Lula anuncia parceria de R$ 730 milhões com municípios da Amazônia

Presidente também reafirma compromisso de “desmatamento zero” no Brasil até 2030 – (Foto:Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta terça-feira (9) uma parceria de R$ 730 milhões com os municípios para combater o desmatamento e incêndios florestais na Amazônia.

Ao todo, o programa receberá R$ 600 milhões do Fundo Amazônia e R$ 130 milhões do Floresta+ até 2027. O projeto faz parte do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), relançado no ano passado e que havia sido extinto em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Para a iniciativa, o governo identificou 70 municípios que, juntos, responderam por 78% do desmatamento na Amazônia em 2022. Até o momento, 53 cidades já aderiram ao programa.

Ao anunciar o projeto, Lula voltou a reafirmar a meta do Brasil de atingir o desmatamento ilegal zero até 2030.

    Nós não queremos fugir do assunto. Nós temos um compromisso, assumido por conta e risco nosso, de que até 2030 a gente vai anunciar ao mundo desmatamento zero neste país. E nós queremos transformar isso num compromisso do povo brasileiro
( Luiz Inácio Lula da Silva)

Durante seu discurso, o presidente disse que bilionários estão tentando fazer foguetes para o espaço quando, na verdade, precisam “aprender a viver” no planeta Terra.

A fala não fez referência direta ao empresário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), da Starlink e da SpaceX. Esta última tem lançado veículos espaciais tripulados.

Nos últimos dias, Musk se envolveu em polêmicas com o Supremo Tribunal Federal (STF).

“Hoje, nós temos gente que não acredita que o desmatamento e as queimadas prejudicam o planeta Terra. […] Tem até bilionário tentando fazer foguete, tentando fazer viagem para ver se encontra [algo no] espaço lá fora. Não tem. Ele vai ter que aprender a viver aqui. Ele vai ter que usar muito do dinheiro que ele tem para ajudar a preservar isso aqui”, afirmou Lula.

O programa

O monitoramento será feito por meio do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que calcula a taxa anual de desmatamento, medida de agosto de um ano a julho do ano seguinte. Para 2024, será considerado o índice calculado entre agosto de 2022 e julho de 2023.

Para participar do programa, os municípios devem assinar um termo de adesão até 30 de abril deste ano.

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o governo quer focar em processos de regularização fundiária para que os agricultores tenham acesso a crédito.

“Esse plano é para que se cumpra a nossa vontade que a Amazônia possa ser preservada sem manter nossa população em estado de penúria. […] Esses mais de R$ 700 milhões são apenas o começo”, disse.

“Para além de combater o desmatamento, queimada, viabilizar crédito e regularização fundiária, criar escritórios, criar as brigadas para combater incêndios, para além de tudo isso, o que a gente faz aqui? Criando uma memória para filhos, netos, para aqueles que virão”, completou.

Cada município que adere ao programa recebe R$ 500 mil em equipamentos e serviços para a estruturação, como:

*escritório de governança para fornecer informações sobre o desmatamento em tempo real;
* regularização fundiária e ambiental;
*assistência técnica e extensão rural para a produção sustentável;
*pagamento por serviços ambientais e conservação da floresta, e promoção de ações de recuperação ambientais nas propriedades de agricultores familiares;
* brigadas municipais de prevenção e combate a incêndios florestais nos primeiros dois anos de adesão;
*pagamento por serviços ambientais para assentamentos.

Segundo o Palácio do Planalto, quanto maior a redução anual do desmatamento e da degradação, maior será o valor investido nos municípios.

Fonte: CNN  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 10/04/2024/06:21:23

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Macron tenta combater garimpo ilegal de ouro na Guiana Francesa

Emmanuel Macron, presidente da França, em desembarque no vilarejo de Camopi, na Guiana Francesa, nesta segunda (25) – Foto: Ludovic Marin/AFP

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta segunda-feira (25) que o governo está buscando designar novas zonas regulamentadas de mineração de ouro na Guiana Francesa para combater o garimpo ilegal e suas consequências ambientais.

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Em um discurso no território antes de uma viagem de três dias ao Brasil, Macron disse que a França está estudando elaborar um plano dentro de três meses para áreas com reservas de ouro.

Os trabalhadores nessas áreas devem ser obrigados a seguir regras de mineração sustentável, disse Macron, incluindo a proibição do uso de mercúrio, metal tóxico usado na extração do ouro que se espalha por rios, oceanos, florestas e contamina a população.

Os garimpeiros ilegais no território liberam cerca de 1,3 kg de mercúrio para cada 1 kg de ouro extraído, mostram dados da ONG WWF (World Wide Fund for Nature).

O programa tentará impedir que garimpeiros ilegais, muitos vindos de países vizinhos, entrem nessas áreas. A ideia é limitar as atividades motivadas pelo aumento dos preços do ouro, acrescentou Macron.

O valor do ouro, que tende a subir em tempos de risco geopolítico, aumentou em 10% em relação ao ano anterior, chegando perto de US$ 70 por grama.

