Incra: Nova plataforma de governança fundiária agilizará e desburocratizará processos

(Foto:Reprodução) – O Sistema de Gestão Fundiária (Sigef) do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), plataforma onde encontram-se as informações de todas as propriedades rurais do país públicas e privadas, tornou-se um dos principais problemas dos usuários e técnicos do Incra nos últimos anos.

Com pouca estabilidade e apresentando falhas, o sistema vem sendo alvo de constantes críticas. Recentemente, a Associação dos Engenheiros Agrimensores postou um meme em referência ao Sigef nas suas redes sociais.

Para resolver de forma definitiva esse problema e responder as críticas dos usuários, o Incra firmou contrato de prestação de serviço em tecnologia da informação e comunicação com o Serpro.

A previsão é que dentro de seis meses esteja em funcionamento a Plataforma de Governança Fundiária, que vai integrar todas as bases de dados e funcionalidades dos atuais sistemas utilizados pelo Incra, entre os quais o Sigef, com comunicação entre os diferentes sistemas governamentais.

Além de promover a automatização e a desburocratização dos processos de regularização e titulação com segurança, confiabilidade e conformidade com a legislação, a plataforma vai oferecer serviços integrados em meio digital para os cidadãos.

Os produtores rurais e agricultores assentados terão acesso aos serviços de forma mais ágil, intuitiva e automatizada. O que é presencial torna-se eletrônico, permitindo a redução de etapas, de apresentação de documentos ou comprovantes e de gastos com deslocamentos até uma unidade de atendimento do Incra

A parceria entre os dois órgãos do governo federal vai acelerar o processo de transformação digital do instituto, ampliando a digitalização de serviços, garantindo melhor qualidade no atendimento ao público. A intenção é acelerar a titulação das ocupações passíveis de legalização em terras públicas federais e das famílias beneficiárias da reforma agrária, o

O Incra vai utilizar a estrutura e a experiência técnica do Serpro na área de tecnologia da informação e comunicação para atender as suas demandas, visando reduzir a burocracia e o tempo de espera, facilitando o acesso e diminuindo os custos.

Os serviços prestados pela empresa incluem a hospedagem, a sustentação, a manutenção e o desenvolvimento de soluções e sistemas, consultoria técnica, emissão de certificados digitais, infovia (rede de comunicação) e outros itens.

A parceria vai assegurar a integração dos dados cadastrais e transacionais dos sistemas de Informações de Projetos de Reforma Agrária (Sipra), de Cadastro Rural (SNCR) e de Gestão Fundiária (Sigef) e em 2021 já passarão a utilizar os recursos da Plataforma de Governança Fundiária de forma fácil e intuitiva por meio dos canais digitais.

Por:agroemdia.com.br

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Soja: preços sobem no Brasil, com valorização em Chicago e alta do dólar

Os valores da saca subiram em todas as praças de negociação do país; No porto de Paranaguá, o valor passou de R$ 164 para R$ 168

Foto: Ascom Famasul

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de subidas nas cotações nesta sexta-feira, 8, encerrando a primeira efetiva semana de negócios no Brasil. Com a oleaginosa na Bolsa de Chicago e o dólar subindo, a soja voltou a avançar em valores no país.

O dia foi de negócios moderados. Entre as cerca de 50 mil toneladas reportadas como trocando de mãos no dia, houve reporte de cerca de 15 mil toneladas movimentadas em Minas Gerais, e em torno de 6 mil toneladas em Mato Grosso do Sul.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 162 para R$ 163 a saca. Na região das Missões, a saca de soja avançou de R$ 159 para R$ 161. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 164 para R$ 165.

Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 159 para R$ 161 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 164 para R$ 168.

