Delação revela que submetralhadora utilizada nos assassinatos de Marielle e Anderson saiu do Bope

No depoimento, que já foi homologado pela Justiça, Élcio confessou sua participação no homicídio (Foto:Divulgação).

Élcio Queiroz confessou sua participação no homicídio e forneceu detalhes da ação criminosa

Em uma delação premiada à Polícia Federal, Élcio Queiroz, ex-policial militar e envolvido nos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, afirmou que a submetralhadora MP5 utilizada no crime era do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

No depoimento, que já foi homologado pela Justiça, Élcio confessou sua participação no homicídio e forneceu detalhes da ação criminosa, revelando que o responsável pelos disparos foi o ex-policial reformado Ronnie Lessa.

A submetralhadora MP5 teria desaparecido após um incêndio no paiol do Bope. Segundo Élcio, “essa e outras armas foram extraviadas nesse incêndio” e a arma em questão acabou nas mãos de alguém desconhecido que conseguiu fazer sua manutenção e posteriormente vendeu para Ronnie Lessa.

Embora Élcio afirme não saber quem forneceu a arma, ele especula que possa ter sido alguém que ainda estava na ativa durante o incêndio no paiol.

Na delação, Élcio também relatou que Lessa deixou a submetralhadora com um amigo policial enquanto estavam presos. Lessa teria mencionado que tinha “umas coisinhas” com esse amigo, o que levou Élcio a acreditar que essa “coisinha” referia-se à arma.

Antes disso, Lessa teria afirmado a Élcio que havia descartado a arma no fundo do mar da Barra da Tijuca, a 30 metros de profundidade. No entanto, Élcio duvidou dessa versão ao encontrar Lessa mexendo em um silenciador compatível com o utilizado na submetralhadora em sua casa.

 

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/07/2023/16:03:14

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Atirador do Bope mata sequestrador de ônibus na Ponte Rio-Niterói após mais de 3h de cerco

Sequestrador é baleado após manter reféns em ônibus Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

Ação terminou sem nenhum refém ferido. Governador Wilson Witzel chegou ao local após fim do sequestro
RIO — Após mais de 3h de cerco, um sequestrador que manteve passageiros de um ônibus como reféns na Ponte Rio-Niterói foi morto por um atirador de elite do Bope na manhã nesta terça-feira. Agentes da Polícia Militar e da Rodoviária Federal (PRF) cercaram o veículo, na pista sentido Rio, por volta de 6h30. Em entrevista ao Bom Dia Rio, o porta-voz da Polícia Militar, coronel Fliess, informou que o bandido portava uma arma de brinquedo.
Reféns que estavam no ônibus afirmaram que o sequestrador teria dito que sofre de depressão. Por volta de 9h, o homem saiu do ônibus apontando uma arma para a cabeça de um refém, foram ouvidos disparos e policiais foram vistos comemorando. O sequestrador foi baleado e caiu na escada do ônibus.

– Essa é a polícia que queremos ver. Foi necessário o disparo do sniper para neutralizar o marginal e salvar as pessoas do ônibus. Ele está em óbito no local – afirmou Fliess.
Por volta de 9h40, o governador Wilson Witzel pousou de helicóptero na Ponte Rio-Niterói. Ele deixou a aeronave comemorando, com um dos braços estendidos para o alto e foi saudado por pessoas que estavam no local. Entre eles, um policial do Bope, que abraçou o governador.

– Vou cumprimentar meus homens primeiro – disse o governador antes de falar com a imprensa.

Witzel chega ao local do sequestro após a ação Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

Witzel chega ao local do sequestro após a ação Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo
Witzel chega ao local do sequestro após a ação Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

Minutos antes, uma ambulância chegou ao Hospital Souza Aguiar trazendo uma pessoa ferida no episódio da Ponte e protegida por uma manta térmica. O coletivo é da linha 2520 (Jardim Alcântara – Estácio). As pistas no sentido Rio e Niterói estão totalmente interditadas por conta do cerco policial. O Centro de Operações Rio (COR) orienta que as pessoas utilizem as barcas como alternativa.

