Tecnologia criada por pesquisadores brasileiros ajudará na alfabetização de crianças

Projeto já passou pela fase de testes e deverá ficar disponível para todas as escolas

Pesquisadores da Universidade Federal Goiás (UFG) estão trabalhando em uma ferramenta desenvolvida por eles que pretende ajudar no desenvolvimento inicial de alfabetização de crianças, identificando problemas na escrita dos alunos como dislexia e disgrafia. O projeto foi denominado como CLAT, abreviação de Children Literacy Aid Tool.

Com o CLAT, o educador poderá criar sessões de ditado, definindo uma lista de palavras. A ferramenta então dita para as crianças que poderão escrever o que ouviram com os dedos no tablet ou com apoio de canetas sensíveis ao toque. Fabrizzio, que orienta o projeto, adianta que a ferramenta não tem como propósito substituir o trabalho dos professores, mas otimizá-lo.

“Nosso objetivo é dar uma ferramenta que permite que o docente possa repetir esses testes em sala com maior frequência, além de poder documentar isso ou compartilhar com outros profissionais da escola, como pedagogos, e até um fonoaudiólogo, se for o caso”, explica Fabrizzio.

Os pesquisadores explicam ainda que o principal diferencial da ferramenta é justamente a exploração da escrita manual dos alunos, mesmo usando um aparato tecnológico, já que o aplicativo interage por voz, solicitando que o aluno escreva com os dedos na tela as palavras ou frases que estiver ouvindo.

“A maioria dos aplicativos para alfabetização infantil adota a escrita por teclado ou escolha de letras na tela e há pesquisas que indicam maior contribuição do processo de escrita manual durante a etapa de alfabetização. Além disso, o professor pode personalizar o que é solicitado para a criança, inclusive incluindo sua voz ou vídeo, se desejar”, destacou em informativo da UFG a doutoranda Jaline Mombach, bacharela em Ciência da Computação e mestra em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pampa.

Assim, será viável realizar avaliações individualizadas e personalizadas para cada estudante, já que no ditado de palavras convencional o professor muitas vezes não tem como prestar atenção nas necessidades de cada aluno, corrigindo as respostas em conjunto com toda a turma.

Ainda sem previsão de lançamento, a proposta é que todas as escolas do país tenham acesso à ferramenta. Quando o projeto estiver concluído deverá ficar acessível para todas as escolas. O objetivo dos trabalhos é fazer com que o CLAT seja um transformador social, contribuindo também para a inclusão tecnológica.

“Outro ponto almejado é a inclusão tecnológica. O fato de uma criança de uma camada mais vulnerável, logo na alfabetização ter acesso à tecnologia acredito que faça ele se sentir mais incluída. Porque ela vai sentir que existe um mundo lá fora e ele participa desse mundo que é digital. Então, se a gente não conseguir levar essa ferramenta pra mão da criança que tem menor condição, eu não sei se a gente estará atingindo de fato o objetivo do projeto”, explica o professor Fabrizzio.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil
Jornal Folha do Progresso em 17/03/2022/16:02:02

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Dia da Escola: profissionais contam fatos divertidos que marcaram o período escolar

Gratidão a professores, apresentação de trabalho e festinhas estão entre momentos marcantes

O burburinho com um novo ano letivo para rever ou conhecer novos colegas e professores; tirar da mochila os materiais novos; comemorar os aniversários com toda a turma e cumprir algumas obrigações como, por exemplo, fazer uma oração ou cantar o Hino Nacional antes de começar a aula.

Algumas coisas viraram coisas do passado, mas seguem marcando a memória de diferentes gerações quando relembram a época escolar. Hoje, 15, no Dia da Escola profissionais que deixaram esse ambiente há alguns anos voltam no passado e destacam as suas melhores memórias.

A professora Carol Silveira, 31 anos, conta que passava mais tempo na escola do que em casa e diz amar as lembranças dessa época. “Eu gostava das apresentações de trabalho, minha memória gira em torno disso. Eu era líder, mas brigava com todo mundo na época de fazer trabalhos, depois todo mundo me agradecia porque eles tiravam nota alta.

Hoje sou professora de Língua Portuguesa e fui a vida inteira uma aluna com muita dificuldade em Física, Química, e quase sempre eu ia para recuperação de Matemática e Biologia. Em Física eu conseguia passar porque descobri o livro de onde o professor tirava as questões, então eu via tudo antes das provas. Eu era uma aluna muito conversadeira, recebia muitas reclamações dos meus professores e nunca imaginei que seria professora”, relata a docente.

