MPF pede que Damares e União indenizem em R$ 5 milhões população do Marajó e se retratem por informações falsas

Damares Alves. — Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

De acordo com ação do Ministério Público Federal, “a propagação deliberada de inverdades pela ex-ministra gerou danos sociais e morais coletivos à população do arquipélago”.

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública para que a senadora Damares Alves (Republicanos) e a União indenizem a população do Marajó, no Pará em R$ 5 milhões.

O caso refere-se a uma fala da ex-ministra em um culto evangélico, durante as eleições de 2022, com falsas informações envolvendo abuso sexual e torturas às crianças do Marajó, segundo o MPF.

Na ação, o órgão pede que a União e a ex-ministra sejam condenados ao pagamento de R$ 5 milhões (metade do valor para cada réu) por danos sociais e morais coletivos, a serem revertidos em favor de projetos sociais destinados à região do arquipélago.

O MPF pediu ainda que a União seja condenado a elaborar, divulgar e executar imediatamente um plano de ações, com políticas públicas reais para a região, para concretização das metas pretendidas no programa Cidadania Marajó, novo “Abrace Marajó”. Estas medidas, segundo o órgão, devem ser implementadas sem prejuízo das ações já programadas.

Ao g1, a assessoria de Damares Alves informou que só “se pronunciará sobre o processo nos autos” – veja mais abaixo. O g1 solicitou posicionamento também à Advocacia Geral da União (AGU) e ao partido Republicanos, e aguarda retorno.

Fala de Damares

Segundo a ação, no dia 8 de outubro de 2022, durante um culto evangélico em Goiânia, a recém-eleita senadora da república pelo Distrito Federal narrou detalhes de práticas sexuais violentas e torturas com crianças do arquipélago do Marajó, das quais teria tomado conhecimento enquanto ministra.

O MPF apontou que os crimes foram narrados no contexto de campanha eleitoral para o ex-presidente Bolsonaro, candidato à reeleição, e usados para justificar a existência do “maior programa de desenvolvimento regional na Ilha do Marajó”.

No caso, a ex-ministra referia-se ao Programa Abrace o Marajó, criado pelo governo federal durante a sua gestão como ministra, com o objetivo de melhorar o índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos municípios da região.

Para os procuradores da República que assinaram a ação, as violações na região do Marajó não justificam “a utilização sensacionalista da vulnerabilidade social daquela população, associada à divulgação de fatos falsos, como palanque político e eleitoral em benefício do então presidente da República e da própria ministra”.

Dano moral coletivo e dano social

Segundo a ação, além de não contribuírem em nada, as falas divulgadas por uma alta autoridade da administração pública federal reforçam estereótipos e estigmas históricos.

De acordo com os procuradores, esse tipo de informação falsa confunde a sociedade e prejudica a execução de políticas públicas sérias e comprometidas com a melhoria das condições sociais da população do Marajó, causando danos sociais e extrapatrimoniais aos moradores da região.

Nesse contexto, os procuradores salientaram que as declarações geraram grande repercussão em diversos setores da sociedade e na mídia.

Segundo eles, as consequências (danos sociais e morais coletivos) foram graves e potencializados pela rapidez com que as informações foram veiculadas.

“Além disso, ocasionaram uma grande movimentação de força de trabalho e gastos públicos para analisar as denúncias e apurações relacionadas aos fatos narrados por Damares Alves, embora nada tenha sido confirmado”, apontou o MPF.

Apuração

Na ação, o MPF cita atuação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), que solicitou informações ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) acerca dos supostos crimes envolvendo tráfico transnacional de crianças e estupro de vulneráveis na região do Marajó no período de 2016 a 2022.

Em resposta, o Ministério informou que entre 2016 e 2022, o quantitativo de registros somava 251 denúncias, encaminhas às autoridades competentes. Segundo a ação, as informações revelaram registros desorganizados e, por muitas vezes, genéricos, sem indicação exata do que havia sido requisitado pela PFDC.

Dessa forma, o MPF aponta que o MMFDH “não comprovou os registros dos crimes de altíssima gravidade narrados por sua própria ex-ministra”.

