Produção de açaí no Pará é estimulada por projeto do Governo Federal

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Iniciativa do Ministério do Desenvolvimento Regional já conta com dois núcleos estruturados (Foto:Igor Mota/Redação Integrada de O Liberal)

Iniciativa prioriza investimentos para estruturar a cadeia produtiva e capacitar os agricultores

Com o argumento de impulsionar o potencial produtivo do açaí, ampliar a capacidade de atendimento aos mercados interno e externo e gerar emprego e renda, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) implementou a “Rota do Açaí no Pará”. As ações contam com apoio da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Banco da Amazônia e da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) do Pará. O estado responde atualmente por 61% da produção nacional – maior índice de extração do fruto do Brasil entre todas as unidades federativas.

A produção de açaí em território paraense saltou de 406,5 toneladas coletadas em 2010 para 1,2 milhão de toneladas em 2017, de acordo com levantamento da Sedap. O Amazonas ocupa a segunda posição nesse ranking, com 23% do total produzido no país. A secretária nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano do MDR, Adriana Melo, afirma que o projeto vem para profissionalizar o setor. “O arranjo produtivo do açaí ainda é bastante fragmentado, não muito estruturado e o nível de formalidade da produção também não é alto. Implantamos a Rota do Açaí exatamente para priorizar investimentos e, com isso, estruturar essa cadeia e capacitar os agricultores. Nosso objetivo é impulsionar o desenvolvimento dessas regiões com inclusão produtiva e a geração de renda por meio do fortalecimento da produção da fruta”, detalha.

Atualmente, dois núcleos da Rota do Açaí apoiados pelo Ministério estão em atividade no Pará. A unidade Baixo Tocantins comporta quatro dos cinco maiores produtores de açaí do estado: Igarapé Miri, Abaetetuba, Cametá e Barcarena, responsáveis por 70% da produção paraense em 2017. Integram o núcleo, ainda, produtores de Acará, Baião, Limoeiro do Ajuru, Mocajuba, Moju, Oeiras do Pará e Tailândia.
Polos

O Polo BR-316/Nordeste Paraense abrange a capital, Belém, e outros 20 municípios: Ananindeua, Benevides, Bragança, Capanema, Capitão Poço, Castanhal, Colares, Curuçá, Inhangapi, Maracanã, Marapanim, Marituba, Primavera, Santa Bárbara do Pará, Santa Isabel do Pará, Tomé Açu, Viseu, Bujaru, Santo Antônio do Tauá e Magalhães Barata. Já o Polo do Arquipélago do Marajó está em implementação e teve a sua oficina de planejamento realizada na última semana. A região produziu 20% do total registrado pelo Pará em 2017.

A projeção do Ministério do Desenvolvimento Regional é ampliar o alcance da iniciativa com a instalação de dois novos polos na região Norte do País: São Luiz do Anauá, em Roraima, e no Arquipélago do Bailique, no Amapá.

A Secretaria Nacional de Desenvolvimento Regional e Urbano (SDRU), a partir da identificação das potencialidades locais, em conjunto com os órgãos parceiros, associações e entidades locais, realiza o diagnóstico local. São consideradas questões como capacidade hídrica, energética, de escoamento da produção – rodovias, aeroportos, ferrovias e portos –, capacidade de beneficiamento e produtiva.
Apoio técnico

É oferecido apoio técnico e de planejamento estratégico para profissionalizar o trabalho dos agricultores. “Quando falamos em estruturar a cadeia produtiva, consideramos, necessariamente, a inserção desse pequeno produtor”, destaca Adriana Melo.

A ação faz parte das Rotas de Integração Nacional, que atuam com redes interligadas de Arranjos Produtivos Locais (APLs) para “promover inovação, diferenciação, competitividade e lucratividade de empreendimentos associados”, segundo o MDR. Tudo ocorre a partir da coordenação de ações coletivas e iniciativas de agências de fomento. O Programa segue as diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) e integra as estratégias do Ministério para desenvolver regiões.

Fonte:Redação Integrada de O Liberal

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