População também deve combater dengue, zika e chicungunya

Além do novo coronavírus, outras doenças também incomodam a população paraense
O vetor das três doenças é o mosquito Aedes aegypti, que não é invisível e pode ser combatido com medidas preventivas simples (Foto: Reprodução) –
Além de se prevenir contra o novo coronavírus, a população paraense também deve manter a vigilância contra outros três vírus perigosos: o da dengue, o da zika e o da chicungunya, cujo vetor, o mosquito Aedes aegypti, não é invisível e pode ser combatido com medidas preventivas simples, especialmente, neste período chuvoso e de distanciamento e isolamento social. Para combater as doenças, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) lançou a campanha “Em tempos de pandemia, não deixe o Aedes Aegypti tomar conta do seu lar”.

“Neste momento é necessário que a população verifique o seu domicílio e peridomicílio, uma vez por semana”, orienta a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Dengue, Aline Carneiro. Confira algumas medidas de proteção do checklist da Sespa:
*Manter a caixa d’água, tonéis e barris de água bem fechados;
*Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada;
*Não deixar água acumulada sobre a laje;
*Manter garrafas com boca virada para baixo;
*Acondicionar pneus em locais cobertos;
*Proteger ralos sem tampa com telas finas,
*Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda e lavá-los uma vez por semana
“Essa são medidas que devem ser adotadas pelas famílias para evitar a proliferação do Aedes aegypti não apenas neste momento de isolamento social, mas o tempo inteiro”, ressalta Aline Carneiro.

Segundo Aline Carneiro, considerando que o trabalho dos agentes de combate a endemias está limitado por conta da pandemia, mais importantes se tornam as ações das famílias no sentido de eliminar os possíveis criadouros de mosquito. Ela informou que por meio da Nota Informativa Nº 8/2020 da Coordenação Geral de Vigilância de Arboviroses, o Ministério da Saúde, estabeleceu recomendações aos agentes de endemias para adequação das ações de vigilância e controle de zoonoses frente à atual situação epidemiológica referente ao coronavírus.

“Entre outras recomendações, os agentes não devem realizar a visita domiciliar caso o responsável pelo imóvel, no momento da atividade, tenha idade superior a 60 anos e também não devem realizar atividades no intradomicílio, limitando-se apenas na área peridomiciliar (frente, lados e fundo do quintal ou terreno)”, explica a coordenadora.

Número de casos

Em relação aos dados epidemiológicos, de 1º de janeiro a 1º de abril, o Pará registrou 635 casos confirmados de dengue, representando uma redução de 30,58% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram registrados 899 casos da doença. Dos 635 casos confirmados, 625 foram de dengue, 09 de dengue com sinais de alarme e 01caso de dengue grave, conforme classificação estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sem nenhum óbito.

Os cinco municípios com mais números de casos de dengue são Novo Progresso, com 144, Altamira com 120, Belém com 72, Vitória do Xingu com 61 e Santarém com 41.

Em relação a chikungunya, no mesmo período, o Pará teve 41 casos confirmados, com maior número registrado no município de Santarém, com 15 casos da doença. Finalmente, o Pará registrou15 casos de zika vírus, todos no município de Santarém.

Ações da Sespa

Em função da pandemia, a Sespa também precisou suspender o Projeto de Instalação de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDs) para combate ao mosquito da dengue, que estava realizado em dois condomínios de Belém e Ananindeua, com o objetivo de diminuir os focos de mosquitos transmissores da dengue, zika e chikungunya, ao evitar que o mosquito nasça.

Entre as ações realizadas pela Sespa neste ano, Aline Carneiro citou a elaboração do Plano de Contingência Estadual de Dengue, Chikungunya e Zika vírus 2020; divulgação mensal do informe epidemiológico de Dengue, Chikungunya e Zika vírus; participação na videoconferência com técnicos do Ministério da Saúde no dia 16 de janeiro de 2020 e participação na capacitação sobre novo adulticida Cielo® no dia 30 de janeiro em Brasília.

Sinais e sintomas

Os principais sinais e sintomas da dengue são: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda de apetite, manchas e erupções na pele principalmente na região do tórax e membros superiores, náuseas e vômitos tontura, moleza e extremo cansaço, dor no corpo, dor nos ossos e nas articulações, dor no abdômen.

O zika vírus causa febre baixa, dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, conjuntivite, erupções cutâneas avermelhadas que podem coçar, e dor abdominal, diarreia, constipação e pequenas úlceras na mucosa oral, que são sinais e sintomas pouco comuns. E os principais sinais e sintomas do chikungunya são febre, dor incapacitante nas articulações, dor nas costas, erupções cutâneas, fadiga, náuseas, vômitos, dor de cabeça e dores musculares (mialgias).

Serviço: As pessoas com sinais e sintomas dessas doenças deve procurar atendimento médico na Unidade de Saúde mais próxima da sua casa, pois são doenças que podem se agravar e levar a morte.

Fonte:Agência Pará
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Ministro da Saúde ‘convoca’ prefeitos a multarem casas com Aedes

O novo ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), anunciou nesta sexta-feira (13) que tentará mobilizar prefeitos de todo o país a criar e aplicar leis que permitam multar moradores que mantenham criadouros do Aedes aegypti em seus imóveis. Ele afirmou que não pretende criar uma lei federal sobre isso, mas vai incentivar que a punição aconteça de modo local.