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O criminoso chegou a sair algumas vezes de dentro do veículo. Ele usava calça preta, blusa branca, um boné e um lenço também preto que escondia parte do rosto. Segundo a porta-voz da PRF, além de uma arma de brinquedo, ele também portava uma faca, uma arma de choque e um galão com gasolina. A investigação do caso ficará a cargo da Delegacia de Homicídios de Niterói.

De acordo com a porta-voz da PRF, Sheila Sena, o homem, que se identificou como PM, ameaçou jogar gasolina no ônibus. Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram ao local e iniciaram negociação com o sequestrador . Quatro mulheres e dois homens foram liberados antes do fim do sequestro. Uma das reféns passou mal ao ser liberada por volta de 8h15.

Momento em que um dos reféns que estava no ônibus é liberado Foto: Fabiano Rocha / Fabiano Rocha

Momento em que um dos reféns que estava no ônibus é liberado Foto: Fabiano Rocha / Fabiano Rocha
Momento em que um dos reféns que estava no ônibus é liberado Foto: Fabiano Rocha / Fabiano Rocha

Segundo o porta-voz da Polícia Militar, coronel Mauro Fliess, havia 31 reféns no veículo às 9h. Por volta das 6h, o ônibus da Viação Galo Branco ficou atravessado na Ponte Rio-Niterói. De acordo com o Bom Dia Rio, o sequestrador deu ordem para que o ônibus fosse atravessado na subida do vão central. Em seguida, mandou o motorista estacionar no acostamento, onde há um cerco policial.

 Sniper do Bope prepara manta vermelha para se camuflar em cima de veículo dos bombeiros Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

Sniper do Bope prepara manta vermelha para se camuflar em cima de veículo dos bombeiros Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo

O governador Wilson Witzel publicou uma mensagem no Twitter às 8h42 sobre o caso. “Estou acompanhando desde cedo, com atenção, o sequestro do ônibus na Ponte Rio-Niterói. Estou em contato direto com o comando da Polícia Militar, que trabalha para encerrar o caso da melhor maneira possível. A prioridade absoluta é a proteção dos reféns”, escreveu ele.
A Viação Galo Branco faz o trajeto do Jardim Alcântara, em São Gonçalo, na Região Metropolitana, e vai até o Estácio, na região Central do Rio. Ela é a única linha que cobre os bairros do Rocha, Columbandê, Lindo Parque e Galo Branco em direção ao Rio.

Passageiros à pé na Ponte
Após a interdição das quatro faixas da Ponte, alguns passageiros seguiram a pé de volta para Niterói.

— Não tenho como ficar aqui parado. Vou tentar ver se consigo recuperar o tempo perdido — disse o engenheiro Rafael Oliveira, de 40 anos.

Assis Viana, de 61 anos, é gerente de um restaurante em Copacabana e seguia de táxi vindo de Alcântara, em São Gonçalo, onde mora. Próximo ao pedágio, pagou a corrida e resolveu voltar a pé para pegar a barca.

– Nunca vi nada disso. A situação lá em cima está horrível. Tudo completamente parado. Fiquei uma hora dentro do carro. Decidi descer porque preciso abrir o restaurante.

As barcas operam em sistema normal, mas há pelo menos o dobro de passageiros usando o transporte. Segundo a concessionária CCR Barcas, na estação Araribóia as embaracações saem no intervalo de 10 minutos ou após lotação. Já em Charitas, o intervalo é de 20 minutos, também com saída antecipada após lotação.

A Viação Galo Branco informou que soube do sequestro por outro motorista, que seguia atrás do ônibus onde estão os reféns. Ele ligou para a empresa avisando que viu quando o homem armado rendeu seu colega de profissão.

Por:O Globo/Ana Carolina Torres
20/08/2019 – 06:14 / Atualizado em 20/08/2019 – 10:02 Agência O Globo

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