Em evento internacional de mineradoras, governador do Pará defende transição para a Bioeconomia

Helder Barbalho na Conferência promovida pelo Ibram — Foto: Agência Pará

Conferência reúne convidados como o ex-secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon; e Tony Blair, ex-primeiro-ministro da Grã-Bretanha, em Belém.

Na noite desta quarta-feira (30), o governador Helder Barbalho destacou a bioeconomia como ferramenta de transição das atuais vocações econômicas do Pará. A declaração ocorreu durante a solenidade de abertura da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, promovido por mineradoras multinacionais. O evento reúne técnicos, estudiosos, lideranças nacionais e internacionais no Hangar, em Belém.

“De forma muito particular, compreendo que hoje nós aqui temos a oportunidade de demonstrar ser possível a construção efetiva de uma ampla mobilização em favor da transição econômica na Amazônia. Nosso Estado representa um mosaico de desafios e oportunidades. Primeiramente, devemos valorizar nossa população. Possuímos 70% de floresta nativa, conjugando atividades econômicas que fazem uso do solo para a sua extração, produção e sobrevivência”,’ explicou o governador do Pará.

O governador avaliou ainda que o evento é uma estratégica oportunidade para debater a Amazônia atual e o futuro que se quer para o bioma. Para Helder Barbalho, o caminho passa pela regularização do uso do solo, o incentivo à bioeconomia, a valorização da floresta e o mercado de carbono como ferramenta de desenvolvimento socioeconômico.

“Uma economia que possa fazer da floresta viva o nosso principal ativo é essencial. E, para tal, a construção de uma lógica que valorize a biodiversidade como principal patrimônio de nosso meio ambiente é absolutamente decisivo”, disse.

Bioeconomia

Helder Barbalho detalhou que, a transição econômica para a bioeconomia é necessário um conjunto de esforços que envolvem as instituições e a sociedade.

“No nosso Estado, quem escolhe bioeconomia tem acesso a crédito, tem prioridade de acesso a um título de terra e à licença ambiental. Essa é uma decisão de governo para estímulo e convocação a 0quem produz, fazer uma atividade com bom uso e de respeito ao meio ambiente”, explicou.

Após o governador Helder Barbalho, o 8º Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, ministrou palestra reforçando importância da bioeconomia, afirmando preocupação com o clima, convocando a população para debater e cobrar a pauta meio ambiente dos governantes. “Essa agenda passa por Belém e vocês, na Amazônia, têm essa importante contribuição”, disse Ban Ki-moon.

Até a quinta-feira (31), os participantes irão debater temas como: novas economias, bioeconomia, economia circular, minerais estratégicos, mercado de carbono, economia solidária, ESG (Environmental, social and governance) e combate aos crimes ambientais.

A proposta da Conferência é dialogar com a agenda do governo estadual na promoção de eventos com a temática da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, como a Cúpula da Amazônia, realizada nos dias 8 e 9 de agosto em Belém, e a Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças de Clima (COP-30), a ser realizada em 2025, também na capital paraense.

O evento é promovido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), uma organização sem fins lucrativos que reúne mais de 130 empresas e instituições que atuam no setor mineral.

Além do 8º Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, outras autoridades internacionais participaram do evento, como o primeiro-ministro da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte (1997-2007), Tony Blair; o ex-presidente da Colômbia (2018-2022), Iván Duque; o presidente do ICMM, Rohitesh Dhawan; o embaixador da UNESCO para a Sustentabilidade, Oskar Metsavaht; Neidinha Suruí, ativista na Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé, entre outros.

 

Fonte: g1 Pará — Belém e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 31/08/2023/16:05:11

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Helder Barbalho lança Programa de Bioeconomia da Amazônia durante COP 27 no Egito

Helder Barbalho apresentou Programa de Bioeconomia da Amazônia durante a COP 27 no Egito nesta segunda — Foto: Divulgação/Agência Pará

Governador do Pará está em Sharm el-Sheikh para 27ª edição da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP).

O governador do Pará Helder Barbalho fez o lançamento do programa de Bioeconomia do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal do Brasil, em Sharm el-Sheikh, no Egito, nesta segunda-feira (14). O governador paraense assume o cargo de presidente do Consórcio a partir de 2023.

Helder Barbalho apresentou o programa de desenvolvimento sustentável com base em três pilares: fiscalização, regularização fundiária e sustentabilidade.

