Pará estreia como expositor na maior feira de cruzeiros do mundo e projeta Santarém e Alter do Chão como destinos estratégicos da Amazônia

Foto: Divulgação | Em Miami, estado paraense  é representado por uma empresa portuária e leva atrativos amazônicos ao centro das discussões do setor do turismo náutico de luxo.

Pela primeira vez, o Pará participou como expositor na Seatrade Cruise Global, maior feira mundial da indústria de cruzeiros, realizada entre os dias 7 e 10 de abril, em Miami (EUA). A presença inédita foi protagonizada pela Concessionária Portuária Rio Tapajós, sediada em Santarém, que integrou a comitiva oficial da Embratur ao lado de representantes de grandes portos brasileiros e de órgãos de turismo estaduais.

No estande, o Pará apresentou ao mercado internacional os atrativos naturais e logísticos da região amazônica, com foco em dois destinos que vêm ganhando destaque mundial: Santarém e Alter do Chão. A beleza natural, a biodiversidade e o potencial turístico da região chamaram a atenção de armadores, operadores portuários e autoridades internacionais, levando ao centro do debate global as joias naturais da Amazônia brasileira.

“Participar da Seatrade é uma chance única de dialogar com os principais players do setor e mostrar que o Pará está pronto para receber mais escalas e investimentos. Levamos conosco os encantos de Alter do Chão, o potencial de Santarém e a força da Amazônia”, afirmou Carlos Alexandre, diretor administrativo da Rio Tapajós.

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A Rio Tapajós foi uma das representantes brasileiras ao lado dos portos de Santos (SP), Rio de Janeiro (Pier Mauá), Itajaí, e dos órgãos estaduais de turismo da Bahia e Amazonas. A participação incluiu reuniões técnicas com armadores internacionais e painéis sobre infraestrutura, sustentabilidade e novas rotas na América do Sul.

Entre os momentos mais aguardados da programação, esteve a visita técnica ao novo Terminal de Passageiros da MSC Cruises em Miami, considerado um dos mais modernos do mundo. O evento contou com a participação de representantes do Brasil, Chile, Uruguai e Argentina, além de gestores de destinos turísticos, operadores portuários e autoridades — entre eles, os representantes da Rio Tapajós.

Temporada 2025/2026: desafios e articulações

A temporada 2025/2026 enfrentará uma redução no número de cruzeiros navegando pela Amazônia, impactando diretamente destinos como Santarém e Alter do Chão. O principal fator é o elevado custo da praticagem na região, considerado um dos mais altos do mundo, o que torna as operações turísticas menos competitivas e afasta possíveis escalas de cruzeiros na região.

Além disso, a exigência de vistos para tripulantes estrangeiros, prevista para entrar em vigor em julho de 2025, pode impactar negativamente o setor. A medida, fundamentada no princípio da reciprocidade, requer que tripulantes de países como Estados Unidos, Canadá e Austrália obtenham vistos para trabalhar em embarcações que operam no Brasil. Representantes do setor de cruzeiros expressam preocupações de que essa exigência possa desestimular as companhias a incluir portos brasileiros em seus roteiros, especialmente devido aos custos adicionais e à burocracia envolvida.

Apesar desses desafios, a Concessionária Rio Tapajós mantém um trabalho ativo de articulação com as principais operadoras internacionais. Como resultado, Santarém e Alter do Chão permanecem entre os destinos escolhidos por cruzeiros relevantes que farão escala na região. Já para a temporada 2026/2027, que se mostra ainda mais promissora, conseguimos antecipar a captação de novas embarcações e seguimos empenhados em consolidar o crescimento sustentável do turismo náutico na Amazônia”, destacou Carlos Alexandre.

A expectativa é de avanços significativos nas negociações para as próximas temporadas, que já prevê o retorno de grandes embarcações com mais de 3 mil passageiros a Santarém.

Temporada 2024/2025

A temporada 2024/2025 de cruzeiros já comprova o impacto positivo do setor na economia local. Santarém e Alter do Chão receberam 23 navios de cruzeiro, totalizando cerca de 17 mil turistas desembarcados. Com um gasto médio estimado em R$ 750 por visitante durante o dia de permanência, a movimentação gerou uma injeção direta de aproximadamente R$ 12,7 milhões na economia da região, beneficiando empreendedores locais dos setores de gastronomia, artesanato, transporte, guias turísticos e demais serviços relacionados à cadeia do turismo.

Futuro
A presença da concessionária no evento reforçou o protagonismo da região na agenda internacional do setor. A participação ocorre em um momento em que Santarém e Alter do Chão vêm ganhando destaque entre os destinos amazônicos mais procurados, sobretudo pela atuação da Rio Tapajós no fortalecimento da infraestrutura e na articulação com companhias internacionais.

Serviço: A Concessionária Portuária Rio Tapajós administra os terminais hidroviários de Santarém, Santana do Tapará, Alter do Chão e os píeres da orla de Santarém, por meio de contrato de concessão firmado com a Prefeitura Municipal.

Fonte: Comunicação Porto Rio Tapajós e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/04/2025/13:40:03

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COP30 -‘O elefante branco da Amazônia’

(| Foto: Divulgação/Oeste | Imagem criada com o auxílio de inteligência artificial) – Por:André Burger: ‘O elefante branco da Amazônia’

A COP 30 (Conferência das Partes) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) ainda não tem uma data definida, mas é esperado que ocorra em 2025.
O Pará é o estado oficial para sediar a COP 30.
# Importância da COP 30
A COP 30 será um evento crucial para discutir e acordar ações globais para mitigar as mudanças climáticas e adaptar-se aos seus efeitos.

