Descoberta bactérias que podem converter composto natural em ouro de 24 quilates

Dois cientistas da Universidade de Michigan desafiaram todas as leis da química e da microbiologia ao descobrirem uma bactéria que pode converter matéria em ouro puro. E não, não é uma piada.

Numa reviravolta inesperada que funde a ciência da microbiologia e a criatividade da arte eletrônica, dois pesquisadores da Universidade de Michigan revelaram uma descoberta surpreendente.

Uma bactéria que converte compostos naturais em ouro de 24 quilates

Foi graças a um estudo realizado pelo professor Kazem Kashefi, especialista em microbiologia, e Adam Brown, professor associado de arte eletrônica na universidade americana, que desvendaram os mistérios de uma bactéria única capaz de converter compostos naturais em 24 quilates de ouro.

Esse cruzamento incomum de disciplinas promete revolucionar a nossa compreensão da natureza e das suas surpreendentes capacidades.

Cupriavidus metallidurans, a bactéria dourada descoberta

Sob o nome de Cupriavidus metallidurans, esta bactéria tem cativado a comunidade científica pela sua excepcional capacidade de catalisar a transformação de compostos naturais comuns em ouro puro.

Esse processo em que a matéria é convertida em ouro de 24 quilates é conhecido como “alquimia microbiana”.

A equipe de pesquisa, composta por microbiologistas e artistas, explorou os meandros deste fenômeno único, que desafia as convenções científicas e abre as portas a aplicações inexploradas nos campos da ciência e da arte.

O estudo dos dois professores americanos detalha o intrigante processo pelo qual Cupriavidus metallidurans realiza esse feito, digamos, surpreendente.

As bactérias utilizam enzimas especializadas para decompor os compostos naturais circundantes, libertando partículas de ouro numa espécie de balé elegante de minúsculos micróbios. Esse processo, para além da sua relevância científica, tem inspirado pesquisadores a explorar novas formas de expressão artística que captem a beleza da microbiologia.

Uma gama de aplicações se abre para a ciência e a arte

Após esta descoberta, uma infinidade de aplicações se abre para a vida moderna. Na ciência, a capacidade do Cupriavidus metallidurans de sintetizar ouro poderia transformar a forma como abordamos a mineração e a fabricação de materiais avançados.

Além disso, a fusão da microbiologia e da arte eletrônica poderá dar origem a novas formas de expressão artística que transcendem as fronteiras entre a ciência e a criatividade.

Desafios e considerações éticas

À medida que aumenta o entusiasmo com essa descoberta, os pesquisadores e a sociedade em geral também enfrentam uma infinidade de desafios éticos e práticos.

E o que está claro é que devemos garantir uma gestão adequada da aplicação desta bactéria em ambientes naturais e a consideração das implicações ambientais, que são cruciais para garantir que este fenómeno não tenha efeitos nocivos nos ecossistemas que nos rodeiam. A natureza, mais uma vez, demonstra a sua incrível capacidade de nos surpreender e desafiar as nossas expectativas.

Fonte: METEORED  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 03/01/2024/11:56:15

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Cientistas criam aparelho que detecta Covid no ar em tempo real

A equipe está trabalhando para aperfeiçoar o dispositivo e comercializá-lo como monitor de qualidade do ar – (Foto:Reprodução).

O dispositivo foi capaz de identificar o causador do vírus com uma sensibilidade que variou entre 77% e 83%

Pesquisadores dos Estados Unidos criaram um dispositivo experimental que conseguiu identificar a presença do coronavírus no ar com alta eficiência. A pesquisa foi publicada na última segunda-feira (10), na revista Nature Communications.

O aparelho foi desenvolvido por engenheiros químicos da Universidade de Washington e foi capaz de identificar o causador da Covid-19 com uma sensibilidade que variou entre 77% e 83%, ou seja, isso quer dizer que o dispositivo é capaz de detectar a presença do vírus em oito de cada dez casos, levando menos de cinco minutos para fazer a identificação.

“A ideia desse dispositivo é que você possa saber em tempo real, ou a cada 5 minutos, se há um vírus vivo no ar”, disse o professor de neurologia da Faculdade de Medicina de Washington, John Cirrito, ao site da universidade.

Como funciona o dispositivo?

O equipamento foi criado a partir de sensores que foram desenvolvidos para identificar as proteínas do Alzheimer. Estes sensores foram alterados para ler a presença da proteína spike do vírus causador da Covid-19.