O designer André Zan Rocha, 25 anos, tem na memória a expectativa que sentia no início de cada ano letivo para conhecer os rostinhos novos e os antigos que se mantiveram na sua turma: “Todo início de ano eu esperava para ver cada colega entrando pela porta da sala como se fossem participantes do BBB (Big Brother Brasil) entrando um a um (risos). Lembro das aulas de artes em que eu podia rabiscar o que queria e me içou para a profissão que tenho hoje”, relembra.

Já Andrea Monteiro, 54 anos, hoje mestre em Desenvolvimento Humano, recorda com bom-humor de uma peripécia feita por ela quanto tinha por volta dos 6 anos de idade. “Olívia era uma amiga que dividia carteira (mesa) comigo na época de escola. Um dia ela chegou com uma merendeira nova e meus olhos brilharam, achei linda! Eu tinha acabado de ganhar uma tesoura de cortar papel. Tive a ideia de cortar a alça da merendeira da Olívia. Quando ela se deparou com a merendeira foi um chororô. Então, a professora começou a investigar na sala quem foi que fez aquilo. Nunca iam desconfiar de mim porque eu era quieta, não fazia bagunça, então a professora culpou o menino mais levado da turma – e eu deixei ele ser castigado. No dia seguinte a Olívia apareceu com a merendeira dela com a alça cheia de durex. Na época, eu não tinha consciência do meu ato errado, hoje enxergo a covardia, inveja. Essa história me traz a lição de como a escola é importante para ensinar a viver em coletividade, a aprender a lidar como nossos sentimentos”.

O analista de sistemas Érico Ribeiro, 43 anos, diz que uma das lembranças que tem dessa época é de uma festa de São João na escola, quando ele tinha 3 anos. “Na minha visão, eu estava vestido de cowboy. A pró formou os casais para uma quadrilha e foi um completo desastre. Na verdade, foi bem divertido e os pais amaram. Caramba, a lembrança já completou 40 anos!”, rememora surpreso.

Professores que marcaram

Além da vivência com os colegas de turma, voltar no tempo para lembrar de bons momentos vividos na escola automaticamente trazem o sentido de gratidão aos antigos mestres. Como a boa lembrança de 45 anos atrás do psicólogo Sérgio Manzione, 60 anos, que guarda com carinho as lições do seu antigo professor de Português Luiz Antônio. “Ao corrigir as redações, ele não aguentava mais ler o mesmo erro: ‘derepente’ escrito tudo junto. Na sala de aula, uma parede toda era o quadro negro, e um dia o professor, meio enfurecido, resolveu acabar com o erro recorrente dos alunos. Subiu em uma cadeira e escreveu no canto esquerdo superior da lousa o ‘de’, arrastou a cadeira até o canto superior direito e escreveu ‘repente’.  Nunca mais ninguém escreveu errado. Agradeço ao professor Luiz Antônio, onde ele estiver, por nos ensinar a escrever certo, e jamais errar frases como mim está aqui ou ele estar em casa. A escola também nos ensina a ler, a interpretar o mundo e a pensar sobre nossas vidas”.

A Gerente Nacional de Operações Viviane Torres lembra com gratidão de um momento ocorrido há quase 30 anos, mas que transcende o tempo. “Uma lembrança especial que tenho é da professora Elsa, que ensinava Português e Redação. Ela despertou em mim o amor pela escrita e me incentivou bastante. Em um dos concursos literários do colégio, me apoiou e incentivou a me inscrever, e eu ganhei o concurso. Toda essa motivação foi decisiva para que anos depois eu me formasse em Letras e continuasse a escrever”.

Professores também inspiram

A professora Lígia Pimenta possui mais de 15 anos de experiência em sala de aula e relembra, emocionada, o abraço recebido de uma das suas alunas. “Esse abraço que ela me deu eu não entendi. Ela olhou para mim e disse que era o abraço que gostaria de dar na mãe, mas não conseguia. Na época eu era muito menina, tinha iniciado minha carreira e me arrependo de não ter tido o contato dessa família para eu contactar a mãe dessa jovem para que ela desse o abraço. Ali aprendi que dentro da sala de aula a gente não transmite só conhecimento, nós somos vistos também como inspiração. Passei a ser mais carinhosa e cuidadosa”, reflete.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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Além da diversão e educação, a música desempenha importante papel social

Jovem conta como teve a vida transformada através da percussão

A música é uma das maiores manifestações culturais do mundo. Costuma-se dizer que ela une pessoas, propósitos e transmite uma energia que acalma, cura, transforma e muda vidas. Júlio César, 18 anos, morador de Diadema (SP) teve a sua vida modificada através da música. “Sem a música eu não seria algo muito bom porque, hoje em dia, dentro das comunidades de Diadema, sabemos que a coisa é bem feia. Se eu não tivesse conhecido a percussão ainda na infância, tenho certeza que estaria perdido por aí”, pondera o percussionista.

