São Paulo ‘amarela’ no Morumbi contra o Botafogo e mantém jejum

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Fonte: Gazeta Esportiva – O São Paulo estreou seu uniforme amarelo para homenagear as glórias que a equipe ostenta em sua história. Mas, a vestimenta não caiu bem em seu primeiro jogo. Depois de pressionar muito durante 90 minutos, o Tricolor acabou sofrendo um gol aos 48 minutos da etapa final na única finalização que o Botafogo acertou na meta de Denis em toda a partida. O placar de 1 a 0 para os cariocas mantém o jejum dos paulistas em seu território. Desde o dia 10 de julho, quando superou o América-MG, o São Paulo não conquista três pontos como mandante. Agora já são 16 pontos desperdiçados diante do torcedor (quatro derrotas e dois empates), que compareceu em baixo número (14.399) nesta tarde e não poupou vaias ao time diante do apito final.

O gol se Sassá tira o Botafogo da zona de rebaixamento. Com 23 pontos, o Glorioso salta da 17ª para a 13º colocação. Enquanto isso, o São Paulo segue na 11ª posição na tabela de classificação, com 26 pontos, depois de 20 rodadas do Campeonato Brasileiro.

As duas equipes terão toda a semana para se preparar para a segunda rodada do segundo turno a partir de agora. Jair Ventura, filho do ídolo Jairzinho e que assumiu o Fogão neste domingo justamente em função da contratação de Ricardo Gomes por parte do São Paulo, buscará uma nova vitória no sábado, às 21 horas, diante do Sport Recife, no estádio Mário Helênio, em Juiz de Fora (MG).

Já sem André Jardine, que se despediu com o revés em casa, e com seu novo treinador, o Tricolor paulista visitará o Internacional, em Porto Alegre, no estádio Beira Rio, às 16 horas do domingo.

A tarde ensolarada no Morumbi evidenciou ainda mais o novo e alarmante uniforme são-paulino. E assim como era fácil notar os jogadores tricolores em campo, também não era difícil perceber que os mandantes dominavam o jogo. Com a mesma formação que superou o Santa Cruz na última rodada, o São Paulo encurralou o Botafogo em seu campo de defesa.

Não fosse um vacilo infantil de Maicon, que tentou driblar Neilton perto de sua área e acabou sendo salvo pelo companheiro Lyanco, o Glorioso passaria todo o primeiro tempo sem sequer ameaçar a meta defendida por Denis.

Por outro lado, mesmo ainda buscando o melhor entrosamento, o que ficava nítido nas diversas discussões dos atletas em campo, o time paulista foi melhor e teve chances reais de inaugurar o marcador. Aos 11, parte do estádio soltou o grito de gol devido a uma cabeçada de Andres Chavez que passou com perigo e iludiu alguns torcedores. Aos 26, Sidão foi espetacular ao defender chute forte de Thiago Mendes e ainda ter agilidade para se recuperar e pegar também o rebote do centroavante argentino. A pressão persistiu, mas, esbarrou nos excessivos erros de passes dos jogadores são-paulinos, que desceram para o vestiário com 61% de posse de bola.

Na segunda etapa, os times inverteram apenas suas posições no campo, pois o panorama seguiu igual. Em menos de 10 minutos, Sidão já havia evitado o gol de Kelvin em cobrança de falta e Thiago Mendes desperdiçado uma chance incrível depois de cruzamento de Chavez. A pressão era intensa e, cinco minutos depois, foi a vez de Thiago Mendes servir o argentino, mas a bola imprecisa do volante acabou com uma grande oportunidade de gol do São Paulo.

O confronto se tornou um teste de ataque contra defesa. A equipe de André Jardine jogava com seus dez homens de linha dentro do campo adversário e o Botafogo, já sem Ricardo Gomes, tentava apenas sair à base de lançamentos para Neilton, que sozinho era inofensivo.

Com o passar do tempo, a torcida que apoiava, já não escondia mais seu nervosismo e a impaciência era compartilhada pelos jogadores, em campo. Mais cansado, o São Paulo lutou até o fim pelo gol, mas, sem sucesso. E para piorar, o castigo veio no último lance do jogo. Rodrigo Lindoso recebeu pela esquerda e cruzou rasteiro para Sassá tocar para as redes, quase embaixo do travessão. O gol foi um verdadeiro balde de água fria e culminou em vaias após o apito final.

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