Saiba como votou cada senador na sessão que determinou o afastamento de Dilma Rousseff

Foto © EVARISTO SA via Getty Images

O Senado Federal aprovou por 55 votos a 22 a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Eram necessários ao menos 41 votos favoráveis para a abertura do processo na Casa.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, não votou, e dois senadores faltaram à votação: Eduardo Braga (PMDB-AM) e Jader Barbalho (PMDB-PA). Após ter o mandato cassado na noite de ontem, o senador Delcídio do Amaral não participou da votação, nem o seu suplente, Pedro Chaves (PSC-MS), que ainda não foi empossado.

A sessão começou por volta das 9h30 de quinta-feira (11) e durou 20 horas e meia. Com a decisão, Dilma é afastada do cargo por até 180 dias e durante este período, o vice-presidente Michel Temer assumirá interinamente.

Dilma é acusada de cometer crimes de responsabilidade ao assinar seis decretos de crédito suplementar em 2015 e atrasar o repasse de R$ 3,5 bilhões ao Banco do Brasil para pagamento do programa de crédito agrícola Plano Safra – as famosas pedaladas fiscais.

Esta é a segunda vez desde a redemocratização que um presidente da república é afastado do cargo sob acusação de ter cometido crime de responsabilidade. O primeiro foi Fernando Collor, que sofreu o impeachment em 1992.

Veja abaixo, como votou cada um dos 80 senadores:

