Rumble e empresa de Trump acionam Justiça dos EUA contra decisão de Moraes

Alexandre de Moraes (à direita); Rumble (à esquerda) e Trump Media já havia pedido sanções ao ministro antes, mas a liminar foi negada — Foto: Antonio Augusto/STF e reprodução

Advogados norte-americanos questionam ordem do STF para suspender conta na rede social. Segundo o documento, Moraes estabeleceu multa diária de R$ 100 mil caso a decisão fosse desrespeitada.

A plataforma de vídeos Rumble e o grupo de comunicação do presidente Donald Trump acionaram a Justiça dos Estados Unidos para questionar uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que ordenou a suspensão de uma conta de um usuário na rede social.

Segundo o documento protocolado em um tribunal da Flórida, no dia 11 de julho, Moraes determinou que a Rumble bloqueasse no Brasil a conta, além de fornecer os dados cadastrais do usuário. De acordo com o processo, o ministro estabeleceu um prazo de 48 horas para o cumprimento da ordem, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.

Os advogados do Rumble e da empresa de Trump argumentaram à Justiça dos EUA que a ordem de Moraes foi enviada por e-mail, sem uso de qualquer mecanismo legal previsto em tratado entre o Brasil e o governo norte-americano.

Além disso, a plataforma afirma que a decisão não tem efeito prático, uma vez que o Rumble está fora do ar no Brasil desde fevereiro deste ano.

“A única exigência com efeito prático na ordem é a obrigatoriedade de divulgar e preservar dados de usuários dos EUA”, dizem os advogados. “A Rumble não pretende cumprir as exigências do réu, pois elas são inválidas e inexequíveis.”

O documento também afirma que a conta pertence a um usuário com cidadania americana que publicou “discursos ideológicos e não violentos sobre autoridades públicas brasileiras”. A defesa alega ainda que a conta está inativa desde o fim de 2023 e que não há qualquer atividade registrada no Brasil.

A Rumble e o grupo de comunicação de Trump têm diversos negócios conjuntos.

O STF afirmou que não vai ser manifestar sobre o assunto.

Tarifaço

Os advogados norte-americanos também relacionaram a decisão de Moraes às tarifas de 50% anunciadas por Trump contra produtos brasileiros importados pelos EUA. A medida entrará em vigor a partir do dia 1º de agosto.

Segundo o documento, a decisão de Moraes foi emitida apenas dois dias após Trump enviar uma carta ao presidente Lula “expressando preocupação com o tratamento dado pelo Brasil a empresas de tecnologia dos EUA”.

Na carta, Trump escreveu que o STF tem emitido “ordens de censura secretas e ilegais” contra plataformas de redes sociais com sede nos Estados Unidos.

O presidente dos EUA também determinou a abertura de uma investigação contra o Brasil devido ao que chamou de “ataques contínuos” do país às atividades comerciais digitais de empresas americanas.

 

Fonte: Redação g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 15/07/2025/14:38:54

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Charge publicada por fundação ligada ao PT chama Donald Trump de “vagabundo”

(Foto: Divulgação) – Ilustração publicada pela Fundação Perseu Abramo: “Trump é um vagabundo”

Entidade publica nota de apoio ao governo e tenta mobilizar militância contra “arreganhos autoritários”

A Fundação Perseu Abramo publicou em seu site uma nota de protesto contra a tarifa de 50% imposta pelo governo americano aos produtos brasileiros. O texto é acompanhado por uma ilustração que faz um trocadilho com o nome do presidente Donald Trump.

“Trump is a Tramp – Brasil Soberano”, diz a publicação. “Tramp” significa “vagabundo” em inglês.

A Fundação Perseu Abramo é sustentada com recursos do Partido dos Trabalhadores. Intitulada “Em Defesa do Brasil e dos brasileiros”, a nota é assinada pela Diretoria Executiva da entidade, que repudia a ingerência do governo americano em assuntos internos do Brasil.

Uma das razões alegadas por Trump para aumentar as tarifas foi uma suposta perseguição do judiciário ao ex-presidente Jair Bolsonaro. “O ataque a nossa soberania e a nossa democracia contra a atuação do Supremo Tribunal Federal Brasileiro e contra a economia é fruto de uma visão imperial adotada pelo atual ocupante da Casa Branca”, diz a nota.

A Fundação elogia a postura de Lula em reagir ao aumento das tarifas. “Nós nos solidarizamos com a nota pública do presidente Lula e sua firme decisão de não se curvar aos arreganhos autoritários”, diz a nota. E acrescenta: “Ao curvar-se aos interesses de uma potência estrangeira, mesmo quando ela aumenta e prejudica sua própria base social, a extrema direita mostra a sua cara”.

A nota ainda conclama os militantes e simpatizantes a engrossarem as manifestações convocadas pelo movimento social contra o fim da escala 6X1, a tributação dos bilionários e a defesa do Brasil — o que nada tem a ver com o tarifaço, mas que tem ajudado o PT a mobilizar sua base.

Conforme mostrou VEJA, o PT e a Fundação Perseu Abramo decidiram lançar no início do mês o projeto “Pode Espalhar”, voltado à formação de uma rede digital de influenciadores  alinhados ao governo de Lula. O partido, inclusive, promete  “suporte jurídico” a quem aderir à campanha.

 

Fonte: Veja Abril e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 14/07/2025/16:18:48

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Como o Brasil poderia retaliar os EUA após tarifas de Trump

Trump citou um suposto déficit comercial dos EUA com o Brasil; entretanto, dados oficiais do governo brasileiro mostram superávit para os EUA. — Foto: Getty Images via BBC

Lula diz que ‘qualquer medida de elevação de tarifas de forma unilateral será respondida à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica’.

O governo brasileiro está calculando os próximos passos de sua resposta ao anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que produtos do Brasil exportados para o mercado americano serão submetidos a taxação adicional de 50% a partir de 1º de agosto.

Em entrevista na noite de quinta-feira (10/07) ao Jornal Nacional, da TV Globo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a primeira etapa da reação será a formação de um grupo de empresários brasileiros de setores com grandes volumes de exportação para os EUA, como produtores de suco de laranja e aço, além da Embraer.

A ideia é diagnosticar as consequências do aumento das tarifas e buscar soluções, como a procura por novos mercados estrangeiros.

