Quadrilha que fraudava o pagamento do auxílio emergencial é alvo de operação da PF, no Pará

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Operação da PF cumpriu mandados em Belém e Natal (RN) (Foto:Divulgação/ PF)

Agência lotérica localizada em Ananindeua é investigada por fazer pagamentos do benefício em valores que ultrapassam os R$ 19 milhões, sem prestar contas

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quarta-feira (20), durante a operação Thesaurus, três mandados de prisão temporária e 17 de busca e apreensão, na região metropolitana de Belém e na cidade de Natal (RN). (As informações são do O Liberal).

Os alvos têm envolvimento com uma agência lotérica, localizada em Ananindeua, investigada por fazer pagamentos do auxílio emergencial sem prestar contas do valor recebido, que ultrapassa os R$ 19 milhões. A proprietária do estabelecimento foi presa em setembro do ano passado. Na oportunidade, foram apreendidos três automóveis de elevado valor, identificados como frutos da lavagem de dinheiro. Esta é, segundo a PF, a maior fraude envolvendo o benefício já registrada no país.

De acordo com a Polícia Federal, a investigação decorre de notícia crime proveniente da Caixa Econômica Federal comunicando que, no período de abril a julho de 2020, uma agência lotérica de Ananindeua solicitou suprimentos no montante de R$ 19,1 milhões para o pagamento do auxílio emergencial, contudo não prestou contas do valor recebido. Durante as investigações, foi verificado que o dinheiro era lavado em Belém, Natal (RN) e São Paulo (SP), através da prática de agiotagem, abertura de empresas, compra de veículos e imóveis de luxo, geralmente em nome de parentes da investigada.

No final do ano passado, dois irmãos da proprietária da lotérica devolveram R$ 2,2 milhões, metade desse valor em dinheiro e a outra metade por meio de transferência bancária. A Justiça Federal também determinou o bloqueio de bens e valores dos investigados até o limite de R$16.682 milhões, além do sequestro de 23 imóveis. Entre apreensões, devolução de valores e bens sequestrados, estima-se que foram ecuperados cerca de R$ 12.481 milhões.

O nome da operação — tesouro em latim — faz alusão à expressiva quantia apropriada, suficiente para o pagamento de mais de 30 mil cotas de auxílio emergencia, sendo esta a maior fraude envolvendo o benefício já registrada no país. Os fatos investigados se enquadram nos tipos penais descritos nos artigos 312 (peculato) e 288 (associação criminosa), ambos do Código Penal, bem como no artigo 1º da Lei nº 9.613/98 (lavagem de capital).

Jornal Folha do Progresso em 20/04/2022/

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