O que é febre maculosa (e por que você não deve fazer carinho em capivaras)

(Foto:Joesboy/Getty Images) – Na semana passada (8), morreram a dentista Mariana Giordano, de 36 anos, e seu namorado, o piloto de automobilismo Douglas Costa, de 42. Eles haviam sido hospitalizados com febre intensa e fortes dores de cabeça – e a morte de ambos foi confirmada como consequência da febre maculosa.

O casal havia visitado uma fazenda na região de Campinas, onde possivelmente ocorreu a infecção. Uma terceira morte, de uma jovem de 28 anos que também passou pelo local, está sob investigação e suspeita da doença.

A febre maculosa é causada por bactérias do gênero Rickettsia. Mais especificamente, duas espécies ocorrem no Brasil: a Rickettsia rickettsii, registrada no norte do Paraná e na região Sudeste; e a Rickettsia parkeri, encontrada nos estados litorâneos da Mata Atlântica (como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia e Ceará).

A bactéria não infecta humanos diretamente, o que significa que ela não se espalha entre pessoas. Na verdade, o culpado pela sua transmissão é o carrapato-estrela, o nome mais famoso do Amblyomma cajennense.

Em termos científicos, dizemos que o carrapato-estrela é o vetor da bactéria que causa a febre maculosa. Nós somos um mero desvio na vida da bactéria, cujo hospedeiro de verdade são as capivaras.

Capivaras são os maiores roedores existentes, e são muito comuns no Brasil. Costumam habitar regiões perto de corpos d’água, como rios, lagos e represas e, por ser um animal bem adaptável, podem ser vistos em áreas urbanas.

Por mais bonitinha que ela pareça, não é uma boa ideia se aproximar. As capivaras são resistentes à doença, sendo infectadas apenas uma vez na vida (semelhante a uma catapora) e não apresentam sintomas. Mas se um carrapato-estrela sugar o sangue de uma capivara contaminada e passar para você, será um problema.

Sintomas da febre maculosa

A doença começa com sintomas parecidos aos de outras infecções: febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, falta de apetite e desânimo. Depois, surgem manchas avermelhadas que crescem, provocando pequenas hemorragias na pele, consequência do ataque da bactéria aos vasos sanguíneos do paciente. Essas “máculas” são o sinal mais evidente da infecção, e também dão o nome à doença.

Os sintomas levam em média de sete a dez dias para se manifestar, e a partir daí o tratamento deve ser iniciado dentro de no máximo cinco dias. Caso contrário, há sérios riscos de que os medicamentos não surtam mais o efeito desejado, aumentando o risco de morte.
Como se prevenir

Como dizia o ditado, é melhor prevenir do que remediar. E a melhor prevenção é evitar o contato com o carrapato.

A maioria dos lugares em que capivaras e carrapatos-estrela são encontrados, principalmente em áreas urbanas, já são conhecidos pela população local. A doença é mais comum entre junho e novembro, período com mais carrapatos jovens, e as prefeituras costumam alertar para áreas de risco. Fique atento às notícias locais.

Também é bom usar roupas que dificultem que o carrapato grude em você: calças longas, com as barras enfiadas nas botas, podem ser um obstáculo difícil para o artrópode.

O carrapato precisa de quatro horas na sua pele para transmitir a bactéria, então é essencial dar uma vistoria geral no próprio corpo para ter certeza de que nenhum ficou grudado. Se encontrou um meliante, tome cuidado para removê-lo sem esmagá-lo, de preferência com uma pinça.

E se for picado, não demore a procurar auxílio médico especializado.

Fonte:  Leo Caparroz e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/06/2023/9:30:27

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População também deve combater dengue, zika e chicungunya

Além do novo coronavírus, outras doenças também incomodam a população paraense
O vetor das três doenças é o mosquito Aedes aegypti, que não é invisível e pode ser combatido com medidas preventivas simples (Foto: Reprodução) –
Além de se prevenir contra o novo coronavírus, a população paraense também deve manter a vigilância contra outros três vírus perigosos: o da dengue, o da zika e o da chicungunya, cujo vetor, o mosquito Aedes aegypti, não é invisível e pode ser combatido com medidas preventivas simples, especialmente, neste período chuvoso e de distanciamento e isolamento social. Para combater as doenças, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) lançou a campanha “Em tempos de pandemia, não deixe o Aedes Aegypti tomar conta do seu lar”.

