Hospital Regional de Marabá é refúgio de esperança para bebês prematuros

A unidade é referência para 22 cidades da região de integração Carajás  

Há dois meses, Janeide de Alencar Silveira acompanha a filha, Valentina Silveira, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá. Nesse período, a pequena tem recebido cuidados especiais, e vem lutando pela vida na instituição referência no cuidado de bebês prematuros.

“Minha filha veio ao mundo de forma prematura e foi encaminhada ao regional com apenas 500 gramas. Durante esses últimos dois meses, a dedicação incansável da equipe da UTI Neonatal fez com que ela dobrasse seu peso, agora com mais de 1 kg. Estou profundamente admirada com a atuação desses profissionais incríveis, que não apenas cuidam da saúde da minha filha, mas também estão sempre prontos para responder às minhas dúvidas e oferecer apoio durante este momento desafiador”, explicou a mãe.

O compromisso do Regional de Marabá em assegurar a saúde dos recém-nascidos em estado grave, é um verdadeiro diferencial na região de integração Carajás. A UTI Neonatal da instituição, composta por 09 leitos, destaca-se por sua expertise no atendimento a bebês prematuros em situações críticas.

“Cada recém-nascido é uma promessa de futuro, e é nosso dever assegurar que cada um deles tenha todas as oportunidades para um crescimento saudável e próspero. Temos o compromisso de oferecer um atendimento humanizado e de qualidade aos nossos pequenos pacientes”, relatou o secretário de saúde Rômulo Rodovalho.

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 Cuidado e dedicação que fazem a diferença 

A UTI Neonatal do Hospital Regional de Marabá não é apenas um espaço médico, mas um oásis de esperança e cuidado para os prematuros e suas famílias. Em um cenário de desafios, a unidade se destaca como um centro de excelência em cuidados neonatais.

A enfermeira Polyana Lobo, responsável pela UTI Neonatal, destacou que o setor possui profissionais capacitados que fornecem um ambiente seguro e acolhedor aos bebês prematuros referenciados em estado grave. “Nosso objetivo não é apenas salvar vidas, mas também proporcionar um ambiente de desenvolvimento ideal para os bebês. Trabalhamos para que esses pacientes tenham a melhor chance possível de crescimento saudável e recuperação”, detalhou a enfermeira.

Alan Ferreira, diretor assistencial da unidade do Governo do Pará, ressaltou a importância do atendimento personalizado fornecido às mães que acompanham os bebês durante o período desafiador de internação. “Fornecemos orientação psicológica e apoio social às mães e familiares dos bebês hospitalizados, auxiliando-os a enfrentar a internação com um ambiente de suporte, resiliência e otimismo”, explicou.

Benjamin Ferreira, diretor-executivo do hospital, enfatizou a importância do serviço. “A UTI Neonatal é um ponto de orgulho para toda a equipe do hospital, onde testemunhamos histórias de superação todos os dias, graças à dedicação incansável de nossos profissionais de saúde. O cuidado amoroso e a abordagem multidisciplinar fazem diferença real na vida desses bebês e suas famílias”, esclareceu o profissional.  

Perfil – O Hospital Regional do Sudeste pertence ao Governo do Pará, é gerenciado pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA) em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). É referência para procedimentos de média e alta complexidade para mais de 1 milhão de pessoas, em 22 municípios da região.

Fonte: Ascom/HRSP/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/08/2023/05:25:27

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Ministério da Saúde diz que mães foram informadas sobre enterro de bebês Yanomami em RR

Lideranças dos povos yanomami e ye’kwana reunidos em encontro que debateu a presença de garimpeiros no território, em 2019 — Foto: VICTOR MORIYAMA / ISA

Povos indígenas costumam cremar e guardas cinzas de ossos durante um ano. No entanto, dois bebês Yanomami foram enterrados sem o ritual por serem casos suspeitos de coronavírus.

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (29) que o enterro de dois bebês indígenas da etnia Yanomami foram informados as mães. As mulheres buscam desesperadamente pelos corpos para fazer o funeral tradicional de seus povos.

As mães denunciaram ao Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kuana (Condisi-Y) que não foram informadas sobre os enterros e nem sabiam onde os corpos estavam. Os sepultamentos ocorreram a mais de um mês.

Questionado, o Ministério não detalhou as datas em que as mães foram informadas e orientadas sobre o enterro das crianças conforme o costume de não-indígenas. Ainda segundo o órgão, os dois casos eram suspeitos de Covid-19.

De acordo com o Ministério, a mãe do primeiro bebê teve complicações no parto em 22 de maio, data em que foi retirada da comunidade e transportada até o Hospital Materno Infantil. No dia seguinte o menino nasceu prematuro e morreu por “apresentar baixo peso, infecção neonatal e suspeita de Covid-19”.

