China é o 10º maior investidor direto no Brasil no primeiro semestre de 2025

Foto:Reprodução | Os números mostram que os Estados Unidos foram os maiores investidores diretos do 1º semestre, com US$ 3,8 bilhões.

A China foi o 10º maior investidor direto no Brasil no primeiro semestre de 2025. Foram US$ 379 milhões para operações de participação de capital com origem no país asiático de janeiro a junho de 2025, segundo dados do Banco Central.

Esse montante já supera o total investido pela China no Brasil durante 2024 inteiro (US$ 306 milhões). Naquele ano, estava em 19º lugar no ranking.

Os números mostram que os Estados Unidos foram os maiores investidores diretos do 1º semestre, com US$ 3,8 bilhões. Holanda (Países Baixos) está em seguida.

Operações de participação de capital são investimentos de uma empresa em participação no capital de outra, como compra de ações ou cotas societárias. Historicamente, os EUA são o maior investidor direto no Brasil nessa categoria. Os dados do Banco Central são apresentados desde 2001.

Ao considerar o montante só da China, percebe-se que os desembolsos em território brasileiro chegaram a US$ 306 milhões em 2024.

É o maior valor anual desde 2017. Se a trajetória ao longo de 2025 continuar no mesmo ritmo do que foi observado no 1º semestre, é provável que essa marca seja ultrapassada.

Fonte: Poder 360  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/08/2025/06:30:59

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Menino ‘dobrado’ passa por cirurgias e consegue ficar em pé pela primeira vez

(Foto: Reprodução) – Jiang Yanchen, 21 anos, conhecido mundialmente como o “menino dobrado”, alcançou um marco inédito: depois de uma série de procedimentos cirúrgicos delicados, seu corpo pôde ser completamente endireitado, permitindo que ele finalmente se deitasse e ficasse em pé.

A informação foi publicada pelo South China Morning Post e também repercutiu no portal de notícias G1.

Natural da província de Shandong, no norte da China, Jiang convive desde a infância com a espondilite anquilosante — uma forma severa de artrite que deformou sua coluna e reduziu sua altura a cerca de um metro. As limitações físicas não impediram o estudante de seguir em frente: em 2022, realizou o exame de admissão ao ensino médio deitado em um tapete de ioga e foi aprovado na Universidade de Dezhou, onde cursa Engenharia de Energia e Energia.

Desafios diários

A mãe, Yu Meiying, relembra as dificuldades do filho:

“Sua cabeça ficava voltada para cima; ele mal conseguia ver ao calçar meias ou vestir calças e tinha que confiar no toque”.

A busca pelo tratamento

Em agosto do ano passado, Jiang procurou o ortopedista Liang Yijian, especialista em correções graves da coluna, sediado em Chengdu. Nos meses seguintes, o jovem passou por quatro cirurgias exaustivas. Segundo a mãe:

“Jiang passou por um total de quatro cirurgias, cada uma extremamente complexa — tecnicamente, elas estavam nos limites superiores da dificuldade cirúrgica. A cirurgia final durou mais de 12 horas e sua coluna foi corrigida em cerca de 170 graus. Assim que concluir a reabilitação, ele poderá voltar para casa”.

Planos para o futuro

Após a recuperação inicial, Jiang refletiu sobre a nova fase:

“Se eu melhorar no futuro, posso ser uma pessoa capaz e talvez contribuir com algo para a sociedade”. Entrei na faculdade de joelhos. Em seguida, pretendo me manter firme e fazer pós-graduação”, finalizou.

Entenda a espondilite anquilosante

A espondilite anquilosante (EA) é uma condição inflamatória crônica que costuma surgir na adolescência ou início da vida adulta e atinge homens com o dobro de frequência em relação às mulheres, segundo o serviço público de saúde britânico (NHS). Entre os principais sintomas estão:

Dor e rigidez nas costas;
Dor e inchaço em articulações (artrite) ou nos locais onde tendões se fixam aos ossos (entesite);
Fadiga extrema.

A evolução da doença é imprevisível: em alguns pacientes, os sintomas estabilizam ou melhoram; em outros, o quadro pode agravar-se progressivamente.