Elefante Branco do Lula
Lula decidiu promover a COP30 em Belém, onde há os piores índices de saneamento básico do país — e, para isso, gastará cifras bilionárias
Naturalmente que várias obras de adequação estão previstas em Belém, pois irão maquiar as graves carências de infraestrutura da cidade para receber as esperadas 60 mil pessoas entre representantes da ONU e de diversos países durante os 11 dias do encontro.

Os governantes do Brasil têm o infeliz hábito de iniciar obras que não terminam, inaugurar obras inacabadas e inaugurar o que já não era mais novo. Tudo com muita pompa. O mais raro é concluírem os projetos. Podemos mencionar muitos deles. Dariam um livro volumoso sobre como desperdiçar o dinheiro do pagador de impostos. Foi assim, por exemplo, o Estádio do Maracanã. Idealizado em 1946, quando foi definido que o Brasil sediaria a Copa do Mundo de 1950, iniciadas as obras em 1948, inaugurado para a Copa, mas só foi concluído em 1965.

Nada muito diferente das obras para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016 no Brasil. Há uma linha do metrô em São Paulo que era para ficar pronta para essa Copa e, ainda hoje, 11 anos depois, não está operando. Muitas obras para atender esses grandes eventos estão inconclusas ou abandonadas. Existe uma página na internet dedicada as obras inacabadas da Copa de 2014 que merece uma visita. Juntam-se a essas obras as que, mesmo concluídas, em pouco tempo deixaram de ter uso, como a vila olímpica em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. O que parece menos importar aos governantes é o gasto público, o dinheiro que é usado para bancar essas obras, inacabadas ou não, que provavelmente não é o melhor investimento para os que pagam a conta no final. Por vezes, a soma desses arroubos de gasto dos governantes é tão elevada que seu pagamento ultrapassa gerações, como a construção de Brasília pelo perdulário Juscelino Kubitschek.

O elefante branco de Lula

Contudo, o governante da ocasião, Lula, não perde oportunidade de anunciar novos eventos com os quais fará mais gastos. Afinal, gasto é vida. Neste ano de 2025, acontecerá de novo e em grande monta, pois pequenos maus gastos acontecem todos os dias nos municípios, Estados e Federação. O Brasil sediará, em novembro, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30). Será em Belém do Pará, por ser considerada a porta de entrada da Amazônia. Ora, saneamento básico é essencial para a preservação ambiental. Pois bem, o Estado de que Belém é capital tem um dos mais baixos índices de saneamento do país: apenas 45,5% da sua população tem acesso a água tratada e 7,7% a rede de esgotos. Dos seus 144 municípios, apenas 55 são atendidos pela Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa). Para efeito de comparação, no Brasil, em média, 98,8% têm acesso à água tratada e 54,9% à rede de esgoto. A mazela do Pará não fica por aí: das 20 piores cidades para se viver no Brasil, oito delas se localizam no Estado. A situação não é muito melhor na capital, Belém, onde apenas 17% da população de 1,3 milhão de habitantes é atendida por esgoto. Os 83% restantes são jogados in natura no Rio Guamá e na Bacia do Uma, de onde segue para o oceano. A cidade também esteve na lista das 50 cidades com mais assassinatos no mundo: em 10º lugar em 2017 e 12º em 2018. Quanto melhorou?

Favela em Belem-Foto-Donatas-Dabravolskas-Shutterstock
Favela em Belem-Foto-Donatas-Dabravolskas-Shutterstock

Naturalmente que várias obras de adequação estão previstas em Belém, pois irão maquiar as graves carências de infraestrutura da cidade para receber as esperadas 60 mil pessoas entre representantes da ONU e de diversos países durante os 11 dias do encontro. Estimam-se gastos da ordem de R$ 6 bilhões para esses melhoramentos. Entre os usos desses recursos, estão a construção de dois hotéis, pois a cidade tem menos da metade dos leitos necessários para o evento, a construção de um parque, a dragagem de canais e melhoria de portos e ruas. Pontualmente, para trazer segurança a uma cidade conhecida pela violência, estimam-se gastos de R$ 31 milhões pela Polícia Federal e R$ 17 milhões pelo Ministério da Defesa.

Como em outras ocasiões, o discurso oficial é que o evento deixará um grande legado para a cidade. O que se viu de acontecimentos anteriores é que os gastos se realizam, mas o legado não, deixando elefantes brancos para os moradores e contas por pagar. Como em todos os eventos dessa magnitude, o uso dos recursos também tem aspectos pouco transparentes, como a contratação, sem licitação, da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI) para planejar o evento, por R$ 478 milhões.
+ A COP30 e sua vila da insensatez

As fontes de recursos nunca são completamente detalhadas, mas se sabe, no caso do financiamento da COP30, que o usual gastador de dinheiro, BNDES, aportará R$ 2,3 bilhões. Outros R$ 1,3 bilhões virão da Itaipu Binacional, que, mesmo não fornecendo energia para a Região Norte, contribuirá com a gastança, e R$ 1,4 bilhão do governo do Pará.

Vale notar que as despesas com a realização da COP30 em Belém (R$ 6 bilhões) superam o orçamento da cidade (R$ 5 bilhões) para 2025 — ou 12% do orçamento do Estado do Pará (R$ 49 bilhões). Para colocar em perspectiva, os gastos com a COP30 superam os cortes realizados no orçamento do Ministério da Saúde em 2024, de R$ 4,4 bilhões.

