Santarém descarta paciente com suspeita de coronavírus após avaliação pela Sespa

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Sespa informou à Semsa que paciente que estava em isolamento na UPA de Santarém está fora do grupo de risco, mas deve ser monitorada
Santarém completa 358 anos neste mês de junho (Foto:Fernando Nobre)

Uma equipe de médicos e enfermeiros da Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas) de Santarém realizou, neste sábado (29), uma bateria de exames em uma paciente com suspeita de coronavírus.

A suspeita, porém, foi descartada no início da noite pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), apontando que a paciente não se encaixa no grupo de risco, embora precise ser monitorada.

Equipe de Saúde seguiu o protocolo

Segundo um funcionário da UPA, todos os procedimentos cabíveis foram feitos na paciente de 47 anos, que recentemente esteve na Itália e que apresentou sintomas gripais, sendo isolada na unidade como orienta o protocolo.

Ainda segundo informaçõs internas do funcionário, “o procedimento dá conta de que os primeiros exames realizados deram positivo”.

Inicialmente, a Sespa informou em nota que “a paciente foi encaminhada imediatamente para área de isolamento da UPA e, nesta sala, a equipe médica iniciou a avaliação clínica.

Em seguida, o setor Epidemiológico do Hospital Municipal de Santarém e a Vigilância Epidemiológica do município iniciaram a investigação e a notificação da paciente, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde (MS). A médica que examinou a mulher avaliou que ela não possuia critério de internação.

A Vigilância Epidemiológica, então, orientou isolamento domiciliar de 14 dias, com acompanhamento.

A nota ainda ressalta que “que casos só são oficialmente reconhecidos como suspeitos após confirmação do Ministério da Saúde, o que ainda não ocorreu”.
Fora do grupo de risco, mas sob observação

Algumas horas após o isolamento da paciente, a Semsa divulgou nova nota informando que “o possível caso suspeito de Covid-19 em residente do município foi descartado pela Sespa”.

Ainda de acordo com a nota, a Sespa explicou que o descarte se deu pelos seguintes motivos:

1. Considerando o quadro clínico prolongado (15/02), visto que não é compatível com o quadro clínico dos casos ocorridos descritos nos relatórios da OMS e MS;

2. Considerando que no período que ela esteve na Europa (05 a 12/02), não havia casos confirmados em Portugal e os 14 casos confirmados na França (11) e Itália (3) eram importado da China ou do Reino Unido e, desta forma, os referidos países não possuíam transmissão local do vírus estabelecida pela OMS e apenas passaram a integrar a lista de países monitorados pelo Brasil em 24/02/2020.

Por fim, a paciente “foi liberada e está em sua casa, onde recebeu orientações de contato da equipe de Vigilância Epidemiológica da Semsa”.
Por:Redação Integrada e Manoel Cardoso / Especial
29.02.20 17h13
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