O equipamento cria um corredor de ar úmido que amplia a possibilidade de detecção de vírus enquanto as amostras são analisadas. “O desafio de trabalhar com os detectores de ar é o nível de vírus, em geral, ele está tão diluído que é como encontrar uma agulha no palheiro. Ao criar o ciclone úmido, a gente consegue analisar uma amostra de ar maior e mais rapidamente”, diz o engenheiro médico Rajan Chakrabarty.

“Estamos começando com o vírus da Covid-19, mas há planos para também medir influenza, da gripe, RSV e outros patógenos. Em um ambiente hospitalar, o monitor pode ser usado para medir estafilococos ou estreptococos, que causam vários tipos de complicações para os pacientes”, completa Cirrito.

A equipe está trabalhando para aperfeiçoar o dispositivo e comercializá-lo como monitor de qualidade do ar. O aparelho está sendo desenvolvido para ser usado dentro de estabelecimentos de saúde, mas outros locais com circulação pública poderão adotá-lo.

 

Fonte: O Liberal e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 11/07/17:55:34

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Cientistas de 12 países abrem ‘túnel do tempo’ em cidade do AC para estudar como era a Amazônia há 65 milhões de anos

Local onde o túnel é escavado na cidade de Rodrigues Alves, às margens do Rio Juruá — Foto: Rayza Lima/Rede Amazônica

Poço de 2 mil metros é perfurado no município acreano de Rodrigues Alves, no interior do Acre. Projeto internacional, com participação da USP, quer extrair amostras geológicas com até 65 milhões de anos do subsolo para entender melhor a história evolutiva da floresta.

Uma equipe internacional de pesquisadores iniciou, na sexta-feira (16), a perfuração de um poço de dois quilômetros de profundidade na cidade de Rodrigues Alves, no interior do Acre. Se tudo der certo, o poço vai ser uma espécie de “túnel do tempo” e revelar como era a vida na Amazônia até 65 milhões de anos atrás, logo após a extinção dos dinossauros.

A iniciativa envolve cerca de 60 pesquisadores, de 12 países, de acordo com a Universidade de São Paulo (USP), uma das instituições brasileiras envolvidas na pesquisa. Segundo os cientistas, trata-se do “mais amplo programa de pesquisa já organizado para estudar a origem e a evolução da Amazônia.”

O objetivo é entender como a floresta se formou, como ela se modificou ao longo do tempo e o que pode acontecer com ela daqui para frente, caso as condições ambientais e climáticas às quais ela foi exposta no passado venham a se repetir no futuro — algo muito provável de acontecer já nas próximas décadas, segundo as previsões climáticas do presente.

Para contar esse trecho da pré-histórica os cientistas vão coletar fragmentos do subsolo da floresta, extraídos de duas localidades, nas bordas leste e oeste da Amazônia brasileira. Começando por esse poço de 2 mil metros no município de Rodrigues Alves, às margens do Rio Juruá, no norte do Acre.

“O projeto de perfuração prevê estudar a origem e evolução de clima, relevo e hidrologia da região Amazônica e sua importância para o clima global. Desde que a máquina foi instalada, iniciou-se a atividade e é previsto o mínimo de 90 dias. Todo esse material está sendo armazenado aqui em Rodrigues Alves, a partir do final da atividade, nós vamos levar para a USP e de lá e será enviado para a universidade nos Estados Unidos, onde será preservado e analisado pelos pesquisadores participantes do projeto. Como é um projeto de perfuração Transamazônica, nós estamos aqui no Acre, como se fosse a nascente do rio”, explicou Isaac Bezerra, gerente do projeto que está no interior do Acre.

Segundo poço

Em seguida, segundo a USP, será perfurado um poço de 1,2 mil metro de profundidade numa ilha fluvial do município de Bagre, no Pará, ao sul da Ilha do Marajó. A previsão é que cada poço leve cerca de três meses para ser perfurado, com equipes trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana.

Os fragmentos cilíndricos que vão ser retiradas têm até seis metros de comprimento, contendo uma amostragem vertical das diversas camadas de rocha e sedimento que compõem o subsolo da floresta. Cada uma dessas camadas, por sua vez, contém uma série de evidências físicas, químicas e biológicas que os cientistas podem analisar em laboratório para inferir como era o mundo à época em que aquela camada estava na superfície. Fazendo uma analogia, é como se você enfiasse um canudo em bolo para tirar uma amostra das suas camadas e descobrir do que cada uma delas é feita.