Atualmente, Júlio trabalha como educador social no mesmo lugar onde se capacitou, na Rede Cultural Beija-Flor, uma Organização Não-Governamental que atua há 28 anos atendendo crianças e jovens com idade entre 6 e 24 anos, em situação de risco ou vulnerabilidade social em Diadema e região. Júlio é mais uma das inúmeras pessoas auxiliadas pela instituição. Ele procura usar sua trajetória de como a música pode cumprir um papel importante na vida das pessoas. Na dele, os benefícios foram muitos: perdeu a timidez – antes era uma pessoa introvertida –, e contribuiu para maior foco nas aulas, rendendo um melhor desempenho na escola.

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Na verdade, brinca ele, o amor pela percussão falava mais alto e, para entender melhor as partituras ele tinha que dominar alguns conceitos de matemática. “Eu tinha que usar conhecimentos que eu aprendia na escola. Então, como eu era apaixonado pela percussão, automaticamente eu me esforcei na escola para conseguir ter destaque na percussão e que, por outro lado, me fazia ter destaque na escola também”, lembra. Ajudando outras crianças como educador social, ele espera não só repassar os conhecimentos que tem, como também ser um exemplo de vida.

Para Ivone Silva, diretora da ONG Rede Cultural Beija-Flor, como na vida de Júlio, a música é um importante instrumento para incentivar a participação e, por isso, é uma grande aliada durante as aulas que a ONG disponibiliza. “A música auxilia os jovens a se conhecerem e a se comunicarem melhor. A arte da musicalidade torna tudo mais prazeroso e sensível, fazendo com que os jovens se expressem melhor e se tornem adultos empáticos e conscientes”, explica.

Além de diversão, música também contribui na educação 

Já é comprovado cientificamente que a música auxilia no estímulo de memória e no tratamento de doenças psiquiátricas ligadas ao aprendizado. O uso desse recurso também contribui diretamente na sensibilização das crianças, para que se tornem adultos mais humanizados e encontrem esforços e dedicação em meios distintos.

O médico psiquiatra Alexandre Valverde explica que a música possui capacidade de fazer com que as pessoas absorvam conhecimento, seja através de canções próprias para o ensino, onde as letras contêm conteúdos disciplinares ou não. “A relação da educação com a música é conhecida desde a antiguidade e torna-se extremamente prazerosa para o conhecimento. Ela facilita a recuperação da memória e, por isso, muitos professores desenvolvem músicas dos temas abordados na escola”, explica, acrescentando que as melodias também auxiliam na evolução de pessoas que possuem Autismo, Dislexia, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e diversos outros transtornos.

Assim como outras linguagens artísticas que são ensinadas em sala de aula, a música deveria fazer parte obrigatória na educação básica, defende Fernando Gabriel músico, CEO e cofundador da empresa musitech STRM. Para ele, além de todo potencial de complementaridade de desenvolvimento, a música também ajuda no autoconhecimento, na postura e comunicação, sendo não só indispensável na educação infantil, mas na formação de adultos também. “Todos esses atributos do dia a dia, que são extremamente importantes para o desenvolvimento e sucesso em uma carreira, seja ela qual for, podem ser desenvolvidos com a ajuda da música”, defende.

Pesquisas nessa área mostram ainda que quando uma pessoa escuta música essa atividade desregula em seu organismo os genes associados à neurodegeneração, remetendo a música a uma função neuroprotetiva. “É cientificamente comprovado que a arte e a música estimulam uma área do cérebro, que as disciplinas convencionais, tradicionais das escolas não desenvolvem. A música mexe com a área mais emocional e criativa do desenvolvimento do cérebro”, complementa Fernando.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil 
Jornal Folha do Progresso em 14/03/2022/17:06:15

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Reforço escolar é um dos caminhos para recuperar defasagem educacional, mostra pesquisa

Apoio será maior em matemática, aponta país e responsáveis 

O impacto na pandemia na educação deverá ser uma preocupação para os próximos anos. Salas de aulas fechadas, evasão escolar e dificuldade com as aulas on-line impactaram na defasagem educacional de muitos estudantes. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha aponta que 28% dos pais e responsáveis por alunos em idade escolar afirmam a necessidade de reforço escolar para recuperar a aprendizagem perdida.

Para eles, os estudantes devem receber apoio em matemática (71%), língua portuguesa (70%), ciências (62%) e história (60%). Consideradas apenas crianças em fase de alfabetização, esse percentual sobe: 76% precisarão de mais atenção das escolas na retomada das aulas presenciais, segundo as famílias. Os números fazem parte da pesquisa Educação Não Presencial na Perspectiva dos Estudantes e Suas Famílias, encomendada pelo Itaú Social, da Fundação Lemann e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), e que ouviu 1.306 pais e responsáveis de 1.850 estudantes através do telefone em dezembro de 2021.

