Semsa aguarda 5 mil doses da vacina contra febre amarela em Alenquer

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Menino de 11 anos do município morreu com suspeita da doença.
Comunidade rurais estão recebendo bloqueio vacinal.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Alenquer, oeste do Pará, informou que está providenciando o bloqueio vacinal das comunidades da área rural do município contra a febre amarela. Na tarde desta quinta-feira (16), um menino de 11 anos morador da zona rural, morreu com suspeita da doença. Este é o primeiro caso suspeito em humanos no estado. O órgão aguarda a chegada de mais 5 mil doses, das quais apenas mil chegaram.

Ainda de acordo com a Semsa, atendendo uma recomendação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), as vacinas que chegam estão sendo destinadas para as regiões rurais, aonde macacos foram encontrados mortos. No local aonde morava o menino, todas as famílias também já foram vacinadas.

Morte suspeita
O paciente deu entrada no hospital Municipal de Santarém com sintomas que assemelhavam aos da doença. No início da semana ele foi para o a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA). De acordo com o HRBA, também há a suspeita de leptospirose, que é transmitida pela urina e fezes de roedores. Este é o primeiro caso de morte suspeito da doença no Pará.

Na caderneta de vacinação do menino não consta a imunização contra a febre amarela, segundo informou o Pronto Socorro de Santarém, o que aumentou ainda mais a preocupação com o estado clínico do paciente, pois em Alenquer foi encontrado um macaco morto possivelmente pela doença. Amostras do animal foram coletadas e enviadas para exames, que confirmaram a suspeita. A comunidade onde a criança mora fica próxima ao Ramal do Escondido, local onde o primata foi achado.

A Sespa informou que todas as providências para a investigação do caso já foram tomadas. O órgão ressalta ainda que não há confirmação de febre amarela e aguarda o resultado da coleta feita pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). O material deve ser examinado pelo Instituto Evandro Chagas, que tem até 30 dias um divulgar um laudo e confirmar se a causa da morte do menino tem alguma relação com a febre amarela.

O órgão esclarece que até o momento não há caso confirmado de febre amarela no Pará neste ano e nenhum óbito registrado. O último caso no estado ocorreu em 2015. A respeito dos óbitos confirmados, trata-se de primatas não humanos (macacos), nos municípios citados: Alenquer (1), Belém (1), Marituba (1), e Rurópolis (2).

Ainda segundo a Sespa, equipes continuam em campo investigando e orientando a população sobre as formas de prevenção da febre amarela. Entre as ações estão: verificação no local sobre as informações de morte de Primatas Não Humanos (PNH) para determinar se existem mais animais mortos; levantamento do histórico e bloqueio vacinal dos moradores de áreas próximas e a busca ativa de casos humanos suspeitos de febre amarela; intensificação da vigilância de casos humanos de sintomatologia compatível com febre amarela; sensibilização dos profissionais para a importância da notificação imediata de qualquer evento suspeito (humanos ou epizootias); montagem de plataforma na copa das árvores para captura ao mosquito; realização de visitas nas residências, entre outras.

Fonte: G1 PA.
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