Justiça do Rio nega pedido de habeas corpus a Eike Batista

Um pedido de habeas corpus em favor do empresário Eike Batista foi negado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro nesta quarta-feira, informou o Tribunal Regional Federal da 2ª Região.

O habeas corpus solicitado nesta semana pelo advogado de defesa de Eike, Fernando Martins, foi negado pelo juiz federal Vigdor Teitel. Um outro pedido de habeas corpus apresentado por um advogado independente de Pernambuco ainda não foi decidido pelo magistrado, segundo o TRF.

O mérito do habeas corpus ainda deverá ser julgado pela Primeira Turma Especializada do TRF da 2ª Região. Na sentença, o juiz Teitel argumentou que a decretação da prisão do empresário foi bem fundamentada e não contém qualquer ilegalidade ou abuso de poder.

“A prisão foi ordenada para garantir a ordem pública e para assegurar a aplicação da lei penal bem como diante da quantidade de demandas em curso no Poder Judiciário que evidenciam um oceano de corrupção sistêmica envolvendo detentores de mandatos eletivos e empresas, por intermédio de seus dirigentes, mediante a utilização de contratos simulados e de outros expedientes astuciosos para o pagamento de propinas”, relatou o magistrado na decisão.

Eike Batista teve a prisão decretada na semana passada na operação Eficiência, que faz parte das investigações da Lava Jato. O empresário foi acusado de pagar propina de 16,5 milhões de dólares ao grupo do ex-governador do Rio Sérgio Cabral para obter facilidades e vantagens para seus negócios.

Eike, que chegou a ser considerado foragido pois estava fora do país, retornou ao Brasil e se apresentou à Justiça na segunda-feira. Ele está preso em Bangu 9, enquanto Cabral está detido desde o ano passado em Bangu 8, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Fonte: MSN.
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CASO EIKE BATISTA- O juiz da ‘Lava Jato carioca’ que mandou prender Eike

Juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio-
Juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio (Marcos Arcoverde/Estadão)
A ‘mão de ferro’ da ‘Lava Jato carioca’
RIO – Antes mesmo de o dia clarear e a bordo de um cruzeiro de navio durante suas férias, o juiz federal Marcelo da Costa Bretas, responsável pelos desdobramentos da Lava Jato no Rio, conduzia, por telefone, a Operação Eficiência na quinta-feira passada. Na ação, a Polícia Federal tentava cumprir o mandado de prisão contra o empresário Eike Batista, autorizado por Bretas no dia 13 de janeiro. Eike já foi considerado um dos homens mais ricos do mundo e está foragido.

Aos 46 anos, o magistrado ganhou notoriedade ao manter o mesmo rigor do juiz Sérgio Moro, face mais conhecida da Lava Jato, em suas condenações e ao decretar prisões preventivas de investigados, entre eles, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB). Sua atuação nos casos de corrupção à frente da 7.ª Vara Criminal Federal o credenciou a ser um dos lembrados para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) após a morte do ministro Teori Zavascki. O nome dele aparece junto ao de Moro em uma lista preliminar elaborada pela Associação dos Juízes do Brasil (Ajufe) com sugestões para o posto.
“A simples menção ao meu nome já é motivo de orgulho, mas não me considero mais capacitado do que os demais colegas”, afirmou ao Estado na noite de anteontem, por telefone, em uma de suas raras entrevistas. De perfil discreto, diz preferir manter distância de discussões políticas.
Sem descanso

A exemplo de quinta passada, quando esteve em constante contato com a Polícia Federal e com o Ministério Público durante a Operação Eficiência, trabalhar no período de descanso se tornou rotina para Bretas. “Em janeiro estou de férias e continuo acompanhando o desenvolvimento dos processos sob minha responsabilidade”, afirmou o magistrado.

Bretas, que é casado com uma juíza federal e tem dois filhos, um de 13 anos e outro de 15, atravessava o Caribe em um navio com a família quando a operação foi às ruas. Coincidentemente, o principal alvo da Eficiência, Eike, tivera US$ 63 milhões bloqueados dias antes em um território caribenho, as Ilhas Cayman.

Rigor

Além de mandar prender nomes de peso como Eike e Cabral, Bretas também se notabilizou por ter dado a maior pena até agora a um réu nos casos relacionados à Lava Jato: condenou o ex-presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, a 43 anos de reclusão. O vice-almirante, considerado o pai do programa nuclear brasileiro, foi considerado culpado por crimes cometidos na construção da usina nuclear de Angra 3. Na sentença, Bretas diz que o ex-almirante, “que influenciou mais de uma geração de engenheiros e oficiais da Marinha brasileira, abriu mão de sua honrada história” para obter, “já na fase derradeira de sua vida profissional, vantagens indevidas, possivelmente para garantir uma aposentadoria mais confortável”.