 

Fonte: 15:27:33 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/07/2025/15:27:35

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‘Relação entre Brasil e China nunca foi tão necessária’, diz Lula em Pequim ao lado de Xi Jinping

Foto:Reprodução | Lula criticou guerra comercial, defendeu papel da OMC e reiterou críticas às guerras em Gaza e na Ucrânia. Na segunda, Brasil anunciou R$ 27 bilhões em investimentos vindos da China.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (13), após reunião em Pequim com o presidente Xi Jinping, que a relação entre Brasil e China “nunca foi tão necessária”.

A declaração ocorre um dia após o governo brasileiro anunciar que a China fará novos investimentos no país, que somam cerca de R$ 27 bilhões. Os aportes envolvem áreas como energia limpa, carros elétricos, mineração e delivery.

“Há anos, a ordem internacional já demanda reformas profundas. Nos últimos meses, o mundo se tornou mais imprevisível, mais instável e mais fragmentados. China e Brasil estão determinados a unir suas vozes contra o unilateralismo e o protecionismo”, disse Lula.

E completou: “Guerras comerciais não têm vencedores. Elas elevam os preços, deprimem as economias e corroem a renda dos mais vulneráveis em todos os países. O presidente Xi Jinping e eu defendemos um comércio justo e baseado nas regras da Organização Mundial do Comércio.

 

Fonte:Guilherme Mazui, g1 — Brasília e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 13/05/2025/14:00:30

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China ampliará em US$ 27 bilhões investimentos no Brasil, anuncia Lula

(Foto:Reprodução) – Lula está em viagem oficial a Pequim

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que a China investirá mais R$ 27 bilhões no Brasil. Por estarem focados especialmente nas áreas de infraestrutura e tecnologia, os investimentos abrangerão também a área de educação, uma vez que será necessária ampla formação de profissionais, até mesmo para garantir a cadeia de suprimentos ainda a ser demandada.

Lula está em viagem oficial a Pequim, onde participou do Fórum Empresarial Brasil-China, com investidores chineses e brasileiros.

O fluxo comercial entre os dois países é de cerca de US$ 160 bilhões, informou a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).Segundo o Palácio do Planalto, os recentes encontros contribuíram para ampliar ainda mais os investimentos chineses no Brasil. Os novos acordos preveem investimento de US$ 1 bilhão na produção de combustível renovável para aviação (SAF), a partir da cana-de-açúcar, e a criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na área de energia renovável.

Discurso presidencial

Na madrugada desta segunda-feira (12), durante o discurso de encerramento do fórum, Lula destacou que a relação entre Brasil e China não é uma “relação comum”, mas uma relação de “dois países que têm compromisso de resolver o problema do empobrecimento que martelou a vida de ambos” durante muito tempo.

“É notável que a China tenha tirado, em 40 anos, 800 milhões de pessoas da pobreza. Como é notável que o Brasil, em apenas 10 anos, tenha tirado 54 milhões de pessoas que passavam fome no meu país”, afirmou Lula. Para o presidente brasileiro, tais feitos são consequência da inclusão de uma parcela significativa da população na economia desses países.

Brasil e China são “parceiros estratégicos e atores incontornáveis” no atual contexto geopolítico, em meio ao “ressurgimento de tendências protecionistas”, disse Lula,  referindo-se à recente política comercial adotada pelos Estados Unidos.

“Nós apostamos na redução das barreiras comerciais e queremos mais integração”, afirmou. Ainda de acordo com Lula, os dois países têm ainda o desafio de ampliar o intercâmbio de turistas, e que, para tanto, estão previstas novas conexões aéreas entre os dois países.

Colhendo frutos

O presidente brasileiro lembrou que, em novembro do ano passado, durante encontro com o presidente da China, Xi Jinping, foram estabelecidas sinergias entre os projetos de desenvolvimento dos dois países. “Hoje, colhemos os primeiros frutos desse trabalho”, disse Lula, ao enumerar uma série de projetos que avançaram, desde então.

“O Centro Virtual de Pesquisa e Desenvolvimento em Inteligência Artificial, fruto da parceria entre Dataprev e Huawei, será essencial para o desenvolvimento de aplicações em agricultura, saúde, segurança pública e mobilidade. A parceria da Telebras com a Spacesail ampliará a oferta de satélites de baixa órbita e levará a internet a mais brasileiros, principalmente aos que vivem em áreas mais remotas”, destacou.

Os acordos na área da saúde também foram citados pelo presidente, tanto no discurso quanto nas redes sociais. Foram oito acordos prevendo transferência de tecnologia na produção de medicamentos, insumos farmacêuticos ativos, vacinas e equipamentos médicos.