“Essas rochas e sedimentos funcionam como um arquivo da história da Amazônia”, disse o professor André Sawakuchi, do Instituto de Geociências (IGc) da USP, que coordena o braço brasileiro da iniciativa.

O Projeto de Perfuração Transamazônica (TADP, na sigla em inglês) é uma iniciativa do International Continental Scientific Drilling Program (ICDP) — um programa internacional de apoio a projetos de perfuração científica, com sede na Alemanha —, realizada em colaboração com a National Science Foundation (NSF), dos Estados Unidos; o Smithsonian Tropical Research Institute, sediado no Panamá; e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), no Brasil.

Ainda segundo divulgado pela USP, o custo previsto da perfuração é de aproximadamente 4 milhões de dólares. A Fapesp contribuiu com um quarto desse valor, mais um investimento de R$ 1 milhão em bolsas de pesquisa e recursos para logística, aquisição de materiais e outras despesas.

Perfuração científica

O trabalho de perfuração — ou sondagem, na linguagem mais técnica — vai usar uma combinação adaptada de equipamentos normalmente empregados para a prospecção de minérios e de óleo e gás natural — duas coisas que os pesquisadores esperam não encontrar de jeito nenhum, pois criaria uma série de complicações adicionais para o trabalho, incluindo riscos de segurança.

“Não podemos de maneira alguma permitir que haja um vazamento de gás no poço”, explicou André Sawakuchi ao jornal da USP. O pesquisador, segundo a universidade de São Paulo, está no Acre para coordenar o início dos trabalhos, ao lado dos colegas estrangeiros. A empresa contratada para fazer a sondagem é a Geosol, de Belo Horizonte.

Em vez de uma broca tradicional, que vai triturando a rocha à medida que avança na perfuração, a sondagem, neste caso, é feita com uma coroa vazada, que desce cortando a rocha “pelas beiradas” para preservar a integridade das amostras no centro do tubo.

Cada testemunho terá entre cinco e nove centímetros de diâmetro, dependendo das condições de perfuração. Logo que saem do poço, as amostras são entregues aos pesquisadores para serem inspecionadas, catalogadas e repartidas em pedaços menores, de 1,5 metro de comprimento.

Só a perfuração do Acre, portanto, deverá gerar mais de 1,3 mil ‘amostras. “Isso é muitas vezes mais do que qualquer coisa que foi feita até hoje para entender essa origem da Amazônia na perspectiva geológica”, afirmou André Sawakuchi.

Isaac Bezerra é gerente do projeto em execução no interior do estado — Foto: Rayza Lima/Rede Amazônica Acre
Isaac Bezerra é gerente do projeto em execução no interior do estado — Foto: Rayza Lima/Rede Amazônica Acre

Outras perfurações

O pesquisador lembrou ainda que muitas perfurações já foram feitas na Amazônia pela Petrobras e outras empresas no passado, mas nunca com finalidades científicas, seguindo os protocolos necessários para esse tipo de pesquisa. Como é o caso do buraco central que fica no Parque Nacional da Serra do Divisor e, atualmente, é um dos principais pontos turísticos da região.

As literaturas apontam que o buraco foi feito em meados de 1939 pelo Conselho Nacional de Petróleo, que fazia buscas pelo produto do lado brasileiro. Porém, o buraco, de mais ou menos 700 metros, acabou rompendo o lençol freático e virou um olho d’água que jorra uma água com cheiro forte de ferro.

O material de referência usado pelos cientistas no atual estudo é da década de 1970, coletado pelo Serviço Geológico do Brasil para a prospecção de jazidas de carvão. Pesquisadores vinculados ao projeto, conforme a USP, terão exclusividade de acesso ao material num primeiro momento. Depois, as amostras vão ser abertas a toda a comunidade científica nacional e internacional.

Projeto quer extrair amostras geológicas com até 65 milhões de anos do subsolo para entender melhor a história — Foto: Rayza Lima/Rede Amazônica
Projeto quer extrair amostras geológicas com até 65 milhões de anos do subsolo para entender melhor a história — Foto: Rayza Lima/Rede Amazônica

De volta às origens

O projeto original previa cinco locais de perfuração, mas o encarecimento de vários itens e serviços nos últimos anos obrigou os pesquisadores a reduzir o plano para dois. Ainda assim, são dois pontos estratégicos, que já permitirão contar muita coisa sobre o passado da Amazônia.