Acir Gurgacz (PDT-RO) – SIM

Aécio Neves (PSDB-MG) – SIM

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) – SIM

Alvaro Dias (PV-PR) – SIM

Ana Amélia (PP-RS) – SIM

Angela Portela (PT-RR) – NÃO

Antonio Anastasia (PSDB-MG) – SIM

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) – SIM

Armando Monteiro (PTB-PE) – NÃO

Ataídes Oliveira (PSDB-TO) – SIM

Benedito de Lira (PP-AL) – SIM

Blairo Maggi (PR-MT) – SIM

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) – SIM

Ciro Nogueira (PP-PI) – SIM

Cristovam Buarque (PPS-DF) – SIM

Dalirio Beber (PSDB-SC) – SIM

Dário Berger (PMDB-SC) – SIM

Davi Alcolumbre (DEM-AP) – SIM

Donizeti Nogueira (PT-TO) – NÃO

Edison Lobão (PMDB-MA) – SIM

Eduardo Amorim (PSC-SE) – SIM

Eduardo Braga (PMDB-AM) – AUSENTE

Elmano Férrer (PTB-PI) – NÃO

Eunício Oliveira (PMDB-CE) – SIM

Fátima Bezerra (PT-RN) – NÃO

Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) – SIM

Fernando Collor (PTC-AL) – SIM

Flexa Ribeiro (PSDB-PA) – SIM

Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) – SIM

Gladson Cameli – SIM

Gleisi Hoffmann (PT-PR) – NÃO

Hélio José (PMDB-DF) – SIM

Humberto Costa (PT-PE) – NÃO

Ivo Cassol (PP-RO) – SIM

Jader Barbalho (PMDB-PA) – AUSENTE

João Alberto Souza (PMDB-MA) – NÃO

João Capiberibe (PSB-AP) – NÃO

Jorge Viana (PT-AC) – NÃO

José Agripino (DEM-RN) – SIM

José Maranhão (PMDB-PB) – SIM

José Medeiros (PSD-MT) – SIM

José Pimentel (PT-CE) – NÃO

José Serra (PSDB-SP) – SIM

Lasier Martins (PDT-RS) – SIM

Lídice da Mata (PSB-BA) – NÃO

Lindbergh Farias (PT-RJ) – NÃO

Lúcia Vânia (PSB-GO) – SIM

Magno Malta (PR-ES) – SIM

Marcelo Crivella (PRB-RJ) – SIM

Maria do Carmo Alves (DEM-SE) – SIM

Marta Suplicy (PMDB-SP) – SIM

Omar Aziz (PSD-AM) – SIM

Otto Alencar (PSD-BA) – NÃO

Paulo Bauer (PSDB-SC) – SIM

Paulo Paim (PT-RS) – NÃO

Paulo Rocha (PT-PA) – NÃO

Pedro Chaves (PSC-MS) – NÃO

Raimundo Lira (PMDB-PB) – SIM

Randolfe Rodrigues (REDE-AP) – NÃO

Regina Sousa (PT-PI) – NÃO

Reguffe (S/Partido-DF) – SIM

Renan Calheiros (PMDB-AL) – NÃO VOTOU

Ricardo Ferraço (PSDB-ES) – SIM

Roberto Requião (PMDB-PR) – NÃO

Roberto Rocha (PSB-MA) – SIM

Romário (PSB-RJ) – SIM

Romero Jucá (PMDB-RR) – SIM

Ronaldo Caiado (DEM-GO) – SIM

Rose de Freitas (PMDB-ES) – SIM

Sérgio Petecão (PSD-AC) – SIM

Simone Tebet (PMDB-MS) – SIM

Tasso Jereissati (PSDB-CE) – SIM

Telmário Mota (PDT-RR) – NÃO

Valdir Raupp (PMDB-RO) – SIM

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) – NÃO

Vicentinho Alves (PR-TO) – SIM

Waldemir Moka (PMDB-MS) – SIM

Walter Pinheiro (S/partido-BA) – NÃO

Wellington Fagundes (PR-MT)- SIM

Wilder Morais (PP-GO) – SIM

Zeze Perrella (PTB-MG) – SIM

Por HuffPost Brasil Luciana Sarmento

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Temer quer Blairo Maggi, o ‘rei da soja’, como ministro da Agricultura

Foto – Blairo maggi © Fornecido por Abril Comunicações S.A. blairo maggi

O senador Blairo Maggi (PR-MT) usou o Twitter neste sábado para confirmar o convite feito pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), para que ele assuma o Ministério da Agricultura na cota do partido em um eventual governo Michel Temer.

Blairo já tinha dito ao Estadão ontem que aceitaria o convite, mas que discutia com aliados e com o PP que condição de trabalho ele teria à frente da Pasta. Neste sábado, ele disse que o “sim” à equipe de Temer foi pelo Mato Grosso, Estado do agronegócio, pelo momento do País e em homenagem ao pai dele, que ficaria muito feliz se estivesse vivo. “Acredito poder ajudar o Brasil”, postou.

Em matéria de março do ano passado, informa a revista Veja:

Maggi aparece como dono de uma fortuna da ordem de 1,2 bilhão de dólares. O empresário do setor do agronegócio é o 45º mais rico do Brasil e o 1.607º mais rico do mundo, segundo a publicação.
Filho do magnata da soja André Maggi, Blairo não é o único de sua família a estrear na lista. Também aparecem sua mãe, Lucia Maggi, a irmã, Marli Pissollo, e os cunhados Itamar Locks e Hugo Ribeiro. O grupo André Maggi, do qual o senador detém participação de 16%, faturou 3 bilhões de dólares em 2012, dado mais recente apurado pela Forbes. A soma das fortunas dos quatro membros do clã é de 5,7 bilhões de dólares.

O portal Último Segundo, em especial com Os 60 mais poderosos do Brasil, lembra a controvérsias do político com os ambientalistas:

Blairo Maggi é apontado como “o inimigo número 1 do meio ambiente” por entidades de proteção como o Greenpeace, que lhe concedeu o ei da soja’, como, ministro , Agriculturatroféu Motoserra de Ouro, em 2006. Para produzir tanta soja, o “Rei da Soja”, como é conhecido o senador, teria sido responsável por metade da devastação ambiental brasileira entre 2003 e 2004, segundo levantamento do Greenpeace. Nesse período, só a floresta amazônica perdeu uma área de mais de 26 quilômetros quadrados, o segundo maior número absoluto de devastação que se tem registro. Para sujar ainda mais a sua figura diante dos ambientalistas, em 2006, quando era governador de Mato Grosso, Blairo teria dito a seguinte e espantosa frase: “Esse negócio de floresta não tem futuro”. Em 2010, o Greenpeace voltou à carga: presenteou o empresário com um caixa de bombons de cupuaçu, fruto originário da Amazônia.

Por HuffPost Brasil

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