O chefe do governo brasileiro destacou também a cooperação entre o Senai Cimatec e a Windey, que resultará na instalação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em energia solar, eólica e sistemas de abastecimento.

“A experiência chinesa de refino de minerais críticos contribuirá para valorizar a produção em nosso território, inclusive com transferência de tecnologia nos ciclos de montagem de baterias elétricas. Possuímos reservas abundantes em terras raras, lítio, nióbio, cobalto, cobre, grafite, urânio e tório”, discursou Lula.

Infraestrutura

Sobre a área de infraestrutura, o presidente lembrou que o Corredor Ferroviário Leste-Oeste vai interligar o Brasil.

“Será um empreendimento fundamental para a logística brasileira e um dos mais transformadores para a garantia da segurança alimentar do mundo”, disse. “Conectar os oceanos Atlântico e Pacífico, por meio de cinco rotas de integração, facilitará o intercâmbio comercial e levará mais desenvolvimento para o interior do continente sul-americano. As rotas bioceânicas encurtarão a distância entre Brasil e China em aproximadamente 10 mil quilômetros”, acrescentou.

Educação e formação profissional

Lula argumentou que os avanços tecnológicos pretendidos por meio das parcerias entre China e Brasil criarão uma demanda por profissionais especializados, o que requer investimentos também na área de educação.

“É importante lembrar que a gente não vai conseguir ser competitivo no mundo tecnológico, no mundo digital, se  não investir na educação; se não investir em engenharia, matemática. O ideal para o Brasil não é ficar exportando [apenas] soja. É exportar inteligência e conhecimento”, disse.

O presidente ressaltou, porém, que, para isso, não tem milagre. “Temos de investir em educação, como os chineses fizeram. Pergunte aos chineses quantos milhões de engenheiros eles formaram nos últimos anos. Daí essa revolução tecnológica [com] que os chineses se apresentam diante do mundo.”

Tecnologia das commodities

Dirigindo-se àqueles que reclamam que o Brasil só exporta commodities (bens primários), como produtos agrícolas e minério de ferro, Lula reiterou que tais exportações são positivas para o Brasil, mas observou que esse tipo de limitação decorre da falta de investimentos em educação.

“O Brasil precisa dar graças a Deus por estar exportando agronegócio, porque também é preciso a gente saber quanto de tecnologia tem hoje em um grão de soja. E quanto de engenharia genética tem em um quilo de carne ou de frango, porco ou, em um saco de milho”, argumentou.

“Temos que exportar agronegócio e utilizar esse dinheiro que entra para investir em educação, para podermos ser competitivos com a China na produção de carro elétrico, na produção de baterias, na construção de inteligência artificial. Ninguém vai dar isso de graça para nós brasileiros”, concluiu.

 

Fonte: Agência Brasil  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/05/2025/17:07:21

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China vai ajudar Brasil com ferrovias para reduzir os caminhões

Trem-bala está nos planos da China para o Brasil |Foto: Divulgação / Guia do Carro

Ferrovia Bioceânica, megaparceria entre o Brasil e a China, avança e vai mexer nos interesses da Anfavea, podendo revolucionar o transporte

Há décadas o Brasil é amplamente dependente do transporte rodoviário para a circulação de mercadorias. Segundo um relatório do Plano Nacional de Logística 2025, nada menos de 65% do transporte de cargas é feito em estradas, principalmente por caminhões. Mas agora isso deve mudar, pois a China e o Brasil querem acelerar a construção de ferrovias estratégicas para a economia dos dois países.

A Ferrovia Bioceânica Brasil Peru já tem 30% de seu percurso de 4.400 km construído e a ideia é que ela fique pronta em 2028. O trajeto começa em ilhéus, na Bahia, passa por Caetité (BA) e corta os estados de Goiás (ou Tocantins), Mato Grosso, Rondônia e Acre para terminar em Chancay, no Peru, a 80 km de Lima, onde a China construiu um megaporto.

Há projetos com três ligações com a Ferrovia Norte Sul e também utilizando a Ferrovia de Integração Oeste-Leste. Isso vai reduzir em 10 dias o transporte de mercadorias entre o Brasil e a China, que atualmente é feito via Oceano Atlântico. Mas este não deve ser o único projeto de ferrovia chinesa no Brasil, o que causará um impacto importante no transporte de caminhões e vai mexer nos interesses da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), entre outros.