Todos esses pontos refletem no desenvolvimento cognitivo e educacional das crianças. Os primeiros anos da escola são fundamentais para despertar habilidades sociais e educacionais como ler e escrever. Para a neuropsicopedagoga clínica Joyce Cardoso, 42, os pais e a escola precisam estar juntos nessa etapa de retomada para auxiliar as crianças nesse período. Por conta do tempo fora das salas de aula, uma lacuna de aprendizado foi criada e precisa ser preenchida em conjunto.

“Neste período pandêmico e por causa do longo período de uso dos aparatos tecnológicos, as crianças receberam informações de mais e não conseguiram processar por estarem longe das salas de aula. A memorização e o processo de aprendizagem foram extremamente prejudicados. Com a retomada das aulas presenciais, pais e professores tem papeis fundamentais. Os pais devem incluir na rotina jogos e atividades que auxiliem na estimulação cognitiva. Os professores precisam tomar o cuidado de realizar avaliações apresentando sempre o lúdico para chamar a atenção para o novo, o diferente que não fique apenas na base maçante dos conteúdos”, aconselha a especialista.

Sobre a retomada das aulas presenciais, a pesquisa mostra o otimismo dos estudantes com relação ao retorno às salas de aula. Segundo o estudo, 83% dos estudantes que retornaram às atividades presenciais estão evoluindo no aprendizado. O percentual de alunos animados com a volta às aulas é de 86%, os otimistas com o futuro somam 80%. Já os estudantes independentes para realizar as tarefas de casa somam 84%, enquanto os mais interessados nos estudos chegam a 77%.

Gestão educacional

Um outro ponto levantado pela pesquisa é a percepção das famílias com relação à priorização da gestão educacional. Os responsáveis ouvidos afirmam que as instituições devem capacitar os professores e garantir o aumento salarial dos docentes, além de melhorar a infraestrutura das escolas e ampliar o uso de tecnologias em benefício da educação.

A união entre o corpo docente e as famílias reforça os sentimentos positivos com relação ao retorno das aulas após dois anos de escolas fechadas. A pesquisa identificou que, em dezembro de 2021, mais de 800 mil estudantes continuavam sem receber nenhum tipo de atividade escolar, mesmo estando matriculados.

Isso reflete a desigualdade que já existia que com a pandemia. Um em cada quatro estudantes encerrou o ano sem nenhuma atividade presencial. Entre os estudantes de escolas de baixo nível socioeconômico, esse índice chegou a 34%.

Em 2022, as redes de ensino no Brasil buscam estratégias para conduzir o ano letivo. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Sociedade Brasileira de Pediatria, a segurança na volta às aulas presenciais, em meio à onda de transmissão de Covid-19 provocada pela variante Ômicron, depende do engajamento de toda a comunidade escolar, incluindo os responsáveis.

Além de estar atentos aos sintomas e aos protocolos, os pais devem se vacinar, vacinar seus filhos e participar da prevenção no dia a dia. A pesquisa revela que, em dezembro de 2021, 89% dos estudantes de 12 a 17 anos da rede pública estavam vacinados e que no caso de 76% das crianças de 6 a 11 anos, os pais e responsáveis declararam que pretendiam vaciná-las imediatamente.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil 

Jornal Folha do Progresso em 16/02/2022/15:21:17

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Professores da educação básica terão reajuste de 33% no piso salarial

(Foto:Reprodução) – O presidente Jair Bolsonaro anunciou na tarde de quinta-feira (27/1), pelo Twitter, reajuste de 33,24% no piso salarial dos professores da educação básica.

“É com satisfação que anunciamos para os professores da educação básica um reajuste de 33,24% do piso salarial. Esse é o maior aumento já concedido pelo governo federal , desde o surgimento da Lei do Piso”, afirmou. As informações Agência Brasil

O aumento leva em consideração o valor, por aluno, pela variação da inflação nos últimos dois anos, conforme prevê a Lei do Magistério. Segundo o presidente, mais de 1,7 milhão de professores de estados e municípios, que lecionam para mais de 38 milhões de alunos nas escolas públicas, serão beneficiados.

Jornal Folha do Progresso em 27/01/2022/17:37:02

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Materiais escolares têm aumento significativo e pais criam estratégias para driblar os preços

O aumento pode ser explicado pelo encarecimento repassado para as indústrias e importadoras

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, as aulas presenciais já são uma realidade e vão ocorrer na maioria das instituições. Nas próximas semanas será iniciado o ano letivo das escolas públicas e privadas de todo o Brasil.

Nesse ano, além dos alunos em sala de aula, um item que vai continuar presente na lista de chamada é o aumento de preço dos materiais escolares, que deve chegar até 30%, de acordo com previsão da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE).