Como conclusão, mais uma vez, Lula e o PT são céleres em realizar um evento que cria mais despesa num país que gasta mais do que arrecada, aumentando o déficit fiscal e desviando recursos que poderiam ser utilizados em necessidades mais urgentes da população. Aqueles que afirmam que salvar o planeta e corrigir os desequilíbrios climáticos têm preponderância sobre as demais despesas do governo é porque não vivem sem saneamento básico nem acesso a saúde, por exemplo. Aliás, é postura comum de alienados da realidade do Brasil acostumados com as facilidades civilizadas da Faria Lima e Leblon.

Contudo, posso estar me precipitando e essas conclusões serem descabidas, pois há sinais de que Lula indicará Janja para um dos principais cargos da organização da COP30. E, então, teremos um evento excepcional, sem falhas ou desvios.

André Burger é economista e conselheiro superior do Instituto Liberal

Fonte:revistaoeste.com/André Burger: ‘O elefante branco da Amazônia’/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/03/2025/17:28:53

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Pará reduz alertas de desmatamento em 15% na Amazônia

Essa diminuição de 7 km² em termos absolutos reforça a continuidade da redução das taxas de desmatamento no território estadual. | Pedro Guerreiro/Agência Pará

Números consolidam o Pará na liderança da conservação da Amazônia, evidenciando uma trajetória positiva que já dura três anos consecutivos

O Pará segue demonstrando resultados expressivos na luta contra o desmatamento. Segundo dados oficiais do sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Estado registrou uma redução de 15% no acumulado entre agosto de 2024 e janeiro de 2025.

Neste período, foram registrados 808 km² de área sob alertas de desmatamento, o que representa uma redução de 148 km² em comparação ao mesmo período do ano anterior, e quase o dobro do registrado na Amazônia, que registrou 79 km² de diminuição.

Ainda de acordo com os dados do Inpe, em janeiro de 2025, o Pará também obteve uma redução significativa, com 25 km² de área sob alertas de desmatamento, o que corresponde a uma queda de 22% em relação ao mesmo mês de 2024, quando foram registrados 32 km². Essa diminuição de 7 km² em termos absolutos reforça a continuidade da redução das taxas de desmatamento no
Tais números consolidam o Pará como um exemplo de liderança na conservação da Amazônia, evidenciando uma trajetória positiva que já dura três anos consecutivos. Em 2022 e 2023, o estado registrou uma redução de 21% na taxa anual de desmatamento, segundo dados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite. Em 2024, a queda foi ainda mais significativa, com uma diminuição de 28,4%, refletindo o compromisso do governo estadual com a proteção do meio ambiente.

O governador Helder Barbalho destacou que os resultados alcançados são fruto de um esforço contínuo para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. “Esses números refletem o trabalho constante do Estado para reduzir o desmatamento e a degradação florestal, essenciais para o futuro das populações tradicionais e para a preservação do planeta. O Pará continuará avançando em suas metas de conservação ambiental”, afirmou.

O Pará tem se destacado ainda mais ao se preparar para sediar a COP 30 em 2025, reforçando o papel do estado na luta global contra o desmatamento e as mudanças climáticas. As políticas ambientais do Pará, como o Plano Estadual Amazônia Agora, o Plano de Recuperação da Vegetação Nativa e iniciativas voltadas para a bioeconomia, seguem sendo fundamentais para garantir o equilíbrio ecológico da Amazônia e o desenvolvimento sustentável da região.

O secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Raul Protázio, reforçou a importância do trabalho da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) nesses resultados. “Em um momento de importante visualização da vulnerabilidade ambiental, o Estado tem avançado de forma contínua e significativa. Estamos comprometidos em manter a floresta em pé, como demonstra a redução do desmatamento nos últimos anos”, afirmou.

Os avanços revelam a viabilidade da combinação entre a conservação da floresta e o desenvolvimento sustentável, estabelecendo o Pará como exemplo na redução do desmatamento e na promoção de soluções para os desafios ambientais globais.

 

Fonte: DOL – Agência Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/02/2025/15:27:52

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Ibama faz operação para combater desmatamento em Novo Progresso e região

Foto: Ueslei Marelino/Reuters | Segundo o órgão, ação ocorrerá ao longo de todo o ano de 2025 e abrangerá diversos estados.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) iniciou uma operação que visa combater o desmatamento na Amazônia.

Segundo o órgão, a iniciativa busca “consolidar a redução dos índices de desmatamento” e deve ocorrer ao longo do ano de 2025, abrangendo diversos estados da Amazônia.

O início das ações está ocorrendo simultaneamente em três áreas críticas para a extração e comercialização ilegal de madeira: o distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO); o distrito de Moraes de Almeida, em Novo Progresso (PA); e o município de Tailândia, também no Pará.

Cerca de 80 agentes estão mobilizados para as ações, além do apoio de cinco aeronaves e 29 viaturas.

“As equipes concentram esforços na fiscalização de polos madeireiros e na verificação da origem da madeira”, disse o Ibama em comunicado.

Até o momento, 23 autos de infração foram expedidos, além de R$ 4 milhões em multas e mais de 7 mil metros cúbicos em madeira apreendidos.

Fonte: Jornal Folha do Progresso com informações CNN Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 07/02/2025/09:45:42

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Governo do Pará prepara entrega de florestas desmatadas para iniciativa privada

Foto: Banco de imagens | Modelo inédito de concessão será lançado por governo federal e Pará nos próximos meses, mas interessados cobram ajustes como contrapartida.

O governo federal e o estado do Pará devem concluir nos próximos meses a entrega de florestas desmatadas para a iniciativa privada. A ideia é conceder milhares de hectares para empresas que, em troca de restaurar florestas destruídas, poderão faturar mais de R$ 1 bilhão com a venda de créditos de carbono.

