Sargento PM e mais três suspeitos são presos por comércio de armas furtadas em Uruará

Armas apreendidas na operação Comércio Restrito — Foto: Jampierre Martisn / TV Tapajós

Mandados de prisão foram expedidos pela Justiça do município de Uruará.

Operação da Polícia Civil dos municípios de Uruará, Altamira e Santarém, com apoio da Polícia Militar, deu cumprimento na manhã desta sexta-feira (5), a mandados de prisão, busca e apreensão, resultado de investigação sobre o comércio ilegal de armas de fogo. Quatro pessoas foram presas, entre elas, um sargento da Polícia Militar.

As armas foram furtadas de um clube de tiro no município de Uruará e depois comercializadas. Duas dessas armas foram apreendidas em Santarém, uma inclusive foi usada em um crime, e a partir dessa apreensão as investigações levaram aos nomes dos responsáveis pelo furto e comércio do armamento.

A Operação denominada “Comércio Restrito” apreendeu na manhã desta sexta, várias armas, munições, dinheiro e uma máquina de conferir dinheiro.

“Nós consideramos que a operação logrou êxito. Os mandados foram expedidos pela Justiça de Uruará e as equipes de Santarém deram apoio que nós julgamos essencial, tanto na qualificação quanto na localização e prisão dos suspeitos. Com o alvo que é policial militar foram encontradas diversas armas de fogo, revólveres, espingarda calibre 12. A operação vai continuar no intuito de encontrar as demais armas que sumiram”, disse o delegado de Uruará.

O superintendente regional da Polícia Civil do Baixo Amazonas, Jamil Farias Casseb destacou que o comando da Polícia Militar deu total apoio às investigações e à operação, desde o momento em que foi informado sobre o envolvimento de um policial militar no comércio ilegal de armas de uso restrito.

“É importante ressaltar que desde o princípio da operação tivemos todo o apoio do comando da Polícia Militar. Esse foi um fato isolado. Nossos irmãos da Polícia Militar estão diuturnamente nas ruas arriscando suas vidas para segurança da população. Mais uma vez ressaltamos que esse é um fato isolado, pontual. Nossos policiais não compactuam com esse tipo de conduta porque essas armas estão nas ruas e são usadas em ações criminosas que colocam em risco a vida dos cidadãos de bem. A Polícia Militar nos deu todo o apoio, o que possibilitou inclusive a prisão do policial”, contou Jamil Casseb.

O superintendente da PC do Baixo Amazonas disse ainda que o envolvimento de um policial em fato criminoso é motivo de tristeza. “É um fato que nos entristece com certeza, mas a população pode ter certeza, que quem quer esteja no rumo da criminalidade, vai responder pelos seus atos conforme a sua participação”, garantiu.

A operação terá continuidade, uma vez que os policiais ainda busca de 6 a 7 armas de grosso calibre que não foram encontradas nos endereços visitados na manhã desta sexta.

“Algumas armas sumiram e nós vamos atrás. E pessoas que estejam com essas armas serão identificadas e responderão criminalmente”, assegurou Jamil Casseb.

Tenente Coronel PM Helder da Silva, da Corregedoria da Polícia Militar acompanhou a apresentação do sargento preso na operação. Ele disse que a PM seguirá acompanhando o caso. “A Polícia Militar vai acompanhar todos os desdobramentos das investigações. O policial militar deve responder tanto na justiça comum, quanto a corregedoria vai apurar. A PM trabalha de forma transparente, sempre pautada na legalidade”, disse.

 

Fonte: Sílvia Vieira, g1 Santarém e Região — PA / Jornal Folha do Progresso e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/09/2025/15:26:05

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