O aumento, segundo a Associação, pode ser explicado por um encarecimento, na outra ponta, para as indústrias e importadoras que tiveram que pagar um pouco mais em matérias-primas como papel, papelão, plástico, químicos e embalagem, por exemplo. “Para os produtos importados, os principais impactos são a variação do dólar no Brasil, os aumentos de custos na Ásia e a elevação dos preços de fretes internacionais, decorrente da falta de containers. Além disso, as medidas antidumping para importações de lápis da China, adotadas pelo governo brasileiro este ano, aumentaram os custos na categoria de lápis”, explicou o presidente executivo da ABFIAE, Sidnei Bergamaschi, em entrevista à Agência Brasil.

Colocando o orçamento na ponta do lápis a esteticista Janete Silva sentiu as contas apertarem um pouco mais nesse mês por conta do material escolar do filho Gabriel, de 10 anos, aluno do sexto ano do fundamental. Mãe de mais três crianças, sem uma renda fixa e com o marido eletricista desempregado, Janete contou com ajuda externa da irmã que doou o kit livro – onde Janete percebeu um maior aumento – para o Gabriel. Outros materiais que o filho precisa nas aulas no dia a dia, como caderno de 10 matérias, caneta e borrachas, ela optou por parcelar no cartão de crédito.

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O esforço que tem sido feito tanto para o Gabriel, como para os outros filhos, é para garantir um futuro melhor para as crianças. “Pela educação de qualidade, a gente acaba fazendo esse esforço. Então, assim, abrimos mão de outras coisas para poder estar proporcionando isso para o nosso filho. Essa contribuição da minha irmã e de outras pessoas me ajudou muito para a matrícula do Gabriel”, explica.

Pai do Ramon, um menino de 17 anos e estudante do terceiro ano do ensino médio, o militar Fernandes Antônio Pereira fez uma economia repassando livros que o filho usou no ano passado para outro pai. Os materiais que também não foram usados durante as aulas on-line serão reaproveitados nesse ano. “Teve essa economia também. Em casa, no computador, ele economizou mais o material. Então isso vai ser utilizado novamente”, conta Fernandes, acrescentando que a adoção de conteúdo eletrônico para auxiliar nas aulas, algo que ganhou força na pandemia, também será uma boa opção para não apertar o orçamento.

Auxílio de bolsa de estudo aliviou as contas

As incertezas da pandemia, como atualmente a variante Ômicron que tem aumentado os casos de Covid-19 e exigindo novamente ainda mais atenção, fez Janete se preocupar em colocar o filho em uma escola particular. A matrícula na pública já era um planejamento, mas o medo de uma nova parada nas aulas influenciou ainda mais a decisão.

“Sinceramente, é um sentimento muito confuso diante de tanta dificuldade priorizar a escola. Acredito que só sendo mãe o pai para entender. Em relação à rede pública, eu não tenho nada a falar e eu sou muito grata. Mas, o que acontece, é que nesse período de pandemia por conta dessa instabilidade se vai ter ou não aula presencial na pública, como iria ser a dinâmica de cuidados em sala eu me senti mais segura optando por uma escola particular”, conta.

A ajuda para seguir com o objetivo foi através do programa de incentivo estudantil Educa Mais Brasil. Mais conhecido entre os programas de inclusão educacional, o Educa tem parceria com instituições de ensino de todo o país e oferta bolsas de estudo de até 70% em cursos que vão desde a educação básica ao ensino superior. Com a bolsa, Janete vai conseguir economizar 50% no valor das mensalidades. “Um verdadeiro milagre aqui na nossa vida é essa oportunidade do Educa Mais Brasil. Eu já tinha desistido por conta de outras dificuldades, mas o Educa foi válvula de escape que me motivou a ficar na escola”, diz ela aliviada.

Fernandes também fez uso de uma bolsa de estudo do Educa para o filho Ramon. A escolha por pagar pela educação do filho se dá por acreditar que tudo que se conquista tem um dedo no conhecimento. A escolha pela escola particular hoje, para ele, é um projeto de investimento para a faculdade do filho. “Tudo que a gente tem hoje, nós temos de agradecer aos estudos. É através do estudo que se formou o que hoje o país é. Se tem alguém que é empresário, está empregado, se tem alguém que tem uma profissão, é um médico… tudo isso tem que passar pela educação”, reforça.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil – Com Foto

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Sites ofertam vagas para pessoas com deficiência e promovem inclusão

No país, 17,3 milhões de pessoas com idade acima dos dois anos possuem algum tipo de deficiência

Ainda há muito o que se fazer quando o assunto é a inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência física, mental ou sensorial no mercado de trabalho. Além de todos os obstáculos de quem busca por um emprego, como concorrência alta, poucas oportunidades e cobrança de experiência anteriores, há um agravante ainda maior para esse público: a falta de acessibilidades nas empresas e até mesmo na reserva de vagas específicas para esse público.