Segundo o governador, é fundamental que os três temas agem com consonância para que os anseios econômicos e sustentáveis sejam alcançados, recolocando o Brasil como agente principal das pautas ambientais e desenvolvimentistas com responsabilidade ambiental.

Para o Consórcio, as valências econômicas dos estados participantes precisam ser potencializadas, como o agronegócio e a pecuária, mas sem danos ambientais progressivos com a redução das áreas verdes já preservadas, principalmente das áreas protegidas.

“Eu vivo num estado que tenho de área antropizada, de área mexida. Um território que significa três vezes o estado do Paraná. E o Paraná produz dez vezes mais que o estado Pará.

Eu preciso avançar sobre a floresta para ser protagonista nas vocações que já estão consolidadas no Pará? Que geram emprego no estado? Não. Eu preciso sair da lógica da ostensividade para a intensividade, pra produzir mais com aquilo que já está antropizado, que já está consolidado. Com isso eu faço a conciliação”, explicou.

Durante a o painel de discussão sobre financiamento à Amazônia, Helder Barbalho reforçou também a importância da consolidação dos compromissos com a bioeconomia, da colaboração dos estados brasileiros da Amazônia legal na redução da emissão de gases, para que seja possível captar recursos para o desenvolvimento da região com crédito carbono.

“Hoje uma floresta em pé tem10% do preço de mercado de uma área de lavoura. Nós precisamos portanto garantir com que a floresta em pé seja um composto do portfólio da propriedade rural. E aí nós estamos discutindo o crédito de carbono, nós estamos discutindo biodiversidade e consequentemente visam a economia. Nós vamos discutir serviços agroflorestais, sistemas agroflorestais de conciliação floresta, lavoura e pecuária’, destacou;

“Mas por outro lado, que possamos confirmar juntos um modelo de desenvolvimento sustentável que olhe pela floresta como ativo, mas pelas pessoas como gente que precisa ser vista, que precisa ser enxergada.

E é esta união de todos, dos estados subnacionais, sob a liderança do governo brasileiro que nós desejamos construir a e assegurar com que a Amazônia seja a solução para o Brasil, a solução para o planeta e, acima de tudo, o equilíbrio entre as pessoas e a floresta”, completou.

“Tantos países que estão junto conosco nessas discussões, que possamos reativar a mecanismos de financiamento, que possamos reativar o fundo Amazônia, que possamos reativar alternativas de oportunidades a partir do compromisso, sim, do Brasil, com o seu protagonismo e com a sua responsabilidade ambiental”, concluiu.

Desmatamento e regularização fundiária

Em seu discurso, o governador Helder Barbalho reconheceu que ainda há desmatamento e crimes ambientais na Amazônia. Porém as ações são feita por grupos minoritários que se escondem em uma massa majoritariamente consciente. Por isso é preciso que haja uma maior regularização fundiárias nos estados da Amazônia, para que possa ser identificados e responsabilizados os agentes que cometem crimes ambientes, como também a responsabilidade dos estados e governo federal para o fortalecimento das atividades de fiscalização, monitoramento e controle.

“E cada vez mais, quem é efetivamente do agro(negócio) tem consciência ambiental. Nós não podemos achar que aqueles que defendem a ilegalidade é o retrato do agro brasileiro. Estes são os poucos irracionais que estão infiltrados no coletivo.

Nós temos que partir do princípio que o Brasil é uma referência do agro, e para ser competitivo no âmbito internacional tem consciência do que o mercado internacional exige.”

Helder está no país africano para participar da 27ª edição da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP). Além dele, estão os governadores Antônio Waldez Góes(AP), Gladson Cameli (AC), Mauro Mendes (MT), Wanderlei Barbosa (TO) e Marcos Rocha (RO). Em 2023, Helder Barbalho será o novo presidente do Consórcio.

Além disso, Helder também participa dos painéis sobre financiamento climático com “O papel da cooperação internacional para o desenvolvimento de baixas emissões na Amazônia”; da REDD+ no Amazonas, com “Sustentabilidade e garantias dos direitos dos povos tradicionais”; e do lançamento do Programa Regional de Fortalecimento da Bioeconomia e Cadeias Produtivas de Baixo Carbono.