Um crédito de carbono equivale a uma tonelada de carbono que deixou de ser emitida ou que foi absorvida da atmosfera. Como as árvores absorvem carbono no processo de fotossíntese, a restauração de florestas ajuda na absorção desse gás –responsável pelo aquecimento global.

Esses créditos são gerados por empresas especializadas em conservar ou restaurar florestas e comprados por qualquer companhia que queira compensar suas emissões de carbono. A grande maioria é adquirida por multinacionais que consomem muita energia, como as big techs.

Até então, esses créditos eram gerados em áreas privadas arrendadas ou compradas pelas desenvolvedoras, sem interferência pública. Agora, a partir do novo modelo, os créditos poderão ser gerados em áreas públicas, desde que parte do faturamento com a venda dos créditos vá para os governos.

No caso do Pará, por exemplo, as desenvolvedoras de crédito de carbono interessadas em assumir um projeto em Altamira têm até o final de março para enviar seus lances. Vencerá a licitação quem oferecer a maior outorga variável (atrelada à receita anual da empresa).

Até agora, segundo o governo paraense, ao menos três empresas pediram para visitar a área do projeto, chamada de Unidade de Recuperação Triunfo do Xingu (URTX), de 10 mil hectares.

Já o governo federal vai lançar neste semestre o edital para conceder 15 mil hectares da Floresta Nacional do Bom Futuro, em Rondônia. O governo Lula quer entregar até o ano que vem cerca de 350 mil hectares de floresta pública para a iniciativa privada.

É incerto o tamanho do apetite das desenvolvedoras pelas concessões.

O modelo é visto como arriscado pelas principais empresas do mercado, embora as empresas não tenham que arcar com a compra de propriedades, as áreas cedidas sejam maiores do que as fazendas que abrigam os atuais projetos e, por serem áreas públicas, não há dúvida sobre o proprietário, como ocorre em outras áreas.

Os riscos, segundo executivos ouvidos pela Folha, começam pela característica das áreas concedidas, muitas vezes remotas e cercadas de grileiros e madeireiros. As empresas questionam a capacidade de os governos garantirem a segurança das áreas, já que isso não foi feito nas últimas décadas (o que, aliás, gerou o desmatamento).

“Há uma questão logística e de segurança, porque são áreas que sofreram desmatamento e que têm pressão de invasores e grileiros, além de terem processos sociais complexos. Essa pressão para os projetos de restauração é um risco, porque você está plantando uma floresta”, diz Munir Soares, CEO da Systemica, desenvolvedora ligada ao banco BTG.

As duas concessões preveem que o Estado arque com os custos caso seja comprovado que eventuais danos ao projeto não foram de responsabilidade das empresas. No caso do Pará, o mecanismo envolverá uma operação com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

Uma eventual inércia do poder público poderia também atrapalhar a comercialização dos créditos. Isso porque, no processo de certificação mais comum desses créditos, as desenvolvedoras precisam garantir que o carbono absorvido pelas árvores ficará retido no solo pelos próximos cem anos. Mas a legislação brasileira fixa um limite de 40 anos para concessões florestais. Assim, sem poderem se responsabilizar, as desenvolvedoras se preocupam sobre como garantir que a floresta continuará conservada após o fim do contrato.

“Essa é hoje a única ponta solta, e esse tema foi muito batido pelas desenvolvedoras durante o pré-lançamento do edital. Nós alteramos a lei que cria a Unidade de Restauração para dar mais segurança de que o estado, após os 40 anos, não poderá conceder a área para madeireiro ou para qualquer atividade que desmate”, afirma Raul Protázio, secretário de Meio Ambiente do Pará.

A localização remota dessas áreas também atrapalha. A área cedida pelo Pará, por exemplo, está a 150 quilômetros da região urbana mais próxima, o que dificulta qualquer intervenção. Segundo o executivo de uma das maiores empresas desse mercado, os bombeiros mais próximos demorariam cerca de dez horas para chegar à região caso a floresta pegasse fogo.

Esse executivo aponta que na área cedida pelo Pará o desmatamento é recente, com árvores grossas caídas e algumas mortas de pé. Com isso, a expectativa é de um grande custo logístico e operacional para limpar a área.

Esse problema não deve ser encontrado em São Paulo, onde o governo estadual anunciou no fim do ano passado a intenção de ceder 37 mil hectares de áreas de proteção. As áreas passíveis de restauração no estado, porém, são bem menores do que na Amazônia.

Devido a essas complexidades, outro desafio apontado pelos executivos é a garantia do modelo econômico das concessões. Nas apresentações feitas aos investidores antes do lançamento do edital, os governos federal e do Pará apresentaram as estimativas de receitas e custos dos projetos –neste último, estão inclusas as outorgas.

No caso do Pará, a concessionária precisará pagar anualmente no máximo 6% de sua receita bruta, que em 2042 pode chegar a R$ 143 milhões, segundo as projeções do governo paraense. Já no modelo federal, a outorga discutida até agora pode chegar a 5,34% da receita bruta, que somando os dois lotes a serem negociados chegam a R$ 1,2 bilhão.

Para impedir que empresas sem capacidade financeira ganhem a concessão, os dois modelos exigem o pagamento de uma outorga fixa no início do projeto caso o vencedor ofereça uma outorga variável acima do máximo estipulado.

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Fábio Galindo, CEO da Future Carbon, desenvolvedora que tem Luciano Huck como um dos acionistas, defende que os governos reduzam ao máximo as outorgas. “Em uma concessão de ônibus, metrô ou água, já há uma tarifa prefixada e um consumidor ativo daquele serviço, então a empresa tem previsibilidade de receita. Mas no mercado de carbono, só há receita potencial, porque não existe um tomador efetivo daquele carbono. Ou seja, se o governo não for conservador na modelagem, o projeto não vai ser viável”, diz.