Além disso, Lula afirmou que o Brasil vai buscar uma avaliação da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a situação.

“A partir daí, se não houver solução, nós vamos entrar com a reciprocidade já a partir do 1º de agosto, quando ele começa a taxar o Brasil”, disse o presidente à TV Globo.

Afinal, o que é a lei da reciprocidade, citada por Lula como uma possível resposta a Trump?

Sancionada pelo presidente brasileiro em abril, a Lei brasileira de Reciprocidade Econômica autoriza o governo a retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos brasileiros.

Na época da entrada em vigor, a lei foi apresentada como uma “ação estratégica” frente às tarifas impostas a dezenas de nações pelo governo Trump, em abril.

Entre as medidas possíveis, o Brasil poderia impor restrições e sobretaxas na importação de bens e serviços, suspender acordos ou obrigações comerciais e, em casos excepcionais, suspender direitos de propriedade intelectual, como reconhecimento de patentes ou pagamento de royalties.

A lei determina ainda que “consultas diplomáticas serão realizadas com vistas a mitigar ou anular os efeitos das medidas e contramedidas”.

Apesar de a lei oferecer instrumentos legais para que o Poder Executivo, em coordenação com o setor privado, adote “contramedidas” em resposta a “medidas unilaterais que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira”, uma retaliação do Brasil pode provocar uma escalada na guerra comercial.

“A resposta mais óbvia, a retaliação, viria com o Brasil impondo tarifas recíprocas ou semelhantes a produtos americanos”, diz à BBC News Brasil o especialista em relações Brasil-EUA Carlos Gustavo Poggio, professor de Relações Internacionais da universidade Berea College, no Estado americano do Kentucky.

“Mas esta não seria a melhor resposta”, avalia Poggio.

Ao comentar sobre as chances do Brasil de medir forças com os EUA, Poggio compara: “É Davi contra Golias”.

“Os EUA são um parceiro muito mais importante para o Brasil do que o Brasil é para os EUA em termos do comércio como um todo. Então, a capacidade que o Brasil tem [de retaliar] é muito limitada”, avalia.

Na carta endereçada a Lula, em que anunciou a intenção de taxar as exportações brasileiras, Trump avisou que “se por qualquer motivo você decidir aumentar suas tarifas, então qualquer que seja o número escolhido para aumentá-las, ele será adicionado aos 50% que cobramos”.

Segundo Poggio, uma retaliação pura e simples por parte do governo brasileiro seria apenas uma questão simbólica que acabaria prejudicando o Brasil também.

“Porém, não dá para ficar totalmente sem resposta [ao anúncio de Trump]”, pondera.

Uma outra maneira de responder, segundo o analista, seria tentar fazer pressão sobre os setores específicos mais ligados ao comércio brasileiro e buscar contato com a sociedade civil americana, como parlamentares e empresários — “e ver se isso consegue chegar a Trump”.

“Trump só escuta empresários americanos que eventualmente liguem pra ele e falem ‘isso está nos prejudicando'”, observa.

Outra opção, sugere Poggio, seria tentar algum tipo de pressão regional, unindo-se a outros países, como o México.

‘O Brasil está sendo sancionado pelos EUA, assim como Irã, Venezuela ou Rússia’

Os EUA são o segundo principal destino das exportações totais brasileiras, atrás da China, e o principal destino das exportações brasileiras de produtos manufaturados.

A nova taxa representa um aumento significativo em relação aos 10% anunciados pelos EUA em 2 de abril.

Produtos como aço, petróleo, aeronaves, celulose, café, carne e suco de laranja estão entre as principais exportações brasileiras para os EUA, segundo dados do governo, e esses setores poderiam ser os mais afetados.

Entre os mais importados pelo Brasil dos EUA estão motores e máquinas não elétricos, óleos combustíveis e brutos de petróleo, aeronaves e gás natural.

O Brasil poderia redirecionar seus produtos para outros mercados, como a China.

Mas, enquanto as exportações para a China são focadas em commodities, a pauta para os EUA é mais diversificada e com valor agregado mais alto.

Entre as justificativas para as novas tarifas, Trump citou um suposto déficit comercial dos EUA com o Brasil. No entanto, dados oficiais do governo brasileiro mostram superávit para os EUA.

Em sua nota em resposta, Lula disse que “é falsa a informação, no caso da relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, sobre o alegado déficit norte-americano”.

“As estatísticas do próprio governo dos Estados Unidos comprovam um superávit desse país no comércio de bens e serviços com o Brasil da ordem de US$ 410 bilhões ao longo dos últimos 15 anos”, diz a nota.

As justificativas de Trump para o anúncio não são meramente comerciais. Sua carta cita uma suposta perseguição que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria sofrendo no Brasil, onde é alvo de processo criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado.

A carta de Trump também menciona decisões do STF com “centenas de ordens de censura secretas e ilegais para plataformas de mídias sociais dos EUA, ameaçando-as com milhões de dólares em multas e expulsão do mercado brasileiro de mídias sociais”.

A decisão de Trump foi recebida com surpresa no Brasil e nos EUA. O economista americano Paul Krugman, vencedor do Nobel de Economia em 2008, disse que a carta “marca um novo rumo” das políticas tarifárias, descritas por ele como “megalomaníacas”.

Os principais veículos da imprensa americana também repercutiram a carta. O jornal The Washington Post afirmou que o anúncio mostra como questões pessoais, e não simplesmente econômicas, norteiam o uso de tarifas comerciais por Trump.

Na quarta-feira, o Ministério das Relações Exteriores convocou duas vezes o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos, Gabriel Escobar, para prestar esclarecimentos.

A convocação é uma medida séria em relações internacionais e uma demonstração de desagrado com a outra nação.

A embaixadora Maria Luisa Escorel, secretária da América do Norte e Europa do Itamaraty, informou que o Brasil devolveria a carta, considerada por ela como ofensiva e contendo afirmações inverídicas e erros factuais.

Poggio, do Berea College, considera este um dos pontos mais baixos nos 200 anos de relações bilaterais entre Brasil e EUA e classifica as ações anunciadas por Trump como uma sanção ao Brasil.

“O nome que se dá a medidas coercitivas econômicas para fins políticos é sanção”, afirma.