No ano passado, Macron disse que cerca de cinco toneladas métricas de ouro foram extraídas do território, a maioria ilegalmente, e 35 kg (0,04 toneladas) foram apreendidos pelas autoridades.

Macron afirmou que o ouro apreendido agora será vendido para devolver fundos ao território, principalmente por meio de projetos relacionados à reparação dos impactos da mineração ilegal.

O presidente contou também estar buscando aumentar a cooperação com o Suriname e o Brasil para romper as cadeias de suprimento ilegais e melhorar a da coordenação militar. O objetivo é estabelecer uma estratégia conjunta até a COP30, cúpula da ONU sobre mudanças climáticas que será realizada em Belém, no Brasil, em 2025.

Fonte: g1  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 27/03/2024/09:51:00

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Projeto de educação na Amazônia atende mais de 600 crianças e adolescentes

(Foto> João Cunha)- Iniciativa que promove educação regionalizada e de qualidade concluiu atividades neste mês de março com a formatura de centenas de jovens ribeirinhos. Em quatro anos, 40 comunidades e quase 1.000 famílias foram beneficiadas pelo projeto.

Localizada há quase 600 quilômetros de Manaus, a comunidade Punã viveu um dia de formatura na última quinta-feira, 14 de março. Graduandos e familiares encheram o histórico casarão da localidade para a cerimônia de entrega de diplomas do projeto Desenvolvimento Integral de Crianças e Adolescentes Ribeirinhos da Amazônia (Dicara). Organizada pela Fundação Amazônia Sustentável (FAS), a iniciativa oferece ações socioeducativas em complemento ao ensino formal e com foco na valorização de culturas e saberes regionais e na capacitação das juventudes.

“Concluímos o projeto em Uarini com a formatura de jovens de vários cursos que integraram a nossa programação, de educação ambiental a empreendedorismo, e tiveram como diretriz a capacitação de jovens lideranças, que estejam informadas e conscientes de seus direitos e deveres e preparadas para reivindicar por melhorias em suas comunidades”, afirma Avana Franco, educadora social da FAS e responsável pelo projeto em Uarini.

Em quatro anos de projeto na região, 660 crianças e adolescentes e 956 famílias foram atendidas em 40 comunidades ribeirinhas, situadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, e 1 bairro periférico na sede do município amazonense. Entre as 44 atividades realizadas, destaque para serviços socioassistenciais, como mutirões de atendimento de saúde básica e emissão de documentos, formações de jovens lideranças, a realização de grandes eventos de incentivos ao esporte e oficinas de educação ambiental, informática, teclado e violão.

“O projeto ofereceu uma forma dos jovens se expressarem, como foi o meu caso, através da música”, conta Maria Lúcia da Costa, 13 anos, moradora do bairro Verde, em Uarini. A jovem participou de uma das oficinas de violão. “Foi uma oportunidade muito boa para as pessoas se encontrarem e aprenderem mais, dentro daquilo que elas gostam. Eu vou levar esse aprendizado pra minha vida”.

Para Alcione Rodrigues, líder comunitário e pai de uma das participantes, os benefícios do projeto vão além do ensino de temáticas de educação e cidadania e se estendem para o envolvimento e interesse da juventude em se integrar à organização das comunidades ribeirinhas. “Essa iniciativa nos trouxe oportunidade, não só para a minha família, mas para a Reserva (Mamirauá) como um todo, com esses cursos de fortalecimento e empoderamento de crianças e adolescentes. Isso pra gente deixa um legado importante, eu vejo como liderança que, a partir do Dicara, os jovens estão se envolvendo mais nas atividades comunitárias”.

O projeto contou com o financiamento da Unilever e apoio do Governo do Estado do Amazonas, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Prefeitura Municipal de Uarini, Secretarias Municipais de Educação, de Saúde e Cultura, Conselho Tutelar, Guarda Civil, Conselho Municipal da Criança e Adolescente (CMDCA) e Associação de Moradores e Usuários da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá Antônio Martins (AMURMAM).

Sobre o projeto

Criado pela FAS em 2014, o projeto Desenvolvimento Integral de Crianças e Adolescentes Ribeirinhas na Amazônia (Dicara) realiza ações socioeducativas, acompanhamento familiar e capacitação de professores com foco no fortalecimento da rede de proteção de crianças e adolescentes. A metodologia do projeto segue os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 9 anos de atuação, o Dicara já contemplou 09 municípios e 12 Unidades de Conservação na Amazônia. Somente em 2022, mais de 1.600 pessoas foram beneficiadas com as atividades.

Sobre a FAS

A Fundação Amazônia Sustentável (FAS) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia por meio de programas e projetos nas áreas de educação e cidadania, saúde, empoderamento, pesquisa e inovação, conservação ambiental, infraestrutura comunitária, empreendedorismo e geração de renda. A FAS tem como missão contribuir para a conservação do bioma pela valorização da floresta em pé e de sua biodiversidade e pela melhoria da qualidade de vida das populações da Amazônia. Em 2023, a instituição completa 15 anos de atuação com números de destaque, como o aumento de 202% na renda média de milhares famílias beneficiadas e a queda de 40% no desmatamento em áreas atendidas entre 2008 e 2021.

