Encerrada primeira fase de desintrusão da Terra Indígena Alto Rio Guamá

Equipe montada pelo Governo Federal atuou em diversas frentes – Foto: Divulgação (EBC)

Operação cumpriu objetivo da etapa inicial, a saída voluntária e pacífica de famílias não indígenas que ocupavam ilegalmente a área. Eventuais remanescentes serão notificados pela Justiça na segunda fase

A operação de desintrusão da Terra Indígena Alto Rio Guamá (TIARG), no Pará, chega ao fim da primeira etapa nesta quarta-feira (31/5), após cumprir com sucesso o objetivo de mobilizar a saída voluntária de famílias que ocupam irregularmente o território.

A equipe montada pelo Governo Federal para atender a determinação judicial de retirar os não indígenas da área atuou paralelamente em diversas frentes, esclarecendo e mobilizando a população local, que acatou, em sua ampla maioria, o apelo de saída pacífica e retirada de pertences da terra indígena.

Desde o início da operação em campo, no último dia 2 de maio, diferentes grupos atuaram em frentes complementares para cumprir a decisão da Justiça de devolver aos indígenas o território demarcado em 1993. O planejamento da operação começou em março.

Uma equipe multidisciplinar, com presença da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Exército Brasileiro, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Secretaria-Geral da Presidência da República e Secretaria de Comunicação Social, atuou em campo, visitando as famílias não indígenas e os arredores da TIARG, para conhecer a região e prestar esclarecimentos sobre a desintrusão.

Nessas incursões, foram realizadas apreensões de madeira irregular, motosserras, motocicletas e armas, e localizadas serrarias clandestinas e carvoarias dentro e no entorno da terra indígena.

Nesta primeira etapa, o Incra realizou o cadastramento das famílias não indígenas que ocupavam a área para encaminhamento a programas sociais do Governo Federal, nos casos de enquadramento. Foram cerca de 700 cadastros realizados.

Foto aérea da terra indígena em processo de desintrusão - Foto: Divulgação (EBC)
Foto aérea da terra indígena em processo de desintrusão – Foto: Divulgação (EBC)

Em outra frente, o comando da operação manteve encontros formais com as aldeias indígenas e também com prefeituras e câmaras de vereadores locais, para esclarecer as comunidades sobre as etapas da operação.

As famílias que deixaram voluntariamente a terra indígena estão recebendo apoio de diferentes fontes. Além das cestas básicas oferecidas pelo Governo Federal, as prefeituras locais e o governo do Pará também se mobilizam para o atendimento dessas famílias.

BREVE HISTÓRICO — A operação de desintrusão cumpre sentença da Justiça Federal favorável a ação de reintegração de posse da unidade do Ministério Público Federal no Pará, que apoiou a operação em todas as etapas. Embora a Justiça tenha determinado o início imediato da retirada dos não indígenas da terra, o Governo Federal negociou a concessão de um mês de prazo para a saída voluntária das famílias.

Governo Federal negociou a concessão de um mês de prazo para a saída voluntária - Foto: Fábia Prates (Secom/PR)
Governo Federal negociou a concessão de um mês de prazo para a saída voluntária – Foto: Fábia Prates (Secom/PR)

A área indígena foi reconhecida como tal em 1945 e homologada em 1993. No fim dos anos 1990 e começo dos anos 2000, o governo iniciou a desintrusão, indenizando e assentando famílias que ocupavam irregularmente a área. Algumas não saíram da terra indígena, outras saíram e voltaram e houve ainda quem chegasse depois à área.

A ação do Ministério Público Federal no Pará foi motivada pela resistência dos ocupantes ilegais em deixarem a terra. O cumprimento da determinação da Justiça Federal tem por objetivo devolver aos indígenas o uso integral de suas terras, conforme previsto na Constituição Federal.

