Guerra do crime organizado aumenta número de prisões no Pará

As estratégias de combate ao crime organizado adotadas pelo governo estadual renderam, em 2023, o maior número de prisões efetuadas na comparação com os últimos cinco anos pela Polícia Civil (PC-PA): 228 pessoas foram presas durante todo o ano em decorrência de investigações realizadas pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), ou uma média de 19 por mês. Ainda de acordo com os dados oficiais, só entre 1º e 15 de janeiro de 2024 já foram onze mandados de prisão cumpridos, o que sugere uma tendência de manter ou até mesmo aumentar este total até 31 de dezembro.

Em 2019, primeiro ano da gestão do governador Helder Barbalho (MDB), foram 201 prisões relacionadas ao crime organizado; 136 no ano de 2020; 173 no ano de 2021; e 86 no ano de 2022. Além das prisões, a DRCO, que em sua estrutura possui as delegacias de Repressão de Roubos a Bancos e Antisequestros (DRRBA), de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DRFRVA), de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (DRFRC), de Repressão a Facções Criminosas (DRFC) e de Polícia Fluvial (DPFLU), realiza diversas ações ao longo do ano para desarticular organizações criminosas no Pará.

Em julho de 2023, a operação Argentum cumpriu 12 mandados de prisão em Belém, Santa Izabel do Pará e em Brusque (SC). Em dezembro daquele mesmo ano, a operação “Acerto de Contas” cumpriu 19 mandados de prisão e busca e apreensão contra uma organização criminosa envolvida em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em diversos municípios paraenses.

Para continuar e intensificar o combate ao crime organizado, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), juntamente com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), assinaram em novembro de 2023 um termo de cooperação técnica para a criação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco).

À ocasião, Ualame Machado, titula da Segup, enfatizou a importância das ações integradas, em especial com os órgãos federais, para combater o crime organizado. “As forças de segurança do Pará já atuam muito integradas, e hoje buscamos formalmente aperfeiçoar ainda mais a integração com os órgãos federais, em especial a Polícia Federal, que tem uma capilaridade em todo o Brasil. Por meio desse apoio às investigações, focamos em desarticular realmente as organizações criminosas, com objetivo de descapitalizar as ações destes grupos e combater o crime organizado”, explicou.

A atuação da Ficco, no âmbito nacional e internacional, com reflexo no Pará, se dá por meio de ações preventivas e ostensivas para conter, em especial, os crimes relacionados ao tráfico de drogas e armas, aos delitos de furto, roubo e receptação de cargas e valores, além de lavagem e ocultação de bens e demais crimes relacionados.

Advogado criminalista, sociólogo e especialista no tema da Segurança Pública, Henrique Saúma, analisa os números ano a ano, e ao citar a queda entre os números de 2019 e 2020, lembra que até nisso a pandemia da Covid-19, que teve seu auge nos anos 20 e 21, causou impacto.

“Naquele momento, as orientações que foram dadas inclusive pelo próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recomendavam a substituição da prisão preventiva por uma medida cautelar diversa da prisão, esse é um aspecto que também precisa ser bastante considerado. Então essa queda não significa que tenha havido uma redução do número de crimes ou uma redução de combate à criminalidade, são coisas completamente diferentes. O combate vem acontecendo de forma muito incisiva”, confirma, ao mesmo tempo em que reconhece uma sensibilização maior do Poder Judiciário, especialmente entre juízes criminais, para decretação de prisão preventiva em último caso – uma orientação que consta no próprio Código de Processo Penal, visto que existem medidas cautelares diversas, que incluem o monitoramento eletrônico, o afastamento do cargo-emprego-função, dentre outros.

Saúma lembra ainda da figura do juiz de garantias, tema que vem sendo bastante discutido no âmbito do CPP, e que envolve a decretação de medida cautelar em vez da prisão preventiva já na audiência de custódia.

ACERTOS

No entendimento do criminalista, o fato de o titular da Segup ter sido delegado da Polícia Federal também influencia positivamente na estratégia adotada pelo governo do estado. “Ele formou uma equipe que tem um controle maior sobre a circulação de informações, a troca de informações, especialmente entre PC, Polícia Militar e polícias federais. Eu estou pluralizando de propósito, porque há essa relação entre o delegado Ualame Machado com a força de onde ele é oriundo. Isso tem permitido ao sistema de Segurança Pública um rastreamento muito maior”, relaciona.

Os investimentos em equipamento, pessoal e inteligência também contam nessa receita de bolo. “Quando eu falo de investimento, eu me refiro à realização de concurso público, eu me refiro à compra de viaturas, compra de equipamentos e principalmente em uma política de inteligência ligada à prevenção do crime que tem trazido resultados significativos. A redução da criminalidade, não só da criminalidade organizada, também tem a ver com isso. Há uma queda nos registros de roubos e furtos, e isso tem a ver diretamente com uma ação de inteligência e com uma política de polícia preventiva, ou de uma segurança pública preventiva – importante destacar o papel de resgate social das Usinas da Paz nesse aspecto”, avalia Henrique.

PARCERIA

Por fim, o advogado entende que quando a população começa a perceber uma atuação efetiva e sincronizada das polícias, ela se torna parte do processo de construção de uma “nova ideia de Segurança Pública”. “O fortalecimento do sistema de Segurança Pública reflete diretamente na sociedade, que se sente mais acolhida, protegida e encorajada a denunciar as situações de criminalidade, porque aí ela percebe que a denúncia gera um resultado. Todos esses fatores somados ajudam a entender o bom momento que se vive, com índices cada vez melhores de redução de criminalidade, de aumento de confiança, de resgate de território e de resgate das pessoas, de resgate social”, finaliza.