Foto de João Cunha
Foto: João Cunha

Fonte: Ascom FAs e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/03/2024/08:44:44

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Bactéria descoberta na Amazônia tem potencial para combater câncer de mama

Composto químico produzido pela bactéria teve desempenho comparável à quimioterapia padrão (Foto: Miguel Aun/ITV)

Composto estudado por pesquisadores da Unifesspa e do ITV identificou propriedades viricidas, bactericidas e capazes de eliminar células cancerosas.

A descoberta de uma nova bactéria no solo da região de Paragominas, no sudeste do Estado, trouxe perspectivas animadoras para a comunidade científica paraense. De acordo com os pesquisadores, o microrganismo produz um composto químico com propriedades terapêuticas capazes, por exemplo, de eliminar células cancerosas sem prejudicar as células saudáveis. O estudo foi conduzido por cientistas da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), do Instituto Tecnológico Vale (ITV) e instituições parceiras.

O objeto da pesquisa foi estudar o potencial farmacêutico da cepa de bactérias da espécie identificada como Pseudomonas aeruginosa. O composto químico produzido pelo microrganismo é um surfactante de origem microbiana (ou biossurfactante) chamado de ramnolipídeo.

Os resultados dos estudos deixaram os pesquisadores esperançosos com o potencial de aproveitamento no combate patologias médicas e veterinárias. Foi avaliada também a toxicidade do composto em relação aos vírus de herpes simples, coronavírus murino e vírus sincicial respiratório. Uma solução do composto, com uma concentração de 250 μg/mL (microgramas por mililitro), inibiu 97% da atividade viral nos três tipos de vírus. A ação viricida também foi manifestada em uma solução de 50 μg/mL, por 15, 30 e 60 minutos, o que indica que a eficácia contra vírus pode estar relacionada ao tempo de exposição ao biossurfactante.Em ouro teste, já na concentração de 12,5 µg/mL, o ramnolipídeo (biossurfactante) apresentou potencial seletividade na redução
da proliferação de células cancerosas de mama, após um minuto de exposição em laboratório.

“O biossurfactante é uma substância que auxilia a bactéria a captar algum nutriente que seja interessante para o seu crescimento, além de auxiliar na comunicação entre bactérias da mesma espécie”, explica José Pires Bitencourt, pesquisador do ITV e um dos autores do estudo. De acordo com ele, durante todo o estudo, em todas as concentrações do composto foram observadas a capacidade de diminuir a viabilidade das células cancerosas para menos de 50% em 72 horas. Esse é um desempenho que sugere uma ação antitumoral comparável aos níveis alcançados pela quimioterapia padrão.Bitencourt explica que as condições ambientais encontradas no solo amazônico favorecem a proliferação de compostos de interesse farmacêutico, como o estudado pela pesquisa. “Diferentes subespécies de bactérias encontradas em várias condições de solo produzem biossurfactantes, influenciadas por fatores como clima, evolução do solo, regime hídrico, interação com outros organismos e impacto humano”. Já o professor Sidnei Cerqueira dos Santos, da Unifesspa, que contribuiu com o estudo, a produção do ramanolipídeo também é uma forma de garantir a perpetuação da bactéria. “Pode ser usado como estratégia de sobrevivência dessas bactérias em ambientes desfavoráveis, para reduzir ou inibir a toxicidade celular, como por exemplo em solo contaminado por metais”.

Fonte: O Liberal  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/03/2024/19:37:18

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O que está acontecendo com os rios da Amazônia

Pessoas caminham em leito seco do Rio Solimões em 24 de outubro de 2023  -(Foto: Edmar Barros/AP/picture alliance)

Rio Solimões virou deserto após seca histórica do ano passado
Inundações no Acre, seca extrema em Roraima e rios com vazão abaixo da média em estação chuvosa indicam colapso que região pode vivenciar com mais frequência devido ao aquecimento global.

Às margens do rio Negro, famílias pescadoras aguardam a água alcançar a altura costumeira para lançarem as redes. Março era o mês em que tradicionalmente elas saiam atrás dos cardumes. Em 2024, depois da seca histórica na Amazônia que atrasou o período das chuvas, a atividade comunitária que sustenta diversos moradores deve começar só em meados de abril.

“O rio ainda está muito baixo aqui no nosso trecho. A gente, que vive desta cadeia, fica na expectativa e não sabe a quantidade de peixe que vai encontrar”, conta Janderson Mendonça, da comunidade Santa Helena dos Ingleses, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Rio Negro, no Amazonas.

A mais de 2.000 quilômetros dali, os ribeirinhos da região conhecida como Volta Grande do Xingu, no Pará, se preocupam com o nível do rio abaixo da média. No local está a usina hidrelétrica de Belo Monte, onde cerca de 10% a menos de água fluiu pelo canal nos primeiros dias de março em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da própria operadora.