Advogados que atuam em processos comandados por Bretas, ouvidos pelo
Estado, demonstraram vê-lo como um juiz “linha-dura”. O magistrado, porém, negou ser rigoroso. “Um juiz não tem o poder de deixar de cumprir o que a lei determina”, afirmou. Bretas, que já foi chamado de “Moro carioca”, evita comparações com o juiz de Curitiba, com quem disse manter boa relação. Afirmou, entretanto, que o contato entre eles não é comum. “Mas, sempre que precisamos nos falar, o tratamento é de auxílio mútuo”, disse.
Histórico

Bretas assumiu a 7.ª Vara Federal Criminal do Rio em 2015, após mais de 15 anos trabalhando em Petrópolis, na Região Serrana do Estado. Antes de ingressar na magistratura, atuou como promotor de Justiça do Ministério Público do Rio e foi oficial de Justiça. Cursou Direito na Universidade Federal do Rio, onde se formou em 1994, e concluiu curso de mestrado na Universidade Católica de Petrópolis.

Logo que chegou à 7.ª Vara, especializada em crimes financeiros e de lavagem de dinheiro, foi aos Estados Unidos para se aprofundar no tema. Participou de programa de três meses do Federal Judicial Center, órgão da Justiça Federal americana. Nascido em Nilópolis, na Baixada Fluminense, o juiz é filho de um comerciante e de uma dona de casa. A exemplo dos pais, é cristão evangélico “desde sempre”.

Na decisão sobre a prisão de Cabral, o magistrado cita a Bíblia: “São atuais, portanto, os preceitos bíblicos consagrados no Livro de Eclesiastes (capítulo 8, versículo 11), que pontua: ‘Por que será que as pessoas cometem crimes com tanta facilidade? É porque os criminosos não são castigados logo’”. Bretas concluiu a entrevista ao
Estado com um provérbio, do qual diz “gostar muito”. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.”

Por Estadão Mariana Sallowi
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Sem curso superior, Eike quer presídio mais seguro para se entregar

Empresário foi o principal alvo da Operação Eficiência da Polícia Federal e segue foragido

O empresário Eike Batista, cuja prisão foi decretada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, está disposto a se entregar à Polícia Federal desde que não tenha que ir para uma prisão comum, no qual ele acha que correria risco de vida, segundo a reportagem apurou.

Apesar de ser sido o empresário mais rico do Brasil em 2012, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, ele não tem curso superior e por isso não tem direito a ficar num presídio mais seguro, como o que se encontra o ex-governador Sergio Cabral (PMDB), em Bangu, na zona norte do Rio.

Eike viajou na última terça-feira (24) para os Estados Unidos, onde se encontra em local ignorado, usando um passaporte alemão – ele tem dupla nacionalidade. Os seus advogados negam que ele soubesse do decreto de prisão e tenha ido para os EUA para escapar da ordem do juiz federal Marcelo Bretas.

Eike foi o principal alvo da Operação Eficiência da Polícia Federal, deflagrada nesta quinta (26) pela Polícia Federal. O empresário teve a prisão decretada depois que dois doleiros fizeram acordos de delação com procuradores da Operação Lava Jato no Rio e contaram que ele pagou US$ 16,5 milhões de propina a Sergio Cabral. Os doleiros são os irmãos Renato e Marcelo Hasson Chebar.

O valor foi transferido a Cabral em 2011 por Eike e Flávio Godinho, vice-presidente do Flamengo e principal executivo do grupo empresarial EBX, por meio de um banco do Panamá.Para dar uma aparência legal à transferência, Eike inventou um contrato envolvendo a compra de uma mina de ouro. Os US$ 16,5 milhões foram enviados para uma conta no Uruguai que não está em nome de Cabral, mas o valor ficaria com o ex-governador do Rio, segundo procuradores da Lava Jato no Rio de Janeiro.

A defesa de Eike quer evitar a todo custo que seja consolidada a imagem dele como um fugitivo porque essa condição dificultaria a situação do empresário diante da Justiça. Juízes tratam com dureza investigados que fogem, e os tribunais superiores, como o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o Supremo, tendem a negar pedidos de liberdade de suspeitos que deixam o país para escapar de um decreto de prisão.Tanto a Polícia Federal quanto a Interpol já consideram Eike foragido da Justiça desde esta quinta (26). Com informações da Folhapress.

Fonte: Notícias ao minuto.
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‘Surpreso’ e ‘tranquilo’, Eike negocia volta ao Brasil com PF e MPF

Advogado do ex-bilionário contou que o seu cliente “tem interesse em voltar o mais rápido possível”

O advogado de Eike Batista, Fernando Martins, disse que o empresário está “surpreso” com o pedido de prisão na Lava Jato e negocia com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal a volta dele ao Brasil..

O ex-bilionário está em Nova York, nos Estados Unidos, e “tem interesse em voltar o mais rápido possível”, segundo contou Martins ao G1. O advogado revelou que já conversou com Eike nesta quinta (26).

“Ele está surpreso em função de tudo que aconteceu de uma hora para outra, mas não está nervoso, está tranquilo”, contou Martins ao G1.

“Vamos combinar como tudo será realizado, mas não posso afirmar se o Eike volta ainda hoje. (…) Não há o que se comparar com Cabral. Eike é uma pessoa privada, um empresário, não tem nenhum envolvimento com dinheiro público”, completou.

