Especialistas em educação se unem em livro para falar sobre educação igualitária

Há diferenças entre educação inclusiva e inclusão escolar, diz pedagoga

Dentre os benefícios da literatura está a finalidade de instruir o leitor sobre assuntos do seu desconhecimento. É com esse propósito que pedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos e especialistas em educação usaram as páginas de um livro para ensinar sobre educação inclusiva e inclusão escolar.

Em 11 capítulos, o livro “Educação Infantil, Linguagem e Inclusão Escolar”, lançado no último dia 21, chama a atenção para o assunto da inclusão no âmbito educacional. Organizado pela fonoaudióloga e pedagoga Jáima Pinheiro de Oliveira, pela pedagoga Simara Pereira da Mata e pela psicóloga Marília Bazan Blanco, a publicação aponta os principais desafios e ações para promover um aprendizado justo e de qualidade para todos.

escolar

“Muitas pessoas confundem educação inclusiva com inclusão escolar. Quando falamos de educação inclusiva nos referimos ao movimento mundial que não discrimina nenhum tipo de pessoa dentro das escolas, independentemente de raça, religião, cultura ou outras condições. É um movimento que preconiza a educação de qualidade para todos. Já ao falarmos de inclusão escolar, tiramos desse grupo não discriminado pessoas com deficiência, pessoas com altas habilidades e/ou superdotação e com o transtorno de espectro autista (TEA), entre outras. Então, quando se fala em inclusão escolar, falamos da escolarização dessas pessoas na escola regular”, explica a pedagoga Jáima Pinheiro, docente da Faculdade de Educação (FAE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O livro traz as demandas da educação infantil com perspectivas inclusivas desde a primeira infância e aborda aspectos que ajudam o leitor a pensar sobre as questões específicas com relação a inclusão no universo educacional, sobre os métodos de avaliação de linguagem em crianças com deficiência e das características dos processos em condições diferentes de desenvolvimento.

Na visão da pedagoga Jáima, em uma sala de aula é preciso pensar em estratégias e conteúdos específicos, como as brincadeiras, a música ou a pintura, para favorecer e desenvolver a linguagem, a comunicação e valorizar as interações entre os diversos estudantes.

“Para falarmos de inclusão escolar, precisamos falar da escolarização desse público-alvo, da formação continuada de professores, na adaptação dos ambientes comuns das escolas para acolher esses estudantes, investir em recursos de tecnologia assistiva, entre outras preocupações necessárias para oferecer um aprendizado de qualidade a todos”, explica a pedagoga.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil 

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Senado aprova projeto que sugere melhorias na educação bilíngue para surdos

Conforme a proposta, a oferta de educação bilíngue de surdos terá início desde o nascimento

O Senado aprovou, nesta terça-feira (25), um projeto que inclui novos itens para qualificação da educação bilíngue como modalidade de ensino independente. O texto aprovado visa atender demandas da comunidade surda brasileira e da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), inclui o “respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária das pessoas surdas, surdocegas e com deficiência auditiva”, e acrescenta o capítulo “Da Educação Bilíngue de Surdos”.

Caso seja aprovado na Câmara, a educação bilíngue será feita em escolas bilíngues de surdos, classes bilíngues de surdos, escolas comuns ou em polos de educação bilíngue de surdos. O público será de educandos surdos, surdocegos, com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com deficiências associadas.

Conforme o projeto, a oferta de educação bilíngue de surdos terá início desde o nascimento e deverá se estender ao longo da vida. Para atender às especificidades linguísticas dos surdos, deverá haver, quando necessário, serviços de apoio educacional especializado, como o atendimento educacional especializado bilíngue. O projeto prevê, ainda, que os estudantes surdos tenham acesso a materiais didáticos e professores bilíngues com formação e especialização adequadas em nível superior.

O autor do projeto, senador Styvenson Valentim (Podemos – RN) afirma que essa é uma forma de “fazer verdadeira inclusão, garantindo a igualdade de condições de acesso e a permanência nas escolas”. Para ele, “uma escola bilíngue apresenta significativo potencial para contribuir efetivamente para a inclusão de fato dessas pessoas nas escolas brasileiras, pois leva em conta especificidades linguísticas, culturais e identitárias”.

 

Fonte: Agência Educa Mais Brasil

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