Santarém -Ministério Público denuncia cinco pessoas por tortura à professora

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O crime ocorreu em janeiro deste ano. A denúncia foi protocolada na manhã de hoje (29), em Santarém.
Foto: Divulgação/Arquivo – O Ministério Público de Santarém, por meio da 3ª Promotoria de Justiça, denunciou cinco pessoas envolvidas no caso da professora Maria Geuciane Lopes Nobre, de 39 anos, ocorrido em janeiro deste ano. A vítima foi torturada e teve os cabelos cortados pelos acusados, que pertencem à mesma família. Os crimes praticados estão previstos na Lei 9.455/1997 (Lei da Tortura) e no Código Penal Brasileiro. A denúncia foi protocolada na manhã de hoje (29), na 1ª Vara Criminal de Santarém.

A promotora de justiça Dully Sanae Araujo Otakara denunciou Samai Serique dos Santos Silveira, Sarom Serique Ferreira, Julio Cesar Serique Navarro e Marilza Serique dos Santos, pelo crime previsto  na Lei 9.455/1997 e roubo, pelo Código Penal Brasileiro. Já Juscelino Ferreira foi denunciado pela omissão do crime. Apesar da denúncia, o MP se mostrou desfavorável ao pedido de prisão preventiva por entender que não há o risco à ordem pública e/ou conveniência da instrução processual.

O CASO

De acordo com o inquérito policial, no dia 24 de janeiro de 2017, a vítima estava no trabalho quando recebeu uma mensagem de Juscelino Ferreira, pedindo um medicamento para asma. Por volta das 18h15, a professora deixou o local com o filho e seguiu até a casa do acusado.

Lá, Saron Serique orientou que a professora fosse ao quarto, enquanto enquanto o filho permanecia na área externa. No quarto entraram também Samai Serique, Marilza Serique e Sarom Serique. A vítima foi cercada pelas três denunciadas, enquanto Juscelino ficou de lado, observando.

Ao ser indagada sobre uma suposta extorsão ao pai das denunciadas, passou a ser agredida fisicamente e teve parte do cabelo cortado com uma tesoura, também usada para desferir furadas na vítima. “Frisa-se que essas sessões de agressões duraram cerca de 20 minutos”, diz a denúncia. Julio Cesar chegou depois e passou a participar das agressões. As agressões continuaram até a chegada à comunidade de Pajuçara, onde foi deixada e socorrida.
Por: Portal ORM com informações da assessoria
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