O caso dos bebês reborn
(Foto:Reprodução) – A febre dos bebês reborn, bonecos hiperrealistas que imitam com perfeição recém-nascidos, revela a situação da saúde mental na sociedade brasileira.
A coisa chegou ao ponto de simularem maternidade para bonecas, com “certidão de nascimento”, “carteira de vacinação” e até “parto” delas. Vereadores do Rio de Janeiro aprovaram um projeto de lei criando o Dia da Cegonha Reborn. E o tema já é objeto de legislação no Congresso Nacional.
Na Câmara dos Deputados, ontem (15) foram protocolados três projetos criando políticas públicas relacionadas aos bebês reborn: proibição de atendimento em hospitais, multa para fura-fila e apoio psicológico aos ditos pais.
Já tem gente achando que bebê reborn dá direito a pensão alimentícia ou previdenciária e um casal briga judicialmente pela guarda e administração das redes sociais do bebê reborn “influencer”. Uma mulher levou sua boneca a uma UPA porque achava que ela estava doente e com febre.
As tais bonecas em silicone, cujo sistema simula batimentos cardíacos, chegam a custar até R$ 9 mil e já estão sendo usadas para ganhar muito dinheiro.
Mas em níveis mais profundos da psique carregam simbolicamente a ausência de um filho, o silêncio de uma maternidade não vivida, a saudade ou a necessidade de acolhimento da própria criança interior, abandono, rejeição e carência.
O bebê reborn é uma tentativa de ressignificar o que nunca foi vivido: a criança que não nasceu ou o colo que não foi dado.
No Brasil, há cerca de cinco mil crianças e adolescentes prontos para adoção, segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento.
Mas ao invés de adotar um bebê de verdade, as pessoas preferem pagar por um brinquedo incapaz de sentir amor e proporcionar todas as alegrias que uma criança oferece ao se desenvolver. É chocante essa percepção.
Em que ponto a Humanidade se perdeu?
Ao segurar o bebê reborn, o sistema límbico, responsável pelas emoções, reage como se fosse um bebê de verdade. Contudo, o que se ativa não é amor genuíno, mas o sistema de dor. A pessoa cria uma ilusão e um looping emocional doloroso. É evidente que substituir o afeto perdido ou que nunca se teve por um objeto não resolve o problema.
Fonte: uruatapera e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/05/2025/12:51:52
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