Fonte: Notícias ao minuto.
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Esquema envolvendo Eike teria ocultado US$ 100 milhões no exterior

Operação deflagrada nesta quinta-feira (26) investiga os crimes de lavagem de dinheiro

O esquema de lavagem de dinheiro investigado pela Operação Eficiência, deflagrada nesta quinta-feira (26) pela Polícia Federal como desdobramento da Lava Jato, apura a ocultação no exterior de US$ 100 milhões, algo em torno de R$ R$ 316 milhões.

De acordo com o G1, boa parte desse dinheiro já foi repatriada. A Eficiência cumpre nove mandados de prisão preventiva, quatro de condução coercitiva e 22 de busca e apreensão, todos no Rio de Janeiro. Os documentos foram autorizados pela 7ª Vara Federal Criminal, através do juiz Marcelo Brêtas.

O principal alvo da operação é o empresário Eike Batista, que teria pago propina ao governo Sérgio Cabral. A Polícia Federal foi até a casa dele, mas não o encontrou no local. Segundo o advogado do ex-bilionário, o dono do grupo EBX está no exterior, mas se entrega quando voltar ao Brasil.

Fonte: Notícias
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Empresário Eike Batista é um dos alvos de operação no Rio

Policiais não encontraram empresário em casa e advogado confirmou que ele está viajando

Agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal realizam uma operação para cumprir nove mandados de prisão preventiva e quatro conduções coercitivas na Operação Eficiência, desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (26). Entre os principais alvos com mandados de prisão expedidos está o empresário Eike Batista, dono do grupo EBX. Segundo advogado que diz representar o empresário, ele está viajando.

Informações obtidas pela TV Globo indicam que o empresário está fora do país e é considerado foragido. De acordo com Fernando Martins, Eike vai se entregar à polícia. O empresário é acusado de pagar propina para conseguir facilidades em contratos com o governo, quando governador era Sérgio Cabral.

Outros alvos da operação são o ex-governador Sérgio Cabral, que já está preso no complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, e Wilson Carlos e Carlos Miranda, que também estão presos. Esse é o terceiro mandado de prisão preventiva expedido contra Cabral, Wilson Carlos e Carlos Miranda. Todos os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

A PF investiga crimes de lavagem de dinheiro consistente na ocultação no exterior de aproximadamente U$ 100 milhões. Boa parte dos valores já foi repatriada. Também são investigados os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa.

Um mandado de prisão foi cumprido contra Flávio Godinho, vice-presidente de futebol do Flamengo. Ele é acusado de ser um dos operadores do esquema, através da ocultação e lavagem de dinheiro das propinas que eram recolhidas das empreiteiras que faziam obras públicas no Rio de Janeiro.

A PF ainda tenta cumprir também outros cinco mandados de prisão e quatro de condução coercitiva. Os agentes também tentam cumprir mandados de condução coercitiva contra Maurício de Oliveira Cabral Santos, irmão mais novo do ex-governador, Suzana Neves Cabral, ex-mulher de Sérgio Cabral, Luiz Arthur Andrade Correia e Eduardo Plass. Eles seriam beneficiários do esquema de corrupção.

Maurício Cabral foi sócio na LRG Consultoria e Participações, de Carlos Miranda, um dos operadores do esquema de corrupção.

A PF cumpre mandados de busca e apreensão em cerca 40 endereços. São as casas dos presos e das pessoas que estão indo prestar depoimentos e de empresas investigadas nesse inquérito.

As empresas são:

– Hoya Corretora de Valores e Câmbio Ltda

– Canhoeta Negócios Corporativos

– Seven Lab Informática Ltda

– Boa da Noite Informática

– SCA Eventos e Consultoria Ltda

– Apoio Consultoria e Planejamento Ltda

– Havana Administradora e Corretora de Seguros Ltda.

– Unirio Assessoria Administração e Corretora de Seguros Ltda

– Corcovado Comunicação Ltda

– Américas Copacabana Hotel Ltda

– Carolina Massiere Confecções e Assessórios de Moda Ltda

– Estalo Comunicação

– JPMC Academia de Ginástica Ltda

– MCS Comunicação Integradas S/C Ltda

– Araras Empreendimentos Consultoria e Serviços Ltda

– Minas Gerais Projetos e Empreendimentos Ltda

O ex-governador Sérgio Cabral foi preso na primeira fase da Lava Jato realizada no Rio, batizada como Calicute, no dia 17 de novembro. O inquérito policial relativo à 1º fase da resultou no indiciamento de 16 pessoas indiciadas por crimes que vão de corrupção passiva e ativa, organização criminosa a lavagem de dinheiro. Na época, os investigadores descobriram um esquema de desvio de dinheiro público, enquanto Sérgio Cabral era governador do Rio, de cerca de R$ 220 milhões.

Eike Batista já era investigado na primeira fase da Calicute. O Ministério Público Federal apura um repasse de R$ 1 milhão de uma das empresas dele ao escritório de advocacia da mulher de Sérgio cabral, Adriana Ancelmo.

Fonte: ORMNews.
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