Estudante do Pará pode colocar sobrenome do avô nos documentos
(Foto: Reprodução)- “Esforço e superação” são as duas palavras utilizadas por Silas Ferraz Moreira, de 25 anos, quando menciona a história de Manoel Germano Ferraz, seu avô materno. De origem humilde, o estudante conta que o familiar trabalhava vendendo peixe na garupa da bicicleta para sustentar a família. “Ele cuidou bem da minha mãe, apesar de pobre, pouca instrução, se esforçou muito para sustentar a família”, explica o jovem.
Com o objetivo de eternizar a memória e os momentos compartilhados com o avô, o estudante procurou a Defensoria Pública do Estado do Pará, com a intenção de adicionar o sobrenome “Germano” na documentação pessoal e, assim, homenagear o avô materno. A solicitação foi aprovada, por meio de recurso da Defensoria paraense, encaminhada ao Tribunal de Justiça. Inicialmente, a mudança nos documentos do jovem havia sido negada pelo juízo de Parauapebas, sob a alegação de se tratar de ação de “vaidade”.
“A importância da homenagem que ele fez ao avô chamou atenção. Isso preserva não apenas o nome, com a homenagem, mas também é um respeito aos direitos humanos. Nesse caso é, também, uma forma de respeito ao antepassado”, destaca o defensor público Bruno Lima, responsável pela ação.
Silas Ferraz não escondeu a felicidade com a conquista, visto que sente saudade do avô e buscava a oportunidade de se reconectar com ele a partir da adição do sobrenome. O jovem conclui que a história do avô materno o inspira diariamente, assim convive com a lição pessoal de cuidar dos entes queridos.
Serviço
A Defensoria Pública de Parauapebas fica localizada na Rua C, nº 500, bairro Cidade Nova. Para solicitar atendimento, basta entrar em contato pelos números (94) 99305-3900. Também é possível contato pelo e-mail dpparauapebas2019@gmail.com.
Fonte: DPA e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/02/2024/15:09:48
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Reencontrado pela avó, filho de mulher desaparecida há 15 anos nunca foi à escola e não tirou documentos
Avó reencontra neto depois de mais de 15 anos — Foto: Reprodução/TV Globo
Há um mês, o jovem foi achado em Cachoeiras de Macacu, no interior do Rio. Já a mãe, Viviane Machado Modesto da Silva, segue desaparecida.
Criado apenas pelo pai, que é acusado de sequestrá-lo, o adolescente que foi reencontrado pela avó após 15 anos no último mês nunca foi à creche ou à escola. O reencontro do adolescente pela dona de casa Maria Salvadora, de 60 anos, foi mostrado com exclusividade pelo g1 e pelo RJ2 nesta segunda-feira (26) (veja abaixo).
O adolescente também não tem certidão de nascimento, carteira de idade, CPF ou carteira de vacinação. Desde que se lembra, pergunta pela mãe, a dona de casa Viviane Machado Modesto da Silva, que está desaparecida desde os primeiros anos de sua infância, após ser vista pela última vez com ex-marido Marcos Paulo da Silva Pinto.
Em outubro de 2008, o jovem estava na iminência de completar 2 anos de idade quando foi levado pelo pai, Marcos Paulo da Silva Pinto. Durante todo esse tempo, ele foi criado apenas pelo pai e a madrasta e nunca teve contato com a mãe.
Há um mês, após receber um telefonema com a localização, sua avó materna o encontrou em uma casa humildade de um bairro de Cachoeiras de Macacu, na Região Serrana do Rio, e agora segue na luta para tentar desvendar o paradeiro da filha.
“Se tinha arroz para almoçar, não tinha pra jantar. Se tinha pão para comer, tinha que dividir com todo mundo. Ele estava passando fome. O meu neto disse que estava passando fome”, relata Maria.
A polícia disse que o registro de cárcere privado foi investigado pela Deam de São Gonçalo e que em 2014 foi encaminhado ao Ministério Público que recomendou o arquivamento do processo, o que foi aceito pela Justiça.
O registro de desaparecimento, feito em 2018, foi encaminhado para a Delegacia de Búzios na época. Em maio deste ano, o menino foi localizado, ouvido e o inquérito encaminhado ao Ministério Público.
Procurado, o Ministério Público ainda não respondeu aos questionamentos.
Ministério envolve desaparecimento
O mistério do desaparecimento de Viviane Machado Modesto da Silva envolveu sequestro, ameaça e descaso e durou quase 15 anos. Ela foi vista pela última vez na companhia do ex-marido, de quem se separou por ter uma relação abusiva.