Em outra frente de atuação, os procuradores da República que atuam no Pará também solicitaram ao Ministério informações sobre os supostos crimes contra crianças da região e quais providências o órgão tomou ao descobrir os casos, e se houve denúncia ao Ministério Público ou à Polícia.

O MPF também solicitou informações ao Estado, que respondeu dizendo não haver registros de supostos atos de tráfico internacional de menores na Ilha do Marajó.

Os procuradores da república da região também ressaltaram que, em 30 anos, nenhuma denúncia foi recebida pelo MPF sobre tráfico de crianças.

Segundo a nota do órgão, o MPF atuou, de 2006 a 2015, em três inquéritos civis e um inquérito policial instaurados a partir de denúncias sobre supostos casos de tráfico internacional de crianças que teriam ocorrido desde 1992 no arquipélago do Marajó, no Pará.

“Nenhuma das denúncias mencionou nada semelhante às torturas citadas pela ex-ministra Damares Alves”, diz um dos trechos da nota.

Além do MPF, o Ministério Público do Pará (MPPA) também divulgou nota informando que não havia recebido denúncia formal ou prova do que a ex-ministra relatou e a Polícia Federal (PF) informou que nenhuma das investigações coincide com os fatos narrados por Damares Alves.

Sobre o caso, a assessoria da senadora Damares informou que “por tratar-se de assunto que envolve crianças, se pronunciará sobre o processo nos autos. A senadora aguarda que o MPF seja implacável na caça aos abusadores e exploradores sexuais de crianças e adolescentes e no mesmo sentido atue, de forma cada vez mais incisiva, na busca das crianças desaparecidas no Brasil”.

 

Fonte:Portal do Holanda/ Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/09/2023/11:03:06

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Secretaria Nacional de Justiça nega ter recebido relatos de Damares sobre abuso de crianças na Ilha do Marajó; veja ofício

Damares Alves (à direita) ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, durante evento em igreja de Fortaleza em 14 de outubro. — Foto: Thiago Gadelha/SVM.

Sem apresentar provas, ex-ministra fez denúncias durante campanha para Bolsonaro em culto em Goiás.

A Secretaria Nacional de Justiça informou em ofício ao Itamaraty que não recebeu nenhuma informação nem tem ciência de casos similares às denúncias feitas pela ex-ministra Damares Alves.

Senadora eleita pelo DF, a apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (PL) acusa que haja tráfico de crianças, tortura e abuso infantil no Arquipélago de Marajó. As informações teriam sido obtidas enquanto ela era ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos.

Em ofício obtido pelo blog, o procurador federal Bruno de Andrade Costa responde solicitação do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conatrap), feito ao Itamaraty, formado por organizações da sociedade civil que atuam no combate ao abuso de crianças e adolescentes.

Segundo Bruno, a Coordenação-Geral de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoa e Contrabando de Migrantes (CGETP,) “não recebeu informações ou tem ciência sobre casos específicos de tráfico de pessoas, exploração sexual e tortura de crianças no Arquipélago do Marajó”.

oficioReprodução do ofício em que a Secretaria Nacional de Justiça nega ter recebido denúncias sobre a Ilha do Marajó como as citadas por Damares Alves — Foto: Reprodução

Damares fez a suposta denúncia durante campanha para a reeleição do presidente Bolsonaro, uma delas dentro de uma igreja. Em Goiás, Damares disse que tinha a informação de que crianças eram traficadas para o exterior e submetidas a mutilações.

A ex-ministra disse que o ministério teria “imagens de crianças brasileiras que cruzam as fronteiras sequestradas”. Depois, Damares recuou e disse que sua fala tinha como base relatos sobre estupros e tráfico de crianças que ouviu “nas ruas”.

Veja as diversas versões de Damares sobre suposta tortura de crianças na Ilha do Marajó

A agora senadora eleita e o ministério da Mulher foram instados por órgãos internacionais para apresentar provas. Em resposta, oficiaram o Ministério da Justiça e suas respostas são de que a história não existe.

O Ministério da Justiça afirma que o ofício “não esgota a possibilidade de haver registros desse tipo de crime em outros órgãos estaduais e federais.”