Programação

Financiamento Climático: O papel da cooperação internacional para o desenvolvimento de baixas emissões na Amazônia

Horário: 4h30 às 6h30 (horário de Brasília); 9h30 às 11h30 (horário do Egito)

Coletiva de imprensa dos governadores do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal

Horário: 6h45 às 7h45 (horário de Brasília); 11h45 às 12h45 (horário do Egito)

REDD+ no Amazonas: Sustentabilidade e garantias dos direitos dos povos tradicionais

Horário: 8h15 às 9h (horário de Brasília); 13h15 às 14h (horário do Egito)

Lançamento do Programa Regional de Fortalecimento da Bioeconomia e Cadeias Produtivas de Baixo Carbono.

Horário: 9h15 às 10h (horário de Brasília); 14h15 às 15h (horário do Egito) (Com informações do Arthur Sobral, g1 Pará).

Jornal Folha do Progresso em 14/11/2022/11:35:25

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Fapespa lança edital para fortalecer a bioeconomia no Pará

(Foto:Reprodução) – O período de submissão de propostas inicia nesta quarta-feira (26) e vai até 28 de novembro de 2022.

Governo do Pará, por meio da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), lançou, na manhã desta quarta-feira (26), no Teatro Estação Gasômetro, um edital de apoio a projetos e pesquisas científicas em bioeconomia, com o intuito de fortalecer o setor no Estado.

A chamada pública disponibilizará R$ 1,2 milhão, para auxiliar pesquisadores a desenvolverem estudos que contribuam com a melhoria dos eixos centrais da bioeconomia paraense, como economia regional, infraestrutura de transportes, redes agroecológicas, comércio local e cadeia de pesca artesanal. O período de submissão de propostas inicia nesta quarta-feira (26) e vai até 28 de novembro de 2022.

“É preciso compatibilizar o desenvolvimento econômico com a preservação da floresta em pé. Esse edital é inovador por fomentar pesquisas e proporcionar a criação de um banco de dados sobre a bioeconomia, com isso, teremos ferramentas que irão embasar outras ações governamentais”, afirmou o presidente da Fapespa, Marcel Botelho.

O titular da Fundação acrescentou que, “o edital é alinhado ao Plano Estadual de Bioeconomia (Planbio) e o recurso disponibilizado é específico do Estado do Pará. O edital representa um potencial enorme para alavancar pesquisas no nosso Estado”, disse Marcel.

O coordenador de estudos e pesquisas ambientais da Fapespa, Lucas de Sá, é um dos servidores que fizeram parte da criação do edital. “É um orgulho fazer parte dessa construção.

A ideia era realizar um edital que desse conta de fazer pesquisas que resolvessem os gargalos das cadeias produtivas e fortalecessem o potencial bioeconômico paraense. Esse instrumento une as missões da Fapespa, de elaboração de estudos e pesquisas e de fomento”, pontua.

Neste edital há um diferencial para as pesquisadoras mulheres que são mães, de acordo com Atyliana Dias, diretora de pesquisas ambientais da Fapespa. “Tivemos um olhar cuidadoso para as pesquisadoras que são mães, que terão pontuação diferenciada prevista no edital.

Precisamos ter essa preocupação em garantir um incentivo para que essas mulheres não sejam prejudicadas e sigam na pesquisa sobre a bioeconomia”, explica. O edital irá beneficiar também diversos pesquisadores que atuam na Região Metropolitana de Belém (RMB), assim como em outros municípios paraenses, uma vez que serão destinadas 4 vagas para projetos externos da RMB.

PESQUISADORES

O pesquisador José Rêgo, que participa de um projeto em vigência com apoio da Fapespa relacionado a pesquisa sobre o armazenamento da pimenta-do-reino, reforça a importância do lançamento desse edital como incentivo à educação.

“A pesquisa precisa de fomento e um edital como esse é extremamente importante para que os estudos continuem. Nossa pesquisa é para a produção de uma película de recobrimento da pimenta-do-reino, com base no amido de mandioca, que estende a qualidade do produto por muito mais tempo.

O material de recobrimento é biodegradável e funciona como um plástico, que demora 180 dias pra degradar, enquanto o plástico de petróleo dura 480 anos. É um estudo muito importante por termos um grande vulto de exportação do produto no Estado”, frisa.

Raul Carvalho, coordenador do Laboratório de Tecnologia Supercrítica, que faz parte do Espaço Inovação do Parque de Ciência e Tecnologia (PCT) Guamá, afirma que o edital é uma oportunidade muito grande para os pesquisadores.

“O edital oferece recursos pra que a gente invista em insumos e na nossa pesquisa. Caiu como uma luva, porque sabemos que os recursos para a educação são difíceis. Trabalhamos para verticalizar plantas e frutos agregando valor à matéria-prima por meio dos bioativos. É possível conservar a floresta em pé usando a tecnologia”, destaca.