Em Rondonópolis (MT), a saca aumentou de R$ 154 para R$ 155. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 155 para R$ 155,50 a saca. Em Rio Verde (GO), o preço estabilizou em R$ 165 a saca.
Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira, 8, com preços em alta. As preocupações com o clima seco na América do Sul e a boa demanda chinesa pelo produto americano garantiram a elevação, ampliando a valorização da posição março para 4,87% nesta primeira semana do ano.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou nesta sexta a venda de 204 mil toneladas de soja por parte dos exportadores privados para a China. Com o atraso na entrada brasileira e os possíveis prejuízos no potencial produtivo, o mercado aposta na continuidade da procura nos Estados Unidos e projetam corte na oferta global.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 19,50 centavos de dólar por libra-peso ou 1,43% a US$ 13,74 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,71 por bushel, com ganho de 17,50 centavos ou 1,29%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo subiu US$ 7,40 ou 1,71% a US$ 439,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a  43,67 centavos de dólar, baixa de 0,12 centavo ou 0,27%.
Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,31%, sendo negociado a R$ 5,4160 para venda e a R$ 5,4140 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3220 e a máxima de R$ 5,4400. Na semana, a divisa acumulou alta de 4,37%.

Por Agência Safras
08/01/2021 às 18h40

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Governo exige adesão ao Cadastro Ambiental Rural para regularização de imóveis rurais

Segundo o ministério da Agricultura, a atualização da lei garante maior segurança e agilidade aos processos de regularização fundiária

ATUALIZAÇÃO DA LEI
O governo federal atualizou as normas da Lei nº 11.952/2009, que trata da regularização fundiária rural em terras da União. Entre as principais mudanças, destaque para a exigência da inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR) do imóvel e o uso de tecnologia de sensoriamento remoto para análise dos processos em lotes de até quatro módulos fiscais. O Decreto nº 10.592 foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 28.

Segundo o ministério da Agricultura, a atualização da lei garante maior segurança e agilidade aos processos de regularização fundiária, além de apresentar ganhos ambientais como o acesso aos bancos de dados de demais órgãos do governo federal, que permitirá ao Incra aferir, durante o processo, se o imóvel analisado possui embargos ou outras pendências junto a outros órgãos ambientais, por exemplo.

Neste caso, o processo será indeferido, exceto se o requerente tiver aderindo ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) ou celebrado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ou instrumento similar com órgãos ou entidades do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) ou com o Ministério Público.

Para os usuários, existe a possibilidade de envio dos documentos exigidos via internet, sem a necessidade de o requerente ser obrigado a ir pessoalmente a uma unidade do Incra dar entrada no processo de regularização.

Com toda a documentação em mãos, será feita a checagem dos dados pessoais do requerente junto aos bancos de dados do Governo Federal, a fim de verificar se os requisitos legais que dão direito à posse do imóvel estão sendo cumpridos.

28 de dezembro de 2020 às 12h50
Por Canal Rural

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Ecoagro e Rizoma emitem 1º título verde do mundo com novo critério para agricultura

Para a liberação do selo, foram analisados 1,2 mil hectares de produção regenerativa orgânica da Rizoma Agro. Foto:© Adilvan Nogueira/Estadão

O Grupo Ecoagro e a Rizoma Agro fizeram a primeira emissão do mundo certificada como green bond (título verde) pelo mais novo critério para o setor de agricultura do Climate Bond Standard, a área dentro da Climate Bond Initiative (CBI).

A organização não governamental (ONG) britânica cuida dos padrões para garantir que títulos e empréstimos com o selo sejam consistentes com o limite de aquecimento de 2 graus Celsius determinado pelo Acordo de Paris.

A CBI opera como uma ponte entre investidores e investimentos sustentáveis e anunciou a transação com exclusividade para o Estadão/Broadcast.

É a primeira vez em que uma empresa do segmento agrícola atende aos critérios da CBI e conquista o certificado. O processo foi auditado pelo Bureau Veritas. Os green bonds são títulos de dívida voltados para a captação de recursos para investimentos em projetos de sustentabilidade e mitigação das mudanças climáticas.

A captação é fruto de uma emissão de R$ 25 milhões de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), títulos de renda fixa lastreados em recebíveis originários de negócios realizados entre produtores rurais, ou suas cooperativas, e terceiros.

Os recursos obtidos na operação serão destinados ao financiamento da expansão da agricultura regenerativa orgânica da Rizoma Agro, que usa sistemas produtivos agrícolas para sequestrar carbono, melhorar a resiliência ambiental e o incremento de matéria orgânica no solo.

Para obter o selo, foi feita uma análise em uma área de 1,2 mil hectares de produção regenerativa orgânica da Rizoma Agro e também em um silo para secagem de grãos e armazenamento no Estado de São Paulo.

