‘Queremos a COP na região em 2025’, diz Helder Barbalho, governador do Pará, ao assumir presidência do Consórcio da Amazônia

Helder Barbalho, do MDB, assume presidência do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal. — Foto: Reprodução / Twitter

Cerimônia de posse ocorreu em Brasília nesta quarta-feira, 4, com a presença de ministros do Governo Lula, governadores de outros estados da Amazônia Legal e outras autoridades.

O governador do Pará Helder Barbalho (MDB) assumiu, nesta quarta-feira (4) a presidência do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal (CAL).

A cerimônia de posse ocorreu na sede do consórcio em Brasília, com a presença dos ministros Waldez Góes, ex-governador do Amapá e agora ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, e Jader Filho, ministro das Cidades, no Governo Lula, além de outros governadores da região amazônica, a quem Helder agradeceu em publicação no Twitter.

Helder foi eleito para o cargo por unanimidade, no último dia 19 dezembro, em votação realizada entre os governadores dos nove estados da Amazônia Legal: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Helder Barbalho ficará à frente do colegiado durante o ano de 2023, em substituição ao ex-governador do Amapá, Waldez Góes (PDT).

O CAL é formado por nove estados na Amazônia, que ocupam 59% do território brasileiro. O consórcio tem missão de acelerar o desenvolvimento sustentável da Amazônia e ser referência global em articulação, estratégia e governança para transformar a Amazônia Legal em região competitiva, integrada e sustentável, até 2030.

‘Discutir a Amazônia a partir da ótica dos brasileiros e dos amazônidas’

O governador Helder Barbalho ressaltou que vai atuar para que o Consórcio protagonize perante o Governo Federal as pautas envolvendo a Amazônia. Ele ponderou a necessidade de recuperação do pacto federativo e das parcerias institucionais entre os estados e a União.

Helder Barbalho destacou a conquista do Consórcio nos últimos anos, principalmente na COP 27, realizada no Egito. Ele afirmou que a Amazônia Legal atingiu um patamar histórico, que precisa ser mantido e ampliado.

“Vamos, cada vez mais, provocar o mundo para discutir a Amazônia a partir da ótica dos brasileiros e dos amazônidas. Particularmente, poder provocar as Nações Unidas a trazer o maior evento do mundo de discussão sobre o clima, que é a COP, para discutir in loco o conhecimento nossa realidade com riquezas, biomas e também nossos desafios sociais, e com isso construir um futuro que concilie pessoas e floresta”, enfatizou.

Também em Brasília, Helder Barbalho terá encontro no final do dia com o ministro das Relações Exteriores, chanceler Mauro Vieira, para reafirmar o compromisso do Consórcio Amazônia Legal em sediar uma edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP).

“Estarei com o ministro para formalizar o desejo de que a Amazônia possa sediar a COP 30 em 2025”, adiantou.

Em seu discurso, Helder citou a importância do diálogo e convergência entre os governadores da região, apesar das diferenças, em prol de pautas comuns à Amazônia, como o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental.

“O consórcio se transformou em um ponto de referência de interlocução regional, levando em consideração o vácuo institucional recente que acabou permitindo que este consórcio fosse enxergado seja por organismos nacionais e internacionais como um ponto relevante da subnacionaldiade brasileira”.

Ele também voltou a falar que a floresta amazônica deve se tornar uma nova commodity global e que a captura do carbono possa ser regulada e monetizada, se tornando um novo ativo econômico.

“Apesar das distinções políticas, ideológicas e as pautas sensíveis e caras a cada unidade da Federação que compõem a Amazônia legal, devemos primar sempre pela relação horizontal entre os governos e me proponho a exercer à frente do consórcio o diálogo entre os Estados, compreendendo as diferenças regionais neste território que representa mais de 50% do território brasileiro”, afirmou.

“Temos que discutir a Amazônia como ativo ambiental, a partir da maior floresta tropical do planeta, mas também com soluções para as pessoas que vivem na região, e que se aproximam de 30 milhões de brasileiros, (…) buscando também a diminuição dos abismos sociais”. (Com informações do g1 Pará — Belém).

Jornal Folha do Progresso em 04/01/2023/18:06:06

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