A Terra Indígena Alto Rio Guamá tem 280 mil hectares de extensão e envolve áreas dos municípios Nova Esperança do Piriá, Santa Luzia do Pará e Paragominas, no Nordeste do Pará.
O Governo Federal valoriza os povos indígenas e adota ações para garantir os direitos dos originários. Uma delas foi a demarcação de seis terras indígenas, anunciada no fim de abril, no encerramento do Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República /Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 31/05/2023/17:47:17

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PF queima ‘floresta’ com 85 mil pés de maconha em terras indígenas no MA

A plantação estava em terras indígenas no Maranhão (Imagem: Divulgação/Polícia Federal)

A Polícia Federal (PF) queimou cerca de 85 mil pés de cannabis sativa, erva conhecida popularmente como maconha, nas terras indígenas de Alto Turiaçu, Alto Rio Guamá e em Terras da União, nas proximidades dos municípios de Centro do Guilherme e Centro Novo, no Maranhão, a cerca de 280 quilômetros da capital, São Luís.

A ação fez parte da quinta fase da Operação Fusarium, deflagrada entre os dias 18 e 23 de outubro, na região oeste do Estado. Uma pessoa foi presa em flagrante, encontrada em uma das plantações portando drogas e uma espingarda calibre .22. Ele responderá por tráfico de drogas.
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Além dos pés de maconha, a PF erradicou 500 mudas e um quilo de sementes. No local havia também dez quilos de maconha prontos para serem traficados. “A operação tem o escopo de reduzir a produção e oferta de maconha no Estado do Maranhão, de desarticular a comercialização de drogas na região, identificar os envolvidos, individualizar condutas ilegais e descapitalizar o grupo criminoso”, afirma a PF, em nota.

Fonte:estadão /UOL/Maria Isabel Miqueletto São Paulo 25/10/2021 11h08Atualizada em 25/10/2021 15h04

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Mulher morre em conflito entre invasores e indígenas no Pará; caminhão e trator foram incendiados

(Foto: Reprodução / TV Liberal) – Guerreiros Tembé encontraram toras de madeira deixadas por madeireiros, que adentraram floresta fechada na Terra Indígena Alto Rio Guamá.

Uma mulher morreu em um conflito entre indígenas e invasores dentro da Terra Indígena Alto Rio Guamá. Um caminhão e um trator foram incendiados, depois que várias toras de madeira foram encontradas pelos indígenas dentro da reserva, localizada no nordeste do Pará.

De acordo com a Federação dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa), a mulher estava acompanhando um homem em um barco na noite de segunda (13), quando foram abordado por cerca de 30 indígenas da etnia Tembé-Tenetehara, que fazem a proteção do território. Ao perceberem que o piloto estava com uma espingarda, houve confusão e tiros foram disparados. A mulher atingida morreu no local.

ytratorTrator é destruído por indígenas no Pará. — Foto: Reprodução / TV Liberal

O Ministério Público Federal (MPF) disse que está atuando para evitar o conflito na região e solicitou atuação da Polícia Federal. Ao Ministério Público do Estado (MPPA), o órgão também pediu que a Polícia Militar fosse acionada e que a Polícia Civil informada da morte.

O caso ocorreu por volta das 19h, quando guerreiros Tembé receberam informações de invasão de madeireiros, que adentraram a floresta fechada a 12 km da Vila do Cristal, na fronteira da cidade de Viseu, às margens do rio Piriá.

Em nota, o povo Tembé disse que “área indígena, devidamente homologada e demarcada, vem sofrendo invasões há décadas” e que “a luta do povo Tembé foi, fundamentalmente, uma briga para manter seu território longe de invasões sustentadas pelo próprio Governo do Brasil”.

Ainda segundo os indígenas, a Funai estabeleceu desde junho um grupo de trabalho para implementar o Plano Operacional de Extrusão na área, mas os indígenas “vem buscando por conta própria alternativas de proteção do território e das vidas”.

“Esperamos que os poderes públicos, das esferas federal, estadual e municipal, cumpram o seu papel e estejam de perto acompanhando e tocando esta situação de forma justa”, afirmam os indígenas, em nota.

A Polícia Civil disse que registrou o homicídio e que, segundo as primeiras informações, a morte foi ocasionada por tiro de arma de fogo. A remoção do corpo foi solicitada ao Instituto Médico Legal (IML).