De acordo com a agência de classificação de risco Moody’s, o mercado de títulos verdes ou voltados para projetos de impacto social e ambiental positivo devem alcançar um recorde de US$ 400 bilhões neste ano.

A emissão foi concluída semanas depois do lançamento do plano de investimentos Destravando o Potencial de Investimentos Verdes para Agricultura no Brasil, elaborado pela CBI. Nas vésperas do evento, a diretora de desenvolvimento de mercado da ONG, Justine Leigh-Bell, disse ao Estadão/Broadcast, em Londres, que o investidor brasileiro ainda é pouco informado sobre o potencial dessas ferramentas e previu que poderia identificar R$ 700 bilhões em investimentos verdes na agricultura brasileira.

“Esse é um marco muito importante para a Rizoma Agro e para o agronegócio como um todo no País, que agora passa a contar com uma nova fonte de financiamento para projetos de regeneração ambiental”, avaliou o sócio-fundador da empresa, Pedro Paulo Diniz, que é ainda lembrado pelo tempo que corria na Fórmula 1 como piloto.

O CEO da Ecoagro, Milton Menten, destacou que a emissão do CRA Verde da Rizoma abre o caminho para outras empresas viabilizarem operações similares em breve. “O Brasil tem algumas das melhores práticas de agricultura sustentável em nível mundial”, defendeu.

Para o diretor de certificação do Bureau Veritas, José Cunha, o Brasil é referência mundial no agronegócio e o pioneirismo na área de Green Bonds no setor não surpreende. “Esta emissão prova que o Brasil está no caminho certo”, acrescentou Justine, da CBI.

Por:Célia Froufe, correspondente

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Com armazém lotado, fazenda tem 230 mil sacas de milho a céu aberto em Peixoto de Azevedo no MT

Milho estocado ao relento em Mato Grosso(Foto:Foto: divulgação)

Com armazém lotado, fazenda tem 230 mil sacas de milho a céu aberto em MT
Segundo o gerente da propriedade, problema é reflexo da menor disponibilidade de caminhões para puxar a safra neste momento na região norte do estado. A colheita da segunda safra de milho está acelerada na Fazenda Santa Margarida, em Peixoto de Azevedo, região norte de Mato Grosso. Pelo menos 80% da área de oito mil hectares já foram colhidos. Num ano marcado pelo forte ritmo das vendas do grão (87% da produção no estado já foram comercializados, segundo o Imea), a propriedade também intensificou as negociações e já vendeu 93% de todo milho que deve colher. Mesmo assim, quem passa em frente à propriedade se depara com uma cena que chama atenção: uma imensa montanha de milho a céu aberto.

O armazém da fazenda, com capacidade para estocar 220 mil sacas do grão, está lotado há praticamente um mês. Do lado de fora, pelo menos 230 mil sacas se acumulam ao relento.

Gerente da fazenda, Gilberto Pereira de Souza diz que o problema é reflexo da menor disponibilidade de caminhões para puxar a safra. “O embarque está muito lento. Precisávamos retirar entre 20 e 25 caminhões de milho por dia, mas estamos retirando apenas 10 em média”, comenta.

O problema, segundo ele, é decorrente de uma soma de fatores. “Quem retira o milho aqui é a trading que comprou o grão. Ele sai daqui e vai direto para o porto de Miritituba, no Pará. Como tem muito milho sendo levado para os portos agora, muitos caminhoneiros dão preferência aos fretes que passam por estradas melhores que a nossa”, afirma Souza.

O acesso até a fazenda é pela estrada E-60, que já foi alvo de muita reclamação dos produtores pelas condições ruins. “Hoje, a estrada está melhor; nós, produtores, arrumamos. Mas a ‘fama’ de uma estrada ruim permanece entre os motoristas, e muitos acabam evitando puxar frete nesta região”, comenta o agricultor Orcival Guimarães, um dos sócios da Fazenda Santa Margarida.

Infraestrutura na região
Segundo Edeon Ferreira, diretor-executivo do Movimento Pró-logística, embora os “apagões logísticos” sejam recorrentes em Mato Grosso, a situação registrada em Peixoto de Azevedo – por enquanto – é pontual. “Municípios como Peixoto de Azevedo e Matupá, na região norte, são relativamente ‘novos’ na agricultura. Consequentemente, são mais carentes de infraestrutura logística. Nesta safra, ainda não observamos outras situações semelhantes”, comenta.

