Após 19 anos-Progressense é preso no Mato Grosso por duplo homicídio

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Preso em Mato Grosso pecuarista acusado de envolvimento nas mortes da cunhada e do pai dela no Pará.

Em Novo Progresso na década  de 90 o crime abalou a sociedade por ter ocorrido entre familiares. Ninguém foi preso! O Pecuarista era conhecido em Novo Progresso como Gringo Hoffman.

Um homem, foragido da justiça, foi preso em Colniza, depois de 19 anos do assassinato da cunhada e do pai dela, no município de Novo Progresso, no Pará. O crime ocorreu no dia 22 de dezembro de 1997 e o suspeito, um pecuarista de 58 anos, somente teve o mandado de prisão agora pela Polícia Civil de Mato Grosso.

O pecuarista e mais cinco pessoas estão denunciados pelo duplo assassinato de Rozeli Capelari Bordim, 28 anos, e seu pai Vital Capelari Bordim. Ela era casada com o irmão falecido do suspeito e herdou uma fazenda, que motivou os assassinatos no dia 22 de dezembro de 1997.

Segundo denúncia do Ministério Público de Novo Progresso, naquele dia, na propriedade havia outros dois adultos e três crianças, sendo um o filho de Rozeli. Todos tinham acabado de almoçar quando foram surpreendidos por homens armados, que invadiram a fazenda pelos fundos e entraram atirando.

A Polícia Civil de Mato Grosso informa que o “grupo era comandado pelo pecuarista e seu irmão, que segue foragido. Ambos chegaram à fazenda afirmando estarem procurando por Rozeli e Vital e pediram as demais pessoas para saírem do local. As duas vítimas tentaram fugir, mas foram brutalmente assassinadas com diversos tiros efetuados pelo bando de homicidas, que estava armados com espingardas e revólveres de calibres diversos”.

Conforme a denúncia do MP paraense, “tudo decorreu de uma acirrada disputa pelo acervo hereditário de Jaci Hoffmann, falecido no mês de junho 1997 e que viveu em concubinato com Rozeli, com que teve um filho de 4 anos”. O litígio da posse dos bens, em sua maior parte de propriedades rurais e máquinas agrícolas, já estava tramitando na Vara Especializada da Comarca, onde tinha ocorrido audiência no dia 17 de dezembro de 1997, dias antes do duplo homicídio.

Ainda de acordo com a Polícia Civil de Mato Grosso, depois do crime, “o pecuarista adquiriu uma fazenda” em no distrito de Colniza. Por ser foragido, colocou a propriedade e os bens em nome da mulher, de quem recentemente se separou. Foi justamente à separação, que acabou ajudando os policiais  civis da Delegacia de Colniza a identificar o histórico do fazendeiro, que levantava suspeita por não ter nenhuma propriedade em seu nome, e também não aparecia nos sistemas de consulta de informações, mesmo tendo ordem judicial decretada desde 2002″.

O suspeito encontra-se preso na Cadeia Pública de Colniza. A comarca de Novo Progresso foi comunicada da prisão efetuada em Colniza.
Fonte: Redação Só Notícias com Jornal Folha do Progresso

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