Escrivã é encontrada morta em MG; polícia investiga assédio no trabalho

O caso foi registrado como suicídio, mas desde a sexta-feira começaram a circular nas redes sociais informações de que ela seria vítima de assédio moral ou mesmo sexual na delegacia de Carandaí, onde trabalhava – (Foto:© Reprodução- Redes Sociais).

A Polícia Civil de Minas Gerais investiga a morte da escrivã de polícia Rafaela Drummond, de 31 anos, encontrada morta na última sexta-feira, 9, na casa dos pais, em Campo das Vertentes, distrito do município mineiro de Antônio Carlos.

O caso foi registrado como suicídio, mas desde a sexta-feira começaram a circular nas redes sociais informações de que ela seria vítima de assédio moral ou mesmo sexual na delegacia de Carandaí, onde trabalhava. A cada duas semanas, Rafaela viajava por cerca de 70 quilômetros para visitar os pais em Campo das Vertentes, segundo familiares relataram à polícia.

Um vídeo aparentemente gravado de forma escondida mostra Rafaela sendo alvo de comentários machistas na delegacia. “Eu te chamei de piranha. É muito cabecinha fraca. Não bato em mulher, mas se você fosse homem, uma hora dessa, ou eu ou você estava morto”, diz um homem que seria funcionário da delegacia com cargo superior ao de Rafaela.

Por isso, a investigação tenta descobrir se alguém praticou o crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio (art. 122 do Código Penal), que prevê pena de até seis anos de prisão. “A gente tem de investigar todas as situações para ver se houve ou não essa indução ao suicídio. É natural essa investigação”, afirmou Alexsander Soares Diniz, delegado-chefe da Delegacia Regional de Barbacena e responsável por coordenar a investigação.

Ele concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira, 15, na qual afirmou que, por enquanto, não há elementos para pedir o afastamento de nenhum funcionário da delegacia. “Para que possamos falar em afastamento, (seria) ou por ordem judicial ou medidas administrativas, previstas em nossa lei orgânica. Ainda não aconteceu. Para que tenhamos elementos para isso, precisamos ver a investigação. Temos de ter equilíbrio e fazer tudo com lastro”, afirmou.

O Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de Minas Gerais (Sindep-MG) afirmou em nota que “na semana passada houve um contato da vítima com o (setor) jurídico do Sindep, oportunidade em que ela fez uma consulta acerca dos limites de carga horária de trabalho, mas naquela oportunidade não denunciou os assédios que estaria sofrendo”. Ainda segundo a entidade, “há informações sobre casos de afastamento de policiais por questões de saúde mental na regional onde laborava a escrivã”.

Nesta quinta-feira, o sindicato promoveu um protesto em homenagem a Rafaela. O expediente em todas as delegacias foi encerrado às 13h, seis horas antes do habitual, e escrivães e outros agentes da Polícia Civil se reuniram em algumas cidades para homenagear a colega morta.

Fonte: Notícias ao Minuto Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 16/06/2023/07:42:20

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Estudo mostra que 76% das mulheres sofreram violência no trabalho

Relatório foi elaborado pelo Instituto Patrícia Galvão.

Quatro em cada dez foram alvo de xingamentos, insinuações sexuais ou receberam convites de colegas homens para sair. A mesma proporção aplica-se a casos em que as trabalhadoras tiveram seu trabalho supervisionado excessivamente. Uma parcela significativa delas também vivencia situações de depreciação das funções que exercem, tendo suas observações desconsideradas (37%), ganhando um salário menor do que colegas homens com o mesmo cargo (34%), recebendo críticas constantes sobre o esforço com que exercem as atividades (29%).

Colegas homens também são responsáveis por constranger as mulheres de outras formas, como elogiar de forma constrangedora (36%). A tentativa de se exercer poder sobre as mulheres se deu através de outras formas, como ameaças verbais (23%) e a discriminação por conta da aparência física ou idade das trabalhadoras (22%).

Um dos comportamentos mais graves que atingem as trabalhadoras é a agressão sexual, categoria do estudo que engloba tanto os casos de assédio sexual como estupro. Esse tipo de episódio, que configura crime, atinge 12% das mulheres entrevistadas pelo instituto. Além disso, 4% foram vítima de agressões físicas no ambiente de trabalho.

Embora as estatísticas preocupem têm deixado de adotar procedimentos mais rigorosos. Em apenas 34% dos casos denunciados aos gestores, a empresa ouviu o relato da vítima e puniu o agressor. Em 12%, a empresa sequer ouviu a vítima.

O estudo destaca, ainda, que, em apenas 28% dos casos relatados, a vítima soube que o agressor sofreu alguma consequência. Em 39% dos episódios, a vítima ficou sem informações sobre as medidas tomadas para penalizar o agressor e em 36% nenhuma sanção foi aplicada.

Impacto da violência doméstica
A violência de gênero cometida em casa também é um aspecto abordado pela pesquisa, que indica que, para sete em cada dez pessoas consultadas, as vítimas apresentam um desempenho pior no trabalho. Um dado relevante sobre a percepção em torno da questão é que mais da metade dos entrevistados desconfia de que uma colega sua seja vítima de violência doméstica.

No total, foram consultada, via plataforma online, 1.500 pessoas, das quais 1 mil eram mulheres e 500 homens, todos com 18 anos de idade ou mais, entre 7 a 20 de outubro. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais. A pesquisa pode ser conferida, na íntegra, pelo site do instituto.

 
Foto: Reprodução
Fonte: Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

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