“O Brasil está sendo sancionado pelos EUA, assim como Irã, Venezuela ou Rússia. Com a diferença que o Brasil é uma democracia e é um aliado histórico dos EUA, um país amigo dos EUA.”

 

Fonte: BBC e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 12/07/2025/10:03:06

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Tarifaço: veja os países e as novas taxas anunciadas por Trump em cartas a chefes de Estado

O presidente dos EUA, Donald Trump, mandou cartas a países avisando sobre a taxação de produtos — Foto: Ken Cedeno/Reuters

Presidente dos EUA estendeu o prazo para a retomada das chamadas ‘tarifas recíprocas’. Nesta segunda (7), ele enviou cartas a 14 países anunciando taxas de 25% a 40% sobre importações, com início em 1º de agosto. Outras nações ainda devem ser notificadas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou nesta segunda-feira (7) cartas para notificar 14 parceiros comerciais. Nos documentos, ele definiu tarifas mínimas sobre produtos importados, que variam entre 25% e 40%, com validade a partir de 1º de agosto.

Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, “haverá cartas adicionais nos próximos dias”.

Veja abaixo os países que receberam os documentos e as taxas anunciadas por Trump até o momento:

África do Sul: 30%
Bangladesh: 35%
Bósnia e Herzegovina: 30%
Cambodja: 36%
Cazaquistão: 25%
Coreia do Sul: 25%
Indonésia: 32%
Japão: 25%
Laos: 40%
Malásia: 25%
Myanmar: 40%
Sérvia: 35%
Tailândia: 36%
Tunísia: 25%

A elevação das tarifas sobre os produtos desses países acende novamente um alerta em relação à guerra comercial de Trump. O republicano vem tentando firmar acordos com seus parceiros comerciais — mas, até agora, chegou a um entendimento prévio com apenas três países.

A entrega das cartas é mais uma tentativa de pressionar as nações pela conclusão de acordos. Além do envio aos chefes de Estado, os documentos foram publicados pelo republicano em seu perfil na rede Truth Social. (leia mais abaixo)

Nesta segunda-feira, o presidente dos EUA também assinou um decreto que adiou oficialmente para 1º de agosto a data de retomada de seu tarifaço. A previsão era que as chamadas “tarifas recíprocas”, que atingiram mais de 180 países, voltassem a valer nesta quarta-feira (9).

Questionado se o prazo é definitivo, Trump respondeu: “Eu diria que sim, mas não 100% definitivo. Se eles [os países] ligarem e disserem que gostariam de tentar algo diferente, estaremos abertos a isso.”

Trump já havia antecipado neste domingo (6) que os EUA enviariam cartas a seus parceiros comerciais, especificando os valores de taxas que esses países teriam de pagar caso não negociassem acordos com a maior economia do mundo.

As cartas enviadas aos países seguem um padrão semelhante: Trump afirma que o gesto representa uma demonstração da “força e do compromisso” dos EUA com seus parceiros e destaca o interesse em manter as negociações, apesar do déficit comercial significativo.

“A partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Japão uma tarifa de apenas 25% sobre todos os produtos japoneses enviados aos Estados Unidos, separadamente de todas as tarifas setoriais”, informa a carta enviada ao primeiro-ministro japonês, Ishiba Shigeru.

“Entenda que os 25% são muito menos do que o necessário para eliminar a disparidade do déficit comercial que temos com seu país. Como é do seu conhecimento, não haverá tarifa se o Japão, ou empresas de seu país, decidirem construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos”, continua a carta, destacando que os EUA se comprometem a obter as aprovações necessárias de forma rápida.

“Se, por qualquer motivo, vocês decidirem aumentar suas tarifas, qualquer valor que escolherem será adicionado aos 25% que cobramos”, acrescenta Trump no texto.

As cartas enviadas aos demais líderes repetem integralmente o conteúdo da mensagem destinada ao primeiro-ministro japonês — com tarifas mínimas sobre produtos importados específicas para cada país.

Trégua tarifária é prorrogada

O envio das cartas com a nova data de 1º de agosto confirma a prorrogação da suspensão das chamadas “tarifas recíprocas”, concedendo mais três semanas para a negociação de acordos bilaterais que evitem o tarifaço anunciado em abril.

A suspensão de 90 dias das tarifas impostas pelo republicano iria expirar nesta quarta (9). Até agora, Washington firmou apenas acordos limitados com o Reino Unido e o Vietnã. Trump também confirmou um acordo com a China, mas os termos ainda estão sendo avaliados pelos dois lados. A maioria dos países ainda tenta evitar as tarifas anunciadas, que podem variar entre 10% e 50%.

A União Europeia tenta fugir sobretaxas em áreas como agricultura, tecnologia e aviação, mas ainda enfrenta entraves nas negociações com os EUA. Segundo a Reuters, a expectativa é que o bloco não receba uma carta dos EUA estabelecendo tarifas mais altas.

Japão, Índia, Coreia do Sul, Indonésia, Tailândia e Suíça também correm contra o tempo para apresentar concessões de última hora.

Trump também aumentou a ofensiva contra o Brics, grupo de países emergentes que inclui o Brasil, a Rússia, a China, a Índia, a África do Sul, os Emirados Árabes Unidos, o Egito, a Arábia Saudita, a Etiópia, a Indonésia e o Irã.

Também no domingo (6), o republicano afirmou que vai impor uma tarifa adicional de 10% a “qualquer país que se alinhar às políticas antiamericanas do Brics”.

Ainda não há informações sobre quais países serão taxados. Trump também não esclareceu o que considera “políticas antiamericanas” em sua publicação. Autoridades do governo americano dizem que não há um decreto sendo escrito e tudo depende dos próximos passos do bloco.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que “o uso de tarifas não serve a ninguém” e declarou que “se opõe ao uso de tarifas como ferramenta para coagir outros países”.

A Rússia também respondeu às declarações de Trump. “Vimos, de fato, essas declarações do presidente Trump, mas é muito importante destacar que a singularidade de um grupo como o Brics está no fato de que ele reúne países com abordagens e visões de mundo comuns sobre como cooperar com base em seus próprios interesses”, disse o porta-voz Dmitry Peskov.

