Resgate de empurrador no Rio Amazonas será em outubro

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 Seguradora diz que período é ideal por causa da redução das águas do ri

O resgate do empurrador CXX, que naufragou no Rio Amazonas, após colidir com o navio Mercosul Santos, na madrugada do dia 2 de agosto, no rio Amazonas, deixando nove desaparecidos, todos tripulantes da embarcação naufragada, deverá ocorrer entre outubro e novembro, quando o volume das águas do rio diminui, o que, segundo técnicos da seguradora, garantiria menos riscos às equipes, uma vez que a correnteza atual é de cerca de dez quilômetros por hora. A informação foi fornecida ontem pela seguradora da empresa TBL, dona do empurrador CXX, da empresa Transportes Bertolini Ltda., durante reunião no Corpo de Bombeiros Militar em Santarém, envolvendo a Defesa Civil e a empresa TBL, além de familiares dos desaparecidos.

Representante dos familiares, Wemerson Almeida discordou do tempo proposto pela seguradora e exigiu mais transparência da empresa proprietária do navio CXX. “Esperávamos uma definição, uma data provável para a definição da retirada do empurrador, do resgate das pessoas. Foi informado que a previsão é para o final de outubro ou novembro deste ano”, indignou-se.

A empresa encarregada da operação de retirada será confirmada até 15 de setembro. Até lá, bombeiros permanecem na área do acidente e continuam contando com apoio e informações das empresas envolvidas. A reunião de ontem foi coordenada pelo coronel CB Francisco Cantuária. “O encontro serviu para saber das providências a serem tomadas pela empresa, pois nosso esforço é para resgatar, com segurança, o empurrador com os possíveis corpos ainda desaparecidos”, explicou, acrescentando que “estamos mediando naquilo que é nossa competência, mas sabendo que os órgãos envolvidos também atuarão”. No último sábado, o navio Mercosul Santos foi liberado após a retirada da barcaça presa ao casco da embarcação, que seguiu para Manaus no mesmo dia.

O dia 5 do próximo mês ficou definido como data final para que empresas nacionais e estrangeiras, como Smit, Ardent, Resolve, TT Salvage e Global Driving & Salvage, apresentem os planos técnicos de salvamento, a ser autorizado pela Marinha. Até 11 de setembro, a empresa TBL avaliará as propostas a serem apresentadas. Uma espécie de tomada de preços será lançada no mercado. No próximo dia 23 haverá nova reunião, programada para a sede do Corpo de Bombeiros, em Santarém, no oeste do Estado.

A procuradora da República Michele Corbe, que participou da reunião, explicou que o Ministério Público Federal atua em conjunto com Ministério Público Estadual no caso. “Vamos averiguar eventuais crimes, seja pelos funcionários das empresas ou por omissão dos órgãos públicos, em questões como fiscalização e apuração”. Ela lembrou que dois inquéritos foram instaurados, um pela Polícia Civil e outro pela Marinha. “Não tenho conhecimento técnico para saber se a empresa demorou para agir, mas se um perito ou especialista identificar a omissão, demora, o MPF pode agir”, assegurou.

Fonte: ORMNews.
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