Relatório sobre o SUS sugere que Brasil aumente tributação de álcool, cigarro e doces

Ao mesmo tempo, o sistema sofre com a perda de financiamento causada pelas políticas de austeridade fiscal, com o aumento do gasto com emendas parlamentares, e com o crescimento das demandas judiciais que afeta negativamente o planejamento e a alocação orçamentária no SUS. (Foto:© Shutterstock).

Visão de curto prazo no planejamento em saúde, alta rotatividade dos cargos de liderança, grande fragmentação da gestão do sistema e pouca coordenação entre os setores público e privado são alguns dos fatores que têm gerado ineficiência na gestão do SUS e acentuado as desigualdades em saúde.

Ao mesmo tempo, o sistema sofre com a perda de financiamento causada pelas políticas de austeridade fiscal, com o aumento do gasto com emendas parlamentares, e com o crescimento das demandas judiciais que afeta negativamente o planejamento e a alocação orçamentária no SUS.

Essas são algumas das constatações de um relatório lançado na última quarta (21), na embaixada do Reino Unido, em Brasília, que levantou pontos fortes e fracos do sistema público brasileiro para avaliar a sustentabilidade e a resiliência durante a pandemia de Covid-19 e fez 42 recomendações de políticas públicas que podem ser implementadas.

Entre elas, está o aumento progressivo de recursos financeiros aplicados no SUS, de 4% para 6% do PIB em dez anos, e uma tributação adicional sobre produtos prejudiciais à saúde, como tabaco, álcool e açúcar. O relatório foi apresentado ao Ministério da Saúde e aos conselhos que representam os gestores estaduais e municipais da saúde.

O trabalho faz parte de uma iniciativa presente em mais de 30 países, fruto de uma colaboração entre a Escola de Economia de Londres, o Fórum Econômico Mundial, a Fundação da Organização Mundial da Saúde, e as empresas AstraZeneca, Phillips e KPMG.

No Brasil, primeiro país da América Latina a integrar o projeto, o estudo foi conduzido por pesquisadores da FGV-Saúde, envolveu análises de mais de cem documentos e discussões com mais de 20 especialistas, incluindo acadêmicos, representantes do governo, agências reguladoras e organizações públicas e privadas.

Segundo Adriano Massuda, professor da FGV e principal autor do estudo, o SUS tem condições de se tornar mais sustentável e resiliente se conseguir fortalecer a governança, melhorar o financiamento, alocar recursos em áreas de maior necessidade, fortalecer a atenção primária e a integração com os demais níveis do sistema, e criar uma rede de respostas a urgências e emergências.

Para ele, lições aprendidas na pandemia precisam ser sistematizadas e incorporadas ao sistema. “O país ainda não fez isso, e esse estudo é uma oportunidade para isso. Como foi a resposta à pandemia? O que deu e o que não certo?”

Massuda afirma que, embora haja um cansaço da população ao tema da Covid, as novas emergências em saúde pública são uma ameaça real e precisam ser enfrentadas. “É fundamental que o país tenha uma agenda convergente. E para isso você precisa ter os governos e a sociedade civil juntos.”

Para José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde e que também participou da elaboração do documento, muitas das queixas ligadas à assistência não se limitam à falta de financiamento do SUS e podem ser enfrentadas.

“Hoje o paciente fica perdido na rede. Ele não sabe quanto tempo vai demorar para fazer um exame, ser encaminhado a um especialista ou a uma cirurgia. Não existe transparência. Isso passa por modelo de gestão, de capacitação, de disponibilidade de especialistas.”

Segundo ele, todos esses desafios inseridos em um contexto de envelhecimento populacional, aumento de doenças crônicas, sedentarismo, alimentação inadequada, entre outros, vão trazer impactos ainda mais severos ao SUS.
“Cuidar da saúde não depende só do Ministério da Saúde. Se você não olha para os determinantes sociais, os resultados sempre serão fragmentados.”

Massuda lembra que, embora a atual gestão do Ministério da Saúde ainda esteja debruçada na reconstrução de programas desmontados na gestão de Jair Bolsonaro (PL), como o Mais Médicos, e de outras tarefas da administração pública, algumas questões são urgentes.

Ele destaca, por exemplo, uma agenda para identificar e tratar as demandas represadas na pandemia, especialmente às relacionadas ao câncer e às doenças cardiovasculares, e uma mobilização para recuperar as altas taxas de cobertura vacinal.
“Tem que ter um engajamento do presidente da República, dos governadores, dos prefeitos e uma mobilização da sociedade civil para que haja um engajamento e a gente retome 95% de cobertura vacinal. Isso não pode esperar.”

