Secretaria de Saúde amplia rede de atendimento para AVC no Pará

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Em média, 350 pessoas são internadas todos os meses em locais mantidos pelo SUS.
Desde abril de 2016, está em desenvolvimento, no Pará, a Linha de Cuidados do Acidente Vascular Cerebral (AVC), programa organizado pelo pela Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde do Pará (CIB-SUS-PA), que habilitou o Pronto Socorro Municipal e também a unidade de saúde de Bragança a fazer atendimentos de pacientes acometidos desse mal. O programa, que também já foi instalado em Paragominas, no nordeste do Pará, deverá funcionar nos postos de saúde para melhorar atendimento imediato a quem for acometido do problema neurológico grave.

O AVC decorre da insuficiência no fluxo sanguíneo em uma determinada área do cérebro e tem diferentes causas, tais como a malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia, tromboembolia (bloqueio da artéria pulmonar), etc. Segundo nota divulgada pela Secretaria de Estado de Saúde (Sepa), ao longo deste ano, foram realizadas visitas técnicas ao Hospital Santo Antonio Maria Zaccaria, em Bragança, e no Hospital Regional de Tucuruí, para avaliar as condições desses dois estabelecimentos para aderirem ao programa, que, desde outubro do ano passado, chegou ao Hospital Regional Público de Integração do Leste do Pará, em Paragominas, como Centro de Atendimento de Urgência aos pacientes com AVC tipo III; com cinco leitos agudos e cinco leitos integrais.

De acordo com dados da Sespa, no Pará, em média, 350 pessoas são internadas todos os meses em locais mantidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com quadro de Acidente Vascular Cerebral. Só em Belém, essa média mensal chega a 80 pessoas. Dados mais atuais em termos de óbitos, obtidos do Datasus, do Ministério da Saúde, atestam que, em 2014, 2.061 pessoas morreram em decorrência de sequelas provocadas pelo AVC. Segundo o Ministério da Saúde, o fumo é responsável por cerca de 25% das doenças vasculares, entre elas, o derrame cerebral. O mais comum é o paciente que sofreu um AVC apresentar sequelas. Entre as mais frequentes estão dificuldade na fala e paralisação de parte do corpo.

O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral. Há dois principais tipos de AVC: o isquêmico (85% dos casos), quando há parada do sangue que chega ao cérebro, provocado pela obstrução dos vasos sanguíneos; e o hemorrágico, ligado a quadros de hipertensão arterial que causa hemorragia dentro do tecido cerebral.

Os sintomas do AVC isquêmico são fraqueza de um lado do corpo, dificuldade para falar, perda de visão e perda da sensibilidade de um lado do corpo.
Por: Portal
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