“Se ninguém participar da primeira concessão, a política pública vai naufragar. Então, como não dá pra errar, a outorga tinha que ser zero”, acrescenta.

Para ele, o BNDES precisa oferecer linhas de financiamento para a vencedora e atuar ativamente na compra dos créditos, seja garantindo a compra de parte dos créditos gerados ou fazendo a intermediação com potenciais compradores. Executivos do banco, porém, defendem que as últimas duas ações se alinham a uma parceria público privada e não a uma concessão.

“Não estamos fazendo a venda de créditos, o que estamos fazendo é uma avaliação de mercado para o governo como um todo. Nosso projeto de concessão de manejo ou restauração de floresta não depende da existência de uma demanda prévia pelos créditos”, diz Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES.

O banco é responsável pela modelagem da concessão federal e deve enviar até o início de fevereiro o modelo do edital para o Tribunal de Contas da União, que pode sugerir alterações. Após esse processo, o governo federal estará autorizado a publicar o edital.

“A parte mais difícil, ao meu ver, foi elaborar o primeiro projeto, porque é muito difícil definir uma curva de precificação de carbono. Para cada uma dessas etapas, a gente teve que encontrar um consultor específico e conversar com as empresas para ver se tava todo mundo falando a mesma língua. Mas agora a gente já tem bastante experiência com isso”, diz Renato Rosenberg, diretor de concessões do Serviço Florestal Brasileiro. O órgão já projeta outras sete concessões do tipo na Amazônia.

CONCESSÕES PARA RESTAURO FLORESTAL

Legalidade

  • A lei de concessão florestal, de 2006, autoriza a iniciativa privada a explorar florestas, mas até então isso era feito para madeireiros.

Quem vai estender para restauro florestal

  • Governo federal e governos do Pará e SP

Receita estimada

  • Governo federal: R$ 1,22 bilhão; Pará: R$ 949,5 milhões; SP: ainda não estimado

Custo estimado

  • Governo federal: R$ 658 milhões; Pará: R$ 290 milhões; SP ainda não estimado

Fonte: Folha de São Paulo  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/01/2025/09:40:49

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Degradação da Amazônia teve recorde histórico em 2024, diz Imazon

(Foto: Reprodução) – AMAZÔNIA Em outubro, de cada cinco hectares queimados três eram da floresta: queimada foi maior em vegetação nativa do que em pastagens (Evaristo Sá/AFP)

O ano de 2024 foi de recorde histórico de degradação na Amazônia, que é quando há remoção total da vegetação por meio de queimadas ou extração de madeira. Foram degradados 36.379 km², um percentual de 497% a mais do que em 2023, quando foram atingidos 6.092 km². É a maior área degradada registrada em 12 meses desde que o instituto começou a fazer esta medição, em 2009.

Até então, o recorde negativo era 11.493 km² de área degradada, registrado em 2017. Os dados referentes ao ano de 2024 foram divulgados pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) nesta sexta-feira, 24. Os números alarmantes de degradação na Amazônia em 2024 já vinham sendo apontados em relatórios parciais divulgados pelo Imazon.
Gráfico mostra área degradada ano a ano
Gráfico mostra área degradada ano a ano, desde 2009 (Imazon/Divulgação)

Pesquisadores do instituto apontam como causa para o aumento expressivo da degradação o crescimento das queimadas, principalmente nos meses de agosto e setembro, associada a uma seca extrema que atinge a região desde 2012. “Foram dois anos consecutivos de seca extrema na Amazônia, o que levou inclusive à ocorrência de queimadas em áreas úmidas da região. Esperamos que esse padrão não se torne o novo normal”, disse o pesquisador Carlos Souza, coordenador do Programa de Monitoramento da Amazônia do Imazon. “As emissões de carbono da degradação florestal associada às queimadas de 2024 superaram as emissões do desmatamento”.

Líder

O estado que mais degradou a Amazônia em 2024 foi o Pará: 17.195 km². O volume é 421% a mais do que em 2023.

Os municípios que mais contribuíram para este índice no ano passado foram: São Félix do Xingu (5.298 km²), Ourilândia do Norte (1.937 km²), Altamira (1.793 km²), Novo Progresso (1.593 km²), Cumaru do Norte (1.083 km²), Itaituba (857 km²) e Parauapebas (753 km²).

Também estão no Pará as maiores áreas degradadas em terras indígenas e unidades de conservação: o território Kayapó, com 4.928 km² degradados, e a APA Triunfo do Xingu, com 1.426 km².

Apesar dos dados alarmantes, para o início de 2025 a expectativa é de redução da degradação, “Por causa do período de chuvas na Amazônia, as áreas de floresta afetadas tanto pelo desmatamento quanto pela degradação são historicamente menores nos primeiros meses do ano”, disse Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon.

 

Fonte: Valmar Hupsel Filho – Veja abril  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 25/01/2025/09:14:39

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Óleos naturais da Amazônia podem revolucionar cicatrização de feridas graves

Foto: Reprodução | Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde, liderado pelo professor Tiago Santos Silveira investiga potencial cicatrizante de elementos naturais em tratamentos.

O reconhecimento do poder cicatrizante de elementos naturais, tradicionalmente usados por algumas populações da Amazônia para auxiliar no tratamento de feridas, é um dos pontos de partida para os trabalhos que têm sido realizados pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde, liderado pelo professor Tiago Santos Silveira. O fisioterapeuta se dedica ao estudo de feridas excisionais, ou seja, aquelas em que não se consegue fazer aproximação das bordas para suturar.