Apesar de, segundo a família, as evidências apontarem para o envolvimento de Marcos Paulo com o desaparecimento, o destino de Viviane é desconhecido até hoje. O ex-marido, agora doente, nunca foi questionado pela Polícia Civil. Só mesmo a mãe dela, Maria, uma dona de casa, sem recursos, não desiste de tentar descobrir o que aconteceu com a filha.
Ainda menor de idade, Viviane conheceu Marcos Paulo, que era 18 anos mais velho. Viviane e Marcos Paulo da Silva Pinto casaram e tiveram um filho. O bebê nasceu em outubro de 2006.
“(Eles) foram morar junto e ele mudou. Virou possessivo, começou a trancar ela dentro de casa. Não deixava ela me visitar, visitar a irmã”, relembra a dona de casa.
Ainda segundo a mãe, depois de quatro anos, Viviane tomou coragem e deu fim ao relacionamento. Mas logo foi alvo de uma vingança. O ex-marido sumiu com a criança.
“Minha filha ficava com ele de segunda a sexta e sábado e domingo era dele. E minha filha pegava na segunda-feira. Quando ela chegou em Marambaia, em São Gonçalo, na casa, a casa estava limpa e o Marco não estava lá”, relata Maria Salvadora.
Avó reencontra neto 15 anos após pai o sequestrar e segue busca pela filha: ‘Antes de morrer, vou achar’
Festa de aniversário e desaparecimento
A dona Maria conta que seis meses depois, o ex-marido reapareceu. E convenceu Viviane a participar da festa de aniversário de 2 anos do filho. Ela foi pra comemoração em Cabo Frio, na Região dos Lagos. E nunca mais foi vista. Isso foi no dia 5 de outubro de 2008. A criança e o pai Marcos Paulo da Silva Pinto também sumiram, mais uma vez.
“(Aquela) foi a última vez (que a vi). Depois só pelo telefone ela pedindo para a Janaina, a minha filha do meio. Pedia para que fosse na cidade onde ela estava, que ela estava presa em uma casa e que o Marcos não queria que ela fosse embora.
Mãe procura sozinha pela filha, sem ajuda da polícia
A mãe de Viviane procurou a polícia. Em novembro de 2008, a Delegacia da Mulher de São Gonçalo (Deam) registrou o caso como sequestro e cárcere privado.
Dona Maria espalhou cartazes por várias cidades, com fotos da filha, do neto e do ex-genro. Além disso, a dona de casa juntou dinheiro pra fazer buscas. Deixou de viver a própria vida pra viver uma angústia sem fim.
“Eu mesma fui à polícia, fui à justiça, eu mesma andei tudo, entrei em favela, pendurei cartazes, fui para Búzios, Saquarema, onde dizia que tinha rastro dele, eu ia”, conta dona Maria. Minha vida parou”, conta emocionada.
Maria Salvadora afirma que vai continuar procurando Viviane. “Mãe! Sou mãe! Eu estou sentindo dor. Passa Natal, minha filha não está. Minha filha faz aniversário no dia 8 de outubro e não está. Vem Ano Novo e não tá. Fazemos brincadeiras, churrasco em casa e está faltando alguém na minha casa. Cadê a minha filha?”, clama.
Dez anos depois, novas pistas
Dez anos depois, novas informações sobre o paradeiro da filha e do neto fizeram dona Maria procurar a polícia novamente. O boletim de ocorrência foi feito, na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSGI).
No depoimento, ela contou aos investigadores, que um parente do ex-genro “informou que procurasse Viviane nos necrotérios e hospitais. E que foi procurada por outra pessoa que dizia que Marcos havia matado sua filha”. Mesmo com a nova denúncia, as investigações nunca andaram.
“Dona Maria procurou o escritório Modelo da Sociedade dos Advogados Criminais do Rio de Janeiro em busca de ajuda. Nenhuma investigação até aqui se iniciou. E tudo que se sabe sobre o caso, deve-se exclusivamente aos esforços impetrados pela dona Maria”, afirma Marcela Amaral, advogada de dona Maria.
Mãe não tem informações da filha, mas acha o neto
Até hoje, Dona Maria não sabe do paradeiro de Viviane. Mas o telefonema de um parente do ex-genro, no mês passado, acabou com parte da aflição.
“Eu recebi o telefonema no impacto. Me ligaram e falaram onde o meu neto estava. Ele estava passando necessidade”, lembra Maria.
Assim que reencontrou o neto, dona Maria logo procurou a polícia. Em depoimento, o rapaz contou detalhes da vida que levava.