Procurado, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos não comentou o ofício da Secretaria Nacional de Justiça nem a denúncia de Damares, mas diz que já recebeu mais de 5 mil queixas sobre violência sexual ou tráfico de crianças no Pará nos últimos 7 anos, e que as encaminhou para os órgãos responsáveis.

Leia o ofício enviado ao presidente do Conatrap

Ao Secretário Nacional de Justiça Bruno Andrade Costa, Presidente do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Conatrap).

A Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas tem como um de seus pilares a repressão ao Tráfico de Pessoas, em especial mulheres e crianças.

Nós, membros do Comitê Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (CONATRAP) temos como obrigação legal zelar pela Política Nacional de

Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, além de articular, em âmbito nacional, a atuação dos órgãos e entidades públicas e privadas no enfrentamento ao tráfico de pessoas.

Dado isto, frente ao gravíssimo relato da ex-Ministra do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves, amplamente divulgado na mídia, sobre o tráfico, exploração sexual e tortura de crianças, no arquipélago do Marajó.

Solicitamos:

1- Que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, manifeste quanto a ciência de crimes de tráfico de crianças na região da Ilha do Marajó;

2- Que o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, apresente a este Comitê esclarecimentos sobre a existência de fatos, denúncias (nº de denúncias) e demais ações que culminam no indício ou verificação do crime de tráfico de crianças na região da Ilha do Marajó ou em qualquer outro local do território brasileiro, bem como quais encaminhamentos foram adotados pela pasta quanto aos casos concretos.

3- Que dada a urgência que o caso requer, sejam expedidos os devidos ofícios (com fulcro no art. 7º X, do Regimento do Conatrap) ou que seja convocada reunião em caráter extraordinário do Conatrap para esclarecimentos sobre o caso.

Ressaltamos que a Nota divulgada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, apenas descreve os projetos em curso na região e não responde os questionamentos acima elencados.

Cientes do seu compromisso com a Política Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas que lhe foi confiada, aguardamos os devidos encaminhamentos, com a urgência que o caso requer.

Cordialmente,

Organizações da Sociedade Civil – membros do Conatrap.
Associação Brasileira de Defesa da Mulher da Infância e da Juventude;
Associação The Justice Movement;
Instituto EcoVida.
(Com informações  de Andréia Sadi, Arthur Stabile e Ricardo Santos, g1 e GloboNews — São Paulo).
Jornal Folha do Progresso em 26/10/2022/16:02:47

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Da existência de imagens a relatos das ruas: Damares dá diferentes versões sobre supostas torturas contra crianças no Pará

Eleita senadora, Damares Alves diz que ouviu ‘nas ruas’ relatos de crianças sendo traficadas do Marajó. — Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Ex-ministra fez falas em uma igreja evangélica sobre supostos casos envolvendo crianças no arquipélago paraense, sem apresentar provas.

Autoridades investigam as declarações de supostas torturas e crimes sexuais envolvendo crianças no arquipélago do Marajó, no Pará, feitas pela ex-ministra e senadora eleita Damares Alves (Republicanos). Sem apresentar provas, diferentes versões foram ditas por ela, desde que haveria imagens de crimes até que as denúncias são de relatos das ruas. Até esta sexta-feira (14), o Ministério Público Federal (MPF) ainda não recebeu respostas oficiais sobre as denúncias.

Após o Ministério Público Federal do Pará (MPF) cobrar informações ao Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) sobre as declarações da ex-ministra, a pasta informou que as informações dela eram baseadas em “numerosos inquéritos já instaurados que dão conta de uma série de fatos gravíssimos praticados contra crianças e adolescentes”, informou o MMFDH em nota.

No entanto, o Ministério Público informou que “nos últimos 30 anos, nenhuma denúncia ao MPF sobre tráfico de crianças no Marajó mencionou torturas citadas por Damares”. A Polícia Civil do Pará também informou que não há investigações relacionadas às denúncias.

O MPF informou ainda que “atuou, de 2006 a 2015, em três inquéritos civis e um inquérito policial instaurados a partir de denúncias sobre supostos casos de tráfico internacional de crianças que teriam ocorrido desde 1992 no arquipélago do Marajó. Nenhuma das denúncias mencionou nada semelhante às torturas citadas pela ex-ministra Damares Alves”.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski mandou à Justiça Federal do Pará um pedido de investigação das falas da ex-ministra sobre abuso sexual infantil.