Mato Grosso produz mais de 68 milhões de toneladas de soja e milho, mas tem capacidade estática para estocar pouco mais da metade desse volume (37 milhões ton).

MILHO MT

Por:Canal Rural /21 de julho de 2020 às 11h41/Luiz Patroni, de Cuiabá (MT)

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Ex-ministro Blairo critica governo Bolsonaro e diz que setor produtivo ‘está pagando preço muito alto’

(Foto:Reprodução) – Ex-ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), põe fim a sua “quarentena” e fala pela primeira vez sobre o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), demonstrando preocupação e temor com o futuro do agronegócio em consequência ao radicalismo no discurso do presidente em relação ao meio ambiente. Ao jornal Valor Econômico, Maggi, que apoiou Bolsonaro na campanha, assim como os principais barões do agronegócio mato-grossense, teme que o mercado internacional inicie uma retaliação ao governo brasileiro, o que pode prejudicar as exportações de commodities do país.

“Podemos sim ter fechamento de mercado. Temos uma relação muito complicada com a Europa. Para criarem mais mecanismos para dificultar a entrada de carne de frango ou outros produtos do Brasil, é dois tempos. E depois para levantar isso é muito difícil, todo mundo está vendo”, disse o ex-ministro.

Blairo classificou como “confusão” os discursos de Bolsonaro sobre o tema, e que, apesar do governo ainda ficar só no discurso, o setor produtivo já estaria “pagando um preço muito alto”. “Acho que teremos problemas sérios.Não tem essa que o mundo precisa do Brasil. Talvez precisem dos agricultores brasileiros em outros países, mas somos apenas um ‘player’ e, pior: substituível. O mundo depende de nós agora, mas daqui a pouco se inverte e ficamos chupando dedo”, declarou.

Blairo Maggi também firma que o governo Bolsonaro vem desconstruindo tudo o que o Brasil conquistou, como a confiança do mercado, após mostrar que era possível produzir e preservar ao mesmo tempo. “Já tínhamos ganhado confiança do mercado, mas com esse discurso [do governo], voltamos à estaca zero. E aqui faço uma analogia: o Brasil tinha subido no muro e passado a perna para descer do outro lado, agora fomos empurrados de volta e para bem longe do muro. Não veja como crítica feroz, mas sim como um alerta”, analisou.

Maggi também acredita que o tom do discurso do presidente poderá prejudicar e até atrasar o acordo Mercosul-União Europeia. Para ele, a Europa poderá barrar importações do Brasil, já que existem países que não querem o acordo e que podem aproveitar para que ele não chegue a ser concretizado.

Já em relação ao Fundo da Amazônia, Maggi acredita que o país não precisaria deste recurso, já que o dinheiro não chega para quem precisa. Para ele o melhor seria um Fundo Mundial para investimento em Saúde e Educação.

“Tudo vira viagem, estudos, relatórios, congressos. Vá no interior da Amazônia em qualquer município e pergunte se alguém recebeu algum benefício por abrir mão do ‘progresso’ em nome da preservação. Agora, sou defensor de um fundo mundial para repassar uma saúde e educação de qualidade a esses brasileiros da floresta. Um fundo que pudesse fazer com que o dinheiro chegasse na ponta para quem abre mão do desmatamento. As pessoas que estão na beira do Rio Amazonas, por exemplo, não ganham nada”. (com informações do Valor Econômico)
Por:Gazeta Digital 15/08/2019 16:39
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Ministro participa de congresso em Sorriso e da Exponop em Sinop no MT

Ministro participa de congresso em Sorriso e da Exponop em Sinop
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, vai quinta-feira à tarde, a Sorriso, participar do Congresso Nacional do Feijão, que começou hoje e está abordando assuntos ligados a produção, produtividade, mercado, novas tecnologias, com pesquisadores, especialistas e lideranças no agronegócio. O ex-ministro Roberto Rodrigues é um dos palestrantes.

Blairo também vai participar, na quinta à noite, da 32ª Exponop – feira agropecuária, comercial e industrual- de Sinop, que começa nesta 4ª. A confirmação da visita do ministro é feita pela coordenação geral de eventos e cerimonial do ministério.