Durante evento, várias falas destacaram a importância das parcerias público-privada, como as que surgiram durante a pandemia. “Elas mostram o potencial de colaboração entre o setores para aumentar a resiliência do sistema de saúde”, disse Alistair McGuire, líder dos departamentos de economia e políticas da saúde da Escola de Economia de Londres.

Para Olavo Corrêa, diretor-geral da AstraZeneca Brasil, as parcerias podem endereçar diversos pontos trazidos no relatório. “Mais do que desenvolver medicamentos que mudam vidas, a indústria de saúde tem trabalhado para buscar um sistema de saúde que seja mais sustentável e resiliente.”
Patricia Frossard, da Philips Brasil, destacou a necessidade de abordagens colaborativas e centradas nas pessoas e no uso de dados para melhorar os serviços.
Veja as principais recomendações do relatório em sete áreas:

Governança – Integrar informações de saúde disponíveis e bancos de dados de diferentes fontes, públicas e privadas, para fortalecer a resiliência do sistema de saúde por meio do monitoramento permanente de uma ampla gama de ameaças à saúde pública.

Financiamento – Estabelecer um aumento progressivo de recursos financeiros aplicados no SUS, de 4% para 6% do PIB em 10 anos, visando dar maior sustentabilidade ao sistema, incluindo considerar a tributação adicional sobre produtos prejudiciais à saúde (por exemplo, tabaco, álcool, açúcar etc)

Força de trabalho – Articular políticas de saúde e de educação para alinhar a formação técnica, graduação, residência e pós-graduação de acordo com as necessidades do sistema de saúde; desenvolver competências em saúde digital em toda a força de trabalho em saúde e expandir a tecnologia digital.

Medicamentos e tecnologia – Fortalecer as políticas de tecnologia em saúde e de desenvolvimento produtivo para garantir o acesso universal e maior competitividade da produção local, reduzindo a dependência externa e o elevado déficit da balança comercial em produtos de alto custo.

Prestação de serviços de saúde – Priorizar a atenção primária em saúde como a principal fonte de acesso para cuidados integrais, envolvendo prevenção, diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos no SUS, além de sua integração com outros níveis de atenção, incluindo serviços de urgência e de saúde mental.

Saúde da População e determinantes sociais – Aprimorar a regulamentação de práticas comerciais que afetam a saúde, incluindo tabaco e álcool; fortalecer ações intersetoriais para abordar políticas que influenciam a saúde, como transporte, habitação, planejamento urbano, meio ambiente e educação

Sustentabilidade ambiental – Fomentar a participação do setor de saúde nas pautas ambientais, incluindo estratégias de fortalecimento do SUS na região amazônica, com protagonismo de comunidades locais; Estudar estratégias e se comprometer com a transição para fontes de energia verde no SUS.

Fonte: (FOLHAPRESS e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/06/2023/10:47:25

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Governo suspende a venda de cigarros eletrônicos no Brasil; entenda

Cigarros eletrônicos, também conhecido como “vapes”, são proibidos no Brasil desde 2009 – (Foto:Thinkstock/VEJA)

O Ministério da Justiça determinou 48 horas para que 33 empresas parem a comercialização, fornecimento e distribuição do produto

Ministério da Justiça determina suspensão de venda de cigarros eletrônicos

De acordo com novo estudo, o uso do cigarro eletrônico não ajuda os fumantes a abandonar o cigarro convencional

O Ministério da Justiça determinou que 32 empresas que comercializam cigarros eletrônicos, também conhecidos como “vapes”, suspendam a venda do produto, que são proibidos no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. O despacho, publicado na edição desta quinta-feira, 1º, no Diário Oficial da União (DOU), prevê que a interrupção da comercialização seja feita em 48 horas sob pena de multa diária de R$ 5 mil.

Segundo o texto, do Departamento de Proteção e de Defesa do Consumidor, ligado à pasta, a decisão levou em consideração “os riscos à vida e à saúde do consumidor” dos dispositivos, “que são proibidos pela legislação sanitária e que não atendem às certificações dos órgãos competentes de segurança para serem comercializados”. A publicação citou ainda o “aumento exponencial da comercialização e consumo dos produtos pelo público jovem”.