SUBMISSÃO

Para submeter uma proposta a análise, o pesquisador interessado deve, obrigatoriamente, constituir vínculo com algum Instituto de Ciência e Tecnologia (ITC) sediado no Pará e o projeto deve ter, no máximo, 24 meses (2 anos) de execução.

Cada proposta inscrita passará por 4 etapas de análise conforme os critérios estabelecidos no edital e, caso, aprovada, será contratada. O valor total que pode ser destinado a um projeto são 120.000,00 reais, divididos entre custos e capital.

Sendo, no máximo, 40.000 reais para despesas de custeio, como pagamento de bolsas e compra de materiais de consumo, e 80.000 reais para formação de capital, como compra de bens e livros. Clique aqui e confira o edital. (Com informações da Agência Pará)

Jornal Folha do Progresso em 26/10/2022/

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Bioeconomia é destaque do Chocolat Amazônia e Flor Pará

Festival será de 22 a 25 de setembro com programação diversificada         

Os produtos derivados da bioeconomia da Amazônia serão destaques no Festival Internacional do Chocolate e do Cacau – o Chocolat Amazônia e o Flor Pará 2022. Depois de dois anos, a programação voltará a ser presencial no Hangar Centro de Convenções. O evento será realizado no período de 22 a 25 deste mês, com a exposição de produtos derivados das cadeias produtivas do cacau, do chocolate, das flores e das joias genuinamente amazônicas.

Além de ser uma vitrine de fomento e desenvolvimento das cadeias produtivas, a tradicional programação aparece como oportunidade de intercâmbio entre os produtores das principais regiões de  integração do Pará produtoras de cacau, entre as quais, a do Xingu, Lago Tucuruí, nordeste além de produtores da região metropolitana de Belém e da ilha do Combu.

Segundo informou a coordenadora geral da programação, Dulcimar Melo, engenheira agrônoma da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), o evento contará, também com a participação de palestrantes de outros estados  como Bahia, do Espírito Santo, de São Paulo, entre outros estados.Também estarão presentes especialistas de países  como a Espanha, Trinidad e Tobago, Argentina, Estados Unidos e Portugal.

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O espaço eclético, como destacou a coordenadora do evento, terá atrações para todos os gostos. “Teremos desde programações para adultos, como ateliê do chocolate e rodada de negócios, exposição de flores e plantas ornamentais e joias produzidas na nossa região, como também os espaços voltados para o público infantil. No ‘Cozinha Kids’ teremos mini cursos e recreações para as crianças”, anunciou Dulcimar Melo.

Os organizadores da programação esperam uma intensa participação do público. “Em todas as edições já realizadas, tivemos a presença maciça dos apaixonados pelos produtos da nossa bioeconomia; este ano, em especial, esperamos uma participação recorde, pois depois de dois anos sem a realização de maneira presencial, por conta da covid-19, o público terá acesso às mais variadas programações voltadas para os três segmentos produtivos”, garantiu Dulcimar  Melo.

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Produtores – Somente do Pará, segundo estimou a coordenadora do evento, participarão 500 produtores de cacau e empresários de chocolate, além de 100 produtores de flores e empreendedores de joias produzidas através do Polo Joalheiro São José Liberto.

Um desses produtores é o premiado João Evangelista, popular “Rogério”, que cultiva amêndoa de cacau no município de Novo Repartimento, na Região de Integração Lago Tucuruí. Morador do assentamento do Tuerê, Rogério alcançou no ano passado, o segundo lugar no prêmio internacional Cocoa of Excellence (Cacau de Qualidade) se destacando com a melhor amêndoa do continente sul-americano. Ele não esconde a expectativa em torno do próximo festival.

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“Eu participei uma vez, mas este ano será bem interessante, pois da vez anterior eu ainda estava adquirindo conhecimento nesse tipo de evento; agora, depois de participar de outros eventos do ramo, eu conheci outros produtores, alguns até de outros países, como da Bélgica, por exemplo,”, destacou Rogério.

Ele citou, ainda, o apoio que recebe do governo estadual e da Fundação Solidaridad para participar de programações dentro e fora do Brasil.

cacau* O produtor na foto é o João Evangelista, de Novo Repartimento, que fala sobre suas expectativa de participar do festival. 