Projeto de uma ligação transoceânia partindo do litoral do Rio de Janeiro Foto: Divulgação / Guia do Carro
Projeto de uma ligação transoceânia partindo do litoral do Rio de Janeiro
Foto: Divulgação / Guia do Carro

Duas empresas chinesas do setor ferroviário, China Railway Construction Corporation (CRCC) e China Railway Engineering Corporation (CREC), trabalham em outras rotas, como uma que parte do Porto de Açu (RJ), passa por Corinto (MG), Uruaçu (GO) e Lucas do Rio Verde (MT) até chegar a Porto Velho (RO) e outra de 2.396 km ligando o Porto de Santos (SP) a Antofagasta (Chile), passando por Paraguai e Argentina.

“Já estamos tratando disso com a China desde o primeiro mês do governo Lula”, disse na semana passada a ministra Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento. “Na primeira reunião com o presidente Xi Jinping, percebi que eles estão muito interessados na questão das ferrovias. Eles querem rasgar o Brasil com ferrovias. Não existe dinheiro público suficiente para fazer isso, é muito caro.”

Isso vai ser ruim para a indústria de caminhões? Não necessariamente. Segundo a Anfavea, o Brasil produziu em 2024 um total de 149.146 caminhões, dos quais 7.894 foram em sistema CKD (apenas montagem). O recorde de produção de caminhões é de 2011 com 229.083 unidades, sendo 5.481 em CKD.

Seis empresas produzem caminhões no país: Agrale (Brasil), DAF (Holanda), Iveco (Itália), Mercedes-Benz (Alemanha), Scania (Suécia), Volkswagen (Alemanha) e Volvo (Suécia). Com exceção da DAF, todas produzem também ônibus. Em 2024 o Brasil exportou 25.827 caminhões e o recorde é de 2007, com 41.384 caminhões exportados.

Com muitas ferrovias, o Brasil vai se livrar de uma dependência histórica dos caminhões, que ocupam espaço exagerado nas estradas, tornam as viagens mais perigosas para automóveis e ônibus, mantêm os custos de transporte muito elevados (inclusive para a Anfavea) e ainda dão aos motoristas o poder de praticamente paralisar o país, no caso de uma greve geral.
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As novas ferrovias no Brasil terão trilhos para trens com bitola larga, medindo 1.600 mm entre as rodas direitas e as rodas esquerdas. Esta semana, por ocasião do encontro entre os presidentes Xi e Lula em Pequim, mais detalhes devem surgir sobre essa e outras parcerias.

As ferrovias podem “quebrar” as montadoras de caminhões? Não. Mas talvez a Anfavea tenha que mudar o foco, se isso acontecer, investindo mais em caminhões urbanos ou de menor porte, para cubrir distâncias menores. Isso também pode facilitar a chegada de propulsão mais sustentável, reduzindo o consumo de diesel e, com isso, baixando os níveis de emissão de CO2. Tudo está dentro do contexto da mobilidade com menos dióxido de carbono jogado na atmosfera.

É possível que haja investimento também em linhas de trens de passageiros, inclusive o famoso trem-bala, de alta velocidade, o que também causará impacto na indústria de ônibus e nas viagens de carros. Se os automóveis forem utlizados mais nas cidades do que nas estradas, haverá um crescimento considerável de veículos elétricos e híbridos plug-in. Tudo isso interessa à China e assusta as montadoras associadas à Anfavea.

Não é por acaso que a Ferrovia Bioceânia Brasil Peru começa na Bahia e passa por Minas Gerais. É na Bahia que a BYD promete fabricar carros elétricos no Brasil e é em Minas que fica um grande pólo de mineração de lítio, material fundamental para as baterias de EVs.

Como se vê, uma revolução nos transportes brasileiros está prestes a começar. Isso certamente vai beneficiar muita gente e muitos setores, mas também vai mexer nos interesses de outros tantos. Talvez por isso o projeto das ferrovias chinesas ficou 10 anos engavetado (desde 2014), enquanto a China modificou totalmente o transporte de alguns países da África, mas isso já é outra história.

