Comunidade quilombola denuncia ação da PM que apreendeu balsa no Pará; vídeo mostra policial usando termo racista

Ação da PM em área quilombola no Pará. — Foto: Reprodução

Segundo a comunidade, agentes estaduais agiram sem mandado judicial e a embarcação foi levada para destino desconhecido, junto com a tripulação.

Moradores do território quilombola Amarqualta no município de Acará, no nordeste do Pará, denunciam uma abordagem da Polícia Militar em que uma balsa foi levada pelos agentes.

A embarcação foi conduzida por três quilombolas até destino desconhecido pela comunidade. Os quilombolas também afirmam que os agentes atuaram sem apresentar mandado judicial.

CLIQUE AQUI E ASSISTA O VÍDEO NO G1

O g1 solicitou esclarecimentos da PM, mas ainda aguardava resposta até a publicação da reportagem.

A ação foi pela manhã desta quarta-feira (26). Segundo os relatos da comunidade, os policiais apreenderam a balsa usada pela comunidade para transporte para o outro lado do rio, atravessando ônibus, ambulância, motos, bicicletas usados pela comunidade.

Uma residência também passou por buscas, supostamente sem mandado judicial, segundo a comunidade.

Um vídeo foi gravado por celular no momento em que os policiais obrigam três quilombolas a conduzir a balsa, que ainda levava três viaturas da PM. O efetivo, segundo os moradores, era da PM em Abaetetuba.

Na abordagem, um dos agentes chega a usar termos de cunho racista – (assista ao vídeo acima).

“Eles (os policiais) nos ameaçaram, empurraram uma mulher, sempre falando que iam jogar os pretos no camburão da viatura ou meter bala. Só queríamos saber quem mandou e quais as razões dessa entrada da polícia em nossos territórios federais”, afirma um morador, que teve a identidade preservada pela reportagem.

Viaturas da PM em balsa durante ação em comunidade quilombola no Pará. — Foto: Reprodução
Viaturas da PM em balsa durante ação em comunidade quilombola no Pará. — Foto: Reprodução

O local da ação já foi alvo de disputa entre a comunidade remanescente de quilombo e empresas do ramo do óleo de palma na região.

O alvo da ação da PM foi nas margens do rio Miritipitanga, dentro da Comunidade quilombola Vila Formosa, na localidade Alto Acará.

Fonte: G1 Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/06/2024/08:07:28

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Operação policial prende liderança indígena por posse ilegal de submetralhadora no nordeste do Pará

(Foto: Reprodução/PCPA)- Uma operação das polícias Civil e Militar do Pará prendeu um cacique do povo Tembé nesta quinta-feira (29) em Acará, no nordeste do estado.

A liderança deve responder por posse ilegal de armas, segundo a Polícia. Os policiais apreenderam uma submetralhadora calibre .40 artesanal e dois coletes balísticos dentro da fazenda ocupada pelos indígenas.

Um advogado de defesa dos indígenas afirmou que os indígenas não eram alvo da operação, mas a prisão ocorreu por conta da arma que foi encontrada no local, deixada por outro grupo que antes ocupava a área.

Ainda segundo o advogado, o indígena obteve direito à liberdade condicionada à fiança.

Operação

A operação “Solimões” ocorreu na fazenda de mesmo nome, na zona rural do município. Foram onze viaturas, com 44 policiais civis e militares que saíram por volta das 5h30 em cumprimento a três mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz de Acará.

Os mandados foram expedidos no âmbito de uma investigação sobre porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa, homicídio e tráfico de drogas. Os endereços alvo foram a fazenda Solimões, no ramal da comunidade Ipitinga, e em uma gleba nas proximidades da comunidade do Nazaré do Baixo.

Na fazenda, os policiais encontraram cerca de 15 indígenas Tembé, incluindo mulheres e crianças. Ao realizar buscas, os policiais encontraram dentro de um barraco a arma de fogo e os coletes.

O homem que se apresentou como cacique foi preso em flagrante e levado para a Delegacia de Abaetetuba – município vizinho.

A Polícia informou que as investigações devem continuar a fim de apurar se há envolvidos no crime. Informações que possam ajudar nas investigações devem ser encaminhadas ao Disque-Denúncia, pelo número 181, ou pelo WhatsApp (91) 98115-9181.

 

Fonte: g1 Pará  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 01/03/2024/16:07:22

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MP investiga dois ataques seguidos a indígenas no Pará

Um incêndio destruiu a casa cultural de uma comunidade indígena | Foto:Reprodução / MPF

No sábado (24), uma pessoa foi morta a tiros em uma emboscada. Neste domingo (25), um incêndio destruiu a casa cultural de uma aldeia.

O Ministério Público Federal investiga ataques contra indígenas da etnia Turiwara em Acará (PA), a 115 quilômetros de Belém. No sábado (24), uma pessoa foi morta a tiros em uma emboscada. Neste domingo (25), um incêndio destruiu a casa cultural de uma aldeia.

De acordo com o Cimi (Conselho Indigenista Missionário), a região é palco de intensos conflitos envolvendo comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas e empresas produtoras de óleo de palma. No sábado, um veículo com quatro pessoas foi alvejado por tiros disparados por homens que passaram em outro carro. Uma vítima morreu e três homens ficaram feridos.

“Por pouco não fomos mortos, livramento de Deus mesmo”, disse um dos sobreviventes, Adenizio Turiwara, em vídeo divulgado pela candidata a deputada federal e secretária-geral do PSOL do Pará, Nice Tupinambá. “Nós abominamos essa tal prática de fazer Justiça com as próprias mãos.”

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará diz que equipes das polícias Militar e Civil foram enviadas para a região logo após o ocorrido para reforçar a segurança e investigar o caso. Neste domingo um incêndio destruiu a casa cultural da comunidade indígena Braço Grande, na vizinha Tomé-Açu. O espaço era usado como ponto de encontro para a realização de danças e ensino da cultura indígena para crianças.

O Ministério Público Federal diz que está apurando os dois casos e afirma que, segundo denunciantes, os crimes teriam sido cometidos por empresa exploradora de dendê envolvida em conflitos na região.

Lideranças indígenas da região acusam a empresa BBF (Brasil Biofuels) pelos ataques. “De dez anos para cá, os únicos ataques que sofremos são dessa empresa”, diz o presidente da Associação Indigena Tembé de Tomé Açú, Paratê Tembé.

Em nota, a empresa disse lamentar os atos de violência noticiados, mas nega “de forma veemente” ter ligação com o atentado. Ela afirma ainda que não possui veículos vermelhos, como o que foi usado pelos pistoleiros. A Brasil Biofuels diz que uma das vítimas tem envolvimento com crimes na região e que a polícia encontrou “grande soma em dinheiro e arma de fogo” no veículo alvejado. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do estado confirmou que encontrou R$ 100 mil e um revólver com as vítimas.

“A empresa reforça que entrará com medidas judiciais contra Parate Tembé, que vem tentando associar de forma caluniosa o nome da BBF a esses fatos trágicos ocorridos nesta manhã, objetivando ações de terrorismo e vandalismo contra a empresa e seus funcionários”, afirmou.

Os índios Turiwara vivem na Terra Indígena Tembé, que ocupa uma área de mil hectares em Tomé-Açu. Segundo o Cimi, os dois povos reivindicam demarcação de área próxima à Terra Indígena Turé/Mariquita, também em Tomé-Açu. (Com informações de Nicola Pamplona/Folhapress).

Jornal Folha do Progresso em 26/09/2022/12:15:20

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