SERVIÇO:

O Chocolat Amazônia e Flor Pará 2022 será de 22 a 25 de setembro no Hangar Centro de Convenções. Para ter acesso ao evento, basta doar 1 kg de alimento não perecível.

Para saber mais, basta acessar o site www.para.chocolatfestival.com ou o Instagram chocolat.festival.  (Com informações de Rose Barbosa/Ascom Sedap   Fotos: Ascom/Sedap).

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Governo do Pará anuncia na COP 26 investimento de R$ 472 milhões para a bioeconomia

(Foto:Reprodução) – De acordo com Helder Barbalho, o Fundo Garantidor de Investimentos (BanparáBio) possibilita a oferta de condições e a exigência de requisitos mais adequados ao pequeno produtor rural.

O governador do Pará, Helder Barbalho, participou do painel Plano de Ação de Manaus, um plano de liderança subnacional para reduzir o desmatamento tropical, criar economias de base florestal e proteger os direitos dos Povos Indígenas e comunidades locais em 1/3 dos estados e províncias com Florestas Tropicais do mundo. O evento aconteceu no Scottish Event Center (SEC), sala Strangford Lough – Blue Zone, na terça-feira (9).

No evento, Helder Barbalho anunciou que o Governo do Pará vai lançar um recurso de R$ 472 milhões para a bioeconomia paraense, sendo R$ 400 milhões voltados para o financiamento de pequenos produtores rurais, agroindústrias e comunidades tradicionais. Além disso, o chefe do Executivo Estadual também adiantou que será investido R$ 72 milhões para a criação do Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, para investimentos em pesquisas e estímulos em novas ações.

“Que possamos fortalecer oportunidades a partir disso, da criação de incubadoras e estratégias que se crie a partir disso no Pará, que consolide a bioeconomia como a nova vocação do nosso Estado e o Pará sendo o Estado de vanguarda para abrir as portas da bieconomia para todo o Brasil. Esse é o caminho da sustentabilidade, cuidando das pessoas, gerando emprego, renda e olhando pela floresta”, ressaltou.

O Fundo Garantidor de Investimentos (BanparáBio) possibilita a oferta de condições e a exigência de requisitos mais adequados ao pequeno produtor rural. “O BanparáBio é um dos aportes financeiro para o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono no estado, considerando as muitas e diversas realidades dos produtores, povos e comunidades locais e cadeias produtivas”, pontou Helder Barbalho.

Por G1 PA — Belém

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Amazônia: projetos preveem criação de quase 500 mil empregos

As vagas seriam nas áreas de reflorestamento e desenvolvimento da piscicultura local. Bioeconomia da região entrou em foco ante pressões internas e externas (Foto: Governo do Amazonas)

A discussão em torno do avanço das queimadas na Amazônia deixou mais evidente que o Brasil precisa decidir com urgência uma estratégia para a região. É a primeira vez, em mais de quatro décadas, que a região passou a ser o tema principal dos debates no país, principalmente pelo aumento da pressão feita tanto por investidores estrangeiros quanto por grandes empresários brasileiros.

As soluções propostas para a região passam pelo desenvolvimento de uma bioeconomia (economia sustentável) que surge com cada vez mais força. Entidades civis, empresários de diversos setores, especialistas em meio ambiente e até ex-presidentes do Banco Central e ex-ministros da Economia já levaram ao governo sugestões para a criação de uma economia verde na região. A ideia unânime é usar recursos da floresta sem derrubá-la.

Na semana passada, o movimento recebeu reforço dos três maiores bancos do país. Bradesco, Itaú e Santander apresentaram plano com dez propostas que vão do estímulo às monoculturas sustentáveis, por meio de linhas de financiamento, ao plano de atrair investimentos que promovam parcerias e o desenvolvimento de tecnologias voltadas à bioeconomia.

Para Rubens Barbosa, presidente do Instituto de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Irice), a Amazônia pode ser um foco de desenvolvimento, principalmente neste momento em que o país precisa sair da crise, buscar financiamento externo e afastar o risco de ter produtos da área agrícola boicotados no exterior.

“O Brasil é a terceira potência mundial em exportação de produtos agrícolas e estamos correndo o risco de sermos penalizados por causa da questão da Amazônia, por isso essa deve ser uma das prioridades do governo brasileiro”, diz Barbosa.

Junto com o Instituto Escolhas, o Irice entregou ao vice-presidente Hamilton Mourão propostas para destravar a bioeconomia da Amazônia nas áreas de financiamento e estrutura, desenvolvimento de produtos e de mercados e proteção da biodiversidade.