A PM foi acionada para manutenção da ordem na área, e também a Polícia Federal, já que o crime teria sido praticado dentro de território da União. A PF e a Fundação Nacional do Índio (Funai) ainda não se manifestaram sobre o caso.
terraAgentes federais mediam conflito em terra indígena no Pará. — Foto: Reprodução / TV Liberal

fogoCaminhão de madeireiros invasores é incendiado por indígenas no Pará — Foto: Reprodução / TV Liberal

Conflitos

Na TI Alto Rio Guamá, que abrange 279 mil hectares dos municípios Garrafão do Norte, Santa Luzia do Pará, Nova Esperança do Piriá e Paragominas, vivem aproximadamente 1.425 indígenas dos povos Guajá, Ka’apor e Tembé, de acordo com o Instituto Socioambiental (ISA).

Tornada oficial desde 1945, a reserva teve processo de regularização iniciada nos anos 70 quando se intensificaram os processos de invasões por empresários, fazendeiros e posseiros.

A demarcação do território foi homologada pelo governo federal em 1993. Um dos principais problemas da região é o intenso roubo de madeira a partir de 2011, ocasionando em série de protestos e confrontos diretos com madeireiros.

Por Taymã Carneiro, João Pedro Bittencourt, TV Liberal, G1 PA — Belém

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MPF denuncia 9 envolvidos com serrarias ilegais dentro de terra indígena no Pará

Serraria clandestina dentro de terra indígena no Pará. — Foto: Reprodução / MPF

Acusados devem responder por desmatamento ilegal em terras públicas, receptação de produtos de crimes, operação de serrarias ilegais dentro da área indígena e formação de quadrilha.

Nove pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF) por crimes ambientes praticados dentro da Terra Indígena Alto Rio Guamá, em Nova Esperança do Piriá, nordeste do Pará.

Segundo o MPF, os acusados devem responder pelos crimes de desmatamento ilegal em terras públicas, receptação de produtos de crimes, por operar serrarias ilegais dentro da área indígena e por formação de quadrilha. As penas somadas podem chegar a 15 anos de prisão, multa e pagamento pelos danos ambientais provocados.

As denúncias criminais foram apresentadas à Justiça Federal de Paragominas. Os denunciados são:

Antonio Jhonn Maik Pereira Almeida,
    Luismar Oliveira Silva,
    Francisco Kyldare Gomes de Melo,
    Ivaldo Barros Dias,
    Ademir Freitas Nunes,
    Manoel Claudemir Costa dos Santos,
    Francisco Costa de Sousa,
    Raimundo Nonato Lisboa dos Reis
    e Pompeu Jorge Lisboa dos Reis.

Segundo o MPF, todos foram investigados pela Polícia Federal em inquérito policial que resultou nas operações “Embaúba 1”, realizada em setembro de 2020, e “Embaúba 2”, em maio de 2021.

policia7Operação conjunta desarticula madeireiras que extraíam madeira da Terra Indígena do Alto Rio Guamá — Foto: Divulgação/ Polícia Federal

O órgão informou que, nas operações, buscas e apreensões e intercepções telefônicas comprovaram a participação deles nas atividades ilegais dentro da terra indígena.

Ao menos oito serrarias eram operadas pela quadrilha de madeireiros, que usavam empresas de fachada para manter os negócios ilegais enganando os órgãos de fiscalização, ainda segundo o MPF.

Desde 2016, todas as serrarias cadastradas na cidade de Nova Esperança do Piriá haviam sido excluídas dos sistemas de produtos florestais por causa das ilegalidades, mas seguiram funcionando até pelo menos maio de 2021, conforme a denúncia.

No documento, o MPF cita que “apesar dos mandados judiciais expedidos, a atividade madeireira na região manteve o ritmo, com a continuidade, também, da extração dentro da Terra Indígena Alto Rio Guamá, sendo que algumas serrarias só trocaram de proprietário”.

As investigações mostraram, ainda, que os acusados usavam meios para evitar as fiscalizações, provocavam confusão patrimonial, com atividade comercial desordenada, compartilhando máquinas, infraestrutura e até recursos humanos, o que dificultou o desmantelamento da quadrilha.

Por G1 PA — Belém

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Publicado dia 18 de Agosto  de 2021 às 15:50:46, por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   E-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com e/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com