Macron recebe cacique Raoni em Paris para reafirmar compromisso de proteger a Amazônia

(Foto:LOIC VENANCE / AFP) -Cacique Raoni Chefe Raoni Metuktire chega para a exibição do filme “Sibila” na 72ª edição do Festival de Cinema de Cannes em Cannes, sul da França

Líder francês também deve falar sobre a cúpula que visa criar um pacto financeiro mundial que pretende aumentar a solidariedade internacional na luta contra pobreza, proteção da natureza e ação pelo clima

O presidente da França, Emmanuel Macron, vai se reunir no domingo, 4, com o cacique Raoni com objetivo de discutir maneias de preservar a biodiversidade e proteger os povos autóctones, segundo informação divulgada pela Presidência da França à ‘rádio francesa France Info’. “Este encontro será a ocasião para o presidente da República reiterar seu compromisso com o respeito aos povos autóctones, e sua determinação a trabalhar pela conservação dos meios naturais e principalmente das florestas tropicais, que constituem reservas vitais de carbono e de tesouros de biodiversidade”, dizia o comunicado enviado pelo Palácio do Eliseu, acrescentando que eles vão conversas sobre as próximas grandes etapas para reforças a proteção da floresta.

Macron e Raoni já se encontraram em maio de 2019. Outro assunto que deve se fazer presenta na conversa entre eles é a cúpula que visa criar um pacto financeiro mundial em Paris, que pretende aumentar a solidariedade internacional na luta contra pobreza, proteção da natureza, ação pelo clima e a cúpula a Amazônia, que vai ser realizada em Belém, no Pará. Esse encontro com o líder francês acontece dois dias depois que vários líderes da luta indígena brasileiros, incluindo o cacique Raoni Metuktire, pediram ao presidente Lula que “vete” um projeto de lei para limitar a demarcação de terras indígenas que, em sua opinião, representa um “genocídio aprovado” pelos deputados. “Esta aprovação do projeto de lei ameaça nossos direitos. Todos nós, povos indígenas do Brasil, não aceitamos”, disse o nonagenário Raoni na língua kayapó, em Paris, traduzido por seu sobrinho Bemoro Metuktire.

A Câmara dos Deputados aprovou, em 30 de maio, um projeto que limita a demarcação de terras indígenas àquelas ocupadas por eles em 1988, quando foi promulgada a atual Constituição. Agora o texto deve ser submetido à votação do Senado. Promovida por deputados simpatizantes do agronegócio e opositores, essa aprovação foi um revés para as promessas ambientais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que anunciou a demarcação de novas reservas de terras indígenas. “Significa um genocídio aprovado pela Câmara dos Deputados. É tirar o nosso direito de viver, é acabar com o futuro dos nossos filhos. Acabar com o futuro dos povos indígenas é também acabar com o futuro das florestas”, acrescentou Watatakalu Yawalapiti, líder do movimento de mulheres indígenas do Xingu.

No Brasil há um total de 764 territórios de povos indígenas, mas cerca de um terço ainda não foi demarcado, segundo dados da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). As comunidades indígenas rejeitam o “marco temporal”, já que muitos povos não ocuparam determinados territórios em 1988 por terem sido expulsos, principalmente durante a última ditadura militar (1964-1985).

A aprovação do projeto na Câmara dos Deputados, caiu como um balde de água fria durante a passagem das lideranças indígenas pela Europa para conscientizar e arrecadar fundos para proteger a Amazônia, e agora buscam uma manifestação no Brasil no dia 7 de junho. Nesse dia, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve se pronunciar sobre o “marco temporal” e as lideranças indígenas esperam que seus membros “tomem as decisões certas”, nas palavras do cacique Tapi Yawalapiti. Além de “pressionar” o Senado e o STF, Tapi pede para não votar nos parlamentares que aprovarem o projeto, denunciar a violação dos direitos indígenas e alertar o mundo sobre a situação. “Nesse momento, peço a união de todo mundo, a força de todo mundo para que a gente salve a floresta. Estamos gritando aqui, pedindo socorro porque estamos protegendo a floresta para o mundo”, acrescentou Tapi.