Como as camadas de solo se sobrepõem ao longo do tempo, elas seguem uma ordem cronológica: quanto mais profunda a amostra, mas antiga ela é. Tanto no caso do Acre quanto do Marajó, os cientistas calculam que a perfuração os levará à fronteira do fim do período Cretáceo e início da Era Cenozoica, 65,5 milhões de anos atrás, quando a Terra estava emergindo de uma sequência cataclísmica de eventos que levou à extinção de grande parte das espécies existentes à época — tanto da flora quanto da fauna, incluindo quase todos os dinossauros — e reconfigurou os ecossistemas do planeta como um todo.

Um dos itens mais importantes que ela e outros pesquisadores esperam extrair dos testemunhos são amostras de pólen fossilizado das diferentes plantas que compuseram a flora amazônica ao longo desses milhões de anos, fornecendo evidências diretas de como a biodiversidade da floresta evoluiu no decorrer do tempo, em sincronia (ou não) com fenômenos geológicos, ambientais e climáticos.

Os novos testemunhos, porém, devem permitir reconstruir essa história com um nível de detalhamento maior.

 

Fonte:  g1 AC — Rio Branco e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 20/06/2023/17:34:13

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Cientistas descobrem nova espécie de jararaca no Pico do Jabre

(Foto:Reprodução) – Neste mês de janeiro, pesquisadores da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) divulgaram a descoberta de uma nova espécie de jararaca.

As serpentes foram encontradas no Pico do Jabre, no Sertão da Paraíba. A espécie, até então desconhecida, foi registrada através de um artigo publicado numa revista científica canadense. (As informações são do jornaldaparaiba.com)

O Pico do Jabre é o ponto mais alto do estado da Paraíba, com 1.197 metros de altitude. Região de Caatinga, a altitude permite um diferencial em relação aos demais locais que abrigam o bioma. O clima ameno, com ampla vegetação, pode ser uma das razões para presença de uma serpente de comportamento distinto das espécies já conhecidas.

O animal possui o nome científico Bothrops jabrensis, mas agora é conhecida como jararaca-do-jabre. A descoberta foi feita em 2016, e o responsável pela equipe que estava presente no achado é o biólogo e professor universitário Marcelo Kokubum. Ele contou que avistou duas serpentes, uma macho e outra fêmea, em uma das idas de rotina ao pico, que fica no município de Matureia. Na época, as idas ao local faziam parte de um projeto de pesquisa sobre anfíbios e répteis.

Em uma das visitas convencionais o professor se deparou com uma jararaca que lhe despertou curiosidade, tanto por se diferenciar dos tipos conhecidos por ele na aparência, quanto pelo comportamento.

“Chegamos a achar que era um outro tipo de jararaca, uma que costuma estar na Caatinga. Mas essa nos chamou atenção pois estava no solo e na vegetação”, explica o cientista.

jararca                               Serpente vive na região do Pico do Jabre, na Caatinga. Foto: Marcelo Kokubum

A dúvida do pesquisador foi esclarecida com a ajuda de colegas, um do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Marcos Antonio de Freitas, e outros do Instituto Butantan, Fausto Barbo e Felipe Graziotin. Um quinto pesquisador foi procurado, o especialista na taxonomia de serpentes, Gentil Pereira Filho, da Universidade Federal da Paraíba.

A jararaca foi levada a um laboratório para ser examinada, e os cientistas concluíram que se tratava de uma espécie ainda não identificada. Entre as principais diferenças estava a morfologia.

Segundo o professor Marcelo, a espécie pode ser diferenciada principalmente pelo número de escamas e pela coloração. Além disso, ela apresenta hábitos arborícolas (vive em árvores) e está presente em uma localidade longe das demais espécies mais relacionadas (espécies-irmãs) de jararacas de ambientes florestais.

No Instituto Butantan, além das análises morfológicas foram realizadas análises moleculares, que revelaram a diferenciação genética desta espécie com as demais já descritas para o Brasil. De acordo com o Butantan. o país possui mais de 30 espécies de jararacas.