Segundo o jovem, agora com 16 anos, ele residia na cidade de Cachoeiras de Macacu, com o pai, os irmãos e a madrasta, havia cinco meses”. E que lembra apenas “que anteriormente morava em Campo Grande, no Rio, com as mesmas pessoas”. Ele “disse também que não se recorda da mãe, pois desde que se entende por gente, não lembra de ter contato com ela, e sim com outras mulheres que seu pai teve ao longo da vida.”
De acordo com rapaz , “sempre que ele perguntava pela mãe, apanhava ou era jurado de morte pelo pai.”
Ele afirmou ainda que “não possui documentos”. E “que nunca frequentou a escola, que foi alfabetizado em casa, pela madrasta”. “E que seu pai está em uma cadeira de rodas, com sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que sofreu em 2021.”
Em busca de respostas
O RJ2 foi até Cachoeiras de Macacu, a 100 quilômetros do Rio. E encontrou Marcos Paulo da Silva Pinto, na varanda de uma casa, sem conseguir falar.
A mulher, que foi casada com ele por dez anos, e que cuidava do neto de dona Maria, diz que só agora percebeu que Marcos Paulo contava mentiras.
Ela preferiu não mostrar o rosto.
“Nesses dez anos, a gente mudou 13 vezes, deixando tudo pra trás. Saia só com a roupa do corpo e o documento. Deixava tudo, televisão, roupa de cama. A gente fazia o que: tinha que mudar! Sair de madrugada, a gente sempre mudava de noite. Ele falava que tinha que ir embora porque o dono pediu a casa, que não tem dinheiro pra fazer a mudança. Era isso”, relata.
Segundo a mulher, Marcos Paulo sempre fazia os mesmos comentários sobre Viviane.
“Ele falava que ela tinha ido embora com outro homem e tinha abandonado eles”. Questionada se ele tinha um relacionamento abusivo com a agora ex-mulher, ela não titubeia:
“Tinha. Não me deixava sair de casa. Não podia usar bermuda, curta, não podia usar maquiagem. Não podia passar muito tempo na rua. Ficava mais preso com as crianças dentro de casa. Bater, ele não batia. Mas o terror psicológico ele fazia. Falava que ia cortar a cabeça dos meus filhos fora.
A mulher disse que criou um outro filho de Marcos Paulo e que tinha o mesmo histórico, segundo o marido. Ele dizia que o menino, que ainda mora com ela, também havia sido abandonado pela mãe.
Recuperar o tempo perdido
Agora, de volta à casa da família da mãe, o jovem e a avó tentam recuperar o tempo perdido.
“Eu não durmo. Tive dois derrames. Eu me pus de pé pela minha filha e pelo meu meto. Antes de morrer, eu vou achar minha filha. Eu tenho que achar. Eu tenho que achar. É a minha caçula. Eu não coloquei filho no mundo para ser tirada assim, do nada. O único tesouro que eu tenho são meus filhos”, conta Maria.
Fonte:Bette Lucchese e Rafael Nascimento, TV Globo e g1 Rio e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 28/06/2023/14:55:37
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Jovem que decapitou avô de 82 anos revela que matou para vingar abuso sexual da irmã
O neto golpeou o avô com o facão e arrancou sua cabeça, após uma breve discussão. (Foto:Crédito: Divulgação/PMGO )
O jovem de 19 anos suspeito de matar o próprio avô na última terça-feira, 31, confessou o crime e apresentou uma motivação, durante depoimento para o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de um município da região metropolitana de Goiânia.
Segundo a Polícia Civil, o jovem disse que o idoso, de 82 anos, teria abusado de sua irmã, de 12 anos, durante uma viagem ao Pará. Além disso, ele afirma que o avô teria voltado às pressas para a cidade no último domingo, 29, assim que a adolescente relatou os abusos. Daí o neto decidiu viajar até a cidade já com planos de matar o avô. O jovem de 19 anos conta que inicialmente perguntou ao avô sobre a autoria do abuso, enquanto escondia um facão debaixo da roupa.
De acordo com a polícia, ele teria até ido ao banheiro para refletir se realmente deveria matar o avô, pouco antes de praticar o crime. O neto golpeou o avô com o facão e arrancou sua cabeça, após uma breve discussão. Em seguida, a cabeça do idoso foi colocada então em uma sacola plástica e jogada em um matagal, na beira de um córrego. O jovem suspeito fez o percurso até o córrego com um motorista de aplicativo e teria alegado que tinha um gato morto dentro do saco.
Segundo a Polícia Civil, o cadáver foi encontrado depois que um vizinho estranhou o portão da casa trancado e não conseguiu fazer contato por telefone. Esse vizinho procurou a família, que foi até o local. O neto do idoso chegou a falar com a polícia como testemunha, antes de admitir o crime.
Por: Metrópoles
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