Mas, você pode se perguntar: “qual a importância de se concentrar em estudos sobre esse assunto?”. Em uma pesquisarealizada por pelos estudantes Layse Quaresma Costa e Deivyd Breno de Sousa Coimbra, sob orientação dos professores Anderson Bentes de Lima e Tiago Silveira, eles ressaltam que essas feridas causam um impacto ao sistema público de saúde, bem como possuem um potencial de mortalidade, porque a pele funciona também como uma barreira para evitar a entrada de vírus, bactérias, fungos e protozoários, então, esse tipo de lesões na pele pode ocasionar um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. “A descontinuidade da pele é um importante fator de sepse e consecutivamente de choque séptico, sobretudo em pacientes que estão em ambientes hospitalares devido ao contato com muitos patógenos”, explica o professor Tiago.

Tratamentos de populações tradicionais e a etnofarmacologia

Lesões por pressão, queimaduras de 3º grau, feridas venosas, feridas de hanseníase, ferida de pé diabético são alguns exemplos de feridas excisionais mencionadas por Tiago Silveira. E como não é possível “costurá-las”, como se diz no vocabulário popular, é necessário dispor de recursos que favoreçam uma cicatrização mais rápida. É aí que entram as análise de resultados do uso de óleos extraídos de sementes amazônicas como copaíba, andiroba, castanha e ucuuba.

Os experimentos com a ucuuba, por exemplo, demonstram que ela ajuda na formação de novos vasos sanguíneos e “a formação desses novos vasos sanguíneos é um mecanismo fundamental para cicatrização de feridas excisionais, portanto, uma das possibilidades terapêuticas para cicatrizar feridas crônicas é exatamente estimular a formação de novos vasos nas bordas e no fundo da ferida pois esses novos vasos vão irrigar o tecido com sangue”, detalha o professor Tiago.

Ainda de acordo com as explicações dadas por ele, o sangue leva os nutrientes necessários ao estímulo e energia para as células que “fabricam” a cicatriz, poderem exercer seu papel. “Essas células estão sempre lá, mas não estão trabalhando efetivamente, na maioria das vezes por falta de elementos que são levados pelo sangue até elas”, conclui.

O grupo ainda não fez testes com pessoas, mas avalia que os resultados da ucuuba são bem importantes para todas as etapas de testes, que precisam ser feitos antes de chegar à rede pública. “Existem etapas pré-clínicas (também conhecidas como não clínicas), que estamos finalizando e, depois disso, é que passaremos para a etapa clínica”, relata Tiago Silveira.

Para as pessoas mais velhas, nascidas em territórios menos urbanizados da Amazônia, o uso desses óleos com poder cicatrizante não é uma novidade. Não é intenção dos pesquisadores “inventar a roda”, se apropriar indevidamente de saberes tradicionais e, muito menos, desvalorizá-los. Quando ocorre a confluência entre os saberes tradicionais e o conhecimento científico, aumenta a possibilidade de ampliação desse uso inclusive no sistema público de saúde.

Na visão que orienta o Grupo de Estudos e Pesquisas em Saúde, “agora, a partir da ciência que acreditamos como sendo algo mais próximo da biologia, há uma importante rede de interações no processo de utilização do conhecimento tradicional empírico com o conhecimento científico e que seus atores devem ser igualmente reconhecido pelos seus processos”.

O que a fisioterapia tem a ver com o tratamento de feridas?

A fisioterapia é uma ciência que estuda a motricidade humana. Apesar do termo ser muito direcionado para o movimento físico, biomecânico, existem outras formas de movimento que também são representativas para essa área da saúde. Dentro da utilização de fitoterápicos, os fisioterapeutas também podem prescrever alguns desses produtos, inclusive quando eles podem afetar a mobilidade do corpo, seja por feridas ou sequelas das feridas, como grandes cicatrizes em regiões de movimento, a exemplo de articulações e tronco. O fisioterapeuta Tiago Silveira explica que existe regramento do Conselho de Fisioterapia, para regulamentar esses procedimentos.

Os pesquisadores consideram que ainda é muito precoce afirmar que o tratamento com esses elementos fitoterápicos será incorporado pelo sistema de saúde, mas, é possível acreditar que o avanço das pesquisas resultem neste fim.

Fonte: Agência Pará e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 09/01/2025/12:03:48

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Websérie revela os bastidores de operação para garantir abastecimento durante vazante histórica; Vídeo

Em três episódios, a produção mostra as etapas da estratégia montada pelas empresas do Grupo Atem para não deixar faltar combustível em cidades da região Norte

O protagonismo e o pioneirismo do Grupo Atem no desenvolvimento de uma estratégia que se provou essencial para garantir o abastecimento de centenas de municípios da Região Norte com derivados de petróleo durante a maior vazante em mais de um século na Amazônia são o pano de fundo da websérie “Operação Vazante 2024”, que mostra os bastidores da operação montada para não deixar faltar combustível nos postos e nas 95 termelétricas que geram energia para milhões de pessoas.

Em três episódios, a série lançada nesta quarta-feira (8) mostra como uma ideia inovadora, implementada pela primeira vez na estiagem de 2023 pelo Grupo Atem, se mostrou tão eficaz que passou a ser replicada por outras empresas da região na seca de 2024 e foi reconhecida como modelo de operação pela Marinha. Em 80 dias, a Operação Vazante 2024 movimentou mais de 500 milhões de litros de combustível na base operacional montada em Itacoatiara, interior do Amazonas.