Fonte:COLUNA DO SERGIO QUINTANILHA  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/05/2025/15:24:50

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China proíbe entrega de jatos da Boeing em reação ao tarifaço dos EUA

Aeronaves Boeing 737 MAX em fábrica da Boeing em Washington em imagem de 2019 — Foto: Lindsey Wasson/Arquivo/Reuters

Pequim também pediu que as transportadoras chinesas suspendam as compras de peças de aeronaves de empresas americanas; ações da Boeing caíam 2% no início do pregão.

A China ordenou que suas companhias aéreas não recebam mais entregas de jatos da empresa americana Boeing, em resposta à decisão dos Estados Unidos de impor tarifas de 145% sobre produtos chineses, noticiou a Bloomberg News nesta terça-feira (15).

Pequim pediu ainda que as transportadoras chinesas suspendam as compras de equipamentos e peças de aeronaves de empresas americanas, segundo a reportagem, o que deve aumentar os custos de manutenção dos jatos que voam no país.

O governo chinês também está considerando maneiras de ajudar as companhias aéreas que alugam jatos da Boeing e estão enfrentando custos mais altos devido ao tarifaço, ainda conforme a Bloomberg.

As ações da Boeing — que vê a China como um dos seus maiores mercados em crescimento e onde a rival Airbus detém uma posição dominante — caíam 2% no início do pregão.

As três principais companhias aéreas da China — Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines — planejavam receber 45, 53 e 81 aviões da Boeing , respectivamente, até 2027.

Agora, a interrupção representa mais um revés para a fabricante de aviões, que ainda se recupera de uma greve trabalhista. A empresa também perdeu mais de um terço de seu valor desde a explosão da porta de uma aeronave durante um voo no ano passado.

A Boeing não respondeu imediatamente a um pedido de comentário da Reuters.

Guerra tarifária

A decisão da China sobre a Boeing está em linha com a sua decisão da semana passada de aumentar os impostos sobre as importações dos EUA para 125%, em retaliação às tarifas americanas.

A medida aumentaria significativamente o custo dos jatos da Boeing entregues às companhias aéreas chinesas, o que as levaria a considerar alternativas como a Airbus e a empresa doméstica COMAC, explicou a Reuters.

As crescentes tarifas retaliatórias entre as duas maiores economias do mundo correm o risco de paralisar o comércio de bens entre os dois países, segundo analistas, que foi avaliado em mais de US$ 650 bilhões em 2024.

 

Fonte: Redação g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/04/2025/14:53:27

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Bola de fogo: avião de guerra chinês cai e causa enorme explosão

Foto: Reprodução | Um caça Shenyang J-15 caiu em Hainan, no sul da China.

Um exercício militar em Hainan, no sul da China, terminou da pior forma possível depois de um caça cair e explodir formando uma enorme bola de fogo.

Um vídeo que passou a circular nas redes sociais mostra o momento em que o caça Shenyang J-15 caiu próximo da área de observação civil. Após um manobra, a aeronave desapareceu no meio das árvores de um parque próximo e explodiu segundos depois.

Após surgir a bola de fogo e o desespero tomar conta de quem observava a situação, o piloto conseguiu acionar o paraquedas de segurança e esapou.

De acordo com o ‘Daily Mail’, o piloto conseguiu se ejetar momentos antes do impacto no solo. O Comando do Teatro Sul da Marinha do Exército de Libertação Popular da China (PLAN) disse que o avião caiu em uma área aberta e que ninguém ficou ferido.

A publicação também citou que foi confirmado que o piloto sobreviveu ao incidente. “O piloto ejetou com sucesso e chegou ao solo sem ferimentos”, acrescentando que uma investigação havia sido aberta.

Veja o vídeo:

https://twitter.com/i/status/1901715251491389648

Fonte: Rafael Damas e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 17/03/2025/15:21:16

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Dilma Rousseff é internada às pressas na China depois de passar mal

(Foto:Reprodução) – A ex-presidente do Brasil, de 77 anos, está internada desde a última sexta-feira (21)

A ex-presidente Dilma Rousseff foi internada em um hospital em Xangai, na China, depois de apresentar pressão alta, vômito e tonturas.

De acordo com o jornal ‘Folha de S. Paulo’, Dilma foi levada ao hospital Shangai East International Medical Center.

A ex-presidente, que tem 77 anos, preside o Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como “Banco do Brics”, desde 2023, e atualmente vive em Xangai.

O hospital não deu detalhes do estado de saúde de Dulma, que teve de cancelar sua participação na reunião de ministros da Fazenda e presidentes de bancos centrais dos Brics, realizada na África do Sul.