Existem leis no país que obrigam as empresas que tenham mais de cem funcionários a destinar de 2% a 5% de suas vagas de emprego a pessoas com deficiência e ajudaram a diminuir as desigualdades para esse público no âmbito profissional.

Entretanto, apenas 28,3% da população que possuem alguma deficiência e estão em idade de trabalhar (14 anos ou mais de idade) conseguiram entrar no mercado de trabalho, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É fundamental oferecer oportunidades para que as pessoas trabalhem em igualdade de condições, independentemente de suas características. Para auxiliar nesse objetivo, existem portais de empregos especializados na inclusão laboral de pessoas com deficiência, oferecendo vagas de emprego grupo, com banco de currículos, além de artigos sobre o assunto. Confira, a seguir, alguns deles.

Egalité

O Portal Egalité “auxilia as pessoas com deficiência a entrar no mercado de trabalho e as empresas a cumprir a lei de cotas com um recrutamento assertivo e na construção das melhores práticas de inclusão para que as pessoas com deficiência se desenvolvam como profissionais em um ambiente de trabalho produtivo para todos os envolvidos”. A plataforma também oferece cursos gratuitos destinados a PcDs que os ajudam a entrar no mercado de trabalho.

Deficiente On-line

Considerado um dos maiores portais de emprego para pessoas com deficiência, o Deficiente Online oferece vagas e um banco de currículos específicos para esses profissionais. Mais de mil empresas estão cadastradas no site e anunciam, periodicamente, vagas em todos os estados brasileiros. Os interessados podem cadastrar gratuitamente o seu currículo no site, além de realizar pesquisas e se candidatar para vagas do seu interesse.

Oportunidades Especiais

Oportunidades Especiais  oferece vagas exclusivas para esses profissionais, além de outros serviços, como o envio de vagas pelo WhatsApp, divulgação de vagas em estandes montados em shoppings de todo o país, curadoria de currículo, cursos de capacitação para recursos humanos, entre outras ações. Para ter acesso às diversas oportunidades oferecidas por grandes empresas, é necessário cadastrar o currículo.

Vagas PCD 

O Vagas PCD é um hotsite parceiro do Deficiente Online que dispõe de mais de 32 mil candidatos inscritos no site (todos declararam ser pessoa com deficiência de acordo com a Lei 8.213/91, conforme termo de uso do site) e 800 empresas clientes. De acordo com o portal, eles atuam com o objetivo de facilitar que recrutadores contratam mais pessoas com deficiência.

Rede Cidadã

Desde 2002, a Rede Cidadã reúne sociedade civil, empresas, órgãos públicos, organizações sociais e voluntários, para trazer soluções em geração de trabalho e renda, desenvolvendo programas e projetos de forma continuada, permanente e planejada. Entre os projetos, para as pessoas com deficiência, a Rede o Formação Integral para o Mundo do Trabalho PcDs – oportunidade de formação integral para o mundo do trabalho a pessoas com deficiência (PcDs), através do método de ensino à distância (EAD) de forma acessível para o beneficiário.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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Vantagens das escolas integrais levam pais a buscarem esse formato educacional

Estudantes passam mais tempo na escola sob supervisão pedagógica

As vantagens que a educação em tempo integral proporciona às famílias são atrativos que levam pais e responsáveis por estudantes a buscarem essa modalidade. Nesse formato, que pode contemplar todas as etapas da educação básica, os estudantes passam, em média, entre 7h e 9h por dia na escola e além das disciplinas comuns podem desenvolver o gosto por atividades artísticas e esportivas.

A possibilidade de aprender brincando e desenvolver a sociabilidade interagindo por mais tempo com outras realidades e ter acompanhamento de diferentes profissionais são uns dos benefícios que a educação em tempo integral pode oferecer. Para a operadora de telemarketing Patrícia da Cruz, 31, de Hortolândia (SP), a necessidade de deixar a filha de cinco anos em uma escola de tempo integral se deu também por ela precisar trabalhar durante todo dia. Mãe solo, Patrícia achou mais vantajoso do que deixar a pequena em meio período e depois aos cuidados de uma babá. “É difícil achar uma pessoa de confiança, além de ser tudo bem caro também. Então acaba nem compensando porque uma babá não tem a responsabilidade de ensinar, não tem um olhar pedagógico. Ela está ali mais para cuidar e supervisionar a criança. Já na escola, não. Minha filha está aos cuidados de pessoas mais preparadas para essa questão do ensinar”, explica.

Mesmo com as contas apertadas, ela insiste em pagar uma escola particular para filha, pois se sente mais segura e acredita que a menina terá um desenvolvimento melhor. O que alivia o bolso da Patrícia é o fato da escola ser paga com ajuda de uma bolsa de estudo que ela conseguiu através da plataforma educacional Educa Mais Brasil.