Os dispositivos para fumar são proibidos no país há 13 anos e, em julho, a Diretoria Colegiada da Anvisa decidiu manter a proibição para comercialização, importação e propaganda do produto. A discussão sobre a abertura do processo regulatório foi iniciada em 2019 e estava em andamento desde então com contribuições da sociedade e de entidades médicas.

Em maio deste ano, a Associação Médica Brasileira (AMB) e outras 40 entidades publicaram um documento se posicionando contra a liberação dos cigarros eletrônicos.

Vapes nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos, a agência reguladora Food and Drug Administration (FDA) incluiu os cigarros eletrônicos na regulamentação de produtos de tabaco em 2016 e, desde então, a comercialização de novos dispositivos precisa do aval da agência. Em 2019, 29 jovens apresentaram uma misteriosa doença e dois deles morreram após desenvolver o hábito de vaporar. Depois, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) apontou que a causa tinha sido um tipo de óleo chamado acetato de vitamina E utilizado para diluir THC, o princípio ativo da maconha, que, quando inalado, causa lesões pulmonares.

Lá, o uso do dispositivo por crianças e adolescentes é uma preocupação. A Pesquisa Nacional sobre Tabaco para Jovens feita em 2021 apontou que mais de 2 milhões de alunos do ensino fundamental e médio usavam vape, principalmente os aromatizados (85%), tendo acesso a um produto que não é inócuo. No entanto, para adultos fumantes, a visão é de que a versão eletrônica devidamente regulamentada pode ser um caminho para abandonar o vício e reduzir a inalação de substâncias sabidamente tóxicas.

Por: Jornal Folha do Progresso em 02/09/2022/08:05:53 com informações da Veja Abril

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Carga de cigarro de 1 milhão de reais é roubada na BR-163 entre Itaituba e Trairão, PA

Assaltantes tomam de assalto caminhão com carga de cigarro avaliada em cerca de um milhão na BR-163. (Foto: Imagem Ilustrativa Reprodução)

A reportagem do Blog do Junior Ribeiro, recebeu a informação de um assalto na Rodovia BR-163/Santarém/Cuiabá, por volta das 16hs00, desta terça feira, 04/01/22, entre os distritos Caracol/Trairão e Moraes Almeida/Itaituba, nas proximidades da Comunidade do Aruri.(A informação é de Junior Ribeiro )

Segundo informações, alguns elementos que estavam em carro ônix, armados tomaram de assalto um caminhão da empresa Sousa Cruz, carregando com uma carga de cigarro avaliada em torno de um milhão de reais. Após o assalto, os elementos fugiram com o caminhão, policiais militares de Trairão; Itaituba e Novo Progresso já foram acionados, e estão em alerta para encontrar os assaltantes que estão armados e são considerados de alta periculosidade.

Jornal Folha do Progresso em 04/01/2022/

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PRF apreende 2 carretas com quase 1 milhão de carteiras de cigarro

Os documentos apresentados pelo motorista continham indício de falsificação(F0to:Divulgação / PRF)-

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu duas carretas carregadas com aproximadamente 950 mil carteiras de cigarro contrabandeadas do Paraguai nesta terça-feira, 20, na região de Guaíra, oeste do Paraná. As informações foram divulgadas pela assessoria de comunicação da PRF. As duas cargas apreendidas ultrapassam os R$ 4,75 milhões.
A primeira carreta foi abordada às 3 horas da manhã, no quilômetro 345 da BR-163, Rio Grande do Sul ao Pará.
Os documentos do veículo apresentados pelo motorista, de 36 anos, continham indícios de falsificação. Ao retirar a lona da carreta, os agentes da PRF encontraram cerca de 450 mil carteiras de cigarro.

Preso em flagrante, o motorista disse que partiu de Mato Grosso do Sul e que levaria a carga ilícita para Minas Gerais.

A segunda carreta também foi abordada na BR-163, no município de Mercedes, por volta das 8 horas da manhã.

A equipe da PRF abordou uma carreta carregada com farelo de soja próximo ao quilômetro 300.

Sob uma camada superficial do farelo de soja, os agentes da PRF encontraram cerca de 500 mil carteiras de cigarro. Aos agentes, o homem também disse que partiu de Mato Grosso do Sul, e que levaria o cigarro para Santa Catarina.

A PRF encaminhou as duas ocorrências para a Delegacia da Polícia Federal em Guaíra.

As duas apreensões fazem parte da Operação Hórus, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O objetivo da operação, que reúne diversos órgãos de segurança pública, é impedir a entrada de drogas, cigarros, armas e munições pelas fronteiras do País.
Fonte:Agência Estado
20.08.19 18h16
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