O primeiro episódio revela as operações ship-to-barge em Itacoatiara. Impedidos pela seca dos rios de navegar até a Refinaria da Amazônia (Ream), em Manaus, principal fornecedor para as distribuidoras de combustível que atuam na Região Norte, os navios carregados de derivados de petróleo transferem a carga para balsas, que navegam em águas mais rasas, e fazem esse trajeto até Manaus ininterruptamente desde setembro, quando a Operação Vazante 2024 foi iniciada. Para descarregar cada navio são necessárias, em média, oito balsas, que chegam e partem em um sincronismo perfeito.

O segundo episódio, que será lançado nesta quinta-feira (9), mostra a fase de distribuição do combustível às cidades mais distantes, muitas delas isoladas pela via fluvial.  E a luta contra o tempo para manter os estoques das 95 usinas termelétricas que levam energia para dezenas de comunidades isoladas do Sistema Interligado Nacional.

O terceiro e último episódio, que será publicado na sexta-feira (10), mostra o plano para levar combustível ao Médio Solimões, onde tanto as chuvas quanto a ausência delas desafiaram as equipes.  Operação Vazante 03

As operações realizadas pelo Grupo Atem na Operação Vazante servem de modelo para outras partes do mundo, segundo o Capitão dos Portos, CMG André Carvalhaes, da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental. “O ship-to-ship, navio para navio, é mais consolidado, mas o navio para balsa não. Nós, os amazônidas, aqui na região amazônica, somos vanguarda, dizendo para o mundo que a gente tem inovação, que a gente é criativo, que a gente sabe solucionar problemas a partir de uma coisa que não existe”, diz o capitão, em um dos episódios.

Para a Diretora de Comunicação, Marketing e ASG do Grupo Atem, Paula Vieira, a produção da websérie é uma forma de mostrar para a sociedade todo o trabalho e a estratégia que existem por trás de uma megaoperação como esta. “Além de ser um reconhecimento para o trabalho das centenas de pessoas que contribuem para que uma estratégia pioneira e fundamental para o Estado tenha sucesso. É um registro de um momento histórico.”

O CEO do Grupo Atem, Fernando Aguiar, afirma que vencer os desafios impostos pela vazante recorde não se trata de um objetivo comercial, mas um compromisso social que o grupo tem com sua origem, no interior do Amazonas.

“Para nós, que temos a Amazônia em nosso DNA, é motivo de orgulho ver uma empresa amazonense sendo protagonista e inovando o mercado. É o reconhecimento de um trabalho realizado por um grupo comprometido com o desenvolvimento econômico e social da Amazônia e de seus habitantes.”

Sobre a Atem

O Grupo Atem, com 29 anos de fundação, é composto por diversas empresas no ramo de combustíveis, logística rodoviária e fluvial, construção naval e refino de petróleo, entre outras, e está presente em 13 estados do Brasil. A Atem Distribuidora atende a cerca de 400 postos bandeirados, possui 17 bases de distribuição e milhares de clientes ativos, além de capacidade de movimentação de 9 bilhões de litros de combustíveis por ano.

Fotos: Divulgação
Link do Episódio 1 da websérie “Operação Vazante 2024”:  https://youtu.be/-scT0lh5ZPU?feature=shared
*Os episódios 2 e 3 serão publicados no canal da Atem Distribuidora no YouTube nesta quinta (9) e sexta-feira (10), respectivamente.

https://youtu.be/-scT0lh5ZPU

Fonte:Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/01/2025/06:03:18

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Microexplosão ou ‘microburst’: entenda fenômeno atmosférico que tem derrubado árvores na Amazônia

Microexplosão ou microburst: entenda fenômeno atmosférico que tem derrubado árvores na Amazônia — Foto: Reprodução/David Urquiza

Também conhecido como ‘downburst’, fenômeno é o oposto do tornado, mas o poder destrutivo é semelhante

A intensificação de eventos atmosféricos ligados aos ventos extremos causados por alterações climáticas tem derrubado grandes árvores na Amazônia e afetado diretamente estrutura, composição e balanço de carbono das florestas, segundo estudo publicado na revista American Geophysical Union, no início deste mês.

O que é a microexplosão ou ‘microburst’?

O microburst, ou microexplosão atmosférica, é um evento que ocorre quando uma corrente de vento descendente violenta se separa de uma nuvem de tempestade e se desloca com força em direção ao solo. Também conhecido como “downburst”, o fenômeno é o oposto do tornado, mas o poder destrutivo é semelhante. Trata-se de uma descarga de ar frio e denso, que atinge o solo e se espalha, provocando ventos fortes que podem atingir velocidades muito altas.

Segundo o estudo, as microexplosões têm sido cada vez mais comuns na Amazônia. O estudo aponta que, ao longo de 33 anos, foram detectados mais de 3 mil grandes eventos de derrubada de árvores causados pelo vento. Os dados da pesquisa mostram, ainda, que o número de árvores arrancadas pelo vento aumentou em quase quatro vezes entre 1985 e 2020, com registro maior de eventos a partir do ano de 1990.

Amazônia em chamas

Este é um fenômeno que pode ocorrer ao longo do ano inteiro, mas é mais comum no verão, quando os dias são mais quentes e a umidade é alta. O cenário favorece a formação de nuvens de tempestade, que podem ter até 20 km de altura e são capazes de gerar um vento destrutivo, segundo o National Weather Service, dos EUA.

Durante uma microexplosão atmosférica, a velocidade dos ventos pode ultrapassar os 200 km por hora, causando estragos, derrubando árvores e provocando danos estruturais a construções. O evento é caracterizado pelo som de um estrondo alto, normalmente confundido com o som de um trem de carga.