“A gente tem que correr atrás para economizar mesmo. Está tudo muito, muito caro. Não estou pagando uma escola particular certinho todo mês porque está sobrando dinheiro, não. Pago apertada porque é só eu e ela e é um bom investimento. Filho sempre é um investimento e pago isso até mesmo pro futuro dela. A bolsa já ajuda nesse sentido. Nossa, eu acho que o Educa Mais Brasil é uma coisa que veio pra suprir muitas necessidades de mães que assim como eu, sozinhas, mantêm a casa”, conta.

Assim como Patrícia, segundo a pedagoga Ruth Spender, 66, a preocupação em com quem deixar os filhos enquanto trabalham é um dos principais motivos para recorrer a uma escola em tempo integral. Na hora de escolher a escola ideal, a profissional aconselha, no entanto, que os pais não devem só levar em conta o tempo em que as crianças ficarão aos cuidados da escola, mas também a estrutura das instituições e quais outros serviços serão oferecidos aos alunos.

Na Creche Escola Pequenos Brilhantes, instituição mantida por Ruth no município de Taquara, no Rio de Janeiro, além dos professores, há a presença de uma nutricionista que cuida da alimentação dos alunos. “As mães e os pais na hora têm que observar que tipo de alimentação será servida, se há um profissional da área que cuida do cardápio indicado para cada idade”, aconselha. Ruth finaliza acrescentando que outro cuidado a ser tomado é se certificar se a instituição é autorizada pelo Ministério da Educação a funcionar como uma unidade escolar.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil – Com Foto

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SESC realiza 1º Seminário Nacional de Arte e Educação com cursos on-line e gratuitos

Programação ocorre durante os dias 23, 24 e 25 de novembro; confira como se inscrever

O Serviço Social do Comércio (SESC) realiza nos dias 23, 24 e 25 de novembro o primeiro “Seminário Nacional de Arte e Educação”. A programação conta com diferentes mesas de debates e cursos on-line e gratuitos com temas como racismo nas redes, educação, cinema e arte pública. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas até o dia o dia 15 de novembro pelo site da instituição.

Os cursos serão realizados sempre pela manhã, das 10h às 12h (horário de Brasília), por meio pela plataforma Teams. As oficinas são direcionadas aos profissionais de cultura e comunicação – educadores, artistas, críticos, curadores, produtores e aos profissionais de educação – professores de dança, artes visuais, música e teatro, que atuam na Educação Básica. Não haverá emissão de declaração para as mesas de debates, somente para as oficinas.

Os cursos on-line e gratuitos do SESC têm como objetivo debater questões relacionadas à diversidade, acessibilidade, diferenças de gerações e territorialidade e aos modos de mediação e desenvolvimento cultural.

Confira alguns cursos com informações divulgadas pelo projeto:

Racismo nas Redes: da Desinformação aos Algoritmos (23/11)

Com a participação de Tarcizio Silva, pesquisador, produtor cultural e mestre em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA, esse curso apresenta um panorama dos debates sobre camadas digitais da discriminação e violência racial nos ambientes digitais.

O que é público? Caminhos para Mediação Cultural e Arte Pública (23/11)

Ministrado por Lúcia Padilha, arquiteta, arte educadora e produtora cultural, esse curso abordará os conceitos sobre a arte pública e a utilização desses acervos como recurso para mediação cultural e ações educativas multidisciplinares e transversais, tendo como referência o conjunto de obras de arte pública da cidade do Recife mapeadas pelo projeto “Recife Arte Pública”.

Cinema e Educação (24/11)

Abordagem da linguagem do audiovisual a partir de saberes localizados e formulados por perspectivas diferenciadas e dissidentes. O curso será ministrado por Noá Bonoba, travesti, atriz, roteirista, cineasta, preparadora de elenco, dramaturga, Doutoranda pelo PPGCOM – UFC.

Mediação Teatral: entre o Presencial e o Digital (24/11)

Ministrada por Poliana Bicalho, que é mãe, educadora, pesquisadora e mediadora cultural, a oficina aborda o campo teórico-metodológico da mediação cultural, com recorte na práxis desenvolvida no campo das artes cênicas.

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil 

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Habilidades do aluno no futuro devem ser incluídas na educação escolar, aponta especialista

Para além do beabá, é preciso preparar os estudantes para que eles possam ser autônomos

O modelo tradicional da educação escolar – aquele em que os alunos ficam enfileirados escutando os professores falarem – tem sido seguido à risca durante muitos anos. Porém, as mudanças constantes, avanços da tecnologia e as diferentes perspectivas e desafios para o futuro faz com que o tradicionalismo seja repensado. 