Enquanto o mundo busca limitar o aquecimento global, cientistas afirmam que a demarcação de terras indígenas é uma barreira fundamental para o avanço do desmatamento na Amazônia, a maior floresta tropical do mundo. Watatakalu do Xingu enfatizou que o objetivo do projeto de lei é “autorizar mais desmatamento, autorizar a construção de ferrovias, mais plantações de soja” e “produzir mais carne”. E pediu aos presidentes, empresas e cidadãos do mundo inteiro que pressionem e apoiem Lula diante dos deputados, principalmente quando “tudo o que acontece é em nome do povo de fora”, para produzir para a “Europa” e a “China”.

Fonte: Jovem Pan/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/06/2023/05:59:40

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‘Fiquei feliz em ser chamado’, afirma cacique Raoni após subir rampa com Lula na cerimônia de posse

Lula e Cacique Raoni caminham após o presidente receber a faixa presidencial — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

Ele ainda contou que conversou com o presidente e lembrou das terras indígenas ainda não demarcadas, e pediu atenção do governo sobre a demanda de reparação histórica aos povos originários.

O cacique Raoni Metuktire, de 90 anos, líder do povo Kayapó, afirmou, nesta segunda-feira (2), que ficou feliz em ter sido chamado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para subir a rampa com ele durante a cerimônia de posse, no domingo (1º).

Raoni é reconhecido internacionalmente como defensor dos povos indígenas e, junto com outros sete representantes da sociedade, foi o antepenúltimo a tocar na faixa presidencial a ser entregue à Lula, no Palácio do Planalto.

Ao g1, Raoni contou que, antes de subir, pensou em todas as gerações de brasileiros.

“Fiquei pensando que seria muito bom que, daqui para a frente, todas as pessoas pudessem, no Brasil, ter o seu bem viver e em paz. Eu fiquei feliz de participar da subida”, contou.

O neto dele, Patxon Metuktire, fez a tradução da fala de Raoni durante a entrevista. Conforme o cacique, ele espera que o momento de subir a rampa com Lula, registrado no mundo todo, seja lembrado.

“Agora, os povos indígenas eu espero que o momento que participei deve ser lembrado porque fizemos uma aproximação com o governo. Eu pedi ao Lula para ajudar os indígenas e lembrei das terras ainda não demarcadas. Eu espero que o governo demarque as terras para garantir a paz aos indígenas. Aos parentes, eu falo que fiz minha parte, tive a oportunidade de conversar com o presidente e pedi atenção aos indígenas”, afirmou.

Lula e Caique Raoni observam a multidão durante a cerimônia de posse — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
Lula e Caique Raoni observam a multidão durante a cerimônia de posse — Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

Raoni ainda lembrou aos parentes que pensam diferente dele.

“Eu quero falar com os parentes, principalmente àqueles que pensam diferente de mim, e permitem a entrada de garimpeiros e madereiros na Terra Indígena. Eu só quero lembrar que teve tempo na nossa história que o general Rondon defendia os indígenas e foi assim que sobrevivemos. E eu quero ajudar, para que juntos, possamos cobrar o governo garantir nosso território e nossos direitos”, disse.

Jornal Folha do Progresso em 03/01/2023/16:25:02

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MPF pede R$ 100 mil de indenização ao povo Kayapó por atos racistas de antropólogo contra o cacique Raoni

Edward Luz assediou e divulgou mentiras sobre o cacique em evento em Altamira (PA) em 2020  – (Foto:Reprodução)

O Ministério Público Federal (MPF) iniciou ação civil pública contra Edward Luz, conhecido como antropólogo dos ruralistas, por atos e falas racistas contra o cacique Raoni Metuktire, do povo Kayapó Mebengokrê, durante o evento Amazônia Centro do Mundo, realizado em Altamira, no oeste do Pará, em novembro de 2020. Na ocasião, Luz praticou assédio direto, perseguindo o cacique pela cidade e disseminando mentiras sobre ele nas redes sociais.

Para o MPF, ao difamar e assediar o líder político e espiritual dos Kayapó, Edward Luz provocou danos morais ao cacique e a todo o povo e deve pagar indenização a ser revertida para a comunidade Mebengokrê no valor de R$ 100 mil. A ação, assinada por 23 procuradores da República, também pede que Luz seja obrigado a fazer um pedido de desculpas formal a Raoni Metuktire nos mesmos espaços virtuais que usou para caluniá-lo.

