Em reunião com vice-presidente da República, Helder destaca esforço para conter desmatamento

Com a participação do general Hamilton Mourão, presidente do Conselho da Amazônia Legal, foram discutidas estratégias e ações para 2021.

O governador Helder Barbalho participou na quinta-feira (26), por videoconferência, diretamente de Oriximiná, município do oeste paraense, de reunião com o Conselho da Amazônia Legal, presidido pelo vice-presidente da República, general Hamilton Mourão. A pauta incluiu avaliação sobre as ações desenvolvidas em 2020 e o planejamento para o próximo ano.

Mesmo com as dificuldades em função da pandemia de Covid-19, Helder Barbalho destacou os esforços para conter a tendência crescente de desmatamento na região amazônica. “Isso, seguramente, ainda não é o cenário ideal. Temos que trabalhar cada vez mais para que haja redução, mas o fato de não permitirmos a curva ascendente deve ser valorizado por todos nós. Aqui foi muito importante a extensão do prazo da operação das Forças Armadas, liderada pelo Governo Federal. Nós somamos, com as forças estaduais, e já estamos na sexta Operação Amazônia Viva. Isto tem trazido resultados efetivos”, afirmou o governador do Pará.

Em 2020, foram embargados 121 mil hectares devido ao desmatamento ilegal e apreendidos quase 4.500 metros cúbicos de madeira extraída de forma ilegal, equipamentos e maquinários.

O governador enfatizou que a presença em campo é fundamental para uma redução drástica nos crimes ambientais, e ressaltou a necessidade de avançar no planejamento para 2021, considerando que o chamado inverno amazônico já é perceptível com a intensidade das chuvas.

Sintonia – Entre as estratégias fundamentais para o avanço da preservação ambiental, Helder Barbalho defendeu o fortalecimento das políticas de regularização fundiária, frisando que a maior parte do território paraense é formada por áreas federais. “Aprovamos em 2019 a Lei de Terras do Estado do Pará, e ontem (25 de novembro) assinamos os decretos regulamentando estas leis. Temos uma projeção de, em dois anos, entre títulos urbanos e rurais, chegar a 50 mil propriedades regularizadas no Estado do Pará a partir deste novo marco legal. Mas todos nós sabemos que a maior parte do nosso território é federal, portanto reforço que é fundamental que haja uma sintonia, e o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) exerça um protagonismo, seja na participação nas áreas de assentamento, seja efetivamente no processo de regularização fundiária, além da integração com os órgãos estaduais”, pontuou o governador.

A integração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com órgãos técnicos estaduais para ampliação da produtividade; a precificação da floresta em pé e a rastreabilidade foram outros pontos abordados pelo governador paraense. “Nós avançamos na fiscalização. O apoio que tivemos, com recursos da Petrobras, foi fundamental para a consolidação das ações de fiscalização e monitoramento. Mas também é fundamental que nós possamos avançar nessas outras agendas de convergência no campo das políticas públicas federais e estaduais”, acrescentou Helder Barbalho.

Fórum de Bioeconomia – Durante a reunião, o governador convidou os demais líderes para a participação no Fórum Mundial de Bioeconomia, marcado para setembro de 2021, em Belém.

O general Hamilton Mourão, falou sobre o andamento das agendas. “O Incra ainda não consegue chegar da forma como deve chegar. A precificação da floresta em pé é um assunto que está sendo tratado. Quanto à rastreabilidade, os principais frigoríficos já aderiram a essa questão. Será uma ofensiva, porque eles já se deram conta de que se não tiverem esse monitoramento vão perder mercado. A realização do Fórum Mundial de Bioeconomia será importantíssima no Estado do Pará”, afirmou o presidente do Conselho da Amazônia Legal.