 (foto: Geraldo Magela/Agência Senado/arquivo)
(foto: Geraldo Magela/Agência Senado/arquivo)

Blairo Maggi está retornando da China onde ficou uma semana, na primeira missão oficial desde que assumiu o ministério. “Tivemos uma reunião muito produtiva com o ministro Zhi Shuping, da AQSIQ, órgão de defesa agropecuária do país, e acertamos para outubro a vinda de fiscais chineses ao Brasil, para inspecionar frigoríficos de carnes bovina, de frango e suína a serem habilitados para exportar carne ao país. Também, entre outubro e novembro, receberemos missões de outros países do G20 que irão inspecionar frigoríficos e fechar acordos de comércio de diversos produtos agropecuários”, informou o ministro, após o último dia de compromissos oficiais. “Neste encontro do G20 discutimos o futuro da agricultura: inovação, infraestrutura, abertura de mercado derrubada de barreiras não tarifárias, mudanças climáticas, segurança alimentar mundial e muitos outros assuntos. Tive reuniões com ministros da Agricultura dos Estados Unidos, Argentina, União Europeia, Egito, China, México e Coreia do Sul”, emendou.

Em sua página, em uma rede social, Blairo também informou que “um importante assunto tratado aqui na China foi a proibição glifosato, defendida pela União Europeia. Venho falando há algum tempo sobre a necessidade do uso de defensivos agrícolas, entre eles o glifosato. É impossível produzir alimentos saudáveis sem a ajuda dos agroquímicos, pois nosso clima é ideal para a proliferação de vários tipos de pragas. A Organização Mundial de Saúde e a FAO (agência das Nações Unidas, para agricultura e alimentação) recentemente declararam ser pouco provável que o glifosato ofereça riscos para a saúde por meio da alimentação. Caso houvesse suspensão ou proibição do uso, nossa produção morreria e as consequências disso seriam muito maiores, pois faltaria alimentos para a população mundial”, defendeu.

Fonte: Só Notícias/Editoria
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Moratória da Soja é renovada por tempo indeterminado

A Moratória da Soja, acordo entre sociedade civil, indústria e governo que tem importante contribuição para a redução do desmatamento da Amazônia, foi renovada hoje em cerimônia realizada em Brasília na sede do Ministério do Meio Ambiente (MMA). A novidade do acordo deste ano é a prorrogação da Moratória por tempo indeterminado – ou, como diz o termo de renovação, até que ela não seja mais necessária.  Estabelecida em julho de 2006, o acordo vinha sendo renovado anualmente desde 2008.  O complexo soja – grãos, farelo e óleo – lidera a pauta de exportações de commodities agrícolas do Brasil, tendo gerado receita de US$ 31,27 bilhões em 2015.

Agricultura na região amazônica
Agricultura na região amazônica

O compromisso, que garante acesso ao mercado apenas à soja que não esteja envolvida com desmatamento, trabalho escravo ou ameaças a terras indígenas, foi ratificado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira e pelos coordenadores do Grupo de Trabalho da Soja (GTS) – Carlo Lovatelli, presidente da Abiove (Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais); Sergio Mendes, diretor geral da ANEC (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais) e Paulo Adario, coordenador da sociedade civil no GTS e estrategista sênior de florestas do Greenpeace.
“A renovação da Moratória por tempo indeterminado dá segurança a produtores e empresas comercializadoras de que o diferencial positivo da soja nacional, que é a contribuição dada pela Moratória para a queda espetacular nas taxas anuais de desmatamento da Amazônia, continuará a manter abertas as portas do mercado global ao produto brasileiro mesmo em tempos de crise ambiental e político-econômica”, disse Paulo Adario ao assinar o termo de compromisso em nome das ONGs do GTS. “A floresta agradece. E nós, do GTS, ganhamos mais fôlego para continuar a trabalhar em busca de uma ferramenta permanente que alie produção e conservação de florestas e a proteção dos povos que nelas vivem.”

