Pessoas estão arriscando a saúde ao aderirem ao “Chemsex”
Uma nova prática sexual vem ganhando muitos adeptos, mas as autoridades estão em alerta por conta do alto risco atrelado ao ato. O “Chemsex” (do inglês ‘chemical sex’, ou sexo químico) faz o uso “recreativo” de drogas para possibilitar que os usuários tenham relações sexuais por um longo período de tempo.
Segundo o Yahoo, as substâncias mais utilizadas para aqueles que desejam ter a experiência são o GHB (gama-hidroxibutirato), a mefedrona (a mais viciante) e a metanfetamina, que também podem ser consumidas com cocaína, speed, ketamina, ectasy ou MDMA. Quando as drogas são injetadas, o termo utilizado é ‘slamsex’.
Apesar de não ser nova, a combinação de drogas e sexo vem ganhando muitos adeptos entre as pessoas que não consomem entorpecentes normalmente. Na Europa, a prática vem sendo disseminada entrer os casais homossexuais e heterossexuais. Os médicos acenderam o alerta vermelho, pois o risco de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, tais como o HIV, aumentam muito com a prática, tornando os adeptos do chemsex como um grupo de risco. Segundo Jordi Casabona, diretor do Centro de Estudos Epidemiológicos sobre o HIV/AIDS da Catalunha, Espanha, “nestas festas onde há o consumo exagerado de drogas, pode-se perder a percepção de risco.”
Após um longo tempo praticando chemsex, os usuários podem ter efeitos devastadores na saúde, como dores de cabeça, depressão, ansiedade, sensação de enjoo, fraqueza muscular, olhos vermelhos, problemas de vasoconstrição, vermelhidão na pele e nas articulações, dor abdominal e nos rins, ataques de pânico, depressão e psicose, disfunções cardiovasculares e vício, alertam os especialistas.
Por LifestyleSexo
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