Ele acrescentou que “essa cooperação dentro do Brics nunca foi e nunca será dirigida contra terceiros”.

A África do Sul seguiu a mesma linha. Para o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Chrispin Phiri, o Brics deve ser visto como um movimento em prol de um “multilateralismo reformado, nada mais”.

Segundo ele, “os objetivos do Brics são, principalmente, criar uma ordem global mais equilibrada e inclusiva, que reflita melhor as realidades econômicas e políticas do século 21”.

O Brasil ainda não se manifestou oficialmente.

Veja a carta na íntegra

Prezado Senhor Primeiro-Ministro:

É uma grande honra para mim enviar-lhe esta carta, pois ela demonstra a força e o compromisso de nosso relacionamento comercial, bem como o fato de que os Estados Unidos da América concordaram em continuar trabalhando com o Japão, apesar de terem um déficit comercial significativo com seu grande país. No entanto, decidimos seguir em frente com vocês, mas apenas com um comércio mais equilibrado e justo. Portanto, convidamos vocês a participar da extraordinária economia dos Estados Unidos, o maior mercado do mundo, de longe.

Tivemos anos para discutir nosso relacionamento comercial com o Japão e concluímos que devemos nos afastar desses déficits comerciais de longo prazo e muito persistentes, causados pelas políticas tarifárias e não tarifárias e pelas barreiras comerciais do Japão. Nosso relacionamento tem sido, infelizmente, longe de ser recíproco.

A partir de 1º de agosto de 2025, cobraremos do Japão uma tarifa de apenas 25% sobre todos os produtos japoneses enviados aos Estados Unidos, separadamente de todas as tarifas setoriais. Produtos transbordados para evitar uma tarifa mais alta estarão sujeitos à tarifa mais elevada. Por favor, entenda que os 25% são muito menos do que o necessário para eliminar a disparidade do déficit comercial que temos com seu país. Como é do seu conhecimento, não haverá tarifa se o Japão ou empresas dentro do seu país decidirem construir ou fabricar produtos dentro dos Estados Unidos — e, de fato, faremos todo o possível para obter aprovações de forma rápida, profissional e rotineira — ou seja, em questão de semanas.

Se, por qualquer motivo, vocês decidirem aumentar suas tarifas, qualquer valor que escolherem será adicionado aos 25% que cobramos. Por favor, entenda que essas tarifas são necessárias para corrigir muitos anos de políticas tarifárias e não tarifárias e barreiras comerciais do Japão, que causaram esses déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos. Esse déficit é uma grande ameaça à nossa economia e, de fato, à nossa segurança nacional!

Estamos ansiosos para trabalhar com você como nosso parceiro comercial por muitos anos. Se desejar abrir seus mercados comerciais, até agora fechados, para os Estados Unidos e eliminar suas políticas tarifárias, não tarifárias e barreiras comerciais, poderemos, talvez, considerar um ajuste nesta carta. Essas tarifas poderão ser modificadas, para cima ou para baixo, dependendo do nosso relacionamento com seu país. Você nunca se decepcionará com os Estados Unidos da América.

Presidente dos EUA, Donald Trump, envia carta ao presidente da Coreia do Sul impondo tarifas de 25% sobre produtos importados do país — Foto: Reprodução/Truth Social

 

Fonte: Redação g1 — São Paulo e Araçatuba e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 08/07/2025/18:41:26

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Musk pede impeachment de Trump e diz que programa da SpaceX será desativado

Elon Musk e Donald Trump na Casa Branca | Foto:REUTERS/Kevin

Elon Musk pediu o impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em meio a uma troca de farpas entre os dois bilionários, nesta quinta-feira (5).

“Sim”, Musk postou no X em resposta a outro usuário que escreveu: “Presidente vs. Elon. Quem ganha? Aposto no Elon. Trump deveria sofrer impeachment e JD Vance deveria substituí-lo”.

Em outra publicação, Musk escreveu: “Em vista da declaração do presidente sobre o cancelamento dos meus contratos governamentais, a @SpaceX começará a descomissionar sua nave espacial Dragon imediatamente”.

Tal medida poderia ter um efeito devastador sobre a Estação Espacial Internacional e a NASA.

De acordo com a SpaceX, a nave espacial Dragon é “a única nave espacial atualmente em operação capaz de retornar quantidades significativas de carga à Terra”, além de poder acomodar sete passageiros.

Ela é considerada crucial para o transporte de carga e pessoas para a Estação Espacial Internacional.

Foi uma cápsula Dragon da SpaceX que ajudou a retornar os dois astronautas da NASA que ficaram presos na Estação Espacial Internacional por nove meses devido a problemas com um veículo da Boeing.

A SpaceX não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

 

Fonte:cnnbrasil/Jornal Folha do Progresso  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 06/06/2025/07:30:03

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Do namoro ao divórcio: entenda como a relação entre Musk e Trump foi esfriando ao longo do tempo

Elon Musk e Donald Trump antes de lançamento da nave Starship, em 19 de novembro — Foto: Brandon Bell/Pool via AP

Bilionário ajudou presidente a voltar para a Casa Branca durante uma campanha cheia de holofotes. Por outro lado, saída do governo foi discreta e sem cerimônias.

Se Elon Musk foi peça-chave na vitória de Donald Trump nas eleições de 2024, sob os holofotes de uma campanha barulhenta, agora o bilionário se despede da Casa Branca de forma discreta.

Os 128 dias de Elon Musk no poder: relembre os principais atos e polêmicas do bilionário na Casa Branca

▶️ Contexto: a saída de Musk do comando do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) foi confirmada na noite de quarta-feira (28). No governo, o bilionário ocupava um cargo especial — que, por lei, só pode durar 130 dias.

Musk deixou o comando do DOGE dois dias antes do prazo limite.
A saída veio um dia após ele criticar um projeto fiscal de Trump que pode elevar os gastos públicos.
No X, ele limitou-se a agradecer ao presidente pela oportunidade.
Segundo a agência Reuters, os dois não tiveram uma conversa formal antes da despedida.

↔️ Vaivém: a relação entre Trump e Musk é antiga, mas se intensificou no ano passado e foi marcada por reviravoltas.

