Sem funcionários em cemitério, familiares cavam cova de jovem assassinado no interior do PA

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(Foto:Reprodução) – Sem funcionários em cemitério, familiares cavam cova de jovem assassinado no interior do PA

Família de Fredson Alves Rodrigues precisou abrir a cova, já que cemitério não possui coveiro há anos, segundo denúncia da comunidade.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra familiares de um jovem assassinado cavando a cova para o enterro, no interior do Pará. No vídeo o pai, tio, cunhado, primos e amigos de Fredson Alves Rodrigues estão no Cemitério Municipal do KM 120, que atende a comunidade do distrito de União da Floresta, em Medicilândia, sudoeste do estado.

O caso aconteceu na última segunda-feira (8), quando não havia nenhum funcionário no cemitério para realizar o enterro. “Essa situação já vinha se arrastando há vários anos”, lamenta Elisvan Rodrigues, irmão de Fredson.

Moradores da comunidade denunciam o abandono do cemitério. De acordo com o autor do vídeo, essa é a segunda vez que uma situação como essa acontece na comunidade, que não tem funcionário para fazer a limpeza do espaço e nem coveiros.

“Isso é uma vergonha, uma vergonha dentro do nosso município. Medicilândia é cidade rica, é a cidade do cacau”, diz Elisvan.

Em nota, o prefeito de Medicilândia, Júlio César do Egito (PSDB) disse que “já fez a contratação de dois funcionários coveiros e da limpeza imediata de outra área destinada para o cemitério” citado na reportagem. O gestor disse, ainda, que “nunca antes ocorreu tal prática de gestores anteriores, mas o compromisso será sempre preservar o laço entre a sociedade e a gestão, conservando assim tudo aquilo que falamos no processo eleitoral, compromisso e seriedade com a população”.

Vítima morava em Altamira

O jovem Fredson Alves Rodrigues foi encontrado morto no dia 6 de março em um ramal no município de Altamira, sudoeste do Pará.

Ele trabalhava como garçom há oito anos em um restaurante localizado no centro da cidade. Segundo a polícia, o homem foi morto com um tiro na nuca e o crime tem características de execução.

A família relata que Fredson não tinha problemas pessoais com ninguém da cidade e sempre foi uma pessoa tranquila.

Por G1 PA — Belém

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