Em artigo para a revista Interesse Nacional, que preparou uma edição especial sobre bioeconomia, o próprio Mourão defende uma articulação entre governo e iniciativa privada para o desenvolvimento sustentável da região. “O futuro da Amazônia depende de uma articulação original entre capital, conhecimento, trabalho, tecnologia e natureza”, diz.

90% do fogo na Amazônia é em áreas já desmatadas, afirma Embrapa
Amazônia: bancos sugerem desmatamento zero para o setor de carnes
Empregos
Nos planos para a Amazônia, uma das preocupações é a geração de empregos. O potencial é de milhares de vagas. Apenas dois projetos já apresentados pelo Instituto Escolhas preveem a criação de quase 500 mil empregos nas áreas de reflorestamento e desenvolvimento da piscicultura.

“Eu acho que tem um movimento interessante, o tema voltou a ficar quente. Em que pesem as resistências da Presidência, o país está começando a entender que, se não tratar bem a questão do meio ambiente, está fora do jogo dos investimentos internacionais, porque isso está sendo cobrado como condição”, diz Sérgio Leitão, diretor executivo do instituto.

Um dos projetos do instituto prevê o reflorestamento de 12 milhões de hectares de áreas desmatadas, meta assumida pelo governo brasileiro em 2015 no Acordo de Paris. Pronto há quatro anos, o estudo prevê a necessidade de investimentos públicos e privados de R$ 52 bilhões até 2030. A estimativa é de geração de R$ 28 bilhões em receitas e 215 mil empregos. “Seriam necessárias 8 bilhões de árvores nativas para cobrir a área”, diz Leitão. “O país criaria uma indústria de recuperação de floresta tropical e envolveria uma grande cadeia produtiva.”

Várias instituições querem que projetos para uma Amazônia sustentável façam parte do programa de retomada da economia no pós-pandemia, até porque as pressões externas pelo fim do desmatamento colocam em risco novos investimentos no país.

“Os investidores estão carimbando o dinheiro e ele só poderá ser usado em projetos com impacto social e ambiental positivo”, diz Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), que reúne 60 grandes grupos empresariais e também levou propostas ao governo.

Desmatamento zero (17 ex-ministros da Fazenda e ex-presidentes do BC e de 60 das maiores empresas do país)

Acabar com o desmatamento na Amazônia e no Cerrado. O desmatamento responde por emissões de CO2 maiores que as de todo o setor industrial ou o de transporte.

Lastro verde (Bradesco, Itaú e Santander)

Fomentar projetos de desenvolvimento econômico e conservação por meio de ativos e instrumentos financeiros de lastro verde, como o pagamento por serviços ambientais e CBIOs – mercado de créditos de descarbonização.

Desenvolvimento industrial (Irice e Instituto Escolhas)

Mapear as matérias-primas e recursos da região amazônica, identificando a vocação de cada microrregião, e estimular o desenvolvimento da indústria local. Criar programas de atração e fixação de pesquisadores na Amazônia.

Sebrae da Floresta (Irice e Escolhas)

Implementar o “Sebrae da Floresta”, com foco nos produtores para estimular a cultura empreendedora na região. Incentivar, via acesso a crédito e a políticas públicas, a formalização dos produtores, cooperativas e associações locais.

Plano de zoneamento (iCS)

Fazer valer o plano de zoneamento econômico ecológico para definir as vocações de cada estado. O plano prevê, por exemplo, o desenvolvimento de sistemas agroflorestais, técnicas sustentáveis para a pecuária onde a atividade já existe e concessões para exploração sustentável.

Plano Safra (iCS)

Adequação do Plano Safra, colocando metas de financiamento para a agricultura de baixo carbono e, assim, evitar a degradação da floresta pelo uso não sustentável, principalmente pela pecuária. Ampliar a verba do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que hoje não chega a 5% do total de financiamentos do Plano Safra.

Bolsa de Mercadorias (Governo do Estado do Amazonas)

Criação da Bolsa de Mercadorias da Amazônia (BMA), que funcionaria como um mercado onde vendedores e compradores se reúnem para negociar os produtos do bioma amazônico, com garantia de qualidade, entrega e pagamento. Isso seria garantido por meio de instrumentos como contratos padronizados, unidades de recebimento e armazenamento de produtos estrategicamente posicionados, além da disseminação em massa dos preços em tempo real.

Por Estadão Conteúdo/26 de julho de 2020 às 18h14

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