Ricardo Barros (PP)
Ricardo Barros (PP)

“A cultura do brasileiro é essa. Fazer o que precisa fazer para não ser onerado. As pessoas não têm o hábito da prevenção, de agir preventivamente, mas estamos buscando premiar [as boas condutas], como no caso do Bolsa Família, ou onerar, que são as multas que podemos impor a quem não colabora”, disse.

Em entrevista coletiva, Barros apresentou uma lista de “11 prioridades” a serem enfrentadas durante os próximos meses à frente da pasta (veja ao final desta reportagem). Na maior parte dos pontos, o ministro diz que ainda terá de conversar com técnicos e representantes de diversos setores antes de detalhar as linhas de ação.

Um dos pontos da lista é “fortalecer a participação de brasileiros no programa Mais Médicos”, mas o ministro não detalhou de que forma isso deve acontecer. Segundo ele, as regras principais do programa serão preservadas e “aprimoradas”.

Barros afirmou que vai manter a prorrogação de contratos de profissionais estrangeiros até 2018 – medida anunciada por Dilma Rousseff em 29 de abril.

“A justificativa que o governo deu para prorrogar [o contrato de estrangeiros] foi atender a um pedido da Confederação Nacional dos Municípios, dos prefeitos, especialmente de cidades pequenas. Não haverá alteração. O que faremos é, nas próximas chamadas e até que se encerre o convênio, estimular a participação de brasileiros”, disse.

‘Pílula do câncer’
O novo ministro da Saúde também comentou a polêmica em torno da fosfoetanolamina sintética, substância conhecida como “pílula do câncer”, que teve o uso autorizado em abril. A lei foi aprovada pelo Congresso e sancionada pela presidente, agora afastada, Dilma Rousseff, apesar de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter demonstrado “profunda preocupação” com a decisão.

“Na pior das hipóteses, é efeito placebo. Dentro dessa visão, se ela não tem efetividade, mas as pessoas acreditam que ela tem, a fé move montanhas”, disse Barros. Em seguida, completou: “A Anvisa está tomando todas as providências para que não haja risco à saúde pública na comercialização, que foi autorizada por lei. Cabe à Anvisa tomar providências, eu não tenho opinião técnica sobre isso.” Questionado, não respondeu se pretende regulamentar a lei.

Orçamento
Ao comentar a perspectiva econômica e de financiamento da saúde, Barros foi categórico e afirmou que não tem “expectativa de ampliar os recursos para a Saúde”. O ministro também disse não contar com um imposto nos moldes da CPMF, o “imposto do cheque”, para 2016.

“A crise fiscal é muito grande, o déficit do orçamento [geral da União] é muito maior que os R$ 96 bilhões previstos. A receita da CPMF não vai mais se realizar neste ano, nem sei se vai posteriormente. Isso fica a cargo da Casa Civil. Temos vendas de imóveis que não vão se realizar, temos essa liminar de mudança no cálculo da dívida dos estados que já deu R$ 8 bilhões de déficit em dois meses”, disse.

Barros foi o relator-geral do Orçamento de 2016 no Congresso Nacional e deu entrevista sobre o tema na manhã desta sexta, ao lado dos ministros do Planejamento, Romero Jucá, e da Casa Civil, Eliseu Padilha. Segundo ele, o quadro da Saúde é tão grave quanto o panorama geral.

“Aqui no ministério, são R$ 14 bilhões em restos a pagar [faturas de anos anteriores que foram garantidas, mas não pagas]. Não podemos conviver com essa rolagem, com o financiamento do serviço público sendo feito pelo fornecedor ou pelo prestador”, declarou.

O ministro disse que vai trabalhar junto à equipe econômica do governo Temer para “descontingenciar” verbas que tinham sido retidas no início do ano, sem citar valores. Nos dois decretos publicados por Dilma, cerca de R$ 7,3 bilhões foram “congelados”, relativos a despesas não obrigatórias.

“O ministério atua em regime de contenção de gastos e está gastando exclusivamente os R$ 7,2 bilhões mensais para a manutenção do sistema de saúde. Estando sendo gastos com o rigor de não gerar mais passivo, estamos executando exatamente esse valor”, disse.

Confira a lista de 11 prioridades elencadas por Ricardo Barros
1) Melhorar a gestão e o financiamento da saúde
2) Aperfeiçoar os sistemas de informação do SUS para que sejam integrados em todo o território nacional
3) Priorizar a interlocução com os médicos, as entidades de classe, os servidores e as áreas relacionadas.
4) Garantir a manutenção e a ampliação da mobilização de combate ao Aedes aegypti
5) Reforçar os compromissos assumidos com as entidades olímpicas, com o estado do Rio de Janeiro e com a capital fluminense, responsáveis pela execução das Olimpíadas.
6) Fortalecer a participação de brasileiros no Mais Médicos
7) Superar as barreiras para implementar de imediato o funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), das ambulâncias e de equipamentos comprados e não instalados
8) Fortalecer o Complexo Industrial da Saúde, compatibilizando a atuação das agências reguladores, ANS e Anvisa
9) Ampliar e atualizar os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas
10) Oferecer qualificação permanente aos mais de 4 milhões de profissionais de saúde que colaboram com as ações do SUS
11) Fortalecer as ações de promoção à saúde e à prevenção de doenças

Por G1

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