“Quando a hidrelétrica fecha as comportas e represa a água mais tempo, a parte de baixo do Xingu fica numa situação crítica. A gente vê matança de peixe. Não tem mais como sobreviver da pesca”, afirma Maria Francineide Ferreira, uma das líderes do Conselho Ribeirinho, que reúne cerca de 3.000 pescadores na região.

Em Rondônia, a seca histórica do rio Madeira ainda afeta drasticamente povos indígenas, narra Benjamim Oro Nao, da Terra Indígena Pacaás-Novas. “Não conseguimos sair da aldeia para escoar nossos produtos, que são farinha, banana, feijão. Tudo o que a gente planta, morre. A chuva não veio no tempo certo, está muito seco ainda”, relata.

O cenário é monitorado pelo Sistema de Alerta Hidrológico do Serviço Geológico do Brasil (SGB). Em 2023, o Madeira atingiu a sua marca mínima histórica, 1,1 metro – e não se recuperou. O recorde anterior era de 2022 (1,4 metro). “O Madeira está muito abaixo da média em pleno fim do período chuvoso. É muito preocupante. São esperados problemas sérios com a chegada do período seco, principalmente para navegação”, avalia Artur Matos, coordenador do sistema do SGB.

Rios não se recuperam

Em outubro de 2023, as imagens de rios amazônicos sem água chocaram o mundo. O período mais seco que o normal era aguardado por conta do fenômeno El Niño, caracterizado pelo aumento da temperatura no Oceano Pacífico. Mas sua intensidade surpreendeu a comunidade científica. Paralelamente, o aquecimento das águas do Atlântico tropical prejudicou ainda mais a formação de nuvens e de chuvas na região.

A maior floresta tropical começou a morrer: e agora?

Adriana Cuartas, pesquisadora do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), foi a primeira a perceber, por meio de análise de dados de satélites, que o fenômeno encontrou a Amazônia brasileira já afetada por chuvas abaixo da média nas cabeceiras que estão fora do país. “O El Nino continua, então espera-se que as chuvas sigam ainda abaixo da média. A bacia, como um todo, está sob o efeito deste fenômeno meteorológico”, resume.

Por conta do atraso da estação chuvosa, o volume de água de rios amazônicos, como Branco, em Roraima; Tapajós, no Pará; e Solimões, no Amazonas, está abaixo da média para o período, aponta o monitoramento do SGB.

“Os períodos de chuva são diferentes em alguns locais. Mas a situação não é normal, é muito atípica. Tem vários pontos de algumas bacias que estão bem abaixo da média, com é o caso do Branco e do Madeira”, pontua Matos.

Em Roraima, cortada pelo rio Branco, a seca agrava as queimadas, que atingiram nível recorde em fevereiro. Na capital, Boa Vista, o nível do rio chegou a um negativo de -0,15 metros.

“Os menores índices de vazão do rio Branco foram observados em ano de El Niño. À medida que a temperatura global tem aumentado, observamos que cada El Niño tem efeito mais forte sobre a dinâmica hidrológica”, afirma Carlos Sander, professor no Departamento de Geografia da Universidade Federal de Roraima (UFRR), ressaltando que a intensidade do impacto aumenta a partir da década de 1990.

Enquanto algumas regiões da Amazônia ainda enfrentam seca, Acre sofre com enchente-  (Foto: Walcimar Junior via REUTERS)
Enquanto algumas regiões da Amazônia ainda enfrentam seca, Acre sofre com enchente- (Foto: Walcimar Junior via REUTERS)

Enquanto isso, enchente no Acre

O rio Acre foi de um extremo ao outro em pouco tempo. A seca registrada em novembro passado foi superada por um transbordamento: a água subiu mais de 17 metros acima do leito, deixou cidades alagadas e milhares de desalojados. É a segunda maior cheia já registrada, atrás do recorde de 2015.

Em Xapuri, a casa histórica onde Chico Mendes morou e foi assassinado foi atingida. A construção havia sido reaberta há poucos meses depois de uma reforma devido a um período de abandono e de efeitos de uma cheia. “O patrimônio não é só a casa, mas o endereço físico para onde as pessoas vão quando querem reverenciar a memória de Chico Mendes, que morreu em defesa da Amazônia. O estado todo precisa pensar em como se preparar para esta realidade dos extremos climáticos”, comenta Ângela Mendes, filha mais velha do ambientalista.
Rua alagada em Rio Branco, em 5 de março de 2024Rua alagada em Rio Branco, em 5 de março de 2024
Enquanto algumas regiões da Amazônia ainda enfrentam seca, Acre sofre com enchente
Foto: Walcimar Junior via REUTERS

A chuva intensa no Acre, que atingiu também cidades andinas, pode ser justificada pela Oscilação de Madden-Julian (MJO, na sigla em inglês), explica Tércio Ambrizzi, professor do Instituto de Geociência da Universidade de São Paulo (USP). O fenômeno é conhecido desde a década de 1970 e funciona como uma grande onda de propagação de chuvas tropicais – ora intensificadas, ora reprimidas.

