Ato em Cuiabá faz homenagem ao jornalista e indigenista assassinados no Amazonas

Ato em Cuiabá homenageou o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips — Foto: Rogério Júnior/g1

Ato foi marcado pelo sentimento de luto e indignação pelos crimes ambientais e sociais.

Um protesto em homenagem ao jornalista Dom Philips e ao indigenista Bruno Pereira, assassinados no começo do mês, no Amazonas, enquanto trabalhavam, foi realizado na Praça Alencastro, em Cuiabá, na noite desta terça-feira (21).

O ato foi marcado por sentimentos de luto e indignação. Os manifestantes usaram faixas e cartazes para expressar o sentimento de ‘revolta’ em relação ao caso. Cruzes e velas também foram espalhadas pela praça.

ato3Cartazes, faixas e velas foram espalhados pelo chão da praça — Foto: Rogério Júnior/g1

De acordo com um dos organizadores do movimento, Herman Oliveira, a manifestação é uma forma de pedirem por Justiça.

“É um grito de luto, de indignação e por Justiça para que crimes ambientais e sociais não aconteçam mais. É uma luta”, afirmou.

Segundo Herman, os crimes ambientais acontecem pela falta da presença do poder público nas regiões longínquas, tal como no Vale do Javari, onde Bruno e Dom foram encontrados mortos durante uma viagem a trabalho.

dom felipe2Indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips — Foto: TV Globo/Reprodução

Os dois trabalhadores conheciam a região há bastante tempo e vinham sendo ameaçados por denunciarem atividades ilegais de garimpeiros e grileiros.

“Nós chegamos no limite, aliás já passamos o limite de qualquer senso de civilidade, de humanidade. Então, essa manifestação é um grito de indignação e que as mortes acabem e que o governo, obviamente, cumpre o seu papel”, disse Herman.

Quem é Bruno Araújo Pereira

O servidor deixou o cargo em 2016, durante um intenso conflito registrado entre povos isolados da região.

Em 2018, Pereira se tornou o coordenador-geral de Índios Isolados e de Recém Contatados da Fundação Nacional do Índio (Funai), quando chefiou a maior expedição para contato com índios isolados dos últimos 20 anos.

Entretanto, foi exonerado do cargo em outubro de 2019, após pressão de setores ruralistas ligados ao governo do presidente Jair Bolsonaro. Conforme a Univaja, nos últimos anos, ele atuava na sede do órgão, em Brasília.

Quem é Dom Phillips?

O jornalista britânico é um veterano na cobertura internacional. Ele já foi colaborador dos jornais ” Washington Post”, “The New York Times” e “Financial Times”, e está no Brasil há aproximadamente 15 anos.

Segundo o jornal do qual era colaborador, ele é conhecido por seu amor pela região amazônica e viajou muito pela região a fim de relatar a crise ambiental brasileira e os problemas de suas comunidades indígenas.

Ele é natural do condado de Merseyside, região onde fica a cidade de Liverpool, no noroeste inglês. Mudou-se para o Brasil em 2007.

Além de seu trabalho como jornalista, o inglês está escrevendo um livro sobre a floresta amazônica. Segundo um colega de trabalho, este projeto é apoiado pela Fundação Alicia Patterson. (As informações são do

Jornal Folha do Progresso em 22/06/2022/

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Dom e Bruno foram mortos com tiros no peito e na cabeça

Indigenista Bruno Prereira e jornalista Dom Philips foram brutalmente executados no Amazonas. | (Foto:Reprodução )

Ambos foram assassinados com tiros disparados por armas de caça.

Após os restos mortais de Dom Phillips e Bruno Pereira terem sido encontrados, a perícia realizou diversos exames para definir como os assassinatos ocorreram.

Neste sábado (18), por meio de nota, o Comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal no Amazonas, revelou que os assassinos do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira efetuaram ao menos quatro tiros contra as vítimas. A informação foi divulgada por meio de nota emitida pelo Comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal no Amazonas.

O exame médico-legal, realizado pelos peritos da PF, indica que a morte de Dom Phillips foi causada por traumatismo toracoabdominal por disparo de arma de fogo com munição típica de caça. Foram identificados “múltiplos balins” (múltiplos projéteis de arma de fogo), ocasionando lesões na região abdominal e torácica. Ele foi atingido com um tiro.

A morte de Bruno Pereira foi causada, segundo os peritos, por traumatismo toracoabdominal e craniano por disparos de arma de fogo com munição típica de caça, “que ocasionaram lesões no tórax/abdômen (2 tiros) e face/crânio (1 tiro).”

A PF informou que os trabalhos dos peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC), nos próximos dias, serão concentrados nos exames de genética forense, antropologia forense e métodos complementares de Medicina Legal, para identificação completa dos remanescentes e compreensão da dinâmica dos eventos. A corporação também informou que “não existem indicativos da presença de outros indivíduos em meio ao material que passa por exames.”  (Com informações Metrópoles).

Jornal Folha do Progresso em 21/06/2022/

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Indigenista Bruno tinha licença de entrada em terra indígena

Indigenista e jornalista estão desaparecidos desde 5 de junho | Foto:Reprodução

Confirmação foi dada pela União dos Povos Indígenas do Vale do Javari, rebatendo comentários da Fundação Nacional do Índio (Funai)

Ainda não existe, segundo a Polícia Federal, qualquer confirmação oficial de que foram encontrados os corpos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips. As buscas têm sido exaustivas para dar uma resposta aos familiares dos profissionais, que estão desaparecidos desde 5 de junho.

Nesta segunda-feira (13), rebatendo a fala da Fundação Nacional do Índio (Funai), a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari afirmou que Bruno tinha, sim, uma licença para entrar em território indígena antes de ter desaparecido com Dom.

A entidade disse ainda que Bruno saiu da terra indígena para se encontrar com Dom antes do fim do prazo, que expirou em 30 de maio. Na última sexta (10), a Funai disse que acionaria o Ministério Público Federal (MPF) para apurar “possível aproximação” com povos indígenas sem a autorização prévia do órgão.

Procurada hoje pelo UOL a Funai não se manifestou.

Cabe ressaltar que os supostos dois corpos encontrados no Vale do Javari e que seriam de Bruno e Dom não foram confirmados pela PF, como mencionado anteriormente. A família do jornalista britânico foi quem informou que os corpos seriam da referida dupla. As buscas pelos profissionais continuam na região.

Jornal Folha do Progresso em 14/06/2022/

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