A nova espécie encontrada no Sertão paraibano foi batizada de jararaca-do-jabre, em homenagem ao pico onde foi encontrada. Para o pesquisador Marcelo, que teve o primeiro contato, as principais contribuições da descoberta foi compreender e desvendar a biodiversidade, apresentando espécies que são parte da nossa fauna.

jararacaPesquisadores temem pela preservação da espécies endêmica. Na imagem está a jararaca macho. Foto: Marcelo Kokubum

Ao registrar novidades como essa, os cientistas podem propor medidas de conservação e proteção dessas espécies antes desconhecidas. O artigo publicado destaca, ainda, que a espécie é considerada endêmica, isso significa que ela só pode ser encontrada no Pico do Jabre. Desse modo, os pesquisadores acreditam que ela já se encontra ameaçada, visto que o local é uma região de constante caça ilegal e incêndios.

“O encontro desta nova espécie de serpente para uma região diferenciada no meio da Caatinga já seria suficiente para que esta região fosse delimitada como área de proteção já que, além dela, outras espécies de animais e plantas podem também estar ameaçadas”, conclui o professor Marcelo.

Jornal Folha do Progresso em 04/02/2022/10:03:20

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Cientistas descobrem anticorpo que bloqueia infecção por Sars-CoV-2

Cientistas encontram anticorpo que bloqueia infecção de Sars-CoV-2 nas células. Acima: os receptores do anticorpo em culturas celulares de Sars-CoV, Sars-CoV-2 e Mers (Foto: Nature Communications)

Pesquisadores da Universidade de Utrecht, do Erasmus Medical Center e do Harbor BioMed identificaram um anticorpo totalmente humano que impede o novo coronavírus Sars-CoV-2 de infectar células em culturas cultivadas. A descoberta foi publicada na Nature Communications nesta segunda-feira (4) e pode ajudar no desenvolvimento de tratamentos para a Covid-19.

Segundo os pesquisadores, o estudo focou em anticorpos conhecidos por combaterem o Sars-CoV, causador da Sars, que surgiu na China em 2002. Eles identificaram que um desses anticorpos também é capaz de neutralizar a infecção por Sars-CoV-2, causador da Covid-19, em culturas celulares.

“Esse anticorpo neutralizante tem potencial para alterar o curso da infecção no hospedeiro infectado, apoiar a eliminação do vírus ou proteger um indivíduo não infectado que é exposto ao vírus”, afirmou Berend-Jan Bosch, líder da pesquisa, em comunicado.

Bosch observou que o anticorpo se liga a uma propriedade existente tanto no Sars-CoV quanto no Sars-CoV-2, o que explica sua capacidade de neutralizar os dois microrganismos. “Esse recurso de neutralização cruzada do anticorpo é muito interessante e sugere que ele pode ter potencial na mitigação de doenças causadas por coronavírus — potencialmente emergentes no futuro”, disse Bosch.

A equipe ressalta que muito trabalho ainda é necessário para avaliar se esse anticorpo pode proteger ou reduzir a gravidade da Covid-19 em humanos. Ainda assim, os pesquisadores esperam desenvolver o anticorpo e, se possível, viabilizar um tratamento para a infecção causada pelo novo coronavírus. “Acreditamos que nossa tecnologia pode contribuir para atender a essa necessidade de saúde pública mais urgente e estamos buscando várias outras vias de pesquisa”, comentou Jingsong Wang, um dos especialistas.

Por:Redação Galileu

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Cientistas brasileiros criam leite humano em pó e ganham prêmio internacional

O prêmio será entregue no dia 28 de abril, em São Paulo. | Foto:(Reprodução)

Pesquisadores brasileiros criaram um leite humano em pó com a mesma qualidade, sabor, propriedades nutritivas, biológicas e com prazo de validade maior.

O estudo ganhou o primeiro lugar na 19ª edição do Prêmio Péter Murányi, que incentiva descobertas ou projetos científicos mundiais em relação à saúde, alimentação, educação ou desenvolvimento tecnológico, que beneficiem o desenvolvimento das pessoas.

O leite em pó humano foi desenvolvido no programa de Programa de Pós-Graduação em Ciência de Alimentos da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

O projeto, feito pelos pesquisadores Vanessa Bueno Javera Castanheira e Jesuí Vergílio Visentainer, estuda a conversão do leite pasteurizado em pó. O prêmio será entregue no dia 28 de abril, em São Paulo.