 

Fonte: O Globo — Rio de Janeiro e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/11/2024/15:21:54

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Ventos extremos estão derrubando grandes árvores da Amazônia

(Foto:Reprodução) – Por serem centenárias, muitas têm entre 200 e 300 anos, elas estocam uma grande quantidade de carbono.

Eles têm o poder de destruir árvores que levaram, em média, 400 anos para se desenvolver e que são centrais para o combate às mudanças climáticas.

As ações de desmatamento da Amazônia tem gerando um novo comportamento do clima que tem contribuído para outro problema que pode intensificar as mudanças climáticas. Ventos extremos estão derrubando árvores gigantes e centenárias.

Mudanças climáticas vêm intensificando os microbursts, como são chamados os ventos extremos, que causam a morte das árvores gigantes da Amazônia. É o que afirma o estudo Estrutura florestal e recuperação de biomassa a partir de derrapagens eólicas na Amazônia Noroeste, publicado na renomada revista American Geophysical Union (AGU).

No período entre 1985 e 2020, ou seja, em 35 anos, esses eventos quadruplicaram, revela a pesquisa. Eles têm o poder de destruir árvores que levaram, em média, 400 anos para se desenvolver e que são centrais para o combate às mudanças climáticas.

O microburst, também conhecido como microexplosão, tem início a partir de uma nuvem cumulonimbus. Esse tipo de nuvem se caracteriza por um grande desenvolvimento vertical. Dessa nuvem se desprende uma corrente de ar descendente, que cai violentamente de cima para baixo, concentrada em apenas um pequeno trecho da nuvem.

Autor do estudo, que foi desenvolvido na Universidade Friedrich Schiller Jena, o pesquisador David Urquiza falou com exclusividade ao Ecoa direto de Bonn, cidade à oeste da Alemanha. Ele conta que a maior ocorrência de queda de árvores por ventos extremos foi registrada na Amazônia Central e Ocidental, que envolve os estados da região Norte do Brasil.

Clareira aberta na Amazônia após um microburst que derrubou várias árvores gigantes |Arquivo pessoal/David Urquiza
Clareira aberta na Amazônia após um microburst que derrubou várias árvores gigantes |Arquivo pessoal/David Urquiza

Urquiza explica que as quedas são detectadas através da análise do Landsat, um programa que captura imagens da superfície terrestre, permitindo a observação de mudanças no meio ambiente. Esse programa foi desenvolvido em parceria pela Nasa e o Serviço Geológico dos Estados Unidos. “Nessas imagens, podemos detectar os pixels que foram afetados. Um pixel tem um tamanho de 30 x 30 metros, ou 0,09 hectares [que corresponde a 900 m²] “, explica o pesquisador.

Segundo ele, em cada pixel ou 900 m² podem ser encontradas até oito árvores gigantes caídas. As quedas dessas plantas trazem um impacto relevante para o equilíbrio da floresta, pois “criam um mosaico de nichos na paisagem, desencadeando a sucessão secundária e controlando a diversidade e a dinâmica da floresta. Elas produzem mudanças significativas na estrutura, composição e funcionamento do ecossistema”, explica Urquiza.

Impacto ambiental

A perda de uma árvore gigante causa imensos estragos ao meio ambiente. Por serem centenárias, muitas têm entre 200 e 300 anos, elas estocam uma grande quantidade de carbono. Com a sua morte, esse carbono é lançado de volta à atmosfera, desequilibrando a conta de captura versus emissões de carbono. Apesar de representarem apenas 1% das árvores do ecossistema amazônico, essas gigantes são responsáveis por 50% do estoque e fluxo desse gás.

 (Foto: Microbust na Amazônia |Arquivo pessoal/David Urquiza)

(Foto: Microbust na Amazônia |Arquivo pessoal/David Urquiza)

Gisele Biem, pesquisadora de pós – doutorado pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), investiga a morte das árvores gigantes no Projeto Gigante. Ela explica que as árvores gigantes, que alcançam o dossel, ou seja, a copa da floresta, facilitam a sobrevivência das espécies mais tolerantes à sombra. “[Elas] Também são importantes para os ciclos de nutrientes e da água nos ecossistemas, sendo capazes de explorar mais recursos tanto acima como abaixo do solo”, complementa Biem.

Na prática, as árvores altas têm papel essencial também na manutenção do ecossistema, servindo de alimento para plantas, a exemplo de epífitas, tipo de planta que vive sobre a outra, e lianas, as conhecidas trepadeiras, que estão enraizadas no solo, mas precisam de outra planta como suporte para manterem-se eretas e crescerem na direção da luz.

(Foto: A pesquisadora Gisele Biem sob o tronco de uma árvore gigante na Reserva Florestal Adolfo Ducke, na Floresta Amazônica |© Dado Galdieri/Hilaea Media
(Foto: A pesquisadora Gisele Biem sob o tronco de uma árvore gigante na Reserva Florestal Adolfo Ducke, na Floresta Amazônica |© Dado Galdieri/Hilaea Media

E servem também para alimentar animais, como as aves. Atualmente, na Amazônia, as maiores árvores encontradas são as Dinizia excelsa, da família Fabaceae, popularmente chamada de Angelim Vermelho, encontradas no Parque do Tumucumaque, no Amapá.

Elas têm, em média, entre 60 e 80 metros. Apenas no Amapá as árvores alcançam esse tamanho – nas demais partes da Amazônia brasileira, elas chegam até 40 metros.

“Nós sabemos muito pouco sobre as árvores gigantes, quais as espécies, distribuição e variação de tamanho nos trópicos. Elas são pouco estudadas pois são muito raras na paisagem”, explica Biem.

 

Fonte: DOL Carajás com informações de UOL Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/11/2024/15:17:13

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