 

Fonte: Rafael Damas /noticiasaominuto e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 24/02/2025/21:10:28

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Reserva de níquel no Pará com potencial para 300 milhões de toneladas é vendida para a China

(Foto: Reprodução) – Segundo a empresa, que anunciou a negociação nesta terça-feira (18.02), o acordo envolve dois ativos operacionais de ferroníquel presentes em Goiás – Barro Alto e Codemin (Niquelândia)

O Grupo Anglo American vendeu todo o seu negócio de níquel no Brasil para a empresa MMG Singapore Resources Pte. Ltd, subsidiária integral da chinesa MMG Limited (MMG). A negociação de venda pode chegar a US$ 500 milhões. Entre os projetos envolvido no acordo, está o de uma reserva chamada Jacaré, no sul do Pará, que tem potencial para aproximadamente 300 milhões de toneladas de recursos minerais. As informações foram divulgadas pelo Estadão Conteúdo.

“A venda do nosso negócio de níquel, após um processo altamente competitivo, marca mais um importante passo rumo à simplificação do nosso portfólio, para a criação de uma empresa mais valiosa, focada em cobre, minério de ferro premium e nutrientes agrícolas”, disse Duncan Wanblad, presidente do Grupo Anglo American.

Segundo a empresa, que anunciou a negociação nesta terça-feira (18.02), o acordo envolve dois ativos operacionais de ferroníquel presentes em Goiás – Barro Alto e Codemin (Niquelândia) -, junto a dois projetos minerais de níquel para desenvolvimento futuro: Morro Sem Boné (Mato Grosso) e Jacaré (Pará).

O níquel é um metal amplamente utilizado em diversos setores, desde a produção de aço inoxidável, utilizado, por exemplo, em panelas, eletrodomésticos e automóveis, até a produção de baterias elétricas.

A MMG deve desembolsar, inicialmente, US$ 350 milhões na conclusão do negócio; mais uma parcela diferida e condicional de até US$ 100 milhões atrelada ao preço de venda do níquel; além de um valor adicional de até US$ 50 milhões vinculados à decisão do desenvolvimento futuro dos projetos minerais. O valor do pagamento inicial está sujeito a ajustes usuais na data do fechamento, prevista para o terceiro trimestre deste ano

Cao Liang, CEO da MMG, se disse entusiasmado com a aquisição da operação de níquel da Anglo American, que proporciona uma diversificação importante para o negócio e fortalece a presença da empresa na América Latina. No ano passado, as plantas de processamento de ferroníquel de Barro Alto e Niquelândia produziram 39.400 toneladas de níquel. Além do potencial de 300 milhões de toneladas de recursos minerais no projeto Jacaré, o Morro Sem Boné (MSB), também envolvido na negociação, tem potencial de 65 milhões de toneladas.

A MMG – empresa de mineração internacional, subsidiária da China Minmetals, que uma organização estatal e uma das maiores mineradoras na China -, já opera e desenvolve projetos de cobre, zinco e outros metais básicos na Austrália, Botsuana, República Democrática do Congo, Peru e Canadá.

 

Fonte:  Mateus Souza – Debate Carajás,  O liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 18/02/2025/14:52:55

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Tarifas de Trump sobre aço e alumínio têm como alvo a China

(Foto: Elvira Nascimento/Aperam)

A promessa do presidente Trump de impor tarifas de 25% nesta segunda-feira, 10, sobre todas as importações de aço e alumínio dos EUA teria como alvo principal os aliados americanos, mas, no fundo, elas atingem seu inimigo de longa data: a China.

Os cinco principais fornecedores de aço para o mercado americano em janeiro foram o Canadá, seguido pelo Brasil, México, Coreia do Sul e Alemanha. O Canadá também liderou as exportações de alumínio para os Estados Unidos, enquanto os Emirados Árabes Unidos, a Rússia e a China estão bem atrás.

A China não exporta muito aço ou alumínio diretamente para os Estados Unidos. Uma sucessão de presidentes e decisões do Departamento de Comércio já impuseram muitas tarifas sobre o aço da China. Ultimamente, as tarifas sobre o alumínio chinês também aumentaram. Em setembro passado, o presidente Joseph R. Biden aumentou as tarifas existentes sobre muitos produtos chineses de aço e alumínio em até 25%.