A ação inclui pedidos urgentes, para que a Justiça determine a retirada, em 48 horas, de todas as postagens ofensivas e fraudulentas contra Raoni feitas por Edward Luz em seu blog e seus perfis em redes sociais, sobretudo o Twitter. A Justiça também deve decidir sobre a proibição de que o acusado faça novas postagens ofendendo ou inventando mentiras sobre o cacique.

Para o MPF, há “perigo de dano irreparável” porque as mentiras sobre o cacique o colocam em situação de risco, incitando a violência contra indígenas. A ação lembra que a Amazônia é recordista em assassinatos de defensores de direitos humanos e do meio ambiente. O cacique Raoni é um dos mais conhecidos ativistas em defesa das terras indígenas e da floresta amazônica em todo o mundo e, além disso, tem 91 anos. Por causa de sua idade avançada, a ação vai tramitar em regime de urgência.

Perseguição e mentiras – O evento Amazônia Centro do Mundo foi promovido em Altamira em novembro de 2020 para reunir lideranças indígenas, ribeirinhas, quilombolas, ambientalistas, pesquisadores e estudantes para debater a crise climática, a preservação da floresta e dos seus povos. O cacique Raoni foi o convidado de honra do evento.

Mesmo antes do início das programações – nos dias 18 e 19 de novembro – o acusado Edward Luz já fazia postagens na internet atacando os organizadores e as lideranças convidadas, acusando uma suposta conspiração contra a soberania nacional por parte dos moradores da floresta amazônica em conluio com organizações não governamentais e convocando autointitulados patriotas para estarem no campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), onde ocorreria o evento.

Os dias que antecederam o início do evento foram tensos, com áudios circulando nos celulares falando em guerra dos ditos patriotas contra os ativistas que estariam em Altamira. No dia 18, no começo da programação, realmente um grupo de cerca de 15 pessoas, liderados por Edward Luz, iniciou um tumulto berrando pela execução do hino nacional e empurrando pessoas que protestavam contra a presença de fazendeiros envolvidos em conflitos de terra justamente com os indígenas, agricultores e ribeirinhos da região.

O cacique Raoni estava na mesa para fazer sua fala e diante da confusão, falou palavras em kayapó para que os guerreiros de seu povo não reagissem às provocações. O grupo de Luz prosseguiu no local fazendo provocações mesmo após a execução do hino nacional. Quando o cacique Raoni fez a fala de abertura no evento, traduzida por um parente, mencionou diretamente Edward Luz, exigindo que tivesse respeito pelos indígenas. O grupo de fazendeiros reagiu e acabou agredindo um professor da UFPA. Nesse momento, foram retirados pela Polícia Federal. Durante toda a confusão, não houve nenhuma reação por parte dos guerreiros Kayapó presentes.

Mesmo assim, imediatamente após serem retirados, os fazendeiros e Luz passaram a circular vídeos caluniando o cacique Raoni e dizendo que ele tinha ordenado os participantes do evento a praticarem violências contra eles. No dia seguinte, testemunhas informaram ao MPF que Edward Luz foi até o hotel onde o cacique estaria hospedado para o confrontar. A investigação mostrou que o antropólogo praticou assédio sistemático contra o líder Kayapó, chegando até a alugar quarto no hotel onde ele se hospedaria, o que obrigou o indígena a se abrigar em uma casa particular.

Vergonha e danos – O próprio cacique Raoni Metuktire esteve no MPF em Altamira prestando depoimento sobre as violências que sofreu e pedindo atuação contra o agressor. Raoni disse “sua luta há anos é por manter a floresta em pé. E que no início do evento pedia para as pessoas manterem a calma. Que quando chegou falei para não confrontar, não brigar, mas o que aconteceu ontem, foi aquele homem que tentou acabar com a reunião, e ele ficou mentindo que eu pedi pro pessoal agredir e eu nunca falei isso, eu falei pra ninguém bater nele. Se eu autorizasse ia ter confronto. Mas eu falei o contrário. Eu disse para não bater, não expulsar, mas fiquei sabendo que ele fica mentindo, me acusando do que não fiz, nunca fiz isso e ele entrou com papel contra mim na polícia, eu não gostei do que ele fez. Fiquei com vergonha. A vergonha a gente não gosta de sentir.”

Em pareceres antropológicos solicitados pelo MPF, os danos contra a liderança Kayapó se demonstraram ainda mais graves. Para Thais Mantovanelli, pesquisadora que fala a língua mebengokrê e estava recepcionando o cacique em Altamira, os atos de Luz foram duplamente ofensivos. “Tanto por ele ser um líder político quanto um líder espiritual, um pajé. Esse tipo de ofensa para a cultura mebengokrê sujeita causar o enfraquecimento do karón do pajé, da sua alma, repercutindo no seu poder”, analisou.