“Neste momento é necessário que a população verifique o seu domicílio e peridomicílio, uma vez por semana”, orienta a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Dengue, Aline Carneiro. Confira algumas medidas de proteção do checklist da Sespa:
*Manter a caixa d’água, tonéis e barris de água bem fechados;
*Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada;
*Não deixar água acumulada sobre a laje;
*Manter garrafas com boca virada para baixo;
*Acondicionar pneus em locais cobertos;
*Proteger ralos sem tampa com telas finas,
*Encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda e lavá-los uma vez por semana
“Essa são medidas que devem ser adotadas pelas famílias para evitar a proliferação do Aedes aegypti não apenas neste momento de isolamento social, mas o tempo inteiro”, ressalta Aline Carneiro.

Segundo Aline Carneiro, considerando que o trabalho dos agentes de combate a endemias está limitado por conta da pandemia, mais importantes se tornam as ações das famílias no sentido de eliminar os possíveis criadouros de mosquito. Ela informou que por meio da Nota Informativa Nº 8/2020 da Coordenação Geral de Vigilância de Arboviroses, o Ministério da Saúde, estabeleceu recomendações aos agentes de endemias para adequação das ações de vigilância e controle de zoonoses frente à atual situação epidemiológica referente ao coronavírus.

“Entre outras recomendações, os agentes não devem realizar a visita domiciliar caso o responsável pelo imóvel, no momento da atividade, tenha idade superior a 60 anos e também não devem realizar atividades no intradomicílio, limitando-se apenas na área peridomiciliar (frente, lados e fundo do quintal ou terreno)”, explica a coordenadora.

Número de casos

Em relação aos dados epidemiológicos, de 1º de janeiro a 1º de abril, o Pará registrou 635 casos confirmados de dengue, representando uma redução de 30,58% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram registrados 899 casos da doença. Dos 635 casos confirmados, 625 foram de dengue, 09 de dengue com sinais de alarme e 01caso de dengue grave, conforme classificação estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sem nenhum óbito.

Os cinco municípios com mais números de casos de dengue são Novo Progresso, com 144, Altamira com 120, Belém com 72, Vitória do Xingu com 61 e Santarém com 41.

Em relação a chikungunya, no mesmo período, o Pará teve 41 casos confirmados, com maior número registrado no município de Santarém, com 15 casos da doença. Finalmente, o Pará registrou15 casos de zika vírus, todos no município de Santarém.

Ações da Sespa

Em função da pandemia, a Sespa também precisou suspender o Projeto de Instalação de Estações Disseminadoras de Larvicida (EDs) para combate ao mosquito da dengue, que estava realizado em dois condomínios de Belém e Ananindeua, com o objetivo de diminuir os focos de mosquitos transmissores da dengue, zika e chikungunya, ao evitar que o mosquito nasça.

Entre as ações realizadas pela Sespa neste ano, Aline Carneiro citou a elaboração do Plano de Contingência Estadual de Dengue, Chikungunya e Zika vírus 2020; divulgação mensal do informe epidemiológico de Dengue, Chikungunya e Zika vírus; participação na videoconferência com técnicos do Ministério da Saúde no dia 16 de janeiro de 2020 e participação na capacitação sobre novo adulticida Cielo® no dia 30 de janeiro em Brasília.

Sinais e sintomas

Os principais sinais e sintomas da dengue são: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, perda de apetite, manchas e erupções na pele principalmente na região do tórax e membros superiores, náuseas e vômitos tontura, moleza e extremo cansaço, dor no corpo, dor nos ossos e nas articulações, dor no abdômen.

O zika vírus causa febre baixa, dor nas articulações, dor muscular, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, conjuntivite, erupções cutâneas avermelhadas que podem coçar, e dor abdominal, diarreia, constipação e pequenas úlceras na mucosa oral, que são sinais e sintomas pouco comuns. E os principais sinais e sintomas do chikungunya são febre, dor incapacitante nas articulações, dor nas costas, erupções cutâneas, fadiga, náuseas, vômitos, dor de cabeça e dores musculares (mialgias).

Serviço: As pessoas com sinais e sintomas dessas doenças deve procurar atendimento médico na Unidade de Saúde mais próxima da sua casa, pois são doenças que podem se agravar e levar a morte.

Fonte:Agência Pará
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