Em março de 2024, Musk se reuniu com Trump. No X, ele negou que estivesse doando dinheiro para campanhas presidenciais. Meses depois, tornou-se o principal financiador dos republicanos, investindo mais de US$ 200 milhões.
Em maio de 2024, ele negou que ocuparia um cargo de conselheiro em eventual segundo mandato de Trump. Já em janeiro deste ano, foi nomeado chefe do DOGE.

⭐ Durante a campanha, Musk participou de comícios de Trump e virou astro entre os republicanos. Nas redes sociais, criticou os democratas e chegou a divulgar um vídeo falso em que a candidata Kamala Harris insultava Joe Biden.

Casamento

A união entre Musk e Trump foi sacramentada após as eleições presidenciais. Mesmo antes da vitória, Trump já exaltava o bilionário com frequência.

❤️‍🔥 Só amores: Nas redes sociais, Musk dizia que Trump era um “cara bom”, “forte” e que salvaria o país. O republicano retribuiu os afagos durante seu discurso da vitória, quando reservou alguns minutos para chamar o bilionário de “supergênio” e “um cara incrível”.

Dias depois da vitória nas eleições, o então presidente eleito confirmou que o Musk seria o chefe do DOGE.
Musk, por sua vez, dizia que a eleição era só o começo de suas ambições políticas.
Na posse de Trump, o bilionário fez um discurso acalorado e subiu ao palco comemorando. Naquele dia, ele causou polêmica ao fezer um gesto que foi comparado a uma saudação nazista.
No dia seguinte, Musk ameaçou retaliar senadores que não apoiassem os indicados de Donald Trump para compor o secretariado do governo. Segundo a revista “Time”, ele usaria seu poder financeiro para prejudicar os políticos nas próximas eleições.

👥 No início do governo, Musk apareceu várias vezes ao lado de Trump. Enquanto isso, o presidente o elogiava publicamente.

“Elon está fazendo um ótimo trabalho, ele está encontrando fraudes, corrupção e desperdícios tremendos”, disse Trump em fevereiro.

Crise e divórcio

Elon Musk e Donald Trump antes de lançamento da nave Starship, em 19 de novembro — Foto: Brandon Bell/Pool via AP
Elon Musk e Donald Trump antes de lançamento da nave Starship, em 19 de novembro — Foto: Brandon Bell/Pool via AP

Indícios de que a relação entre Trump e Musk estavam começando a azedar surgiram em abril. No início daquele mês, o site “Politico” afirmou que o bilionário iria deixar o governo nas próximas semanas e que a saída já havia sido acertada entre os dois.

🙅 Negação: Trump minimizou a reportagem do Politico e afirmou que Musk ficaria no governo pelo tempo que quisesse. Já o bilionário disse no X que o texto era uma notícia falsa.

Nos bastidores, o entorno do presidente já demonstrava incômodo com a imprevisibilidade do bilionário.
Aliados diziam que Musk havia se tornado “um fardo político” e ofuscava Trump com frequência.

🤷 Aceitação: Nas semanas seguintes, tanto Musk quanto Trump começaram a dar sinais de que a relação entre os dois estava chegando ao fim.

No dia 7 de abril, o jornal “The Washington Post” revelou que Musk estava pressionando Trump a reverter o “tarifaço” contra outros países.
O bilionário também criticou publicamente Peter Navarro, assessor de Trump visto como arquiteto do plano tarifário, chamando-o de imbecil.
No mesmo período, o irmão do bilionário, Kimbal Musk, foi às redes sociais criticar a medida, afirmando que Trump estava se tornando o presidente com os impostos mais altos em anos.
No fim do mês, o presidente repetiu que Musk poderia ficar no governo o tempo que quisesse, mas afirmou que ele queria “voltar para casa”.

💔 Término: a saída oficial de Musk do governo foi precedida por críticas públicas do bilionário a um plano fiscal de Trump, que segundo ele prejudicaria seu trabalho no DOGE e custaria caro.

Segundo a agência Reuters, a saída de Musk do governo foi “rápida e sem cerimônias”.
Fontes da Casa Branca disseram que o bilionário não conversou com o presidente antes de deixar o cargo.
Chamou atenção o fato de Musk ter deixado o cargo dois dias antes do prazo legal para funções especiais, de 130 dias.
No X, Musk escreveu: “Gostaria de agradecer ao presidente Donald Trump pela oportunidade de reduzir gastos desnecessários”.
Na quinta-feira (29), repostou a publicação de um usuário que dizia que a mídia tentaria convencer que ele e Trump não eram mais amigos.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o governo agradecia o trabalho de Musk, mas não quis comentar sua saída. Já Trump usou uma rede social para afirmar que o bilionário não está deixando o governo de fato, já que continuará “sempre” ajudando.

 

Fonte: Wesley Bischoff, g1 — São Paulo e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 29/05/2025/07:23:36

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Eduardo Bolsonaro é desmentido pelo governo de Trump

Eduardo Bolsonaro anunciou que funcionário do governo Trump viria ao Brasil tratar de sanções ao ministro Alexandre de Moraes crédito: BBC Geral

Deputado licenciado afirmou que funcionário do governo norte-americano viria ao Brasil em uma ação contra Alexandre de Moraes

O governo americano desmentiu a informação divulgada pelo deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre a vinda de um funcionário do presidente Donald Trump para o Brasil em missão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi revelada pelo jornalista e correspondente internacional Jamil Chade.

Nos últimos dias, o parlamentar e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) associou a viagem de David Gamble, coordenador do escritório de sanções do Departamento de Estado, a tratativas sobre medidas contra Moraes e outras autoridades brasileiras.
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Ainda segundo Jamil Chade, em seu blog no Portal UOL, há sim uma viagem programada de um funcionário do governo de Trump ao Brasil. O objetivo, no entanto, seria o estabelecimento de um acordo de cooperação entre os dois países em ações de combate ao crime organizado.

O blog de Chade afirma que o governo americano enviará uma delegação à capital brasileira para uma série de reuniões com objetivo de promover programas de sanções dos Estados Unidos contra o terrorismo e o tráfico de drogas.

A viagem faz parte de uma cooperação entre Brasil e Estados Unidos. Neste ano, a interação já resultou em uma operação da polícia americana que culminou na prisão de 18 brasileiros suspeitos de realizar atividades vinculadas à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) no país estrangeiro.