“Minha imagem foi associado ao de provocador de violências. Eu não fiz isso, pelo contrário sempre pedi e fiz apelo para o bem viver dos brancos e índios. Sempre pedi paz às autoridades do Brasil. Defendo sempre o meu povo para não sofrerem violência, sempre defendi nossa terra para vivermos em paz dentro dela”, disse o cacique em outro parecer, feito pelo setor de perícias antropológicas do próprio MPF. Outros líderes Kayapó ressaltaram que se sentiram ofendidos também e que a imagem de todo o povo foi manchada pelos atos de Luz.

Antecedentes – O antropóogo Edward Mantoanelli Luz já responde a três ações penais movidas pelo MPF – por calúnia contra uma antropóloga, por criar obstáculo à fiscalização ambiental e por desacato contra agente público – e foi preso três vezes desde 2020, por invadir terra indígena e por tentar impedir o trabalho de agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama). Na última detenção, em julho de 2022, ele foi solto após cumprir prisão preventiva e é monitorado por tornozeleira eletrônica. No processo que responde por caluniar uma antropóloga, Luz se retratou publicamente ao MPF e à Justiça, dando fim ao caso. Nos demais, ele ainda está respondendo criminalmente.

Processo 1003310-88.2022.4.01.3903 – Vara Cível e Criminal da Justiça Federal em Altamira (PA)
Íntegra da ação

Consulta processual

Por:Jornal Folha do Progresso em 19/09/2022/14:44:05 com informações do MPF

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Com melhora no quadro de saúde, Raoni deve retornar à aldeia em MT nesse sábado após 10 dias internado

Cacique Raoni deve receber alta médica nesse sábado (25) — Foto: Divulgação/Assessoria

Cacique está em leito de enfermaria aguardando os procedimentos ambulatórios para a saída.
O Cacique Raoni Metuktire, de 89 anos, líder da etnia Kayapó, deve receber alta nesse sábado (25) após quase 10 dias internado. Novos exames laboratoriais realizados nesta sexta-feira (24) apontaram melhora no quadro de saúde dele.

De acordo o Hospital Dois Pinheiros, em Sinop, a 503 km de Cuiabá, onde o indígena está internado, o cacique está em um apartamento do hospital aguardando os procedimentos ambulatórios para a saída.
O líder indígena Cacique Raoni voltará direto para a aldeia Metuktire após alta — Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O líder indígena Cacique Raoni voltará direto para a aldeia Metuktire após alta — Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O sobrinho-neto de Raoni, Patxon Metuktire, disse ao G1 que o líder indígena deve retornar direto para a aldeia Metuktire, onde mora com a família. Segundo ele, todos estão felizes para a volta do cacique.

O médico responsável pelo tratamento de Raoni, Douglas Yanai, afirmou nesta sexta-feira que o indígena passou a noite bem, sem febre, com a pressão arterial controlada e sem mais anormalidades.

“Ele já conversa de forma mais ativa com a equipe médica e manifesta sua ansiedade em voltar para o lar”, ressaltou.

Cacique Raoni recebeu visita de secretário e governo em hospital — Foto: Christiano Antonucci
Cacique Raoni recebeu visita de secretário e governo em hospital — Foto: Christiano Antonucci

Internação

Raoni Metuktire foi internado em um hospital de Colíder, no dia 16 após passar mal. Já no dia 18 ele foi transferido de avião para Sinop após complicações gastrointestinais e desidratação.

Segundo a direção do Instituto Raoni, o cacique apresentou um quadro depressivo após a morte da mulher dele, Bekwyjkà Metuktire, no dia 23 de junho, há um mês. Ela tinha diabetes e sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Na terça-feira (21) os médicos precisaram trocar a medicação do cacique para o tratamento da infecção intestinal.

Histórico

O líder indígena é reconhecido internacionalmente pela luta que articula pelos povos indígenas. Em 1989, ele teve um encontro histórico com o cantor Sting durante o I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em Altamira (PA).

Os dois se reencontraram em 2009 na cidade de São Paulo para conversar sobre a construção da Usina de Belo Monte.

