Rally de veículos elétricos, inédito no mundo, será realizado no Pará

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(Foto:Reprodução)-O Pará está na rota mundial das competições automobilísticas sustentáveis. Em outubro de 2021, a região do entorno de Santarém, no oeste paraense, receberá a primeira edição do evento internacional “Extreme E”, um rally que reúne exclusivamente veículos 4×4 que não utilizam combustíveis fósseis. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (2), pelo governador Helder Barbalho, em coletiva de imprensa realizada no Parque Estadual do Utinga, em Belém.
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Segundo Helder Barbalho, o “Extreme E” não costuma gerar publico diretamente, mas deve trazer um enorme ganho econômico ao Pará Segundo Helder Barbalho, o “Extreme E” não costuma gerar publico diretamente, mas deve trazer um enorme ganho econômico ao Pará (Foto:Pedro Guerreiro / Agência Pará)

“Ocorre em áreas mais rurais, como florestas e campos que possam reportar a imagem que se quer chamar atenção. A iniciativa deve trazer um ganho econômico estimado em 50 a 100 milhões de dólares para as localidades onde o evento ocorrer. O nível de repercussão que isso trará ao Estado é absolutamente importante”, avaliou o chefe do Poder Executivo do Pará.

O evento vai ocorrer em apenas cinco locais do planeta e as provas serão realizadas em lugares com características únicas. Até o momento, além do Brasil, o único país que já foi selecionado para receber o rally é a gelada ilha da Groenlândia, localizada próxima da costa norte americana. O ponto em comum entre os territórios onde as competições devem ocorrer é a importante mensagem de preservação do meio ambiente.

“Ártico, Oceano Pacífico, desertos, montanhas no Himalaia e a floresta amazônica. Todos os locais onde pretendemos realizar as provas possuem relação de atenção com as mudanças climáticas. Cada lugar tem um desafio especial e nós temos um legado para deixar para eles”, anunciou o produtor do “Extreme E”, Alejandro Agag.

Divulgação – O “Extreme E” é uma competição organizada pela iniciativa privada, com apoio do Governo do Pará. O objetivo é aliar conscientização ambiental, potencial turístico regional e inovações no mercado automobilístico. O evento será transmitido para cerca de 120 canais nacionais e internacionais, alcançando cerca de 200 milhões de expectadores, dos cinco continentes, para que conheçam mais sobre as cidades que recebem a prova.

Nesta terça-feira (1º), a equipe de produção do rally iniciou as filmagens e coletou os primeiros depoimentos na região amazônica. O primeiro local registrado foi um trecho da Área de Proteção Ambiental (APA) Alter do Chão, onde as equipes do corpo de bombeiros e brigadistas civis agiram para combater focos de incêndio no mês passado. O local é estudado como uma possibilidade para realização do evento. No perímetro ainda é possível ver árvores que foram queimadas, mas a vegetação já começa a dar os primeiros sinais de regeneração. As imagens serão utilizadas para divulgar as competições.

Para Helder Barbalho, a divulgação do potencial local é um dos principais pontos positivos que a competição trará ao Pará. Segundo ele, o turismo em Santarém vem crescendo a cada ano, gerando e impulsionando cada vez mais eventos privados. “O que estamos festejando é essa articulação, que é extremamente relevante, porque entendemos que um evento desta magnitude, global, chamará a atenção para os curiosos da floresta e do turismo ecológico, para que possam colocar o Pará dentro das suas rotas. No momento em que se pensar em falar de turismo de floresta, se lembrará e escolherá o Estado”, afirmou o governador.

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 Nesta terça-feira (1º), a equipe de produção do rally iniciou as filmagens e coletou os primeiros depoimentos na região amazônica. O primeiro local registrado foi um trecho da Área de Proteção Ambiental (APA) Alter do Chão (Foto:Bruno Cecim / Agência Pará)

Legado da Prova

O “Extreme E” reunirá 13 competidores de alto nível e 25 veículos adaptados para cenários naturais. O Pará será o palco da última prova da temporada e, nas localidades por onde os carros passarão, não será preciso realizar obras, uma vez que o desafio é enfrentar o terreno natural da região amazônica, entre floresta, pastagem e água. A expectativa é que a competição seja anual e que ocorra por cinco anos. Ao fim da prova, a distância que for percorrida será reflorestada, com a intenção de estimular ações socioambientais.

Com informações da Agência Pará

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