Produtores se organizam contra investida de invasores ligados ao MST em Novo Progresso

“Entidades ruralistas vão deflagrar uma ofensiva contra as invasões promovidas por grupos liderados por representantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) em Novo Progresso.

Produtores rurais da região de Novo Progresso se reuniram nesta segunda-feira (31), para discutir uma forma de reagir legalmente à investida do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) sobre as fazendas da região (Castelo de Sonhos, Vila Izol, Alvorada da Amazônia até Moraes  Almeida) no entorno da rodovia BR-163. Para eles pessoas que não se enquadram no movimento querem causar o terrorismo na região. Estão vendendo falsa informação, em nossa região as terras tem donos, não existem distribuição de terras conforme estão anunciando por ai. “Os sem terra ignoram as leis e querem forçar assentamento em cima de área produtiva”, reclamou Agamenon (Presidente do sindicato dos produtores rurais).  Ele conta que foi procurado por agricultores e pecuaristas que já tiveram propriedades ocupadas ou estariam na lista dos que se intitulam sem terra. Uma propriedade  rural foi ocupada na região,  a menos de 20 dias – os invasores ainda permanecem na área. “Falam de uma lista com o nome das fazendas que serão invadidas”, disse. De acordo com Agamenon, os fazendeiros pretendem discutir os instrumentos jurídicos que podem ser acionados em caso de invasão.

Os ruralistas pretendem pedir também ações rápidas da Justiça para retirar os sem-terra em caso de ocupação. “Precisamos de segurança para continuar a produzir”. Quem quer terra, tem que se cadastrar no INCRA e aguardar novos assentamentos, o Incra precisa dar terra para quem realmente precisa, ao contrário que temos evidenciado na região onde muitos participam de movimentos e após serem assentados vendem a terra, em sua maioria é especulação, finalizou.

Os ruralistas preparam uma agenda de mobilizações em defesa do direito de propriedade, que eles consideram ameaçado pela ineficácia do governo federal na região. A primeira ação está marcada para os próximos dias onde pretendem fazer a desocupação de uma fazenda invadida ilegalmente nas proximidades do km 1000 (Vila Izol).

Por: Redação Jornal Folha do Progresso – Fotos: Jornal Folha do Progresso

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