Setor de serviços do Pará volta a encolher em julho

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Último avanço mensal do setor registrado no Estado foi em novembro do ano passado

O setor de serviços no Pará recuou 1,4% na passagem de junho para julho, mantendo o ritmo de queda dos sete meses anteriores, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em junho, maio, abril, março, fevereiro, janeiro e dezembro últimos, as empresas paraenses de serviços retraíram o faturamento em 0,2%, 0,1%, 0,2%, 0,7%, 0,9%, 5,8% e 1,5%, respectivamente. O último avanço mensal do setor registrado no Estado foi em novembro do ano passado, de 2,1%, após dez meses consecutivos de queda.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a retração foi ainda mais acentuada: -9,9%. Nesta análise, o último resultado positivo no Estado foi observado em novembro de 2015, quando a variação foi de 0,5%. Os últimos resultados foram de -11,3%, em junho; -8,0%, em maio; -11,8%, em abril; -8,4%, em março; -10,4%, em fevereiro; -10,1%, em janeiro; e de -8,0%, em dezembro. No acumulado dos primeiros sete meses de 2017, o setor de serviços paraense encolheu 9,9%, em relação ao total entre janeiro e julho de 2016. Já nos últimos 12 meses (entre julho de 2016 e julho de 2017), o decréscimo foi de 9,1%.

Em todo o País, o setor de serviços apresentou em julho recuo de 0,8% no volume de serviços prestados frente a junho, após ter crescido 1,3% em junho e 0,3% em maio. No confronto com julho de 2016, o setor apontou queda de 3,2%, depois de recuar em junho (-3,0%) e maio (-1,9%). A taxa acumulada no ano está em -4,0% e a dos 12 meses, em -4,6%.

No que se refere aos resultados regionais do setor de serviços em julho, as maiores variações positivas de volume, em relação a junho, foram registradas em Rondônia (2,0%), Mato Grosso do Sul (0,8%), Amazonas (0,8%), Goiás (0,7%) e Rio Grande do Norte (0,7%). As principais retrações foram observadas em Mato Grosso (-7,0%), Espírito Santo (-6,0%) e Tocantins (-5,3%).  O Pará aparece com o 11º maior recuo nesse ranking.

Na comparação com julho de 2016, Paraná (7,1%), Amazonas (5,6%) e Mato Grosso (5,3%) registraram alta, enquanto Roraima (-17,0%), Tocantins

(-14,7%), Distrito Federal (14,7%) e Maranhão (-11,6%) tiveram queda. O Pará teve a sexta queda mais acentuada.

Receita

Na análise da receita nominal, o setor de serviços do Pará manteve a retração em julho. A queda no mês foi de 6,0% (em relação ao mesmo mês de 2016), mantendo os resultados negativos de junho (-6,3%), maio (-2,3%), abril (-5,9%), março (-0,7%), fevereiro (-3,2%), janeiro (-4,1%), dezembro (-6,7%), novembro (-2,8%), outubro (-6,2%), setembro (-6,7%), agosto (-0,6%) e julho (-2,0%), que reverteu o desempenho positivo de junho (1,2%). A média nacional variou positivamente 1,9%.

Dentre as Unidades da Federação, os melhores desempenhos mensais foram os do Paraná (21%) e do Amazonas (9,6%); e os piores os de Roraima (-16,4%) e do Tocantins (-14,8%). Ao longo dos primeiros sete meses de 2017, a variação da receita nominal do setor de serviços paraense fechou em -4,2%, e dos 12 meses, em -4,4%, enquanto, no País, as respectivas taxas foram de 1,7% e 0,7%.

Na análise dos resultados por atividades em relação a junho, a pesquisa aponta que em todo o País o segmento de Serviços prestados às famílias foi o único a crescer (0,9%). Os demais recuaram: Outros Serviços (-2,8%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,0%); Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-0,9%) e Serviços de informação e comunicação (-0,8%). Já as Atividades turísticas recuaram 2,1% em relação a junho.

Em relação a julho de 2016, apresentaram crescimento os segmentos de Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (3,0%) e de Serviços prestados às famílias (1,5%). Outros serviços (-11,6%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (-7,8%) e Serviços de informação e comunicação (-4,1%) tiveram queda. O agregado especial das Atividades turísticas recuou 5,0% frente a julho de 2016.

Fonte: ORMNews.
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