“É como se existisse um pulso que gera uma nuvem convectiva no Oceano Índico e se propaga na região equatorial, de oeste para leste. Ele dá a volta ao mundo em torno de 50 dias e desaparece na África”, explica Ambrizzi.

O problema foi que esta oscilação encontrou águas mais quentes que o normal no Pacífico, devido ao El Ninõ, e no Atlântico. Ela ganhou mais força, perturbou as circulações e provocou chuvas recordes.

Extremos amazônicos no planeta mais quentes

O aumento da temperatura média do planeta tem tudo a ver com o que está acontecendo na Amazônia, afirmam cientistas ouvidos pela DW. “Estamos observando que o calor extra que está na atmosfera está sendo absorvido pelos oceanos. Isso aumenta a evaporação de água e o transporte de umidade, o que tem influência muito grande sobre as chuvas nos continentes”, diz Ambrizzi.

Uma das consequências, ressalta o climatologista Carlos Nobre, é que fenômenos naturais que ocorrem no globo há milhares de anos estão ficando mais intensos. “O El Niño sempre aconteceu, mas os registros dos mais fortes foram em 2015-2016, e agora 2023-2024. Aparentemente, a MJO também tem ficado mais forte”, diz Nobre.

Com mais água sendo evaporada pelos oceanos, a quantidade de chuva em todo o globo deve aumentar em alguns pontos, prevê a ciência. Por outro lado, o aquecimento global reduz o volume de chuva em outros locais.

“A Amazônia é um dos locais com redução das chuvas com o aquecimento global. O aumento da estação seca já está acontecendo, são cerca de quatro a cinco semanas mais longas em relação aos últimos 40 anos, e está mais quente. O risco do tipping point é enorme”, alerta Nobre.

Boto morto é inspecionado

Biólogas, veterinárias e oceanógrafos inspecionam um boto de 150 kg morto recentemente e chegado em bom estado ao centro remoto de pesquisas montado pelo Instituto Mamirauá numa praia às margens do lago Tefé, na cidade amazonense localizada a 500 km de Manaus. A morte há menos de 24 horas comprova que os cetáceos continuam perdendo a vida na região, apesar de o pior já ter passado.

Foto: Gustavo Basso/DW
Foto: Gustavo Basso/DW

Fonte: DW   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/03/2024/07:16:46

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Consumo de tucunaré cru pode causar meningite, dizem pesquisadores

Tucunaré é encontrado com facilidade nas bacias amazônicas (Foto: Cristino Martins | Arquivo O Liberal)

Estudo publicado nesta segunda (4) relata primeiro caso brasileiro de meningite provocada pelo parasita Gnathostoma, após consumo do peixe em formato de sashimi, em 2017.

Pela primeira vez no Brasil, pesquisadores registraram um caso de meningite eosinofílica causada por um parasita do gênero Gnathostoma, que ataca o sistema nervoso central do corpo humano. O caso está relacionado à ingestão de peixe cru, especificamente do tucunaré, e foi publicado nesta segunda-feira (4) por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e outras instituições.

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Aingestão de larvas de Gnathostoma é a segunda causa mais frequente de meningite eosinofílica no mundo. Um dos autores do estudo, o pesquisador Carlos Graeff-Teixeira destaca a importância do registro: “É a primeira vez que se encontra um caso de meningite eosinofílica provocada por Gnathostoma. Esse parasita até agora tinha provocado apenas lesões cutâneas’’, explica, referindo-se aos relatos de infecção registrados até o momento no Brasil. O caso ocorreu em agosto de 2017, quando um jovem viajou para realizar uma pescaria na região do rio Juruena, na divisa dos estados do Amazonas e do Mato Grosso. Alguns turistas que faziam parte do grupo relataram episódios de diarreia aguda após o consumo de tucunaré, em formato de sashimi.

Apesar de não ter apresentado disenteria, o jovem teve fadiga, palpitações, falta de ar e fortes dores de cabeça, e foi submetido a exames de sangue e coleta de líquido cefalorraquidiano. O fluido está presente no sistema nervoso central e nas meninges, e é responsável por transportar nutrientes filtrados do sangue, bem como eliminar substâncias tóxicas produzidas pelas células cerebrais e da medula espinhal. O exame indicou 63% de eosinófilos no sangue – glóbulos brancos em resposta a infecções por parasitas ou alergias.

Ainda que os exames iniciais tenham sido inconclusivos, a suspeita da infecção surgiu após o histórico de viagem e o relato de outro turista, que estava na mesma região e apresentou uma lesão na pele abdominal do tipo “bicho geográfico”, possivelmente causada pelo mesmo parasita. As amostras foram analisadas em maio de 2018, na Tailândia, e confirmaram a presença de anticorpos anti-gnathostoma, demonstrando que o paciente lesionado teve contato com o parasita.O estudo serve de orientação à po
pulação em geral sobre o perigo do consumo de peixe cru. “O ideal é levar ao fogo e apreciar o peixe assado, cozido, grelhado’’, recomenda Graeff-Teixeira.

