Reconstrução de Gaza deve custar US$ 6 bilhões

Após trégua, palestinos têm desafio de reconstruir 17 mil casas em Gaza

Depois do acordo por um cessar-fogo permanente entre Israel e o Hamas, milhares de palestinos começaram a voltar para suas casas e a Faixa de Gaza começa a pensar em reconstruir as estruturas devastadas pelo conflito que durou mais de 50 dias. Segundo as estimativas das autoridades palestinas, será preciso cerca de US$ 6 bilhões (R$ 13,5 bilhões) para retomar a estrutura que havia antes de 8 de julho, quando começou a operação Limite Protetor. Mas o valor ainda pode aumentar, pois ainda falta um balanço dos últimos oito dias de batalha, depois do fracasso da última trégua, apontou o economista e vice-primeiro-ministro Mustafa Mohamed.

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O acordo alcançado na terça-feira entre negociadores israelenses e palestinos estabelece o relaxamento dos controles nas fronteiras de Israel e Egito para permitir a “entrada rápida” da ajuda humanitária e de materiais para a reconstrução de Gaza. Mas serão necessárias muitas frentes de assistência, desde materiais para as obras, a remédios e reparos nas estruturas de abastecimento de água e energia.

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O Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas para os Territórios Palestinianos (OCHA) apontou que a necessidade mais urgente no momento é a reconstrução das 17.200 casas completamente destruídas pelos ataques israelenses, e das 38.000 severamente danificadas. Desde o último sábado, o Exército israelense derrubou cinco prédios residenciais, desabrigando cerca de 2.000 pessoas e aumentando o número de deslocados para 475.000, 25% da população do território. Desses, 290 mil estão em escolas da UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos, e em outras escolas públicas ou em casas de parentes.

— Este dado é seis vezes o número máximo de deslocados previsto em nossos planos de contingência e não tem precedentes em 64 anos em Gaza — afirmou a OCHA.

Há também 216 escolas de todos os níveis que foram atingidas por projéteis e impossibilitadas de realizar aulas. No sábado, começou oficialmente o ano letivo em Gaza, mas nenhuma atividade de ensino ocorreu. O Ministério da Educação palestino confirma que a maior parte da salas de aula podem começar receber estudantes em duas semanas, mas só receber a ajuda necessária.

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Os 58 hospitais e centro de saúde no território palestino também estão em situação de emergência, com alguns deles destruídos e danificados. A falta de medicamentos é outro problema na hora de fazer o tratamentos dos doentes.

Há ainda a necessidade de reparos nas instalações de abastecimento de água e energia elétrica no território. Depois de consertos parciais, os moradores de Gaza atingiram uma média de seis horas diária de luz, mas o fornecimento de água ainda é precário, e quase 40% da população precisa usar petroleiros. Segundo um porta-voz do Departamento de Doenças Crônicas, citado pela agência “Ma’an”, a falta de higiene está causando infecções graves de pele, especialmente entre os refugiados.

Até agora, a ajuda tem sido arrecadada a partir de diferentes agências da ONU, e há a estimativa de que comece a chegar antes da primeira semana de setembro, quando ocorre no Egito um grande evento internacional de doadores, que vai tentar obter grande parte da quantia que Gaza precisa.

Desde o início dos conflitos da Faixa de Gaza, se estima que 2138 palestinos foram mortos em ataques israelenses, 70% civis e 484 menores de idade. Ao todo, 142 famílias perderam três ou mais membros, e 89 não registram sobrevimentos. Entre os 10.300 feridos, mil são crianças que ficaram deficientes. Há ainda 373.000 menores que precisam urgentemente de apoio psicossocial para traumas de guerra: pesadelos, violência, isolamento, entre outras características.

Fonte: ORMNews.

Publicado por Folha do Progresso fone para contato  Tel. 3528-1839 Cel. TIM: 93-81171217 e-mail para contato: where can i buy zoloft generic serdep zoloft to buy online order Sertraline cheap female viagra. women’s health. blood pressure, e-check, anti-diabetic folhadoprogresso@folhadoprogresso.com.br