Réu do caso Davi Amaral comparece à audiência, e justiça dá prazo para alegações do MP e defesa
Arisson Sá Pedroso é assassino confesso do caso Davi Amaral — Foto: Sílvia Vieira/G1
Arisson Sá Pedroso voltou a confessar crime e disse que agiu sozinho. Nas duas primeiras audiências o assassino confesso não havia comparecido.
Em audiência de instrução e julgamento no Fórum da Comarca de Santarém, no oeste do Pará, a Justiça ouviu nesta quarta-feira (21) Arisson Sá Pedroso, assassino confesso do caso Davi Amaral. O jovem compareceu à justiça após ter faltado nas duas primeiras audiências marcadas para julho e início deste mês.
O titular da 3ª Vara Criminal de Santarém, juiz Gabriel Veloso, determinou que, pela complexidade do caso, fosse dado prazo de cinco dias para o Ministério Público Estadual (MPPA) apresentar as alegações finais de acusação. Após esse prazo, a defesa terá o mesmo prazo para apresentar as alegações finais.
Arisson permaneceu algemado durante a audiência e confessou novamente que espancou Davi Amaral, em fevereiro de 2019 no bairro Livramento, e que agiu sozinho. O interrogatório foi gravado em áudio e vídeo.
O advogado considerado testemunha-chave do caso, que também não havia sido ouvido com outras cinco testemunhas nas duas primeiras audiências, vai passar por oitiva em carta precatória.
Depois da apresentação das alegações finais, o juiz Gabriel Veloso decidirá se Arisson Sá Pedroso seguirá para júri popular ou não. Caso a justiça decida pelo júri popular, com previsão para ocorrer no início de 2020, a defesa ainda pode recorrer da decisão.
O caso Davi Amaral
Davi Silva foi vítima de espancamento no bairro Livramento, em Santarém — Foto: Reprodução/Facebook
Davi da Silva Amaral tinha 18 anos, e foi encontrado desacordado na manhã do dia 14 de fevereiro, em um terreno baldio no cruzamento das avenidas São Nicolau e São Paulo, no bairro Livramento, em Santarém. O jovem estava apenas de camisa, despido da cintura para baixo. Ele foi socorrido pelo Samu e levado para o hospital municipal, onde permaneceu internado até o dia 17 de fevereiro, quando foi declarada a morte cerebral.
Um inquérito foi aberto para investigar o caso. E no dia 20 de fevereiro, o principal suspeito, Arisson Sá Pedroso, de 24 anos, se apresentou na Seccional de Polícia Civil, onde confessou ser o autor do espancamento que provocou a morte do jovem.
Por Geovane Brito, G1 Santarém — Pará
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