Índia morre em hospital após ser espancada por marido em aldeia

(Foto:Reprodução) – Uma índia de 36 anos morreu no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), nesse domingo (10), após ser espancada pelo marido, também indígena, na Aldeia Indígena Fontoura, no Tocantins, região de divisa com Mato Grosso, no sábado (9).

De acordo com a Polícia Civil, Myriwekede Karaja foi atendida no Hospital Municipal de São Félix do Araguaia, a 1.173 km da capital, e, devido aos ferimentos graves, foi encaminhada ao HMC.

Horas após ser internada na unidade de Cuiabá, ela morreu.

A equipe plantonista da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP) foi acionada para liberação do corpo da vítima.

A presidente da Associação de Mulheres Independentes Gerando Amor e Solidariedade (Amigas), Mávia Vieira, contou que Myriwekede foi agredida pelo marido no sábado e encaminhada ao hospital de São Félix do Araguaia devido à proximidade.

Segundo ela, os casos de violência contra a mulher são frequentes em regiões indígenas devido à cultura primitiva.

“A violência contra as mulheres, principalmente na área indígena, é fato, e nós não podemos fechar os olhos para esse tipo de violência. Basta! Não é só a mulher indígena que está morrendo. Sempre fomos vítimas”, declarou

Mávia pediu o apoio às mulheres de Mato Grosso para que esse tipo de violência seja combatido.

“Nós não vivemos uma onde de feminicídio, é um tsunami que sempre foi uma realidade em nossas vidas por termos nascido mulher”, ressaltou.

O professor Flávio, que também faz parte da Associação, disse que essa é a primeira vez que um óbito é registrado na Reserva Karajá devido à violência contra a mulher.

“Acho um absurdo que em pleno século 21 aconteça esse tipo de violência. Morte é a primeira vez que vejo aqui na reserva, mas espancamentos já vinham acontecendo há muito tempo. Moro há 30 anos aqui e presenciei esse tipo de violência contra as mulheres indígenas”, contou.

O caso deve ser investigado pela Polícia Civil do Tocantins.

Fonte: G1

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Empresários mato-grossense são liberados de aldeia indígena no Pará

Depois de 48 horas, dois empresários que permaneciam como reféns dos indígenas do Pará foram liberados, no início desta tarde. Segundo o empresário Tito Lívio, de Cuiabá, os dois companheiros que ainda estavam na aldeia Àukre estão viajando de avião, neste momento, até o município de Redenção (PA), aonde irão imediatamente para a Polícia Federal prestar depoimento. Tito e o piloto já tinham sidos liberados pelos índios, na última terça-feira. A aldeia Àukre pertence a etnia Kayapó, e fica no sul do Pará.

Servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai), de Brasília, juntamente com policiais federais foram até o local para fazer a negociação com os indígenas. A Funai informou que está acompanhando o caso dos três empresários de Cuiabá e Várzea Grande.

Tito Lívio contou, por telefone, direto de São Félix do Xingu, que eles saíram de avião do Aeroporto Internacional de Várzea Grande, na terça-feira, dia 17, a trabalho, rumo à Altamira, no Pará, mas pegaram muita chuva no caminho. “Depois da Serra do Cachimbo, não teve jeito, o tempo estava muito ruim, tivemos que desviar quase 1h30, foi quando ficamos rodando no ar. Quando ligamos o radar, apareceu a pista deles, que é homologada, e pousamos, em caráter de urgência nessa pista, foi um pouso forçado”, detalha o empresário Tito, do ramo de montagem e desmontagem.

“Quando pousamos, os indígenas vieram conversar com a gente e cobraram R$ 30 mil pelo pouso. Éramos em 4, eu, o piloto e mais dois empresários, o Carlos Egídio, meu parceiro de negócios, e o meu sócio Christian Barreto Lima. Eu dei ao cacique o tinha em mãos que era R$ 3 mil e eles dividiram entre si. Para mim, tinha ficado tudo resolvido assim. Ficamos mais 2h30 na aldeia, esperando a chuva passar e, antes da gente levantar voo de novo, chegou do meio do mato um chefão, dizendo que não, que teríamos que pagar R$ 30 mil mesmo e depois de muita conversa eles me liberaram, a mim e ao piloto, para a gente ir na cidade buscar o resto do dinheiro”.

Ontem, eles voltariam para pagar, acontece que o clima não melhorou. Chovia muito na região. Nesse meio tempo, a Funai foi à aldeia e a Polícia Civil também entrou no caso e orientou o empresário Tito a não pagar mais nada, já que se tratou de um pouso forçado. “Recebi uma ligação, de um número não identificado, informando que o valor agora já era R$ 100 mil”.

Esta manhã, ele falou que já estava à caminho do Aeroporto de São José do Xingu, para seguir para a aldeia Àukre, com a Funai, a Polícia e um cacique Kayapó. A intenção era convencer os parentes de que não se tratava de uma invasão, mas sim de uma emergência.
Fonte: Só Notícias/Gazeta Digital

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