O pesquisador acrescenta que, embora o maior número de relatos de infecção parasitária no Brasil envolva o tucunaré, é preciso aguardar as conclusões de novos estudos sobre outras espécies envolvidas na transmissão deste parasita.

Fonte: O Liberal   e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/03/2024/10:18:35

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Em Santarém, ‘Tribunal Popular’ julga simbolicamente o projeto da Ferrogrão e seus impactos socioambientais para a Amazônia

Faixa contra a Ferrogrão na região do Tapajós foi aberta durante evento da ONU em Santarém (imagem meramente ilustrativa) — Foto: Lívia Régis / g1

Indígenas e comunidades tradicionais denunciam que a linha férrea, defendida pela bancada ruralista e grandes grupos do agronegócio, tem estudos falhos e pode impactar drasticamente a Amazônia e o Cerrado.

Diferentes povos indígenas, comunidades tradicionais, organizações e movimentos sociais promovem na segunda-feira (4), em Santarém, oeste do Pará, um “Tribunal Popular” para julgar simbolicamente o projeto da Ferrogrão, seus impactos socioambientais e as empresas cúmplices destas violações. A atividade visa influenciar uma decisão pendente do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o mega-projeto. O evento será realizado no auditório do Campus Tapajós da Ufopa, das 9h às 18h.

Dezenas de indígenas de povos Munduruku, Kayapó e Apiacá, juntamente com quilombolas, assentados, especialistas e demais interessados da região participarão da audiência, que é organizada pela APIB, Coiab, Associação Pariri, Instituto Kabu, Movimento Tapajós Vivo, Comissão Pastoral da Terra, GT Infra, Amazon Watch, Inesc, Fase e Stand Earth.

Alessandra Korap Munduruku, vencedora do Prêmio Goldman 2023, devido ao seu êxito na expulsão da mineração industrial das terras Munduruku, será uma das lideranças presentes.

O evento ocorre no mesmo mês em que o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal deve voltar a decidir sobre as possibilidades de desenvolvimento da ferrovia no contexto da Ação Direta de Inconstitucionalidade que conquistou a suspensão liminar do projeto. No ano passado, Moraes autorizou a retomada dos estudos sobre a Ferrogrão e ensejou a criação de um Grupo de Trabalho do Ministério dos Transportes (Portaria 994/2023) para acompanhamento do tema.

Ameaças

Criada para escoar as commodities de soja e milho produzidos no centro-oeste até os portos da Amazônia – como alternativa “mais barata” ao trajeto até o Porto de Santos –, a estrada de ferro deve percorrer quase mil quilômetros de Sinop, em Mato Grosso, até Miritituba, no Pará, passando por Itaituba, no oeste paraense.

De acordo com as instituições que organizam o “Tribunal Popular”, se sair do papel, a ferrovia pode desmatar 49 mil km² em 48 cidades, além de modificar o traçado de 17 unidades de conservação e afetar seis terras indígenas e três áreas indígenas com presença de povos isolados. A área é 64% superior ao desmatamento recorde da Amazônia em 2022, de 17,7 mil km², maior que o estado do Rio de Janeiro e países como Eslováquia, Dinamarca e Holanda.

Os movimentos contrários a ferrogrão, alegam que além de ignorar as alternativas logísticas, o projeto tem estudos técnicos falhos, viabilidade econômica e socioambiental questionável, provocará um aumento do desmatamento e da grilagem de terras e promoverá a expansão da fronteira agrícola e industrial da mineração em um bioma ameaçado e de importância crítica. Dados da PUC-Rio e da Climate Policy Initiative estimam que haverá uma perda equivalente a mais de 285 mil campos de futebol de vegetação natural – o que corresponde à emissão de mais de 75 milhões de toneladas de carbono.

Estudos mostram que pelo menos 16 terras indígenas da Amazônia e 104 assentamentos rurais serão afetados pelos impactos sinérgicos e cumulativos da ferrovia. O projeto afetaria profundamente os modos de vida e os direitos dos habitantes da região.

Há dez anos no papel e com custo subestimado em R$ 24 bilhões, a Ferrogrão tem prazo de concessão de uso de 69 anos e é motivo de protesto desde que foi concebida, não só pela alteração nos limites de unidades de conservação, mas principalmente pela condução do processo que desde o início não ouviu os povos Munduruku, Kayapó e Panará, dentre outros, diretamente afetados pelo projeto.

Fonte: g1 Santarém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/03/2024/12:24:42

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Amazônia bate recorde de focos de incêndio para o mês de fevereiro

(Foto: © Shutterstock)- Com 2.924 pontos de queimadas identificados pelas imagens de satélite até o último dia 26, a quantidade é a maior desde o início da série histórica, iniciada em 1999.