A pesquisa funciona em dois processos: liofilização e atomização. Na liofilização ocorre um processo de desidratação, onde o leite é congelado sob vácuo e o gelo formado é sublimado, podendo durar até 30 anos. No geral, é utilizado em alimentos que apresentam um alto teor de água.

Já o processo atomização consiste em submeter o leite a uma corrente controlada de ar quente. O calor pulveriza o produto dentro de uma câmara, o que provoca a evaporação dos solventes, em geral água, que separa de maneira ultra-rápida os sólidos e solúveis.

Com o trabalho, o pesquisadores acreditam que o produto em pó tem condições de atender à demanda dos bancos de leite materno que vivem com problema de falta de estoque. Isso permitiria aumentar o número de bebês de até seis meses de idade que se alimentariam com leite materno.

A presidente da Fundação Péter Murányi, Vera Murányi Kiss, promotora do prêmio, afirma que o leite humano em pó pode ser uma opção clínica e social na manutenção e ampliação do aleitamento materno.

Com informações sonoticiaboa.com

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Veja como cientistas criaram bateria que dura a vida toda.

Estudante de doutorado Mya Le Thai estava “brincando” com nanocabos quando decidiu usar capa de gelEstudante de doutorado Mya Le Thai estava “brincando” com nanocabos quando decidiu usar capa de gel.
Criar uma bateria que dure toda a vida parecia algo difícil, mas um grupo de pesquisadores americano conseguiu realizar o feitoE fizeram isso por acidente.
Cientistas da Universidade da Califórnia, em Irvine, nos Estados Unidos, estavam procurando uma forma de substituir o lítio líquido das baterias por uma opção mais sólida e segura – as baterias de lítio são extremamente combustíveis e muito sensíveis à temperatura- quando acabaram criando esta bateria 400 vezes mais eficiente que as atuais.
Eles começaram a fazer testes com nanocabos de ouro recobertos com um gel de eletrólitos e descobriram que eram incrivelmente resistentes. A bateria podia continuar trabalhando de forma efetiva durante mais de 200 mil ciclos de carga.
Durante muito tempo, os cientistas fizeram testes com nanocabos para baterias.
Isso porque eles são milhares de vezes mais finos que o cabelo humano, altamente condutores e contam com uma superfície ampla para o armazenamento e transferência de elétrons.
O problema é que esses filamentos são extremamente frágeis e não aguentavam a pressão de carga e descarga.

Maior parte de dispositivos hoje usa baterias de lítio líquido Mas um dia a estudante de doutorado Mya Le Thai decidiu colocar nestes delicados fios uma capa de gel.

“Mya estava ‘brincando’ e cobriu tudo com uma fina capa de gel antes de começar o ciclo”, explicou Reginald Penner, conselheiro do departamento de química da Universidade da Califórnia em Irvine.

“Descobriu que apenas usando este gel (de eletrólitos) podia submetê-los a ciclos (de carga e descarga) centenas de milhares de vezes sem que perdessem sua capacidade”, diz. Ela fez isso durante três meses.

O problema do ouro

“Isso é incrível porque essas bateria tipicamente morrem depois de 5 mil ou 6 mil ciclos, 7 mil no máximo”, acrescenta.

Penner contou à revista Popular Science que, quando começaram a testar os dispositivos, se deram conta de que as baterias não iam morrer.

Os especialistas acreditam que a efetividade da bateria de Irvine se deve ao fato de a substância viscosa plastificar o óxido metálico na bateria e lhe dar flexibilidade, o que evita rachaduras.

Bateria de Irvine é 400 vezes mais eficiente que as normais

“O eletrodo revestido mantém sua forma muito melhor, o que faz com que seja uma opção mais confiável”, explicou Thai.

“Esta pesquisa prova que as baterias com nanocabos de ouro podem ter uma vida longa e que são uma realidade”, acrescentou.

Segundo o estudo, após submeter a bateria a 200 mil ciclos, ela só perdeu 5% de sua carga máxima.

Mas ainda resta um longo caminho antes que estas baterias comecem a ser vistas em nossos celulares.

Por mais finos que sejam esses filamentos, eles são de ouro, o que faz com que as baterias sejam muito caras para fabricação em massa.

Para solucionar este problema, Penner sugeriu a Popular Science a possibilidade de substituir o ouro por uma metal mais comum, como o níquel.
Por BBC Brasil
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