As declarações foram dadas durante culto na igreja Assembleia de Deus Ministério Fama, em Goiânia, quando a ex-ministra do governo de Jair Bolsonaro (PL) afirmou que crianças do Marajó são traficadas para o exterior e submetidas a mutilações corporais e a regimes alimentares que facilitam abusos sexuais. No discurso feito no último sábado (8), ela deu detalhes do que ela diz ter sido descoberto pelo governo.

Damares afirmou ainda que “explodiu o número de estupros de recém-nascidos”, que no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) teria imagens de crianças com oito dias de vida sendo estupradas e que um vídeo com esse tipo de conteúdo é vendido por preços entre R$ 50 e R$ 100 mil.

“Fomos para a ilha do Marajó e lá nós descobrimos que nossas crianças estavam sendo traficadas por lá.(…). Nós temos imagens de crianças nossas brasileiras, com 4 anos, 3 anos, que quando cruzam as fronteiras, sequestradas, os seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral. (…) Nós descobrimos que essas crianças comem comida pastosa para o intestino ficar livre para a hora do sexo anal. “.

‘Tudo é falado nas ruas’

Já na quinta-feira (13), após a série de cobranças pelas autoridades sobre os supostos crimes, a ex-ministra deu entrevista à rádio Bandeirantes de São Paulo em que não apresentou provas das denúncias e afirmou ter ouvido “nas ruas” os relatos sobre estupro e tráfico de crianças no Marajó.

Agora, a ex-ministra alegou que as denúncias, incluindo imagens, que chegam à Ouvidoria do MMFDH são repassadas diretamente ao MP e à Polícia, as quais ela não teria acesso por serem sigilosos. Ela não comentou mais sobre como teriam sido obtidas as imagens mostrando crianças sequestradas e torturadas.

“Isso tudo é falado nas ruas do Marajó, nas ruas da fronteira, no começo do meu vídeo eu falo Marajó porque é onde a gente começou o programa, mas o tráfico de crianças no Brasil acontece na fronteira. Se você observar a minha atuação como ministra eu me concentrei muito no Norte do país, porque o presidente Bolsonaro levou programas de desenvolvimento ao Norte do país, como o programa de ampliação de energia elétrica para as cidades do Norte do país.

‘Dados sigilosos’

Na mesma entrevista à rádio, a ex-ministra alegou que os dados, coletados no Disque 100, são sigilosos.

“Nós colocamos o Disque 100 dentro dos barcos nas regiões de fronteira para acolher o maior número possível de denúncias e elementos para encaminhar ao MP, tudo que chegou nesses barcos, na Ouvidoria Nacional foi devidamente encaminhado ao MP, (…) eu só quero lembrar que as coisas que chegam à Ouvidoria a ministra não tem acesso, (…) são dados sigilosos, (…) o que me causa estranheza é que o próprio MP que acompanhou a CPI lá atrás, feita pela Alepa, dizer que eu tenho que provar”

Prazo para apresentação de denúncias

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), que integra o Ministério Público Federal do Pará, deu na terça-feira (11) prazo de três dias para Damares detalhar as denúncias. O MPF informou ao g1 que até o momento, não houve respostas oficiais enviadas por Damares ou pelo Ministério.

Em relação a denúncias recebidas pelo MPF que não tratavam de tráfico internacional de crianças ou de outro crime que deve ser julgado pela Justiça Federal, as denúncias foram encaminhadas ao Ministério Público do Estado do Pará (MPPA)

Membros do MPF no Pará, do MPPA e a PFDC pedem ao MMFDH que apresente os supostos casos descobertos pelo ministério, indicando todos os detalhes, para que sejam tomadas as providências cabíveis.

Procuradores e procuradoras da República no Pará também pedem que a Secretaria Executiva do MMFDH informe quais providências tomou ao descobrir os casos e se houve representação (denúncia) ao Ministério Público ou à Polícia. (Com informações do g1 Pará — Belém).