A Amazônia enfrenta um recorde de focos de incêndio para o mês de fevereiro, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. Com 2.924 pontos de queimadas identificados pelas imagens de satélite até o último dia 26, a quantidade é a maior desde o início da série histórica, iniciada em 1999.

No segundo semestre de 2023, algumas regiões da floresta, como as do Estado do Amazonas, tiveram picos de incêndios. A própria gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que contratou mais brigadistas, mas admitiu ao Estadão que a estrutura de combate ao fogo era insuficiente. Especialistas já alertavam para os efeitos do El Niño na região, que tem a estiagem agravada pelo fenômeno climático.

Embora tenha baixado pela metade o desmatamento em 2023, o insucesso na prevenção de incêndios tem pressionado o governo, que prometeu ter a proteção ambiental como uma de suas principais bandeiras. Procurado pela reportagem, o Ministério do Meio Ambiente não havia se manifestado até a publicação deste texto.

Alta de quase 300%

Na comparação com todo o mês de fevereiro do ano passado (734 focos), a Amazônia registra alta de 298% de focos de incêndio em um ano. O número deste ano pode aumentar até o fechamento do mês, na quinta-feira. Os dados são atualizados todos os dias pelo Inpe.

A pior situação é registrada no Estado de Roraima, onde a fumaça chegou a encobrir partes da capital, Boa Vista, e trechos da RR-206, rodovia estadual. Nesta semana, uma comitiva de ministros – entre eles Marina Silva (Meio Ambiente), Ricardo Lewandowski (Justiça) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas) – estará na capital roraimense para inaugurar um espaço de coordenação das ações na Terra Indígena Yanomâmi.

Na semana passada, um balanço do governo federal mostrou que o número de mortes de indígenas na reserva, a maior do tipo do País, aumentou um ano após Lula decretar emergência de saúde na região. Um dos principais problemas da região é o domínio de algumas áreas pelos garimpeiros ilegais.

Na maior parte da Amazônia, a estação seca começa em julho, com ápice em agosto, e vai até outubro. Nessa época, a vegetação e a matéria orgânica no solo ficam propícias à queima. Esse fator, somado ao ar menos úmido, espalha as chamas com mais rapidez e dificulta o combate.

Ação humana

Por ser úmida, especialistas destacam que dificilmente a floresta pega fogo sozinha, e a maioria das queimadas envolve ação humana criminosa. Em grande parte dos casos, os incêndios servem para abrir novas áreas de pastagem. Hoje, a maior fonte de origem dos gases de efeito estufa lançados pelo Brasil na atmosfera é o desmate.

A preservação da floresta tropical com maior biodiversidade do planeta é vista como fundamental para frear o agravamento das mudanças climáticas.

 

Fonte: POR ESTADAO CONTEUDO  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/02/2024/13:31:02

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Obras de arte feitas com cinzas da Amazônia vão a leilão em Londres para apoiar povos do Xingu

Simon Butler / Kamo (2023)-

Londres – Obras de arte feitas com tintas e pigmentos fabricados a partir de cinzas e carvão extraídos de áreas queimadas da Amazônia, criadas por 29 artistas contemporâneos indígenas e não indígenas de vários países, estão sendo expostas em um centro cultural de Londres e irão a leilão pela casa Christie’s no dia 9 de março.

Os recursos serão usados para comprar equipamentos de combate a incêndio e fornecer treinamento a indígenas de duas comunidades do Xingu, e também em iniciativas de reflorestamento em todo o território.

O projeto “From the Ashes” (Das Cinzas) é uma iniciativa da ONG Migrate Art, que desenvolve programas de apoio a comunidades vulneráveis por meio da arte, em colaboração com o centro de pesquisa artística da organização People’s Palace Projects, com sede em Londres.

Entre os trabalhos expostos está o do artista indígena brasileiro Aislan Pankararu.

Viagem à Amazônia inspirou projeto de arte

A ideia tomou forma a partir de uma viagem à Amazônia feita pelo fundador da Migrate Art, Simon Butler, junto com a equipe da People’s Palace Projects, em julho de 2022.

Os líderes dos povos Wauja e Kuikuro mostraram a Butler as áreas da floresta queimadas devido ao corte ilegal de madeira para dar lugar ao gado e à soja. Ele recebeu permissão para recolher cinzas e carvão, que foram transformados em pigmentos, tintas e nanquim usados para fazer desenhos.

As obras estão expostas na The Truman Brewery, e serão vendidas em um série de leilões de arte contemporânea e pós-guerra da Christie’s.

Os artistas participantes são Aislan Pankararu, André Griffo, Andy Goldsworthy, Antonio Tarsis, Alfie Caine, Cornelia Parker, Glenys Johnson, Gokula Stoffel, juiz Harminder, Idris Khan, artesãos indígenas das aldeias Ulupuwene e Topepeweke, John Kørner, Julie Curtiss, Kamo Waurá, Loie Hollowell, María Berrío, Mary Mattingly, Michel Mouffe, Nigel Cooke, Piers Secunda, Richard Long, Richard Woods, Robert Longo, Samuel de Saboia, Sarah Ball, Shezad Dawood, Simon Butler, Tal R, Tacita Dean e Tony Bevan.

