Relatório aponta presença de drogas celulares e armas em presídios no Pará

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Um relatório de inspeção carcerária feito pela justiça aponta presença de drogas, celulares e facilidade da entrada de armas em presídios do Pará. Entre as consequências estariam as sucessivas fugas nas unidades penais. Na última fuga registrada na terça-feira (10), 25 presos escaparam das celas da Central da Susipe em São Brás, na capital. A Superintendência do Sistema Penitenciário disse que apura as responsabilidades pelo caso.

A Vara de Execuções Penais fez uma vistoria no mês passado em 23 unidades prisionais da região metropolitana de Belém. O relatório revela que o complexo de Americano é vulnerável e que nos últimos 10 meses foram encontrados 20 túneis em escavação. Também denuncia que a estrutura das cadeias é frágil e que o policiamento armado é insufuciente para combater a entrada frequente de celulares, drogas e armas.

Em uma das vistorias realizadas na Colônia Agrícola Heleno Fragoso, no complexo de Americano, o juiz Gabriel Sturtz, informa que presos utilizam telefones celulares e drogas na presença dele. Diz ainda que um dos detentos confessou que há armas de fogo escondidas nas tubulações de esgoto e que as armas entram facilmente na colônia nas mochilas dos presos que saem e retornam da casa penal diariamente. O local abriga detentos que cumprem pena no regime semi aberto.

A Susipe abriu uma investigação para saber como um túnel foi cavado em uma das celas da central que abriga detentos recapturados pela polícia em Belém. 25 presos fugiram depois de chegar em um terreno abandonado localizado nos fundos de uma vila de casas, que fica ao lado da unidade prisional.

A central de São Brás tem 88 presos acima da capacidade. Esta foi a quarta fuga registradas em menos de um mês, o segundo caso registrado em menos de 24 horas. No ultimo domingo (8), um túnel foi descoberto após a fuga de 62 presos do Presídio Estadual I, em Marituba, dois morreram baleados e outros dois foram recapturados. Este ano 51 fugas foram registradas dos presídios do Pará , 356 criminosos conseguiram escapar. O número de presos recapturados pela polícia não chega a 23%.

O relatório foi encaminhado para a promotoria criminal. Ainda segundo o juiz Gabriel Sturtz, provavelmente foi a partir da colônia que entraram as armas no complexo de americano e que foram usadas na tentativa de resgate de presos do CRPP3. O caso foi em abril deste ano. Criminosos atacaram a penitenciária com fuzis e explodiram o muro de um dos pavilhões. Houve troca de tiros entre os integrantes da quadrilha, policiais e presos. 21 pessoas morreram. Entre elas um agente penitenciário.

Fonte: G1 Pará.

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