Suplicy é detido durante reintegração de posse em São Paulo

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SÃO PAULO – O ex-senador e candidato a vereador Eduardo Suplicy (PT) foi detido na manhã desta segunda-feira durante uma reintegração de posse na região da rodovia Raposo Tavares, na Zona Oeste de São Paulo por resistência. Suplicy e mais duas pessoas foram levada ao 75º DP, no Jardim Arpoador.
Suplicy se deitou na rua para impedir a reintegração de posse e chegou a ser carregado pelos policiais militares. Nas redes sociais, o petista afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “a truculência da Polícia Militar do governo Alckmin é inaceitável. Se fazem isso com um ex-senador da República, imagine o que sofre a população que tanto precisa de apoio”.
O cantor Supla, filho do ex-senador, afirmou nas redes que seu pai está bem. “Quero avisar a todos que o meu pai está bem…acabei de falar com o delegado e o próprio pai!agradeco a preocupação e o carinho de todos!”, disse.
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), liderado por Guilherme Boulos, escreveu: “Se não soltarem o Suplicy e pararem o despejo, São Paulo vai parar!”
Desde o início desta manhã, moradores realizaram protesto contra reintegração de posse de um terreno que pertence à prefeitura de São Paulo. Mais cedo, eles chegaram a entrar em confronto com policiais da Tropa de Choque e até atearam fogo em um ônibus para impedir a aproximação da polícia e do oficial de Justiça. As chamas foram controladas rapidamente.

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Por volta das 8h, quando a tropa chegou ao local, moradores jogaram pedras nos policias que revidaram com bombas de efeito moral e gás lacrimogênio. Ao todo, 350 famílias ocupavam a área.

Devido ao protesto, segundo a SPTrans, cinco linhas de ônibus foram afetadas e não circulam na região, que fica próxima à rodovia Raposo Tavares. Os moradores dali têm que andar até o km 17 da via para conseguir pegar um ônibus.
Em nota, a Prefeitura disse que a área ocupada apresenta risco elevado de desabamento, o que inviabiliza construção de moradia popular. “A Defesa Civil do município estudou a possibilidade de retirar apenas parte dos barracos, mas concluiu que isso colocaria os demais barracos em risco, por causa da fragilidade estrutural do conjunto. A reintegração de posse é uma determinação judicial e os moradores foram avisados previamente sobre a desocupação. Ao todo, 211 famílias residem no local e já estão cadastradas no programa habitacional da Prefeitura de São Paulo”, informou a administração municipal.
O GLOBO
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