“A mãe foi devidamente comunicada sobre os procedimentos funerários com o acompanhamento de assistente social no momento de luto e encontra-se internada no hospital, em recuperação, sob guarda legal do Estado de Roraima”, afirma trecho da nota enviada ao G1.

Enquanto o segundo bebê foi internado no Hospital da Criança Santo Antônio, unidade sob administração da prefeitura de Boa Vista. O Ministério diz que a criança tinha diagnóstico de pneumonia, insuficiência renal e suspeita de Covid-19.

Mãe e filho foram retirados da comunidade, localizada na Venezuela, em 23 de maio e a morte ocorreu dois dias depois. O Ministério afirma que a criança foi “sepultada conforme os protocolos sanitários para suspeita de Covid-19”, enquanto a mãe isolamento na Casa de Saúde Indígena (Casai).

“Ela foi orientada sobre os procedimentos técnicos de sepultamento para evitar a disseminação do novo coronavírus em sua comunidade de origem”, afirma o órgão.

indigenas4Indígena da etnia Yanomami segurando filho — Foto: VICTOR MORIYAMA / ISA

As mães pedem ajuda do governo federal para recuperar os corpos e cumprir um ritual indígena. O desejo é levar os bebês para serem cremados na floresta e depois cuidar das cinzas durante um ano, até que chegue a hora de fazer o ritual tradicional.

De acordo com o presidente Condisi-y, Júnior Júnior Hekuari Yanomami, a primeira uma criança do sexo feminino, enquanto o segundo era um menino. As mães afirmam que os bebês foram infectados pelo coronavírus nas unidades de saúde em que foram internadas.

“Eu quero, por uma questão de respeito, que o governo resolva esta situação e libere os corpos das crianças para que estas mães façam o ritual em suas comunidades. O Governo Federal, o Ministério da Saúde, o Ministério Público Federal e o Ministério Público de Roraima precisam atuar para resolver esta situação”, disse Júnior Yanomami.

O MPF afirma que as investigações iniciais apontam que três bebês indígenas foram enterrados no Cemitério Campo da Saudade, em Boa Vista. O órgão disse ainda que acompanha os óbitos e vai garantir a identificação dos corpos e retorno à terra indígena quando for “sanitariamente seguro”.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) disse que se solidariza com os familiares e lamenta tanto as mortes, quanto a

“impossibilidade das famílias realizarem os procedimentos funerais característicos de suas etnias”.

O governo estadual afirmou que os sepultamentos em razão da Covid-19 são feitos pela Vigilância Sanitária Municipal, independente da unidade, que ocorreu.

A prefeitura de Boa Vista identificou o menino e contou que ele tinha dois meses de idade. Em levantamento próprio, o município descobriu que ele foi sepultado pela funerária Boa Vista, mas aguarda a certidão para confirmar o local onde está enterrado.

O município encontrou ainda dois bebês da etnia Macuxi, de três meses cada, que morreram em 24 de maio e 5 de junho. Ambos foram sepultados no Cemitério Campo da Saudade, em Boa Vista, pela funerária Shallon com acompanhamento da mãe.

A Terra Yanomami, é o maior território indígena do país. Fica na Amazônia, dividido entre os estados de Roraima e do Amazonas. Segundo o Instituto Socioambiental, há 26.780 indígenas vivendo na região.

O local é alvo da invasão de garimpeiros, a estimativa é que haja 20 mil infiltrados. Autoridades temem que os invasores levem o coronavírus para a região e causem genocídio dos Yanomami.

Os próprios indígenas temem um ciclo de violência após dois jovens Yanomami serem executados por garimpeiros invasores da região. Eles comparam a atual tensão com o Massacre de Haximu, que ocorreu em 1993, quando garimpeiros promoveram uma chacina contra os Yanomami e 16 índios foram assassinados. O caso foi o primeiro genocídio reconhecido pela Justiça do Brasil.

Entenda o caso

Dois bebês indígenas foram enterrados em Boa Vista sem a autorização das famílias. o Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kuana (Condisi-Y) tomou conhecimento dos casos no último sábado (27).

De acordo com o presidente do conselho, Júnior Hekuari Yanomami, os bebês morreram vítimas de Covid-19. Eles foram retirados da Terra Yanomami para fazer outros tratamentos, mas foram infectados pelo coronavírus nas unidades de saúde.

O sofrimento das mães já dura um mês. Elas pedem ajuda do governo federal para recuperar os corpos e cumprir um ritual indígena. O desejo é levar as meninas para serem cremadas na floresta e depois cuidar das cinzas durante um ano, até que chegue a hora de fazer o ritual tradicional.

Por Fabrício Araújo, G1 RR

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