Desde março, Eduardo Bolsonaro anunciou que não retornaria ao Brasil e permaneceria nos Estados Unidos como parte de uma missão estratégica de atacar autoridades do país onde ele foi eleito deputado federal e do qual seu pai foi presidente.

O foco central de Eduardo é Alexandre de Moraes, mas há um interesse geral em enfraquecer o STF. Direto da terra do Tio Sam, o deputado licenciado já chegou a anunciar missões como o mapeamento de bens dos ministros da Suprema Corte no exterior.

 

Fonte: Estados de minas  e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/05/2025/15:30:20

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Dólar dispara mais de 3% e vai a R$ 5,81, após China retaliar ‘tarifaço’ de Trump; Ibovespa despenca

Nota de dólar — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Na quinta-feira, a moeda norte-americana recuou 1,23% e atingiu o seu menor valor no ano: R$ 5,62. Destoando do mundo, Ibovespa teve uma leve queda de 0,04%, aos 131.141 pontos.

O dólar opera em forte alta nesta sexta-feira (4), tendo chegado à máxima de R$ 5,82 conforme o mercado reagia ao anúncio do governo chinês de que vai retaliar o “tarifaço” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em forte queda, de mais 3%, acompanhando o movimento global.

A Ásia foi o continente mais impactado pelas tarifas anunciadas por Trump na última quarta-feira. A China, segunda maior economia do mundo, recebeu taxas extras de 34%. Agora, somando as tarifas de 20% já anunciadas pelos EUA anteriormente, os produtos asiáticos que chegam ao país devem ser taxados em 54%.

Como resposta, Pequim afirmou que vai impor tarifas também de 34% sobre todos os produtos norte-americanos, além de colocar novos limites para as exportações chinesas de terras raras (minerais importantes e escassos para a produção de chips usados para tecnologia) para os EUA.

O mercado teme que outros países também comecem a retaliar os EUA e a situação vire uma guerra comercial generalizada.

Com as tarifas impostas por Trump, a expectativa é que os preços dos produtos e insumos que chegam aos EUA devem ficar mais caros, encarecendo também a produção de diversas cadeias produtivas de bens e serviços.

Isso pode gerar mais inflação ao consumidor, ao mesmo tempo em que ocorre uma redução no consumo, justamente pelos preços maiores. Por isso, investidores acreditam que os EUA podem viver um período de recessão econômica em breve. Com esse sentimento, na véspera, a moeda norte-americana fechou em queda e atingiu o seu menor valor no ano: R$ 5,62.

No entanto, com mais países anunciando tarifas, especialistas explicam que o temor é que o aumento forte da inflação e uma desaceleração da atividade econômica se espalhe por todo o mundo.

Com a cautela e a percepção de que várias economias, inclusive as maiores, podem ser afetadas, os investidores voltaram a recorrer ao dólar, considerada uma das moedas mais seguras do mundo. Além disso, as bolsas globais vivem mais um dia de quedas expressivas.

Veja abaixo o resumo dos mercados.

💲Dólar

Às 13h45, o dólar subia 3,28%, cotado a R$ 5,8133. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,8228. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda americana teve queda de 1,23%, cotada a R$ 5,6285. Na mínima do dia, chegou a R$ 5,5930.

Com o resultado, acumulou:

queda de 2,28% na semana;
recuo de 1,35% no mês; e
perda de 8,92% no ano.

📈Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa caía 2,93%, aos 127.299 pontos. Na mínima, foi a 126.466 pontos.

Na véspera, o índice teve alta de 0,04%, aos 131.141 pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumulou:

queda de 0,58% na semana;
avanço de 0,67% no mês; e
ganho de 9,03% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

A imposição de tarifas de importação era uma das principais promessas de campanha de Donald Trump.

Desde que assumiu, ele já decretou tarifas sobre grandes parceiros comerciais, como México e Canadá, e impôs taxas sobre produtos específicos, como aço, alumínio, automóveis e produtos agrícolas.

Na quarta-feira (2), Trump finalmente detalhou como funcionarão as tarifas recíprocas. As regiões mais afetadas foram a Ásia e o Oriente Médio, com taxas que ultrapassam 40% em alguns casos. A Europa também foi bastante impactada com tarifas de 20% anunciadas contra a UE.

Especialistas acreditam que esse aumento de preços deve pressionar os custos e reduzir o consumo nos EUA, o que pode provocar uma desaceleração ou até uma recessão na maior economia do mundo.

Com as tarifas recíprocas, aplicadas a mais de 180 países, o grande temor do mercado é de que o “tarifaço” inicie uma guerra comercial generalizada. O cenário de incerteza faz com que os investidores se afastem dos ativos de risco, como os mercados de ações, o que prejudica as bolsas de valores em todo o mundo.

Essa percepção ganha ainda mais força com o recente anúncio da retaliação chinesa. O país deve começar a cobrar tarifas de importação de 34% sobre os produtos americanos em 10 de abril.

O governo chinês também anunciou que vai impor controles sobre a exportação de terras raras para os EUA — um conjunto de matérias-primas que são difíceis de encontrar pelo mundo, mas são a base para a produção de muitos produtos tecnológicos, como chips para celulares, computadores e cartões.

Alguns dos materiais que terão sua exportação controlada pelo governo são samário, gadolínio, térbio, disprósio, lutécio, escândio e ítrio. Essas restrições já começam a valer nesta sexta.

“O objetivo da implementação do governo chinês de controles de exportação sobre itens relevantes de acordo com a lei é proteger melhor a segurança e os interesses nacionais e cumprir obrigações internacionais como a não proliferação”, disse o Ministério do Comércio em um comunicado.

Os temores de uma guerra comercial se justificam principalmente pela possibilidade de o mundo todo se envolver em um período de forte desaceleração da atividade econômica.

O analista financeiro Vitor Miziara explica que, para além da cautela já gerada pelas tarifas americanas, eventuais retaliações tarifárias aplicadas por outros países podem, primeiro, elevar a inflação em nível global e, depois, reduzir uma forte queda na demanda.

“Com tarifa no mundo inteiro, tudo fica mais caro até que o comércio global pare”, pontua.

As principais bolsas de valores do mundo registram fortes quedas.