 

 
Foto: Reprodução
Por: Portal Santarém, com informações e foto da Agência Pará

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Projeto de apoio à regularização fundiária lança editais para consultoria

A delegação da União Europeia no Brasil lança três editais para a contratação de consultorias de curto prazo que irão apoiar o Incra nas ações de regularização fundiária na Amazônia Legal.(Foto:Reprodução)
As consultorias serão prestadas no âmbito do projeto “Apoio à Política de Regularização Fundiária na Amazônia, nos estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso e Amapá”, e fazem parte da estratégia para melhorar a proteção e o uso sustentável das florestas. Serão contratadas duas consultorias na área de Comunicação Social e outra voltada para estratégias de monitoramento.
O referido projeto de cooperação é executado pelo consórcio Internacional formado entre o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e as empresas alemãs GFA Consulting Group e o Grupo GSI.
O projeto tem por objetivo ampliar a emissão dos títulos em terras públicas da Amazônia Legal, aumentando a segurança jurídica da região e contribuindo para a redução do desmatamento.
O prazo para envio de propostas é 3 de Dezembro de 2019.

Editais

 Termo de Referência para consultoria na elaboração do Plano de Comunicação e Visibilidade: http://www.incra.gov.br/tree/info/file/18080
 Termo de Referência para consultoria na área de Comunicação Interna: http://www.incra.gov.br/tree/info/file/18079
 Termo de Referência para consultoria na área de Monitoramento: http://www.incra.gov.br/tree/info/file/18081

Fonte:Assessoria de Comunicação Social do Incra.

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Desmatamento na Amazônia Legal aumenta- Pará lidera com 44%

Desmatamento na Amazônia Legal aumenta 66% em julho, aponta estudo.(Foto:AFP)
O instituto de pesquisa Imazon publicou hoje um relatório no qual revela que o desmatamento da Amazônia Legal cresceu 66% no mês de julho deste ano em relação ao mesmo mês em 2018. Os dados também mostram um aumento de 15% entre agosto de 2018 e julho de 2019 no desmatamento em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo a publicação, foram desmatados 5.054 km² da Amazônia Legal no período de um ano. Só em julho de 2019, o desmatamento somou 1.287 km², 66% a mais em comparação com os 777 km² de julho de 2018. Os casos ocorreram no Pará (36%), Amazonas (20%), Rondônia (15%), Acre (15%), Mato Grosso (12%) e Roraima (2%).

Cerca de 55% dos desmatamentos ocorreram em áreas privadas ou sob estágio de posse, segundo o relatório. O desmate em assentamentos correspondeu a 20%, em Unidades de Conservação foi de 19% e em Terras Indígenas de 6%.

Por outro lado, a área de floresta degradada diminuiu em julho deste ano em comparação com julho do ano passado. Este ano foram degradados 135 km² contra 356 km² em julho de 2018, uma redução de 62%. As degradações de 2019 foram detectadas no Pará (44%), Rondônia (18%), Amazonas (16%), Roraima (11%), Mato Grosso (8%) e Acre (3%).

Degradação é quando há “um distúrbio parcial na floresta causado pela extração de madeira e/ou por queimadas florestais”, explica o Imazon em seu site.

O Imazon é uma Organização da Sociedade de Interesse Público (Oscip), qualificada pelo Ministério da Justiça, fundada em 1990 e com sede em Belém, no Pará. A organização não é ligada ao Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), cuja divulgação de dados sobre desmatamento gerou uma crise com o governo que culminou na exoneração do diretor do órgão, Ricardo Galvão.

O instituto faz o monitoramento da Amazônia por meio de imagens de satélites que reporta mensalmente o ritmo de desmatamento e degradação da floresta. O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) detecta áreas de desmatamento a partir de 1 hectare. O governo Jair Bolsonaro (PSL) vem questionando o estudo feito pelo Inpe e já alegou que os dados são “imprecisos” e que causam problemas à imagem do Brasil no exterior.
Fonte:Folha Uol/Carolina Marins Do UOL, em São Paulo 16/08/2019 08h54

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