Assinada pela primeira vez em 2006, após uma série de denúncias feitas pelo Greenpeace ligando a produção do grão na Amazônia ao desmatamento, a Moratória da Soja é um acordo assumido pelas empresas comercializadoras onde as companhias se comprometem a não comprar o grão de áreas que foram desmatadas após a assinatura do termo. A data de referência da moratória foi mudada posteriormente para 2008, em alinhamento ao novo Código Florestal. Esse compromisso é rigorosamente monitorado pelo GTS utilizando metodologia baseada na análise de imagens de satélite fornecidas pelo INPE e análise estatística desenvolvida em visitas de campo e sobrevoos, apoiada por auditagem dos contratos entre fazendeiros e empresas compradoras.
Desde a entrada em vigor da Moratória, a área ocupada por soja no bioma Amazônia aumentou de pouco mais de 1 milhão de hectares para 3,6 milhões. Essa enorme expansão não resultou, no entanto, em aumento exponencial de área desmatadas. Na safra passada, a área plantada com o grão em desmatamentos ocorridos após 2008 correspondeu a apenas 0,8% da área total de soja no Bioma Amazônia. “Isso prova que é possível produzir mais sem destruir a floresta”, disse Adario.
Acabar com o desmatamento está entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, assinado por diversos países, incluindo o Brasil, e é o desejo de mais de 1,4 milhão de brasileiros que assinaram pelo projeto de lei do Desmatamento Zero, entregue no Congresso no ano passado. A Moratória da Soja é um dos melhores exemplos de como o Desmatamento Zero pode ser colocado em prática e a prova de que acabar com a destruição da Amazônia é vantajoso para todos.

Fonte: Julia Zanolli e Jéssika Oliveira
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Temer quer Blairo Maggi, o ‘rei da soja’, como ministro da Agricultura

Foto – Blairo maggi © Fornecido por Abril Comunicações S.A. blairo maggi

O senador Blairo Maggi (PR-MT) usou o Twitter neste sábado para confirmar o convite feito pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), para que ele assuma o Ministério da Agricultura na cota do partido em um eventual governo Michel Temer.

Blairo já tinha dito ao Estadão ontem que aceitaria o convite, mas que discutia com aliados e com o PP que condição de trabalho ele teria à frente da Pasta. Neste sábado, ele disse que o “sim” à equipe de Temer foi pelo Mato Grosso, Estado do agronegócio, pelo momento do País e em homenagem ao pai dele, que ficaria muito feliz se estivesse vivo. “Acredito poder ajudar o Brasil”, postou.

Em matéria de março do ano passado, informa a revista Veja:

Maggi aparece como dono de uma fortuna da ordem de 1,2 bilhão de dólares. O empresário do setor do agronegócio é o 45º mais rico do Brasil e o 1.607º mais rico do mundo, segundo a publicação.
Filho do magnata da soja André Maggi, Blairo não é o único de sua família a estrear na lista. Também aparecem sua mãe, Lucia Maggi, a irmã, Marli Pissollo, e os cunhados Itamar Locks e Hugo Ribeiro. O grupo André Maggi, do qual o senador detém participação de 16%, faturou 3 bilhões de dólares em 2012, dado mais recente apurado pela Forbes. A soma das fortunas dos quatro membros do clã é de 5,7 bilhões de dólares.

O portal Último Segundo, em especial com Os 60 mais poderosos do Brasil, lembra a controvérsias do político com os ambientalistas:

Blairo Maggi é apontado como “o inimigo número 1 do meio ambiente” por entidades de proteção como o Greenpeace, que lhe concedeu o ei da soja’, como, ministro , Agriculturatroféu Motoserra de Ouro, em 2006. Para produzir tanta soja, o “Rei da Soja”, como é conhecido o senador, teria sido responsável por metade da devastação ambiental brasileira entre 2003 e 2004, segundo levantamento do Greenpeace. Nesse período, só a floresta amazônica perdeu uma área de mais de 26 quilômetros quadrados, o segundo maior número absoluto de devastação que se tem registro. Para sujar ainda mais a sua figura diante dos ambientalistas, em 2006, quando era governador de Mato Grosso, Blairo teria dito a seguinte e espantosa frase: “Esse negócio de floresta não tem futuro”. Em 2010, o Greenpeace voltou à carga: presenteou o empresário com um caixa de bombons de cupuaçu, fruto originário da Amazônia.

Por HuffPost Brasil

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