Na Ásia, os mercados fecharam em baixa, com destaque para recuo de quase 3% no Japão.
    A Europa caminha para o mesmo desfecho, com quedas na casa que variam de 4% a 7% nas principais bolsas.
    Nos EUA, os principais índices acionários também amargam novas perda, com quedas de cerca de 3%.

Trump chamou o anúncio das tarifas recíprocas como “Dia da Libertação”. O objetivo do presidente é que essas taxas “libertem” os EUA de produtos estrangeiros. A forma para que os outros países evitem as taxas, segundo Trump, é transferindo suas fábricas para os EUA.

Mas as reações foram por outro caminho:

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que as tarifas constituem um “duro golpe à economia mundial”. Também declarou que o bloco está “preparado para responder”.
Na Alemanha, o chefe de Governo, Olaf Scholz, considerou que as decisões de Trump são “fundamentalmente erradas” e “constituem um ataque contra uma ordem comercial que criou prosperidade em todo o mundo”.
Na França, o presidente Emmanuel Macron pediu que as empresas europeias suspendam os investimentos planejados nos EUA.
No Reino Unido, o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse a empresários do país que as medidas terão “um impacto econômico, tanto a nível nacional como mundial”.
O ministro japonês do Comércio do Japão, Yoji Muto, disse que “Transmiti que as medidas tarifárias unilaterais adotadas pelos Estados Unidos são extremamente lamentáveis e pedi, novamente, (a Washington) para não aplicá-las ao Japão”.

No Brasil, o Senado aprovou na terça-feira um projeto que cria mecanismos e autoriza o governo a retaliar países ou blocos que imponham barreiras comerciais a produtos brasileiros (entenda mais).

🔎 Tarifas maiores tornam os produtos mais caros, e encarecem também os bens e serviços que dependem desses insumos importados. Isso tende a aumentar a inflação e impactar o consumo.

Por isso, há uma percepção de que os EUA podem passar por um período de desaceleração da atividade econômica, ou até uma recessão da economia — o que tem potencial de afetar o mundo todo.

 

Fonte: Redação g1 e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 04/04/2025/14:37:21

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Trump muda regra eleitoral nos EUA e cita o Brasil como exemplo

 Foto Reprodução| O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou um decreto que altera as regras eleitorais do país, exigindo prova documental de cidadania para votar. Segundo o texto, a medida busca impedir interferência estrangeira nas eleições norte-americanas.

O decreto determina que órgãos federais forneçam acesso a bancos de dados para verificar a elegibilidade dos eleitores e que o Departamento de Justiça priorize investigações sobre votação ilegal.

Trump citou o Brasil e a Índia como exemplos de segurança eleitoral, destacando a identificação biométrica no processo de votação. O documento também critica o voto pelo correio nos EUA.

Em 2020, Trump alegou fraude eleitoral e apontou que imigrantes ilegais poderiam ter votado. Agora, ele defende regras mais rígidas para garantir a integridade das eleições.

O decreto marca mais uma etapa da ofensiva republicana para mudanças no sistema eleitoral dos EUA, gerando debates sobre segurança e acesso ao voto. 

Fonte:OLIBERAL e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 26/03/2025/14:01:24

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Ameaça ao Brasil e ‘tomar Groenlândia de um jeito ou de outro’: 7 destaques do discurso de Trump no Congresso

(Foto: Reprodução) – Legenda da foto, Trump mencionou o Brasil ao falar na guerra comercial dos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um discurso na noite de terça-feira (04/03) em uma sessão conjunta do Congresso pela primeira vez desde que voltou ao poder, no qual delineou sua visão para seu segundo mandato.

“O sonho americano é imparável”, disse Trump no mais longo discurso presidencial já registrado no Congresso, com uma hora e 40 minutos. Ele foi vaiado pelos democratas e aplaudido pelos republicanos presentes.

Em seis semanas de governo, o presidente republicano agiu para cortar empregos entre os servidores públicos, reprimir a imigração, impor tarifas aos maiores parceiros comerciais dos EUA e colocar a aliança transatlântica em xeque por causa da guerra na Ucrânia.

Confira abaixo alguns dos principais pontos do discurso de Trump no Congresso.

1. Guerra comercial e ameaça ao Brasil

Trump falou sobre a guerra comercial que ele iniciou esta semana, incluindo tarifas de 25% sobre o México e o Canadá, e mais 10% sobre as importações chinesas.

Após dias de turbulência nos mercados, que receberam mal as medidas, Trump minimizou as potenciais consequências econômicas da guerra comercial.

No momento em que ele tocou no assunto, Trump foi menos aplaudido no Congresso. Muitos republicanos permaneceram sentados — um sinal de que as tarifas de Trump dividiram o partido.

“As tarifas são sobre tornar a América rica novamente e tornar a América grande novamente”, disse Trump.

“E está acontecendo. E vai acontecer bem rápido. Haverá uma pequena perturbação, mas estamos bem com isso. Não será muito.”

Trump fez uma menção ao Brasil: “Em média, a União Europeia, China, Brasil, Índia, México, Canadá e inúmeras outras nações nos cobram tarifas muito mais altas do que cobramos deles, o que é extremamente injusto”.

Trump disse que tarifas recíprocas aos parceiros comerciais dos EUA entrarão em vigor em 2 de abril.

“No dia 2 de abril, entram em vigor tarifas recíprocas, e qualquer tarifa que nos impuserem, nós também imporemos a eles… qualquer imposto que nos cobrarem, nós os taxaremos. Se usarem barreiras não monetárias para nos manter fora de seus mercados, então usaremos barreiras não monetárias para mantê-los fora do nosso mercado”.

2. “Vamos tomar a Groenlândia de um jeito ou outro”

Trump disse no discurso: “Esta noite também tenho uma mensagem para o povo incrível da Groenlândia”.

“Apoiamos fortemente o seu direito de determinar seu futuro. E se escolherem fazer isso, nós os receberemos nos Estados Unidos”, disse Trump, em um aceno aos 56 mil habitantes do país, a maioria do povo Inuit.

A ilha, a maior do mundo, é um território autônomo da Dinamarca.

Em outras ocasiões, Trump havia dito que a Dinamarca deve desistir de interferir no território para, em suas palavras, “proteger o mundo livre”.

Ele voltou a falar sobre o assunto no discurso no Congresso.