Em novembro de 2012, Raoni foi recebido pelo presidente da França, François Hollande, no Palácio do Eliseu. Na ocasião, o cacique pedia a preservação da Amazônia e dos povos que vivem na região.

No ano passado, Raoni foi chamado pelo presidente Jair Bolsonaro de “peça de manobra” usada por governos estrangeiros para “avançar seus interesses na Amazônia”.

A declaração ocorreu após o cacique se encontrar com o presidente da França, Emmanuel Macron, em busca de apoio para a defesa da Amazônia.

Por G1 MT
24/07/2020 19h11
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Cacique Raoni não responde a antibióticos e alta hospitalar deve ser adiada em MT

Cacique Raoni Mtuktire, 89 anos, líder da etnia Kayapó — Foto: Divulgação/Assessoria

De acordo com a equipe médica, a infecção não respondeu como eles esperavam, embora tenham sido utilizados antibióticos.

O cacique Raoni Metuktire, de 89 anos, líder da etnia Kayapó, apresentou necessidade de troca da medicação e segue com quadro de infecção intestinal, conforme o boletim médico desta terça-feira (22), divulgado pelo Hospital Dois Pinheiros, onde a liderança indígena está internada em Sinop, a 503 km de Cuiabá.

De acordo com o hospital, a alta que estava prevista para sexta-feira (24) pode ser estendida para o próximo domingo (26).

O cacique está internado em Sinop desde sábado (18) na unidade hospitalar localizada a 200 km do Parque Indígena do Xingu, onde ele reside.

De acordo com o médico Douglas Yanai, responsável pelo tratamento de Raoni, a infecção não respondeu como eles esperavam, embora tenham sido utilizados antibióticos. Ele afirma que essa análise só pode ser feita após alguns dias de tratamento.

Por causa disso, optou-se por mudança na medicação. Novos exames foram feitos para apontar se vão ser necessárias novas mudanças ou se os remédios usados atualmente resolvem o problema.

Na terça-feira (21), Raoni passou por avaliação cardiológica e pneumológica. Os exames apresentaram fibrilação atrial e enfisema de longa data.

A equipe médica afirmou que os dois problemas não tem nenhuma relação com as infeções e as úlceras que estão sendo tratadas.

Nesta quarta-feira (22), o líder indígena permanece em bom estado geral, lúcido e orientado, sem febre, com a pressão arterial controlada, sem mais anormalidades.

Internação

O líder indígena foi internado em um hospital de Colíder, na quinta-feira (16), após passar mal. Já no sábado (18) ele foi transferido de avião para Sinop após complicações gastrointestinais e desidratação.

Segundo a direção do Instituto Raoni, o cacique apresentou um quadro depressivo após a morte da mulher dele, Bekwyjkà Metuktire, no dia 23 de junho, há um mês. Ela tinha diabetes e sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Líder indígena

Raoni é conhecido internacionalmente pela defesa dos direitos dos povos indígenas. Desde que nasceu, ele vive na Aldeia Metuktire, que fica na Terra Indígena Kapot Jarinã, no município de Peixoto de Azevedo, região norte de Mato Grosso.

A área foi demarcada no início da década de 1980. Raoni e Bekwyjkà Metuktire tiveram seis filhos e estavam juntos há pelo menos oito décadas.

Por medo da pandemia do coronavírus, a anciã não foi removida para um hospital, de acordo com a neta Mayalú Txucarramãe, que postou nas redes que o avô estava “arrasado com a perda da sua companheira, conselheira e matriarca”.

Histórico

O líder indígena é reconhecido internacionalmente pela luta que articula pelos povos indígenas. Em 1989, ele teve um encontro histórico com o cantor Sting durante o I Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, em Altamira (PA).

Os dois se reencontraram em 2009 na cidade de São Paulo para conversar sobre a construção da Usina de Belo Monte.

Em novembro de 2012, Raoni foi recebido pelo presidente da França, François Hollande, no Palácio do Eliseu. Na ocasião, o cacique pedia a preservação da Amazônia e dos povos que vivem na região.

No ano passado, Raoni foi chamado pelo presidente Jair Bolsonaro de “peça de manobra” usada por governos estrangeiros para “avançar seus interesses na Amazônia”.

A declaração ocorreu após o cacique se encontrar com o presidente da França, Emmanuel Macron, em busca de apoio para a defesa da Amazônia.

Por G1 MT

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