Fonte: Hrba  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 22/01/2024/09:46:39

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Governo cria força penal para combater crime organizado dentro e fora das prisões

(Foto:Reprodução) – Com o objetivo de promover a integração do sistema penitenciário brasileiro e enfrentar o crime organizado dentro e fora das prisões, o Ministério da Justiça e Segurança Pública criou a Força Penal Nacional (FPN). A medida está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (14).

Profissionais do sistema penal serão reunidos para atuar na aplicação de técnicas especializadas administrativas, assistenciais, gerenciais, de capacitação e também nas situações de crise. Um acordo de cooperação federativa viabilizará a mobilização dos servidores para compor a nova força.

Segundo o ministro Flávio Dino, o sistema será estruturado em dois eixos: descapitalização das facções criminosas e a estruturação do sistema penitenciário. Como base de atuação do grupo, foram definidos princípios, diretrizes e normas de conduta, entre eles proteção dos direitos humanos, promoção da cidadania e da dignidade humana e respeito aos direitos individuais e coletivos.

A força será coordenada pela Polícia Penal Federal, que vai planejar e promover a articulação das atividades com estados, Distrito Federal e órgãos de execução penal. Poderá ser empregada em qualquer unidade federativa desde que haja solicitação do governador para situações de crise, ou do secretário de administração penal, para apoio de gestão ou capacitação.

Durante o lançamento do programa, em Brasília, Dino destacou a importância da participação das diferentes esferas do governo e das agências de segurança de todo o país, a fim de superar as crises no sistema penitenciário. “Hoje estamos institucionalizando mecanismos de parceria que se revelam exitosos. Também chegamos perto de R$ 3 bilhões em repasses para estados ou sendo disponibilizados para projetos. Estamos dando mais um passo na estratégia brasileira para combater o crime organizado.”

Durante o evento também foram anunciados investimentos em equipamentos que viabilizem a atuação da Força Nacional Penal no combate ao crime organizado, como localizadores de equipamentos eletrônicos para a realização de varreduras no sistema penitenciário.

Fonte: Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/11/2023/15:03:32

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Fiscalização impõe prejuízo ao garimpo, mas tensões seguem latentes na Amazônia

IBAMA fiscalização garimpo ilegal – (Foto:Vinícius Mendonça / Ibama)

A retomada da fiscalização atinge em cheio a extração ilegal de ouro na Amazônia, mas a situação ainda causa preocupação em autoridades e Comunidades Tradicionais.

Os números acumulados das operações empreendidas por equipes da Polícia Federal, IBAMA e outros órgãos do governo federal contra o garimpo ilegal e outros crimes ambientais neste ano impressionam – ainda mais pelo contraste com o pouquíssimo que vinha sendo feito até o ano passado.

O Globo trouxe alguns desses dados: nos primeiros oito meses de 2023, um total de 1.595 máquinas foram apreendidas, com outras 402 destruídas. No total, 1.997 equipamentos foram retirados de operação dos criminosos, o que equivale a pelo menos oito por dia até o final de agosto.

“Nunca se teve notícia de tanto garimpo ilegal na Amazônia como hoje, é verdade, mas também nunca se viu ações de combate a esses crimes como acontece hoje”, observou Jair Schmitt, diretor de proteção ambiental do IBAMA. “Há outra postura no IBAMA e órgãos de apoio, com mais enfrentamento, o que é resultado direto do apoio institucional que passamos a ter”.

Ao mesmo tempo, o recrudescimento do combate ao garimpo também vem despertando uma resposta mais audaciosa dos criminosos. Mesmo na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, onde a presença governamental reduziu significativamente a atuação dos garimpeiros invasores, ainda persistem bolsões da atividade criminosa. A resistência dos criminosos também está mais agressiva, com diversos episódios de ataques contra forças de segurança e agentes governamentais.

O Valor destacou o exemplo recente da Operação Xapiru-Tapajós, iniciada pelo IBAMA em agosto para desarticular áreas de garimpo ilegal em Unidades de Conservação e Terras Indígenas nos municípios de Itaituba, Jacareacanga e Novo Progresso. A ação destruiu quase 200 equipamentos, entre escavadeiras hidráulicas, dragas e motores, além de caminhonetes, carretas, caminhões e barcos. No entanto, um garimpeiro foi morto em uma troca de tiros com agentes no último dia 25, o que motivou protestos de moradores da região contra o IBAMA.

Fonte:ClimaInfo./ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/09/2023/6:49:08

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Gaeco da unidade do MPF no Pará tem nova composição

Designação foi feita pelo procurador-geral da República em portaria assinada nesta quinta-feira (30) – (Foto: Antonio Augusto/Comunicação/MPF)

O procurador-geral da República, Augusto Aras, assinou portaria nesta quinta-feira (30) designando três procuradores da República para atuar, por dois anos, no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) no Pará.

Continuam a integrar a equipe no estado os procuradores da República Alan Rogério Mansur Silva e Gustavo Kenner Alcântara, que compõem o grupo desde sua primeira formação, em 2020. O Gaeco também passa a contar com a procuradora da República Nayana Fadul da Silva.

Os Gaecos são formados nas Procuradorias da República nos estados e têm competência para apoiar a investigação e persecução de crimes praticados por organizações criminosas, além de receber, produzir, analisar e difundir informações de inteligência e contrainteligência relacionadas ao combate ao crime organizado.

O modelo de trabalho dos Gaecos permite que o MPF conte com estruturas permanentes que auxiliem os membros responsáveis por grandes casos e investigações complexas.

Íntegra da Portaria PGR/MPF 239, de 30 de março de 2023

Fonte:Ascom MPF

Publicado Por:Jornal Folha do Progresso em 31/03/2023/06:54:06

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