“Precisamos da Groenlândia para a segurança nacional e até mesmo para a segurança internacional. Estamos trabalhando com todos os envolvidos para tentar obtê-la. Realmente precisamos dela para a segurança global e acho que vamos obtê-la. Vamos obtê-la de um jeito ou de outro”, disse ele no Capitólio.

“Nós os manteremos seguros. E os faremos ricos.”

A Groenlândia é de importância estratégica para os EUA, pois fica na rota mais curta para a Europa. Além disso, contém reservas significativas de minerais e petróleo.

3. Uma “carta importante” de Zelensky

Trump disse que recebeu uma “carta importante” do líder da Ucrânia no início do dia, que parecia corresponder ao que Volodymyr Zelensky postou publicamente nas redes sociais.

O presidente da Ucrânia disse que estava pronto para trabalhar sob a “forte liderança” de Trump para acabar com a guerra e “ir à mesa de negociações o mais rápido possível para trazer uma paz duradoura mais perto”.

“Agradeço que ele tenha enviado esta carta”, disse Trump aos parlamentares americanos.

Zelensky aceitou os termos americanos um dia depois de Trump suspender toda a ajuda militar ao sitiado aliado dos EUA.

Isso ocorreu após uma reunião acalorada na Casa Branca na semana passada, quando os dois líderes discutiram diante das câmeras de TV, antes de cancelar os planos de assinar um acordo de minérios que permitiria aos EUA lucrar com uma parceria econômica envolvendo os recursos naturais da Ucrânia.

Analistas diziam que Trump esperava anunciar durante seu discurso ao Congresso que o acordo havia sido finalmente fechado. Mas isso não aconteceu.

4. Obrigado a Elon Musk

Trump fez uma menção especial ao bilionário Elon Musk, que estava assistindo da galeria, no início de seu discurso.

Musk lidera a força-tarefa do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês) que demitiu dezenas de milhares de servidores públicos e cortou bilhões de dólares em ajuda externa e em programas em todo o governo federal.

O empresário da SpaceX e da Tesla, vestindo um terno escuro com uma gravata azul, levantou-se para receber aplausos da plateia de parlamentares.

“Obrigado, Elon”, disse o presidente. “Ele está trabalhando muito duro. Ele não precisava disso.”

Trump continuou listando alguns exemplos de gastos desnecessários que ele disse terem sido eliminados pela iniciativa de corte de custos de Musk, provocando risos dos republicanos.

“Oito milhões de dólares para promover LGBTQI+ na nação africana de Lesoto, da qual ninguém nunca ouviu falar”, disse Trump.

Os parlamentares democratas seguraram cartazes dizendo “Musk rouba” e “mentira”.

O Doge afirma já ter economizado US$ 105 bilhões, mas esse número não pode ser verificado de forma independente. Dados foram publicados mostrando economias de US$ 18,6 bilhões, mas erros contábeis foram relatados por veículos de imprensa dos EUA que analisaram os números.

5. Democratas vaiam Trump

Nos primeiros cinco minutos do discurso, o deputado democrata Al Green, do Texas, foi escoltado para fora da Câmara após se recusar a cumprir as exigências do presidente da Câmara de parar de importunar o presidente, tomando seu assento.

Enquanto Trump falava, outros democratas seguravam cartazes dizendo “Isso é mentira”.

Com os republicanos no controle da Casa Branca, Câmara dos Representantes e Senado, os democratas ainda não têm uma liderança clara no partido para tentar conter a onda de medidas do governo Trump.

Muitas mulheres democratas chegaram à Câmara vestindo terninhos rosa em protesto. Dezenas de seu partido — algumas delas usando as palavras “Resista” impressas nas costas de suas camisas — deixaram a Câmara durante o discurso do presidente.

“Não há absolutamente nada que eu possa dizer para fazê-los felizes”, disse Trump, aparentemente feliz com o rancor dos democratas.

A liderança democrata escolheu Elissa Slotkin — senadora de primeiro mandato do Michigan, Estado em que a vitória eleitoral de Trump foi relativamente apertada — para entregar a resposta oficial do partido às políticas do governo.

Ela acusou Trump de uma “doação sem precedentes para seus amigos bilionários” e alertou que “ele poderia nos levar direto para uma recessão”.

6. Combate à imigração e homenagem

Durante o discurso, Trump anunciou que renomeou um refúgio de vida selvagem do Texas em homenagem a uma garota de Houston que foi supostamente morta por imigrantes indocumentados.

Jocelyn Nungaray, de 12 anos, foi encontrada morta em junho de 2024 após ser dada como desaparecida. Alexis Nungaray, sua mãe, foi convidada pela primeira-dama Melania Trump a assistir ao discurso do presidente.

Na sua posse, em janeiro, Trump prometeu que seu governo começaria a deportar “milhões e milhões” de imigrantes com antecedentes criminais.

O número de migrantes cruzando ilegalmente a fronteira sul caiu no mês passado para o menor nível em pelo menos 25 anos.

Mas o presidente republicano teria ficado frustrado com o ritmo das remoções, que até agora não conseguiram superar os números de deportados durante o último ano de seu antecessor, Joe Biden.

7. Trump culpa Biden pelos preços dos ovos

O aumento do custo dos ovos tem sido manchete nas últimas semanas nos EUA. E Trump — que prometeu aos eleitores que acabaria com a inflação — deixou claro quem ele considerava responsável.

“Como vocês sabem, herdamos, da última administração, uma catástrofe econômica e um pesadelo de inflação”, disse Trump.

“Joe Biden, especialmente, deixou o preço dos ovos sair do controle — e estamos trabalhando duro para baixá-lo novamente.”

Os preços dos ovos dispararam sob Biden, pois seu governo ordenou que milhões de aves fossem abatidas no ano passado em meio a um surto de gripe aviária. Os preços continuaram subindo no começo da presidência de Trump.

A inflação anual subiu ligeiramente para 3% no mês passado, mas bem abaixo do pico de 9,1% em 2022.

Apenas um em cada três americanos aprova a forma como Trump lida com o custo de vida, de acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos divulgada na terça-feira.

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Fonte: PORTAL OESTADONET e Publicado Por: Jornal Folha do Progresso em 05/03/2025/14:41:00

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