Jornal Folha do Progresso em 14/10/2022/16:20:43

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MPF solicita informações sobre supostos crimes contra crianças no Marajó (PA) “descobertos” por Damares

(Foto:Reprodução) – Procuradores da República querem detalhes, para tomar providências, e também querem saber se o governo tomou medidas e se denunciou o caso
Arte com destaque para a palavra Atuação, ao centro da imagem, na cor branca e com faixa azul escura ao fundo. Abaixo dela, a logo do Ministério Público Federal na cor azul escura sobre fundo branco. O restante do fundo da imagem é composto por faixas azuis claras.

O Ministério Público Federal (MPF) enviou ofício nesta segunda-feira (10) à secretária executiva do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Tatiana Barbosa de Alvarenga, com solicitação de informações sobre supostos crimes contra crianças que a ex-titular do ministério Damares Alves anunciou ter descoberto em visita ao arquipélago do Marajó (PA).

Membros do MPF no Pará pedem à Secretaria-Executiva do MMFDH que apresente os supostos casos descobertos pelo ministério, indicando todos os detalhes que a pasta possua, para que sejam tomadas as providências cabíveis.

Damares Alves, diz ter provas de tráfico de crianças para exploração sexual: “Seus dentinhos são arrancados para elas não morderem na hora do sexo oral.”

Assista ao vídeo

https://twitter.com/i/status/1579450493947940866

O MPF também pede que o MMFDH informe quais providências tomou ao descobrir os casos e se houve representação (denúncia) ao Ministério Público ou à Polícia.

Anúncio – O anúncio da ex-ministra foi feito no sábado, em discurso em Goiânia (GO). Segundo ela, crianças do Marajó são traficadas para o exterior e são submetidas a mutilações corporais e a regimes alimentares que facilitam abusos sexuais.

Ela afirmou, ainda, que “explodiu o número de estupros de recém-nascidos” e que no MMFDH há imagens de crianças de oito dias de vida sendo estupradas. Segundo Damares Alves, um vídeo de estupro de crianças é vendido por preços entre R$ 50 e R$ 100 mil.

Fonte: Ministério Público Federal no Pará

Por:Jornal Folha do Progresso em 11/10/2022/07:05:53

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Ex-ministra Damares Alves cumpre agenda em Santarém

O encontro aconteceu no Hotel Barrudada. (Foto:Dorgival Viana)

Damares participou do encontro Pró Estado do Tapajós na tarde desta segunda-feira (4)

A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, participou do encontro Pró Estado do Tapajós na tarde desta segunda-feira (4), em Santarém, no oeste do Pará.

Na ocasião, a ex-ministra recebeu uma “Moção de Aplausos” do Poder Legislativo Santareno, em proposta do vereador Ângelo Tapajós. A ex-ministra chegou em Santarém no inicio da tarde de hoje e foi direto para o evento, que aconteceu no Hotel Barrudada.

O vereador Elielton Lira destacou que o encontro dará seguimento ao sonho do estado do Tapajós. “É um assunto que nunca vai morrer, o tempo vai ficar responsável de que isso aconteça e se realize o sonho da população, que é ter mais emprego e renda e, consequentemente, mais qualidade de vida”, destacou.

O diretor do Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós (ICPET), Jean Carlos Leitão, falou da importãncia de Damares no debate.”Mesmo sendo ex-ministra, pela desincompatibilização que ela teve que fazer, no dia 31 agora de março, ela ainda tem todos os contatos junto aos personagens do governo e personagens políticos em Brasília onde hoje tramita o projeto de criação do estado do Tapajós. Ela se colocou à disposição para nos ajudar”, enfatizou.

A ministra destacou que  não está correndo a nenhum cargo na região e que sua vinda ao municipio foi para falar de assuntos pertinentes. “Meu título é de Brasília, se eu tiver que concorrer algum cargo será por lá. “Vim conversar com as lideranças locais sobre liberdade fundamentais que estão em risco no Brasil. Vim falar sobre a proteção da vida e da família”, enfatizou Damares.

Após o encontro no Barrudada, Damares vai reunir com lideranças cristãs na igreja da Paz Church a partir das 19h.

Jornal Folha do Progresso em 05/05/2022

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