Para além do beabá pré-formatado, é preciso que as escolas preparem os estudantes de forma integral, para que eles possam ser autônomos e lidem melhor com o inédito. “O problema desse modelo é que justamente ele não prepara para esse inédito. Ou seja, vai de alguma maneira acostumando o estudante de tal forma que um momento de avaliação o aluno apenas repete o que lhe foi passado, sem uma criticidade própria do conteúdo. Ele fica muito dependente de alguém que chegue e de alguma forma explique o mundo pra ele”, explica Tania Fontolan, diretora pedagógica da Somos Educação. 

Para a especialista, essa falta de autonomia e criticidade é prejudicial para a vida social e o futuro desses estudantes. “Quando ele vai depois pra vida social, em que não tem um professor para traduzir o mundo, ele pode ficar sem saber se colocar, buscar novas informações ou saber incorporar as novidades na sua estrutura mental porque ele acabou sendo de alguma “treinado” para repetir e não criar”, acrescenta.

Ao ensino sobre escrita, leitura e resoluções matemáticas, ciências humanas e exatas é necessário também algumas habilidades que contribuirão para o desenvolvimento integral dos estudantes, como inteligência emocional, alfabetização digital e postura empreendedora. Abaixo, confiram cinco habilidades necessárias para o aluno do futuro.

Alfabetização digital

Com forte presença na rotina dos estudantes, a tecnologia é uma forte aliada do desenvolvimento pleno dos alunos. Para isso, no entanto, as escolas devem não apenas apresentar ferramentas tecnológicas, como também apontar direcionamentos para que os estudantes de como elas devem ser usadas. 

“Alfabetização digital diz respeito a desenvolver a capacidade do aluno usar as ferramentas digitais para encontrar, avaliar, criar e compartilhar conteúdos. Assim como, usar essas ferramentas para resolver os seus problemas com responsabilidade”, explica a especialista.

Tania também destaca que a alfabetização digital é fundamental para os estudantes aprendam a melhor lidar com as informações, sabendo encontrar fontes confiáveis na internet, evitando cair em armadilhas, como fake news. 

Falta de autonomia dos estudantes é prejudicial para aprendizagem, explica Tania Fontolan, diretora pedagógica da Somos Educação. FOTO ACERVO PESSOAL
Falta de autonomia dos estudantes é prejudicial para aprendizagem, explica Tania Fontolan, diretora pedagógica da Somos Educação. FOTO ACERVO PESSOAL

Inteligência emocional

O ambiente escolar muitas vezes peca em tentar criar “alunos crânios”, super desenvolvidos em uma área, mas deficitários no quesito emocional. “Hoje se o indivíduo for uma sumidade em um determinado assunto, mas não souber trabalhar de maneira colaborativa ele pode não chegar longe”, opina a diretora pedagógica. 

Nesse contexto, entra o desenvolvimento da inteligência emocional. Ela é responsável por fazer com que o aluno possa reconhecer e lidar com suas emoções, saber reconhecer e respeitar opiniões e visões diferentes das suas, além de saber analisar o contexto para tomada de decisões. 

Capacidade de resolução de problemas

Essa característica não é sobre apenas resolver problemas e equações matemáticas. A habilidade de resolução de problemas atrelada à educação diz respeito a saber usar de estratégias para resolver adversidades e saber enfrentar o inédito. Novamente, a especialista toca no quesito autonomia em que o estudante não necessite de um professor ditando o que deve ser feito. 

“É ser justamente capaz de identificar o problema e de buscar soluções pra ele. Isso mobilizando tanto o seu conhecimento conceitual, como também ferramentas pra buscar solução pra coisas inéditas”, destaca. 

Postura empreendedora

Trabalhar a postura empreendedora vai além de ensinar sobre criação de negócios, embora essa habilidade beba da fonte disso. Mas, na educação, isso também é pensado sobre como os alunos organizam seus comportamentos e atitudes para tirar o melhor de si.

“É a ideia mesmo de, digamos, de quem tem uma postura ativa e de quem tem uma postura passiva? O passivo é um eterno dependente das vontades de outros. O ativo é capaz de construir o seu caminho e as suas soluções. A postura empreendedora tem a ver com uma atitude de não se contentar com aquilo que está dado”, compara Tânia. 

Flexibilidade cognitiva 

Por fim, a flexibilidade cognitiva no ensino é fazer com que os alunos possam ser pessoas que melhor se adaptem a novos conhecimentos ou que não estudem pensando em seguir apenas um caminho A ou B. “E sobre não parar no tempo, mas ser capaz de ter uma aprendizagem contínua. Eu lincaria muito com uma ideia mesmo de criatividade. Ou seja, não é só você ser capaz de lidar com o novo, mas de também criar novas coisas”, conclui a diretora pedagógica.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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