Mas a China domina o setor global de aço e alumínio. Suas vastas e modernas usinas produzem a mesma quantidade ou mais de ambos os metais a cada ano do que o resto do mundo combinado. A maior parte é usada dentro das fronteiras da China, para construir tudo, desde edifícios altos e navios até máquinas de lavar e carros.

No entanto, ultimamente, as exportações de aço e alumínio da China estão em alta porque sua economia está em dificuldades, minando a demanda interna. Muitas dessas exportações de baixo custo foram para aliados americanos, como o Canadá e o México, que, por sua vez, exportam parcelas significativas de sua própria produção mais cara para os Estados Unidos. Outras exportações chinesas de metais foram para países em desenvolvimento, como o Vietnã, que agora compra enormes quantidades de aço semiprocessado da China, faz o acabamento e depois o reexporta como aço vietnamita para compradores em todo o mundo.

O aumento das exportações da China incomodou produtores e sindicatos nos Estados Unidos.

“O excesso de capacidade da China está inundando os mercados mundiais e prejudicando gravemente os produtores e trabalhadores dos EUA”, disse Michael Wessel, consultor comercial de longa data da United Steelworkers of America.

As tarifas planejadas ocorrem uma semana depois que o presidente Trump impôs uma tarifa de 10% sobre todas as importações da China. Na semana passada, a China anunciou que imporia tarifas retaliatórias, que entrariam em vigor nesta segunda-feira, sobre gás natural liquefeito, carvão, maquinário agrícola e outros produtos dos Estados Unidos.

O excesso de aço na China surgiu de um extraordinário boom na construção de usinas siderúrgicas que começou no início da década de 1990 e durou cerca de 15 anos, disse Nick Tolerico, funcionário sênior do comércio de aço durante o governo Reagan, que depois se tornou presidente de operações nos EUA da ThyssenKrupp Steel da Alemanha. Atualmente, ele é consultor e assessora empresas de investimento e empresas que compram muito aço.

Desde a década de 1940, nenhum país comandou o setor siderúrgico mundial na escala atual da China. Naquela época, os Estados Unidos produziam metade do aço do mundo, mas sua participação caiu desde então para menos de 5%.

Durante anos, o setor de construção da China usou quantidades imensas de aço. O boom da construção produziu moradias em abundância para os 1,4 bilhão de habitantes do país e apartamentos vazios suficientes para outros 300 milhões de pessoas.

O excesso de apartamentos vazios agora impulsionou um colapso no mercado imobiliário e uma paralisação abrupta na construção. Desesperadas para evitar o fechamento, as usinas da China responderam com um aumento nas exportações de aço para países de todo o mundo. Elas aceitaram preços cada vez mais baixos por seu aço nos últimos anos, provocando uma erosão global nos preços.

A queda dos preços prejudicou o setor siderúrgico americano, um eleitorado politicamente poderoso em regiões eleitorais importantes. A United Steelworkers of America tem sede em Pittsburgh, no centro da base de longa data do setor na Pensilvânia, que se mostrou central nas recentes eleições presidenciais. A U.S. Steel, um emblema do papel outrora extraordinário dos Estados Unidos na produção de aço, também fica na Pensilvânia.

A reação do comércio de aço contra a China não se limita aos Estados Unidos. No ano passado, o Brasil, o Canadá, a Indonésia e a Turquia aumentaram drasticamente as tarifas sobre o aço da China.

Durante seu primeiro mandato, o Presidente Trump impôs tarifas suplementares de 25% sobre o aço e de 10% sobre as importações de alumínio de todo o mundo. Em seguida, ele isentou das tarifas os grandes países produtores de aço, como a Coreia do Sul, a Austrália e o Brasil, em troca da imposição de cotas de quantas toneladas de aço eles enviariam por ano para os Estados Unidos. Mas ele deixou as tarifas em vigor para a China.

As proteções comerciais ajudaram o setor siderúrgico americano, que nos últimos seis anos aumentou sua capacidade em cerca de um quinto, construindo usinas siderúrgicas modernas. As usinas mais antigas e menos eficientes começaram a operar com produção inferior à total.

Na última semana de janeiro, as usinas siderúrgicas dos Estados Unidos estavam operando com 74,4% da capacidade, de acordo com o American Iron and Steel Institute, um grupo do setor com sede em Washington.

 

Fonte: Keith Bradsher – MSN e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/02/2025/14:34:46

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