“Santarenos”, São Francisco e Tapajós se preparam para disputar sub-17 em Belém

Equipe sub-17 do São Francisco, que disputará o Campeonato Paraense da categoria — (Foto: Divulgação/Industrial A.C)

Leão tem parceria longa com projeto social, que seleciona atletas de todo o estado. Já o Boto tem uma coordenação das categorias de base na capital do estado

São Francisco e Tapajós não têm mais calendário profissional em 2019. Após a participação no Campeonato Paraense, o Leão santareno – que foi rebaixado – só disputará uma competição oficial no segundo semestre de 2020, quando vai encarar uma nova segunda divisão. Já o Boto só volta a campo no início do ano que vem, na próxima edição do Parazão.

Sem calendário profissional, as equipes santarenas participam de competições nas categorias de base, tanto em casa, com os campeonatos locais, quanto em Belém, onde são disputados os Paraenses sub-15, sub-17 e sub-20.

Neste mês abril, o estadual sub-17 vai começar e Leão e Boto estão confirmados. Os clubes representarão Santarém na capital, mas os elencos não são santarenos. Isto porque as duas equipes mantêm um trabalho de seleção de jovens atletas da região metropolitana de Belém e de outras regiões do estado, que disputam estas competições.
Os azulinos mantêm uma longa parceria com o Industrial Atlético Clube, projeto social comandado pelo ex-jogador Edvilson Lima, o Chuvisco.

Cerca de 30 jogadores de Belém e de outras regiões do estado, como dos municípios de Melgaço e Portel, no Marajó; e Mãe do Rio, no nordeste paraense. Eles são treinados por Lucas Sousa, que começou no projeto como jogador e hoje trabalha como técnico e preparador físico.

O objetivo do Industrial Atlético Clube é formar atletas que possam defender não só o São Francisco profissional, mas clubes de todo o país. O projeto tem polo em outras cidades, como Santos e Santa Catarina.

– A gente precisa pensar em formar o atleta. Há uma diferença entre o atleta e o jogador. Há muitos jogadores por aí, mas atletas, aqueles que gostam de treinar, de se alimentar, que abdicam de algumas coisas para o trabalho são poucos. Pensamos muito nos garotos, na formação deles – afirmou Chuvisco.

O projeto social já representou outros clubes do futebol paraense, como o São Raimundo e o Independente. Vestindo o azul marinho do São Francisco há mais de cinco anos, o Industrial teve recentemente duas revelações aproveitadas na equipe profissional do Leão santareno: Adenilson e Cristian.

spt2Adenilson e Cristian já passaram pelo time profissional do Leão — Foto: Gustavo Campos/GloboEsporte.com
O primeiro, atacante de velocidade, disputou a Segundinha de 2018 e foi vice-campeão da competição com o São Francisco. Já Cristian, além da divisão de acesso no ano passado, fez parte do elenco azulino na elite do Parazão deste ano. Ele pode atuar como lateral-direito, volante e meio-campo.

O Leão santareno figura no grupo A3 do Paraense sub-17, junto a Trabalhista, Carajás, Paysandu, Sport Club Belém, Desportiva Paraense e Vila Rica. A estreia azulina será contra o Papão, ainda sem data e local definidos.

Boto tem coordenação de base na capital

spt3Zagueiro Henrique foi revelado pela base do clube em Belém — Foto: Marcos Bentes/Ascom Tapajós

Já o Tapajós, depois de manter parcerias com projetos sociais, decidiu montar uma coordenação própria de categorias de base em Belém, que é comandada por Genilson Oliveira e trabalha as categorias sub-15, sub-17 e sub-20.

Para o sub-17, o Boto da Amazônia começou a treinar ainda em janeiro, sob o comando do técnico Levir Lima. 27 atletas foram selecionados para defender o verde, branco e dourado do Tapajós nesta edição da competição de base.

– Fizemos uma peneira e depois avaliamos outros atletas que foram indicados. Montamos uma base, conseguimos selecionar jogadores de Belém e localidades próximas. Trabalhamos com o apoio da direção do Tapajós, de alguns parceiros e, claro, com muita ajuda dos pais dos meninos – contou o coordenador.

spt4Zagueiro Henrique foi revelado pela base do clube em Belém — Foto: Marcos Bentes/Ascom Tapajós

Como um bom exemplo dos talentos revelados, um dos jogadores da base do Boto na capital foi titular da equipe profissional durante todo o Campeonato Paraense 2019. O zagueiro Henrique, de 21 anos, jogou todas as dez partidas do estadual pelo Tapajós.

– O Henrique, desde que começamos a trabalhar, vimos que era diferenciado. Zagueiro que sabe sair jogando, chega forte, por isso que teve esse sucesso no Boto – explicou Genilson Oliveira.

O Tapajós treina nos campos do Centro Esportivo da Juventude (Ceju), em Belém, onde deve ser a estreia da equipe contra o Remo, ainda sem local e data divulgados. O Boto está na chave A2 do Paraense sub-17, junto a União Paraense, Tuna Luso, Ponte Nova, Clube do Remo, Independente e Sport Brasil.

A competição

O Campeonato Paraense sub-17 2019 conta com 28 equipes participantes, que serão divididas em quatro chaves e se enfrentarão, na primeira fase, dentro dos grupos. A Federação Paraense de Futebol divulgou que os jogos da categoria iniciariam no próximo sábado (13), mas a tabela, datas e horários dos confrontos ainda não foram divulgados.

Existe a possibilidade de o torneio ser adiado para começar apenas no dia 20 deste mês.

Por:Globoesporte.com — Pará

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