Prisão do empresário Castanha é destaque na imprensa nacional e internacional

Destaque do Brasil Post de hoje .
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Após ser preso em novo Progresso no último domingo, homem considerado o maior desmatador da Amazônia foi removido pela Policia Federal para a cidade de Itaituba, distante 400 quilômetros.

Após prisão, Ezequiel Antônio Castanha aguarda posicionamento da Justiça na cidade de Itaituba, oeste do Pará. Caso seja mantida sua prisão será transferido para Belém-PA.

Segundo a Policia Federal, o empresário é acusado de comandar uma quadrilha que agia na região de Novo Progresso, Itaituba e Altamira, onde o Ibama vem detectando os maiores focos de desmatamento ilegal na Amazônia: às margens da BR-163.

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Ezequiel foi capturado seis meses depois da Operação Castanheira, enquanto outras seis pessoas foram presas.

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A noticia da prisão do empresário progresense, espalhou mundo a fora . A imprensa internacional entrou em contato com a Redação do Jornal Folha do Progresso para colher informações e fotos da prisão. As agencias de Noticias Reuters e AP, noticiaram em destaque a prisão do desmatador.

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Leia Tambem:Operação Castanheira – Considerado o maior desmatador da Amazônia é preso em Novo Progresso

A Rede Globo de Televisão, noticiou em Destaque em seus noticiários , na edição de ontem do Bom Dia Brasil relataram como funcionava o esquema- “Crime organizado é isso. Um faz o desmatamento, outro cuida da lavagem de dinheiro, o outro cuida de como as terras devem ser vendidas após ser desmatadas. Sem dúvida nenhuma, tratava-se da quadrilha mais organizada no desmatamento no estado do Pará”, afirma o Superintendente da Polícia Federal no Pará Ildo Gasparetto.”

Segundo o Ibama, só de multas por crime ambiental, o empresário deve R$ 47 milhões. A operação não se limitou apenas a investigar os crimes ambientais com o Ibama. Polícia, Ministério Público e Receita Federal também descobriram como a quadrilha movimentava os recursos obtidos com a venda ilegal dos lotes de terra. Segundo as investigações, Ezequiel Castanha organizou um esquema criminoso que desviou R$ 100 milhões em sonegação de impostos e lavagem de dinheiro.

“A quadrilha tinha corretores. Esses corretores buscavam compradores, produtores rurais no Sul, Sudeste do país e compravam essas áreas por R$ 5, 10, 15 milhões”, afirma o procurador da República Daniel Azeredo.

O advogado Alberto Vila Cabano que defende Ezequiel Castanha, afirmou que o empresário está sendo vítima de acusações infundadas e que vai provar a inocência no decorrer do processo.

Por: Redação Jornal Folha do Progresso (foto- Juliano Simionato) com Bom Dia Brasil Rede Globo.

Publicação do "Bom Dia Brasil" -Rede Globo
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