Professores sofrem com ameaças e assaltos

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Há menos de 2 meses, o professor Ailton Palheta, de 43 anos, foi ameaçado de morte por um grupo de alunos que se recusava a deixar de usar drogas no espaço escolar. Ele atuava somente em Belém e pediu para ser transferido para um distrito longe da capital paraense.

O educador combatia o uso das drogas na escola com rodas de conversa. “Eles não aceitaram e passaram a me ameaçar de morte, através de mensagens por celular e por um perfil falso no Facebook”, relata. Situações assim têm acometido cada vez mais profissionais da educação, adoecendo professores, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará, o (Sintepp). Segundo Matheus Ferreira, representante do Sintepp, já foram listados cerca de 50 assaltos em escolas da rede pública, outro problema comum entre a categoria. Mas o que fazer?

AFETA A SAÚDE

Esse panorama de insegurança reflete na saúde mental e psicológica do professor e diversos outros profissionais que atuam em um ambiente estressante, mas se esquivam de pedir ajuda, avalia a psicóloga Patrícia Neder. “Ele (o professor) só vem até o consultório quando apresenta uma gastrite, enxaqueca, insônia, doenças físicas que podem ter um fundo emocional”, aponta.

O doutor em Ciências Sociais Romero Ximenes, alerta que a escola deve seduzir o aluno. “Plantar uma horta, levar conhecimento de forma lúdica, é envolver o alunado, seduzindo ele e não punindo-o, como é feito hoje pela educação formal”, recomenda.

(Wal Sarges/Diário do Pará)

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