Conheça as obras de arte feitas com cinzas e carvão

A simpática corujinha-do-Xingu foi retratada por Sarah Ball.

Afluentes coloridos dos rios da Amazônia feitos com cinzas foi a obra de Shezad Darwood.

Richard Long criou um círculo que retrata a Amazônia queimando, expressando o sonho de que isso um dia não mais aconteça.

Uma esfera com raios em volta que representa ‘a respiração’ da Amazônia foi a arte criada por Mary Mattingly.

O retrato de uma menina feito com as cinzas foi a obra da artista Maria Berrio.

O artista André Griffo criou o cenário do ‘abençoado Ranieri cultivando desertos’.

O artista John Kømer usou as cinzas para desenhar uma geleira em processo de derretimento.

‘Das cinzas, ossos de ontem’ foi a obra de Samuel de Saboia.

Richard Woods criou um toco de freixo em preto e branco.

‘Sonhando conosco, sementes brotando’ foi o trabalho bem colorido e feito com cinzas de Gokula Stoffel.

Simon Butler retratou um indígena em tons de vermelho.

Cinzas do Xingu é o trabalho do artista Harminder Judge.

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Fonte: Correio do Povo  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/02/2024/13:44:52

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Apresentador de TV encontra nova espécie de sucuri-verde na Amazônia: 8m e mais de 200kg; VÍDEO

(Foto: Reprodução/Instagram)- Freek Vonk nadou com exemplar da espécie de anaconda no Brasil, que pode ser a maior do mundo.

O cientista e apresentador de TV Freek Vonk encontrou na Amazônia o que ele descreve como uma nova espécie de sucuri.

“Hoje, junto com outros 14 cientistas de nove países, descrevi uma nova espécie de cobra da Amazônia, que pode ser a maior do mundo. E não qualquer uma, é uma serpente gigante! Descobrimos que a maior espécie de cobra do mundo, a anaconda-verde, como todos a conhecemos pelos filmes e por todas as histórias sobre cobras gigantes, é na verdade duas espécies diferentes!”, postou o holandês no Instagram.

“Embora pareçam quase idênticas à primeira vista, a diferença genética entre as duas é de 5,5%, e isso é enorme. Para colocar isso em perspectiva, humanos e chimpanzés são geneticamente diferentes entre si apenas em cerca de 2%”, acrescentou ele.

Vonk entrou num rio e nadou ao lado da gigantesca sucuri, de 8 metros de comprimento e mais de 200 quilos.

O relato sobre o achado foi publicado na revista científica “Diversity” na última sexta-feira (16/2). Até agora apenas uma espécie de anaconda-verde-do-norte (Eunectes akayima) era conhecida na Amazônia.

“Ela tem a cabeça do tamanho da minha. Por completo espanto e admiração, um ‘monstro’! Já descobri uma nova espécie antes, mas era uma pequena cobra da Austrália. Agora é sobre um animal mítico e lendário! Definitivamente um dos destaques da minha carreira científica. Até porque essa cobra ocorre na Amazônia, um lugar que para mim parece um lar”, continuou o apresentador.

“Por mais emocionante que seja a descoberta desta cobra, a região Amazónica está sob forte pressão das alterações climáticas e da contínua perda da floresta primária. Mais de um quinto da Amazônia já desapareceu, o que é mais de 30 vezes a área da Holanda. A sobrevivência destas icônicas cobras gigantes está intimamente ligada à proteção do seu habitat natural. Esta pesquisa enfatiza o cuidado que devemos ter com a nossa maior floresta do mundo”, finalizou ele.

Bryan Fry, biólogo da Universidade de Queensland (Austrália) e coautor do estudo, disse:

“É importante, porque a recém-descrita anaconda-verde-do-norte tem uma variedade muito menor do que a do sul, e isso significa que é muito mais vulnerável.”

Jesus Rivas, principal autor do estudo, explicou que eles perceberam que havia mais de uma espécie de sucuri verde há mais de 15 anos. Juntamente com sua esposa, Sarah Corey-Rivas, ele começou a analisar amostras em busca de diferenças genéticas. No entanto, demorou até agora para publicar suas descobertas.

“Sarah e eu começamos a trabalhar nisso em 2007, quando notamos pela primeira vez que havia uma grande diferença genética entre as amostras venezuelanas e algumas amostras do Peru”, declarou. “Em seguida, iniciamos o processo de coleta de amostras e colaboradores em toda a América do Sul e fora para completar o mosaico de amostras que nos permitiu montar o estudo. Trabalhei em vários países com vários colegas para coletar as amostras, e Sarah fez a maior parte do trabalho pesado, sequenciando genes e fazendo a análise filogenética”, finalizou o cientista.

Veja vídeo:

https://twitter.com/i/status/1760681891341238668

Fonte: EXTRA GLOBO e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/02/2024/11:00:04

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