Denúncias de pedofilia na internet pelo Disque 100 aumentam em agosto

Foto:Reprodução | Na primeira semana do mês, serviço recebeu 50 denúncias de crimes

A procura pelo serviço Disque 100 para denúncias de crimes envolvendo pedofilia na internet aumentou, segundo dados da Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo (SSP-SP). A pasta costumava receber 15 denúncias por mês. Em agosto, em um único dia, foram realizadas 50, concentradas principalmente na semana de 18 a 22. O Disque 100 recebe denúncias de violação de direitos humanos.

Em São Paulo, a apuração das denúncias cabe à Delegacia de Repressão à Pedofilia, do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Além do Disque 100, denúncias também podem ser recebidas por e-mail ou pessoalmente, na sede do departamento, na rua Brigadeiro Tobias, no centro da capital.

O serviço tem recebido destaque após a repercussão de um vídeo do influenciador Felipe Bressanim, mais conhecido como Felca, no qual ele aborda diversos casos de exploração de crianças, parte deles de cunho sexual.

A repercussão tem acelerado a discussão de leis sobre o tema e pode representar mudanças na organização das redes de proteção ao menor, seja em sua estrutura virtual, seja em sua organização e financiamento.

“É importante que a denúncia traga, sempre que possível, o nome do autor, endereço e uma descrição do fato. Se for no ambiente virtual, o denunciante pode mandar o endereço eletrônico, a URL, onde aquele material pode ser encontrado.

No caso de redes sociais, como Instagram, o X [antigo Twitter], é preciso identificar o usuário com a URL completa ou o número de ID. Apenas nomes de usuário muitas vezes não permitem a localização, especialmente se ele alterou o perfil”, explicou a titular da 4ª Delegacia de Repressão à Pedofilia, delegada Luciana Peixoto, por meio de nota.

Segundo a secretaria, para denunciar, a pessoa deve fornecer a maior quantidade de detalhes à polícia, já que grande parte das comunicações chega incompleta ou sem informações suficientes para viabilizar as investigações.

Além disso, muitas são baseadas apenas em dados obtidos na internet ou repetem fatos já conhecidos e investigados, como perfis de redes sociais previamente identificados.

Se a denúncia contém a captura de tela (print) para facilitar a identificação, é recomendável que ela seja deletada após o envio, se houver conteúdo de pornografia infantil, pois sua posse e exposição a outros é crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.

O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, e encaminha os relatos diretamente aos órgãos competentes para investigação.

 

Fonte:  Agência Brasil e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/08/2025/07:14:10

O formato de distribuição de notícias do Jornal Folha do Progresso pelo celular mudou. A partir de agora, as notícias chegarão diretamente pelo formato Comunidades, ou pelo canal uma das inovações lançadas pelo WhatsApp. Não é preciso ser assinante para receber o serviço. Assim, o internauta pode ter, na palma da mão, matérias verificadas e com credibilidade. Para passar a receber as notícias do Jornal Folha do Progresso, clique nos links abaixo siga nossas redes sociais:

Apenas os administradores do grupo poderão mandar mensagens e saber quem são os integrantes da comunidade. Dessa forma, evitamos qualquer tipo de interação indevida. Sugestão de pauta enviar no e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com.

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835– (93) 98117 7649.
“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com




Cartórios passam a receber denúncias de violência doméstica

(Foto:Reprodução) – Os cartórios de todo o país, desde segunda-feira (25), fazem parte da campanha Sinal Vermelho, cujo objetivo é incentivar e facilitar denúncias de qualquer tipo de abuso no ambiente doméstico.

Para denunciar, bastará que a vítima mostre o símbolo “X” para, de maneira discreta, sinalizar a situação de vulnerabilidade. Isso permitirá que os funcionários das 13.587 unidades notariais acionem a polícia.

Os cartórios passam a ser mais uma opção de denúncia, já que, muitas vezes, a mulher se sente inibida para ir diretamente a uma delegacia de polícia por temer estar sendo vigiada. Mas, de acordo com a Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR) — que representa os cartórios —, antes de a iniciativa de fazer parte da Campanha Sinal Vermelho, foi distribuída uma série de informações às unidades de todo o país — com vídeos, cartilha, cartazes e materiais para as redes sociais — para preparar os funcionários sobre como oferecer auxílio e acionar as autoridades.

Caso a vítima não queira ou não possa ser ajudada no momento da denúncia, os profissionais deverão anotar seus dados pessoais – nome, CPF, RG e telefone – e comunicar, posteriormente, às autoridades. A ação nacional permanente é uma iniciativa da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), já transformada em lei como uma das medidas de enfrentamento à violência doméstica, familiar e contra a mulher.

Sinal

O “X” com um lápis ou batom vermelho (ou qualquer outro material) na palma da mão ou em qualquer outro material permitirá que o atendente cartorial reconheça que aquela mulher foi vítima de violência doméstica. “Os cartórios foram considerados serviços essenciais durante todo esse período de pandemia, seja pelos atos de cidadania, seja pela segurança jurídica que emprestam aos atos pessoais e patrimoniais das pessoas. Aproveitar a presença em todo o território nacional para atuar na proteção das mulheres, ainda mais fragilizadas neste momento, é um papel que não devemos nos furtar”, destacou o presidente da Anoreg-BR, Claudio Marçal Freire.

Segundo a AMB, mais de 17 milhões de mulheres sofreram violência física, psicológica ou sexual entre agosto de 2020 e julho de 2021 — 24,4% da população feminina com mais de 16 anos no Brasil. Já as chamadas para o número 180, que registra e encaminha denúncias de ataques contra as mulheres às autoridades, tiveram aumento de 34% em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço do governo federal.

A campanha foi o primeiro resultado prático do grupo de trabalho criado pelo CNJ para estudos e ações emergenciais a fim de ajudar as vítimas de violência doméstica durante o isolamento social. O grupo foi criado após a confirmação do aumento dos casos registrados contra a mulher durante a quarentena contra o novo coronavírus.

Fonte: Correio Braziliense

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

“Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.”
Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) -Site: www.folhadoprogresso.com.br   e-mail:folhadoprogresso.jornal@gmail.com/ou e-mail: adeciopiran.blog@gmail.com